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Coivara
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Ebook93 pages29 minutes

Coivara

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Coivara; Restos ou sobras de queimadas que são queimadas novamente. Homenagem aos roçeiros. O livro é composto de poesias modernas e contemporâneas de apoio pictórico.
LanguagePortuguês
Release dateJan 4, 2018
Coivara

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    Coivara - Rawfel

    COIVARA

    RAWFEL

    Espaço para Dedicatória:

    Calma Suja

    Sorriso de um criminoso,

    Negro véu de uma partida.

    Fidelidade de um esposo,

    Manchas e fardos, de uma vida.

    Sem regiões e termos,

    Culpáveis do que fazemos,

    Espasmos jogados a esmos,

    Demonstrando o que perdemos.

    Em rubro vem a vergonha,

    De honra, que nunca lava,

    Tecem teias como aranha;

    Campo santo a cova cava,

    Não importa, onde se ponha;

    O espírito não enganava.

    Brasa

    Desperto ao sono da vida,

    Sem olhar o que se foi;

    Corpo em queda, só descida,

    Os céus que me perdoi!

    Faço arte as escondidas,

    Que no mundo não influi.

    Sem alma livre ou conhecida,

    O destino se obstrui.

    O conhecer da migalha,

    Tem um marasmo letal;

    É andar sobre a navalha.

    Agredindo o que é normal,

    O meter fogo na fornalha,

    Usando, minha forma ideal.

    Visita Angelical

    Engrenagem do vosso encanto,

    Onde, o anjo foi guardado;

    Arde num furor de santo;

    Ver-se espelho refratado.

    Pompa e brilho se encerra,

    Em angelica harmonia;

    Visitas-te nesta terra,

    Pouco amor, que aqui havia.

    Antes berço abençoado;

    Origem toda divina;

    Hoje campo embalsamado.

    Respirando na propina;

    Quando, tudo for queimado,

    É que teremos, nova cina.

    Eveline

    Diante de teu olhar,

    Boca aberta embeveci...

    Minha alma em ti buscar,

    Desejos, que não conheci.

    Vejo em ti linda morena,

    No teu corpo moldado.

    Tua voz é tão serena,

    Que me deixa inspirado.

    Enfim és um tesouro,

    O nécta do colibri,

    Os passarinhos em côro;

    Vivem a cantar pra ti.

    Tens em tua alma de ouro,

    Doces remansos de vivi.

    Engano de Gente

    Não sabemos o que somos,

    Nem mesmo de onde viemos.

    Sem saber pra onde vamos,

    Nem sequer porque vivemos.

    Pobre animal intelectual,

    Vive equivocadamente.

    Um mamífero racional,

    Que joga ao léu sua semente.

    O humanóide fenomenal,

    Estranho ao usar a mente,

    Fazemos guerra triunfal;

    Acha-se um ser consciente;

    Mas quando caem na real,

    Não podem ser, chamado gente.

    Boa Nova

    Morre a geração do mundo;

    Despertos do

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