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Ensino Semipresencial Na Educação Superior
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Ensino Semipresencial Na Educação Superior

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A educação e os processos educacionais vêm passando por profundas transformações. O surgimento de novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) bem como a intensificação do uso da internet e seu aumento de velocidade permitiu alcançar um grande público e com qualidade, em um processo bidirecional de comunicação, que impactou e muito as possibilidades da Educação a Distância (EaD), trazendo reflexos para a tradicional educação presencial. Este livro discute a inserção de conceitos da EaD nos cursos presenciais como previsto pela Portaria N° 2.117/19 do MEC e destina-se a professores, coordenadores de curso, coordenadores pedagógicos e outros profissionais e operadores da Educação Superior que necessitam de fundamentos, senão mesmo quase um roteiro para a implantação da educação semipresencial em disciplinas ofertadas regularmente na forma presencial. Trata da modalidade não presencial em sua forma mista entre a totalmente não presencia e a tradicional presencial, na forma de uma modalidade semipresencial, onde avaliações e algumas atividades, conforme necessidade, são realizadas de forma presencial, mas não necessariamente, tradicional.
LanguagePortuguês
Release dateFeb 25, 2020
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    Ensino Semipresencial Na Educação Superior - Caio Werner Kramer

    ENSINO SEMIPRESENCIAL

    NA EDUCAÇÃO SUPERIOR:

    UMA ABORDAGEM

    HODIERNA

    Me. CAIO WERNER KRAMER

    São José dos Campos, SP- Brasil

    - 2020 -

    - 1° Edição -

    Sumário

    PARTE I – MARCO TEÓRICO

    1. A EDUCAÇÃO PRESENCIAL

    2. A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD)

    3. OS ELEMENTOS DA EaD

    4. FORMAÇÃO E SABERES DOS DOCENTES PARA A PRÁTICA DA EaD

    5. DA PERCEPÇÃO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NA PRÁTICA EaD

    PARTE II – PREPARAÇÃO PARA IMPLEMENTAR DISCIPLINA EaD

    6. CONSIDERAÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO DA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL

    7. PROJETOS PEDAGÓGICO DOS CURSOS E MODELO PEDAGÓGICO DA EaD

    8. TECNIFICAÇÃO DO ENSINO

    9. CONTEÚDO DA EaD

    PARTE III – IMPLANTAÇÃO, AVALIAÇÃO E RESULTADOS

    10. MIGRAÇÃO DA DISCIPLINA DA MODALIDADE TOTALMENTE PRESENCIAL PARA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL

    11. O PROFESSOR-TUTOR

    12. FERRAMENTAS DA ANÁLISE E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

    13. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA NA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL NA PERCEPÇÃO DOS SEUS AGENTES

    PARTE IV –       REFLEXÕES FINAIS

    14. MODALIDADE SEMIPRESENCIAL E AS METODOLOGIAS ATIVAS

    15. COMENTÁRIOS FINAIS

    EXTRA – EaD NA HODIERNIDADE: O AVANÇAO DA EaD NO ENSINO SUPERIOR

    DEDICATÓRIA

    Dedico este trabalho primeiramente a Deus, à minha esposa e incentivadora Priscila, que em muito me apoiou e cuidou de mim em todos os momentos desta conquista e aos meus pais (in memoriam), Neide e Reynaldo, que sempre me propiciaram condições para que eu estudasse e a minha sogra Heloisa Helena, autora, que me inspirou a publicar esta obra.

    REFLEXÃO

    Entre o que eu penso, o que quero dizer, o que digo e o que você ouve, o que você quer ouvir e o que você acha que entendeu, há um abismo.

    Alejandro Jodorowsky

    PALAVRAS DO AUTOR

    Este livro destina-se a professores, coordenadores de curso, coordenadores pedagógicos e outros profissionais e operadores da Educação Superior que necessitam de fundamentos, senão mesmo quase um roteiro para a implantação da educação semipresencial em disciplinas ofertadas regularmente na forma presencial.

    O conteúdo básico da obra corresponde a dissertação redigida pelo autor para a obtenção do título de Mestre na área de Educação, especialização em formação de docentes, defendida meados de 2019 pela UNINI-PR, tendo o título original ENSINO SUPERIOR: OS DESAFIOS NA FORMAÇÃO DE DOCENTES FACE A TENDÊNCIA DE MIGRAÇÃO DE DISCIPLINAS PARA MODALIDADE SEMIPRESENCIAL COM BASE NA PORTARIA Nº 1.134/2016 ME.

    Tive a honra de ter uma banca examinadora de elevado nível e exigente, pois na preparação da apresentação da defesa oral, foram levantados pontos importantes que se destacaram após o envio do trabalho escrito, que permitiu estender as conclusões com fatos relevantes de teor prático apresentados na defesa da dissertação, as quais inserto no presente texto.

    Quando da elaboração da dissertação de mestrado, base deste livro, estava em vigor a portaria Nº 1.134/2016 do Ministério da Educação (MEC) que permitia a migração de até 20% das disciplinas do curso para modalidade a distância. Esta portaria foi substituída pela portaria Nº 1.428/2018 do MEC que ocorreu pouco meses após a defesa oral da dissertação, ampliando o limite a 40%, observando-se certas condições. Atualmente (início de 2020) é válida a portaria Nº 2.117/2019 do MEC, o que em nada altera a proposta deste livro. Detalhes sobre o conceito de a distância e outros conceitos relativos serão expostos ao longo do texto.

    O Decreto Nº 5.622/2005, no seu Artigo 10º explicita que avaliações ofertadas na ofertadas integral ou parcialmente na modalidade a distância devem ser presenciais e a portaria Nº 2.117/2019 do MEC cita em seu Artigo 4º, parágrafo único [ ]... O PPC (Projeto Pedagógico do Curso) deverá detalhar a forma de integração da carga horária das disciplinas ofertadas parcial ou integralmente a distância.... Em complemento, o Artigo 3º dispõe que [ ]...Todas as atividades presenciais pedagógicas do curso que ofertar carga horária na modalidade EaD devem ser realizadas exclusivamente no endereço de oferta deste curso....

    Esta questão é importante para entendermos a linha-mestra deste texto, que vai tratar da modalidade não presencial em sua forma mista entre a totalmente não presencia e a tradicional presencial, na forma de uma modalidade semipresencial, onde avaliações e algumas atividades, conforme necessidade, são realizadas de forma presencial, mas não necessariamente, tradicional.

    Desejo a todos uma boa leitura.

    SOBRE O AUTOR

    Caio W Kramer é professor de Engenharia Elétrica na Faculdade das Engenharias e Urbanismo da Universidade do Vale do Paraíba (FEAU/UNIVAP), em São José dos Campos, SP. Formado na Escola Politécnica da USP em 1991, com MBA Executivo em gestão de Empresas (Instituto Mauá de Tecnologia) e Mestrado na área de Educação – Formação de Professores (UNINI-PR).

    Atuou como Engenheiro por 23 anos, na área de Engenharia do Produto e Pesquisa e Desenvolvimento de máquinas elétricas girantes, Consultor na área de Engenharia do Proprietário e Gestor de Projetos de Engenharia. Voltou para a vida acadêmica em 2016, quando iniciou mestrado na área de Educação do Ensino Superior, com especialização em Formação de Professores (concluído em 2019).

    É um entusiasta da Educação na modalidade de ensino à distância, em particular da modalidade semipresencial, tendo sua dissertação de mestrado voltada para o tema de implantação de disciplinas semipresenciais em cursos na modalidade presencial, que foi base para esta publicação.

    UMA NOTA PRÉVIA

    Em uma retrospectiva histórica, o Ensino Superior sempre se desenvolveu no clássico formato da figura do Professor e Alunos presentes em uma sala de aula, numa transferência de saberes unidirecional do professor para o aluno, síncrona no espaço e no tempo. Os adventos da tecnologia, associados com a evolução da metodologia de ensino e da didática trouxeram novos desafios a este formato clássico, exigindo dos professores e dos alunos, adaptações e mudança de posturas e paradigmas, num crescente processo de continua evolução da Educação e crescimento do Saber.

    Em complemento a esta evolução do ensino, nos tempos mais recentes, a internet veio para revolucionar o modo como nos comunicando, como nos relacionamos com outras pessoas e instituições, provendo comunicação instantânea bidirecional, como também comunicação assíncrona de diversas formas e acesso a conteúdo de informações até então inimagináveis. Isso afetou a Educação e o processo de Ensino. Tecnologia de Comunicação e Informação (TIC) e Ensino e Aprendizagem se associam, surge a Educação a Distância (EaD), uma nova forma de relacionamento professor-aluno, desvinculados para presença física e até mesmo da sincronicidade temporal do processo de ensino-aprendizagem em Ambientes Virtuais de Ensino e Aprendizagem (AVEA).

    No Brasil, a Portaria Nº 1.134/2016 do Ministério da Educação (sendo válida hoje a a Portaria Nº 2.117/2019 MEC) abriu a oportunidade de integrar a EaD nos cursos de modalidade presencial, criando disciplinas que se caracterizam por serem semipresenciais, a um limite de quarenta por cento da grade do curso (há restrições para áreas específicas). Abriu-se novas possibilidades de se refletir sobre o ensino, projeto pedagógico e didática e principalmente, como migrar disciplinas concebidas no ambiente presencial para o semipresencial sem perda de qualidade ou conteúdo, mas atendendo as premissas do modelo EaD, redefinindo o conceito de Design Pedagógico e Objetos de Aprendizagem a uma realidade de interfaceamento virtual professor-aluno assíncrono no tempo e no espaço. Surgem novos profissionais, agentes do processo, entre estes, o Tutor, elemento de conexão entre aluno e instituição.

    Ao mesmo tempo, intensifica-se a aplicação de metodologias ativas de ensino e aprendizagem, onde se pode aplicar conceitos deste texto para sua aplicação, como por exemplo, na elaboração dos roteiros de trabalho para aplicação da metodologia de sala de aula invertida (também designada por flipped classroom), método de ensino através do qual a lógica da organização de uma sala de aula é de fato invertida por completo e assim, o aluno absorva o conteúdo através do meio virtual e ao chegar na sala presencial ele já esteja ciente do assunto a ser desenvolvido. O nome sala de aula invertida, além de os alunos consumirem conteúdo através do ensino on-line, os mesmos utilizam a sala de aula física para

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