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Introdução A Psicanálise Clínica
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Introdução A Psicanálise Clínica

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Introdução a Psicanálise Clínica, é fruto de minhas pesquisas acadêmicas e formação em psicanálise clínica. Tendo como tema: A Introdução a Psicanálise – mediante perguntas e respostas das teorias e as suas escolas. Buscando facilitar o entendimento do estudante em psicanálise e leigo das Ideias Psicanalítica, nas suas variadas escolas proposta pelos seus pensadores. No Primeiro capitulo apresento as teorias e seus pensadores – demonstro a estrutura do pensamento freudiano na sua descoberta do Inconsciente e sua estrutura tripartite da mente e outras ideias correlatas. Como também as ideias de Fromm que não atribui à família durante a infância, a fonte dos problemas psíquicos de um indivíduo. Ainda apresento as teorias da escola de Melaine Klein. Principalmente a sua ideia na arte de interpretar os problemas infantis de uma criança, através da ludoterapia forma de jogos e brincadeiras e outras ideias como a luta entre amor e ódio.
LanguagePortuguês
Release dateMay 24, 2020
Introdução A Psicanálise Clínica

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    Introdução A Psicanálise Clínica - Jorge Almeida

    ¹.

    B) - QUAL O SENTIDO POPULAR DA EXPRESSÃO INCONSCIENTE?

    Resposta: Significa apenas uma ação violenta, ingênua ou impensada. Por exemplo: Aquela atitude foi algo tremendamente inconsciente. Não faça isso inconscientemente? No entanto, o termo empregado por Freud vai muito além do sentido popular. Ademais, Roza em sua Obra Freud e o Inconsciente, publicada pela editora zohar, afirmou que qualquer que tenha sido a noção de Inconsciente elaborada antes de Freud, o fato é que ela não designava nada importante ou decisivo para a compreensão da subjetividade. Afinal, há outro aspecto importante para ser ressaltado é o da identificação do inconsciente com o caos, o mistério, o inefável, o ilógico etc. Portanto, está identificação ocorre tanto anteriormente a Freud como no interior do próprio espaço do saber psicanalítico.

    C) - COMO PODEMOS ENTENDER A ESTRUTURA DO INCONSCIENTE SEGUNDO FREUD?

    Resposta: Segundo Freud, o caminho para o Inconsciente deverá ser procurando nas lacunas ou nas manifestações consciente do indivíduo. Contudo, o sonho, os lapsos, o ato falho por exemplo: é fazer algo quando na realidade a intenção é outra. Já os chistes por exemplo: é tentar transmitir algo de uma maneira diferente daquela que seria inteligível. Já os sintomas são: culpa, inferioridade, apatia, etc. Afinal, todos estes fatores constroem a carta transmitida pelo Inconsciente.

    D) – O QUE É A ESTRUTURA TRIPARTITE DA MENTE?

    Resposta: Compreende-se, o sistema psíquico de cada indivíduo. Contudo, nesta estrutura estão incluídos o ID, o EGO e o SUPEREGO.

    E) – COMO PODEMOS COMPRENDER A TEORIA DO ID?

    Resposta: Deste modo, o ID vem a ser a fonte de excitação ou impulsos sobre o organismo do corpo que impele o indivíduo a um determinado objetivo para satisfazê-lo. Por exemplo, o estimulo da sede leva alguém a procurar água, o estimulo da fome sobre o estomago leva todo o corpo a sentir necessidade de alimento. Contudo, instintivamente a pessoa procura algo para comer.  No entanto, da mesma forma outras excitações ocorrem e o instinto natural impele a pessoa a realiza-los, sono, sexo, etc. Afinal, esses impulsos que levam o indivíduo a agir instintivamente, não dependem muitas vezes de uma avaliação racional.

    F) – QUAIS SÃO AS FONTES QUE COMPÕE O EGO?

    Resposta: Portanto, conforme Freud o ID é a fonte de onde provem as excitações corporais ou impulsos instintivos. Já o EGO é o lado racional que abrange as fontes do intelecto humano. Contudo, conforme o compêndio de psiquiatria, publicado pela Artmed, essas fontes que compõem o EGO são: A percepção; aprendizagem; inteligência; intuição; linguagem; pensamento; compreensão e motilidade. Afinal, estas funções do Ego estão ligadas diretamente ao consciente, e se encarregam de estabelecer um contato direto com a realidade ambiental do mundo exterior. No entanto, muitos casos, são de natureza psíquica, o EGO é impelido a realizar os impulsos do ID, satisfazendo a um instinto motivado por uma fonte psíquica. Ademais o quadro comum nos casos de neuroses e psicoses e de pacientes maníacos-depressivos.

    G) – COMENTE SOBRE O SUPEREGO.

    Resposta: Compreende-se, o SUPEREGO como uma ciência psicanalítica freudiana que tem uma conotação de: "ideal do EGO, isto é, o SUPEREGO administra os valores internalizados aprendidos pelo EGO". Contudo, o SUPEREGO é que determina o que está certo e o que está errado dentro dos padrões dos valores morais do indivíduo aprendidos desde o começo de sua vida. Ademais para uma compreensão melhor do SUPEREGO podemos afirmar que, enquanto o EGO é impulsionado à realizar os impulsos corporais do ID, pode-se concluir que o SUPEREGO determina o que acha correto para o EGO. Portanto, é o SUPEREGO, que estabelece e mantém a consciência moral da pessoa a partir dos próprios pais. Entretanto, Freud via o SUPEREGO como herdeiro do Complexo de Édipo. Em outras palavras, a criança internaliza os valores e padrões, por volta dos 5 ou 6 anos de idade. Afinal, o SUPERGO serve como uma instancia que oferece contínuo escrutínio de comportamento, pensamento e sentimentos. Entretanto, ele faz comparações com parâmetros esperados de comportamento e aprova ou desaprova atitudes do EGO. No entanto, essas atividades ocorrem em grande parte inconscientemente.

    H) – COMO PODEMOS ENTENDER O ATO FALHO?

    Resposta: Percebe-se, o Ato Falho na ciência psicanalítica, aquilo que o analista, compreende como lapsos cometidos pelo paciente. Contudo, coisas que não seriam cometidos que o indivíduo tivesse, mas atenção para aquilo que estivesse fazendo. No entanto, os Atos Falhos ou Lapsos podem ocorrer como simples equívocos em vários momentos de nossa vida; portanto, aparece em momentos quando realizando coisas como escrever, falar, etc. Ademais o analista deveria anotar com que frequência ocorre os lapsos. Conforme, Freud o Ato Falho psíquico tem de satisfazer as seguintes condições: em primeiro lugar, não pode exercer certas dimensões fixadas por nossa avaliação e caracterizados pela expressão: dentro dos limites do normal. Já em segundo lugar, deve ter o caráter de uma perturbação momentânea e temporária. Contudo, é preciso que tenhamos excetuado antes a mesma função de maneira mais correta em que nós acreditamos capazes de realiza-los, mais corretamente em qualquer ocasião; ao sermos corrigidos por outra pessoa devemos reconhecer de imediato a exatidão da correção e a inexatidão de nosso próprio processo psíquico. Finalmente, em terceiro lugar, quando chegamos a perceber o Ato Falho, não devemos sentir em nós mesmos nenhuma motivação para ele, mais antes fica tentados a explica-los, pela desatenção ou ainda como uma causalidade.

    I) – COMENTE SOBRE O COMPLEXO DE ÉDIPO?

    Resposta: Compreende-se, a teoria do Complexo de Édipo que Freud desenvolveu ocorrendo na primeira infância da criança. Tendo a sua base no mito grego, cuja lenda nos conta de um rei chamado Édipo, que estava apaixonado por sua mãe. Portanto, Jocasta, alimentava o sentimento obsessivo da morte do pai. No entanto, sua consciência o punia por nutrir tal pensamento, assim, punindo a si próprio afogando-se. Ademais Freud levou a sério esse fato da dramaturgia grega, e que sua possibilidade na vida real como explicação para muitas neuroses. Afinal, Freud insistia que nas fases da primeira infância em ambos os sexos, menino e na menina, o primeiro amor da criança se volta para a figura da mãe, e que as demais pessoas, incluindo principalmente a pessoa do pai, sendo compreendidas como rivais. Contudo, Freud acreditava que algumas neuroses futuras em muitos indivíduos, tem uma profunda relação com este período. Entretanto, o período pré-edipiano ocorre no período em que tanto menino quanto menina não possui ainda a consciência de sua sexualidade.

    J) – O QUE É NARCISISMO?

    Resposta: Deste modo, o termo Narciso também deriva-se, da mitologia grega que narra o fato em que um jovem de nome Narciso se apaixona por sua própria beleza ao ver o reflexo de sua imagem nas águas tranquilas de um lago. Contudo, este amor egocêntrico foi a sua ruína, logo demonstrando por causa deste amor com sintomas patológicos, sendo levado à morte por afogamento ao tentar abraçar a imagem amada. No entanto, a narração grega apresenta em termos reais todas as facetas complicadas deste auto - amor, auto - envolvimento e auto - destruição. Afinal, Freud estabelece um conceito extremamente útil na psicanálise com o conceito de narcisismo, porque, o mesmo ocorre quando o paciente, durante o tratamento, é incapaz de criar qualquer tipo de relacionamento com o psicoterapeuta, devido seus transtornos psiquiátricos. Ademais este tipo de comportamento de uma muralha intransponível, motivada pelo transtorno da personalidade, demonstra um distúrbio psicológico de um ego que se fechou em si mesmo com relação a estabelecer algum tipo de comunicação.

    K) – COMO PODEMOS COMPREENDER A FASE ORAL NA PRIMEIRA INFÂNCIA?

    Resposta: Compreende-se, a fase Oral como a primeira fase do infante, o estágio mais primitivo do desenvolvimento da vida. Contudo, os diversos tipos de necessidades, as primeiras percepções e as surpreendentes expressões do bebe, concentram-se neste primeiro estágio da vida; tendo toda satisfação nas zonas orais como: boca, lábios, língua e outros órgãos relacionados a Zona Oral. No entanto, a plena satisfação do bebe neste estágio o ajuda na construção de uma personalidade segura. Portanto, a privação deste primeiro prazer da comunicação entre a mãe e o bebe, poderá resultar mais tarde numa personalidade com transtornos psíquicos. Ademias a Zona Oral mantém decisivamente sua importante função dominante na organização de um psique eficiente. Afinal, as sensações evidenciadas neste período, como os primeiros meses;

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