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A Dialética Na Formação Docente
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Ebook96 pages1 hour

A Dialética Na Formação Docente

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About this ebook

Uma obra que aborda a forma de realizar a formação pedagógica dos docentes nas escolas brasileiras. Analisa os principais erros nas aulas em instituições de Ensino fundamental e médio.
LanguagePortuguês
Release dateMay 28, 2021
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    A Dialética Na Formação Docente - Thiago Gomes Soares

    Thiago Gomes Soares

    A DIALÉTICA DA FORMAÇÃO DOCENTE:

    Os desafios da coordenação pedagógica

    1ª Edição

    Editora Escrita Criativa

    São Paulo – SP

    2021

    Copyright by Thiago Gomes Soares, 2021.

    Todos os direitos reservados ao autor. Nenhuma parte e nem o toda desta obra podem ser reproduzidos por qualquer sem a expressa concordância do autor.

    Plágio é crime conforme os preceitos da lei.

    DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)

    Bibliotecário responsável: Fabrício Schirmann Leão – CRB 10/2162

    Ao meu pai, João De Souza Soares

    As tuas mãos têm grossas veias como cordas azuis

    Sobre um fundo de manchas já cor de terra.

    Como são belas as tuas mãos

    Pelo quanto lidaram, acariciaram ou fremiram

    Na nobre cólera dos justos!

    Porque há nas tuas mãos, meu velho pai

    Essa beleza que se chama simplesmente vida [...]

                                                                                                                                                (Mário Quintana)

    Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo Descrição gerada automaticamente

    SUMÁRIO

    PREFÁCIO

    INTRODUÇÃO

    CAPÍTULO 1

    O obscurantismo histórico da função e a cultura depreciativa da formação.

    CAPÍTULO 2

    O desprezo ao referencial teórico da leitura e ao trabalho científico no meio docente.

    CAPÍTULO 3

    Uma ilha em meio a um mar de conflitos

    CAPÍTULO 4

    O excesso de recurso transformado em papel e a falta de políticas públicas para formação docente.

    CAPÍTULO 5

    A despolitização docente e a opressão humana como fator cultural na escola.

    CAPÍTULO 6

    Não só por AMOR

    CAPÍTULO 7

    Mais Paulo Freire, Muito Mais...

    CAPÍTULO 8

    A genealogia dos micropoderes...

    CAPÍTULO 9

    Pragmatismo político e pedagógico emergencial

    CAPÍTULO 10

    Formação Docente On Line

    CAPÍTULO 11

    REFORMA EDUCACIONAL, PRECISAMOS PASSAR PELA RESIDÊNCIA ESCOLAR

    PREFÁCIO

    Este livro foi escrito por um professor. Esse fato é importante salientar para que se entenda as relações de poder e análises que são estabelecidas no interior da obra.

    Há uma constatação que é, a meu ver, o cerne da obra: o processo de proletarização docente que, constantemente, o autor nos alerta. As condições de trabalho, a organização e a estrutura da educação nos permitem e dizem com tranquilidade que esse setor é um aparelho ideológico por excelência.

    Mas, quem percebe essas nuances? Thiago Gomes Soares explícita que o processo de precarização docente, certamente, é uma continuidade de uma política educacional que foi feita para ser o que é: caótica, miserável e, sobretudo, mantenedora de interesses de classe. O resultado de tais ações, muito bem arquitetadas, é o que temos hoje em termos de aprendizagem, se comparado a outras nações.

    Estamos muito atrás.

    O autor desta obra chama constantemente a atenção do compromisso ético, político e humano que precisa haver no formador, mas o que mais nos assusta talvez seja o fato de muitos educadores estarem ali (carreira) por uma questão de classe. Ou seja, o capital que detém (dinheiro), ou o mínimo de bem-estar, pelo menos em detrimento a outras atividades mais precárias, determinou a escolha da profissão, o que quer dizer que muitos professores são professores por circunstâncias que não são fruto de suas escolhas, mas, sim, de suas condições sociais, econômicas e de alternativas.

    O que eu quero dizer com tais exemplos? A educação brasileira, que nunca foi processo de política pública, desde Cabral, serve a interesses do Estado, que, por sua vez, serve aos interesses de classe que enxerga na escola uma forma fácil de ingresso no meio público, alcançando relativa melhora de condição de trabalho, sempre relativizado ao que já existe de pior na cadeia produtiva. Por isso, acaba sendo uma escolha para essa grande maioria.

    Parece antiquado falar de interesse de classe em uma época em que se fala demasiadamente em identidades. É preciso ver que a escola e a educação em si são aparelhos ideológicos por excelência. Ainda que não fale de maneira direta a respeito, a obra deixa claro esse tema.

    Outro fator que nos chama atenção é a forma da linguagem utilizada pelo autor. Confesso que, ao ler a obra, senti-me aliviado, pois, além de ser clara a linguagem, não é um texto hermético que procura demonstrar erudição, muito pelo contrário, sua clareza sintética, repleta de exemplos pé no chão e contemporâneos, inclusive em época de pandemia (2021), demonstra que se trata de uma obra de quem tem conhecimento de causa. Além disso, aponta observações, de maneira precisa, à situação da educação, tanto no nível macro e microestrutural.

    Paulo Freire é uma constante referência, muito bem colocada ao longo do texto. Dialética da formação docente: os desafios da coordenação pedagógica vai muito além do proposto

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