Memórias De Wes
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Memórias De Wes - Waldemar Elyseu Dos Santos
MEMÓRIAS DE WES
Autobiográfico
relatos – sonetos – causos
AUTOR
Waldemar Elyseu dos Santos
ARTE DA CAPA E DAS FOTOS
ORGANIZAÇÃO
Ana Talita Borlicoski
DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO
Sergio Bertovi
Copyright © 2021
Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de
19/02/1998.
Título Original: Memórias de Wes
Autor: Waldemar Elyseu dos Santos
Revisor: Sergio Bertovi
Capa: Ana Talita Borlicoski
Organização: Ana Talita Borlicoski
Diagramação: Sergio Bertovi
Ano (1.ª Edição): 2021
Edição Independente
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Índices para catálogo sistemático:
1. Memórias autobiográficas 920
Aline Graziele Benitez - Bibliotecária - CRB-1/3129
Filha: Marise
Genro: Bira
Nora: Luciana
Netos: Ariane, Allison (marido Ariane), Karine, Bruno e Waldemar Neto
Bisnetos: Luise, Lucas e Aline
Dedicamos este livro
ao Waldemar Elyseu dos Santos,
à Neusa Aparecida Neri (in memoriam)
e Waldemar Filho (in memoriam)
PREFÁCIO
A escrita de nossa história
. Enquanto escrevemos nossa história, Deus escreve a sua. Não sabemos como terminará a nossa, mas a que Deus escreve para nós terá um final feliz, sempre. Temos razão para termos esperança. Temos que tocar nossas vidas, mas não estamos sozinhos, estamos, por exemplo, vendo a vitória da doença, mas Deus está em ação para produzir saúde. Estamos diante do triunfo da desavença, enquanto Deus silenciosamente trabalha pela paz. Na Bíblia, o apóstolo Paulo fala em convergência. Escrevemos nossa história. Deus escreve a nossa, sem que vejamos, responde as nossas perguntas, supre as nossas necessidades, reorienta as nossas vidas. Há uma alternativa difícil: escrevemos a quatro mãos (as nossas e as de Deus) a nossa história, mas esta é uma possibilidade que nos soa estranha, porque amamos nossa própria independência.[1] Se formos sábios, apostaremos em caminhar com Deus, de mãos dadas, vida afora. Quem teme ao SENHOR, tem vida longa, porém os maus morrem antes do tempo
(Provérbios 10:27).
SUMÁRIO
PREFÁCIO
SOBRE O AUTOR – MEUS APELIDOS
MEUS SONETOS
NOSSOS DIAS
O TREM
GRAÇAS PELO SEU ANIVERSÁRIO
RELÓGIO DE PAREDE
MUTILAÇÃO
DESABAFO
JANEIRO DE 2000
SAUDADES
ÉRAMOS CINCO
WOLF (LOBO)
ACRÓSTICO: ZENAIDE SANTOS
GOTAS D’AGUA NA VIDRAÇA
PRIVATIZAÇÃO
QUALIDADE TOTAL
LEGADO TRIPLO
DOIS EM UM
VIDA ETERNA
REMINISCÊNCIA
RIO DE CIMA
SÓ PRA NÓIS DOIS
SER OU NÃO SER
GRATIDÃO
CERTEZA DA MORTE
BREVIDADE DA VIDA
O FILHO PRÓDIGO
VELHICE
TEMPOS
DÍZIMO
JOVEM
A ENCHENTE
O SEMEADOR
OS DOIS FILHOS
DIFERENTES DESTINOS
31 DE MAIO
QUEM É?
14 DE FEVEREIRO
MEUS COMPANHEIROS DE TRABALHO
ACRÓSTICO: JOÃO CRISTINO DOS SANTOS
TOTICO
MENSAGEM DO MONTE
NASCIMENTO
MINHA CIDADE
CONTOS
PAPAGAIO OU PIPA
O TREM DA MINHA VIDA
O TEMPO
MEU FILHO, MINHA DOCE LEMBRANÇA
FILHOS
MEU SONHO
ESTA É UMA VELHA HISTÓRIA
AMIGO APOSENTADO
MINHA ORAÇÃO
MINHA VIDA NA CASERNA
RELATOS
HISTÓRA DE MINHA VIDA
COPO DE PORCELANA
MINHA DISTRAÇÃO
OUTROS PONTOS DO QUINTAL
VIDA A DOIS
DÉCADA DE 1940
ODISSEIA DE JIPEIRO
A ENCHENTE
A FILA
QUERIDA ENXADA
PONTE V
PASSAGEM ESTREITA
A SABEDORIA VALE MAIS DO QUE A FORÇA
BURRO VELHO QUER CAPIM NOVO
FORTE COMO UM TOURO
HORA DE A ONÇA BEBER ÁGUA
PÉ NA LAMA
ATOLEIRO
AGUENTAR O SAROBADO
MÃO NA RODA
LISO IGUAL SABÃO NO LAJEDO QUENTE
BIMBARRA
NÃO SE PODE ASSOBIAR E CHUPAR CANA
VAI DAQUI, VAI DALI, VAI DACOLÁ
SEM PÉ, NEM CABEÇA
BANHEIRA DE PORCO
REBOQUE
NADANDO NA BRAÇADA
OPERAÇÃO ALTO RISCO DE PERDER PARA-CHOQUE
NÃO SE NEGA SOCORRO
FECHAR O TEMPO
DOS MALES, O MENOR
DURO NA QUEDA
VESTIU O ENEVELOPE DE MADEIRA
SR. PRUDÊNCIA
NÃO ENTRA NESSA, RAPAZ
QUEM NÃO MUDA DE CAMINHO É TREM
QUEM DORME NO PONTO É CHOFER
MACACOS ME MORDAM
ENTROU NUMA FRIA
CARRETA WYLLIS
MEMÓRIAS DE UM TÁXI
CASTIGO DA LÍNGUA
PAGO PELA LÍNGUA
GOOD YEAR N.º 58
TEMPERATURA NAS ALTURAS
VIAGEM DO SENHOR PAULO DANTES
LIÇÃO DA POÇA D´ÁGUA
DÉCADA DE 50
VIAGEM SOFRIDA
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DE ITAPETININGA
JUMELO QUEBRADO
GAMBIARRA DO MOTOR
CAUSO DO DESVIO CONSTANTE
LARGADO NA ESTRADA
MECÂNICO APRENDIZ
CAUSO FALTA DE PORCAS
ANDAR NO CAVALO DOS FRADES
É O FIM DA PICADA
HÁ UMA PEDRA NO CAMINHO...
TER LOMBO PARA O AUXÍLIO
DE CORTAR O CORAÇÃO
ONDE JUDAS PERDEU AS MEIAS
SOCORRO AO CHICO LOCO
RAPAZ ESFAQUEADO
PÉ FRIO, PÉ QUENTE
BOTAR ÁGUA NA FERVURA
AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO
QUEM VAI PRA CHUVA É PRA SE MOLHAR
QUEM DE MEDO CORRE, DE MEDO MORRE
OLHE AONDE PISA
PÕE NA CONTA DO ABREU, SE ELE NÃO PAGAR, NEM EU
NINGUÉM VAI ACREDITAR
PARA BOM ENTENDEDOR MEIA PALAVRA BASTA
MISTÉRIOS DA ESTRADA
REBOQUE SINCA CHAMBORD
CONVERSA MOLE PARA BOI DORMIR
INFERNOS
NÃO SE AVECHE
MEMÓRIA DE ELEFANTE
FIM
SALMO 139
DITADOS E PROVÉRBIO RELIGIOSOS
DITADOS POPULARES
SOBRE O AUTOR – MEUS APELIDOS
A gratidão é a memória do coração
.
Segundo o minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa: apelido, cognome ou alcunha: designação especial de alguém
.
Essa designação tanto pode ser um elogio ressaltando boas qualidades como também depreciativo, discriminatório, apontando para defeitos físicos ou mentais do ser humano, como por exemplo:
Elogio: Oscar Mão Santa no basquete, Luis Gonzaga, Rei do Baião
; Pelé, Rei do Futebol
; Rei Roberto Carlos (o cantor); Ronaldo Fenômeno; Adriano Imperador; Luiz Fabiano, o Fabuloso
; e, tantos outros mais.
Depreciativo ou discriminatório: Inácio Boca; Pedro Corvo; João Louco; Nestor Cabeleira; Mário Preto; Paulinho Cabeça; Júlio Bobo; Isaias Caveira; Dito Patacho; Chico Banana; Mário Boca; e, outros mais.
No decorrer de minha vida recebi também muitos apelidos, sendo o primeiro no seio da família e outros por conhecidos de longa data, mais velhos e entre amigos de convívio, os quais passo a esclarecer o como o quando e o porquê.
Primeiro apelido: Nhô Varde
Recebi em casa esse apelido, não sei quando e nem por quem, se foi dos pais ou dos irmãos o certo é que a meu ver, tem a seguinte explicação: Nhô é a abreviatura de senhor usada antigamente com muito respeito pelos escravos quando se dirigiam ao seu amo ou senhor. Varde é abreviatura de Wardemar, pois no passado era costume substituir a letra éle (L) por erre (R). Resumindo esse tratamento quer dizer: Senhor Waldemar, obrigado!
Segundo apelido não tão nobre: Penugem
Devido minhas peraltices, entrei na escola com apenas seis anos de idade, cabeça raspada, cabelo arrepiado, como um pintinho atrás da galinha, vivia sempre perto de meu irmão mais velho Janguito, cuja recomendação dos pais era tomar conta de mim. Como os pintinhos recém-nascido que ainda não têm penas e sim penugem, Nelson Dias Batista achou por bem chamar-me desse nome, como não fiz conta o apelido não pegou, somente ele por pouco tempo me chamou assim: Penugem
.
O terceiro codinome: Cardaço
Quando estudei no Grupo Escolar de Apiaí, o senhor Lázaro Calazans Luz, conhecido por seu Lulu, passou a treinar um grupo de alunos para formar um time de futebol com intuito de fazer jogos amistosos em outras localidades (pois aqui não tinha adversário a enfrentar visto que só tinha uma escola).
Cheguei a participar de um único treino, como não tinha qualidade fui logo descartado. Quando o time ficou definido foi tratado um amistoso com uma escola na cidade de Capão Bonito e eu não fui, pois não fiz parte do time. Realizado o amistoso, nosso time foi goleado não sei bem se foi 5 a 1 ou de 5 a 2.
Com o resultado acachapante a tristeza foi geral, ficando todos deveras desolados, era o comentário geral, arrasados mesmo, daí então a invenção como desabafo do João Barbosa, filho do senhor Israel, um dos integrantes do time dizendo: Também o Wardemar quando falavam porque não jogava, ficando só na beira do campo, ele respondia
: "Tô amarrando no meu cardaço".
Desse dia em diante, até a morte do amigo João Barbosa, entre nós dois ficou concretizado a brincadeira com esse tratamento recíproco: ô Cardaço
.
Apelido juvenil: Tranquilo
Quando tinha entre 14 e 15 anos, trabalhei como garçom no Hotel Apiaí de propriedade do Sr. Luiz Sacco. Como pensionista havia um senhor, de origem ucraniana, que era o técnico e gerente da Fábrica de Banha de Apiaí de propriedade do senhor Alcides Fadiga Costa (que funcionou onde hoje é a portaria da Inter Cement, no bairro Alto da Tenda).
Esse senhor pediu para dona Mercedes, esposa do proprietário do hotel, que mandasse um funcionário levar para ele, uma marmita com almoço, ao alegar que não tinha ninguém para tal afazer disse o Sr. Adolfo Bianchini: "mande o tranquilo", pois me chamava assim.
Ai de mim que passei a fazer essa jornada todos os dias, até que um dia ao descer uma escada íngreme que dava acesso ao escritório e também refeitório onde o piso entre degraus era muito estreito, escorreguei e rolei escada abaixo, um desnível de uns oito metros, fiquei sem fala por algum tempo, sem ninguém para me socorrer, com as costelas esfoladas pensei comigo mesmo, aqui eu não volto mais.
Ao chegar ao serviço relatei o fato à proprietária fazendo ciente de minha decisão mesmo que fosse mandado embora, fato que não ocorreu, ficando assim terminada a obrigação do tranquilo
.
Apelido de Taxista: Nhô Vá
Quando exerci a profissão de taxista tinha um freguês chamado Chico Luzia que trabalhava na Plumbum em Adrianópolis, Estado do Paraná, seus parentes residiam no Bairro Passa Vinte, na estrada de Iporanga, quando vinha visitá-los era eu quem o levava e ao mesmo tempo ficava encarregado de ir buscá-lo do dia por ele marcado e referia-se a mim, chamando-me de Nhô Vá, que confiava na responsabilidade do "Nhô Vá" em ir buscá-lo no dia e hora marcada para não perder o serviço.
Apelido do Curso Básico: Vandeco
Quando fiz o Curso Básico noturno e o Normal diurno e posteriormente trabalhando na Prefeitura, fiz amizade com o aquele que até hoje é um grande amigo meu, trata-se do muitíssimo estimado colega de estudo e de trabalho, popularmente conhecido como Ditão, que me deu esse tratamento: "ô Vandeco".
Apelido do Ginásio: Valdumas
Por quatro anos consecutivos de estudos cursei o Ginasial Básico Noturno, entre muitos outros fui colega também de Walter Damásio Massoni, hoje aposentado como Oficial de Justiça e Advogado, bom colega, estudioso e muito aplicado, chamava-me de "Valdumas".
Apelido de amigo pra amigo: Pé de lagarto
Essa expressão praticamente sem sentido algum surgiu de uma brincadeira entre mim e o amigo Carmo Bandeira de Araújo, mas substituía um olá ou bom dia, boa tarde, ou como vai. Pé de lagarto
.
Apelido de Amigo pra amigo variações: Pelado
O mesmo ocorrido com o Carmo Bandeira de Araújo ocorreu com o também amigo e companheiro de baladas, Antônio Boanerges Lara o popular Maneco (filho do senhor João Lara), pois nos tratávamos assim: "Pelado".
Apelido de Praça: Marejô
Na minha mocidade, exerci a profissão de taxista autônomo, e fazia ponto em frente ao bar do Sr. Manoel Augusto, enquanto esperava freguês, matava o tempo jogando snooker com os amigos, entre eles Sylas Barbosa e Carlinho Melo.
Como sempre surgiu entre nós uma brincadeira: existia uma música cuja letra em certa altura dizia: os olhos do menino marejô
, que no bom entender, notava-se que o referido menino chorou, e quando um de nós vencia o outro numa partida, antes do ponto final dizíamos um ao outro: vou fazer seus olhos marejar
, ficando definido esse tratamento de um para o outro: "Marejô".
Apelido da Escola de Datilografia: Zinino
Esse tratamento era entre eu e o Baianinho que, antes de seu falecimento, trabalhava no Banco, em Apiaí.
Pois bem, passo a explicar: com apenas treze anos de idade trabalhei como auxiliar de escritório na Usina de Chumbo e Prata de Apiaí, instalada no bairro Palmital, lá o Sr. Virgílio Menin que era o Contador, passou a me dar aulas de datilografia, antes de dominar o teclado já começou a me dar serviço, portanto, fiquei com o vício de olhar no teclado para datilografar, somente bem mais tarde entrei na Escola de Datilografia Municipal cujo professor era o João Severo.
Lá, não sei o porquê, houve algum desentendimento entre o professor e um aluno, assim, qualquer entrevero que havia no momento da aula, ele falava: olhe o caso do Zinino
.
Tornando por base esse argumento, surgiu entre mim e o baianinho esse chamamento recíproco. "Zinino".
Misto de apelido e gíria: Zug-zug
Nas horas de folga, no local que trabalhava, eu jogava pebolim com o Osvaldo irmão do Dito Pancrácio em um bar que ficava onde hoje está instalado o açougue do Crispim e parafraseando o popular Aristeu Loco, muito alegre e debochado, quando via uma moça bonita, entre outras coisas em termos de histerismos, ironia e risos aplicava essa gozação de sua invenção: "zug-zug".
Jogando com o Osvaldo, quando um de nós fazia uma jogada de efeito ou mesmo vencia uma partida, tirando sarro um do outro, usávamos essa expressão que perdura entre nós até hoje. Zug-zug
.
Zoação troca de Apelidos: Pinilongo
Trabalhei no posto de gasolina do senhor Alfeu, que mais tarde chegou a ser meu sogro, lá um funcionário que pelo serviço que prestava, ficou conhecido como Chico Borracheiro e ao chamá-lo assim respondia: não sou Chico borracheiro e sim Chico Tentéu, querido das moças na porta do céu!
Desse dia em diante passei a chamá-lo de Tentéu, até que ele não gostou mais desse tratamento e em represália, como eu era alto e magro, revidando chamava-me em vez de pernilongo, de "Pinilongo".
Apelido dado pelo leiteiro: Vadimá
Antigamente o leite in natura era entregue de casa em casa em litro de vidro e o pai do Boanerges, senhor João Lara, que também era motorista, fazia as duas coisas para a D.ª Maria do senhor Alberto Dias Batista e ao entregar o leite em casa, me saudava com um alegre: O "Vadimá".
Apelido ganho pelas idas aos salões de baile: Tuba
Como se dizia antigamente: nos tempos dos meus dezoitos
, eu era um assíduo frequentador dos salões de baile e o senhor Euclides Lara fazia parte da orquestra que abrilhanta esses eventos e em observação sua, como eu era alto e magro, dizia ele que a minha cabeça ficava acima dos demais, parecendo um baixo tuba (instrumento que ele tocava), daí por diante toda vez que me encontrava dizia: "o tuba véio".
Apelido pelo personagem representado: Nhô Terêncio
Na minha juventude como ator participei de uma festa literária apresentada no pavilhão da Igreja Presbiteriana de Apiaí, da qual faço parte até hoje, cujo enredo versava sobre um furto no paiol de milho de certo matuto, conhecidos por todos os moradores do bairro, como Nhô Terêncio.
Pois bem, o senhor João Prestes gostou muito do enredo, dos trejeitos e das saídas do lendário caboclo. Nhô Terêncio, personalidade principal, que se via prejudicado, não concordava com as defesas e argumentos dos possíveis suspeitos. Desse dia em diante, passou a me chamar de Nhô Terêncio
.
Apelido: Patriarca
Segundo a Pequena Enciclopédia Bíblica, patriarca era o nome dado aos primeiros chefes de família no Antigo Testamento, pessoa idosa e respeitada e quando o Hélio amigo do meu filho ouviu o João Prestes me chamar assim, achou estranho e ao mesmo tempo curioso esse tratamento e usava essa expressão toda vez que me encontrava, até o dia do seu falecimento. ô Patriarca
.
Apelido de taxista: Waldemar do Táxi
Como trabalhei muitos anos com táxi, fiquei conhecido assim, toda vez que alguém se referia a mim ou com quem viajou. Waldemar do Táxi
.
Apelido de Trabalho: Waldemar da Prefeitura
Deixando o