Discover millions of ebooks, audiobooks, and so much more with a free trial

Only $11.99/month after trial. Cancel anytime.

Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã
Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã
Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã
Ebook268 pages3 hours

Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã

Rating: 0 out of 5 stars

()

Read preview

About this ebook

Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã é uma obra organizada por Francis Albert Cotta que trata de temáticas relacionadas à compreensão da dimensão social da polícia, trazendo, por meio de múltiplos olhares, reflexões sobre as práticas policiais nos mais diversos contextos.
Composta por dez capítulos, a obra focaliza três grandes eixos que refletem acerca de aspectos que envolvem as dimensões das práticas policiais, os quais são: formação policial e inovações; gestão da atividade policial e tecnologias inovadoras; e atuação policial e proximidade social.
LanguagePortuguês
Release dateSep 5, 2022
ISBN9786558409786
Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã

Related to Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã

Titles in the series (45)

View More

Related ebooks

Social Science For You

View More

Related articles

Reviews for Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã

Rating: 0 out of 5 stars
0 ratings

0 ratings0 reviews

What did you think?

Tap to rate

Review must be at least 10 words

    Book preview

    Ciências policiais e tecnologias inovadoras na segurança cidadã - Francis Albert Cotta

    PREFÁCIO

    Os autores e autoras desta obra coletiva possuem diversos saberes experienciais, acadêmicos, laborais e docentes, o que possibilita diálogos interdisciplinares necessários à construção multidisciplinar, tão necessária aos objetos de estudo das Ciências Policiais. Os textos apresentam pluralidades epistemológicas e metodológicas provenientes dos objetos de investigação e das escolhas de seus pesquisadores.

    Aqui, são compartilhadas investigações oriundas de diversos grupos do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Brasil e de centros de investigação científica no exterior, tais como: Núcleo de Pesquisas em Ciências Policiais e Segurança Pública, da Universidade Estadual de Montes Claros e Academia de Polícia Militar de Minas Gerais; Grupo de Pesquisa Segurança Pública e Cidadania, da Universidade do Estado de Minas Gerais, Red de Internacionalización Educativa Policial, com sede na Colômbia e Rede Colaborativa de Pesquisa em Terrorismo, Radicalização e Crime, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

    O livro traz reflexões interdisciplinares sobre as práticas policiais em diversos contextos. Assim, é possível perceber que o processo que envolve a idealização, a construção e o teste de produtos tecnológicos em Ciências Policiais deve ser permeado por diversos saberes, de forma integrada, na qual os conhecimentos científicos, as técnicas e as expertises estão imbrincadas e são indissociáveis.

    As Ciências Policiais integram o esforço social de garantir o direito à Segurança Pública. No Brasil, até o advento da Constituição da República Federativa, em 1988, a Segurança Pública era uma atribuição exclusiva dos órgãos estatais. A Constituição Cidadã propôs uma mudança nesse sentido. O caput do artigo 5º coloca a segurança como direito fundamental de todo cidadão e o artigo 144 reafirma os seus destinatários e define os responsáveis:

    A Segurança Pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - Polícia Federal; II - Polícia Rodoviária Federal; III - Polícia Ferroviária Federal; IV - Polícias Civis; V - Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares; VI - Polícias Penais federal, estaduais e distrital. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019 - Brasil, 1988)

    O capítulo define claramente que a Segurança Pública é um dever do Estado por meio de seus órgãos, ao mesmo tempo declara ser direito e responsabilidade de todos os cidadãos. O conceito de Segurança Pública não veio a lume, mas o espírito da Carta Magna dialoga com a proposta da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que em seu Relatório de Gestão afirma ser:

    [...] um bem democrático, legitimamente desejado por todos os setores sociais, um direito fundamental da cidadania, obrigação constitucional do Estado e responsabilidade de cada um de nós. (Brasil, 2006, p. 3)

    Ela se realiza de forma a proteger a cidadania, na qual as polícias devem prestar serviços que visam a prevenção e ao controle de manifestações da criminalidade e da violência, efetivas ou potenciais.

    A Segurança Pública como bem democrático e direito fundamental da cidadania deve ser alvo de esforços sinergéticos de diversos atores sociais. Nesse sentido, as agências policiais, respeitando os seus diplomas legais e suas funções sociais, tem a seu dispor diversas áreas do Conhecimento para compreender e diagnosticar fenômenos criminais; planejar e operacionalizar ações de controle da criminalidade e, assim, cumprir o dever de proporcionar Segurança Cidadã.

    Soma-se ao rol das ciências estudadas no Brasil as Ciências Policiais, reconhecidas pelo Parecer nº 945/2019, do Conselho Nacional de Educação, de 9-10-2019, homologado por despacho do Ministro da Educação e publicado no Diário Oficial da União, em 9 de junho de 2020. O reconhecimento busca consolidar um ambiente propício para o desenvolvimento formativo de pesquisadores e da pesquisa; potencializar a interdisciplinaridade e ampliar a mobilização intelectual em torno do assunto e dos resultados práticos em relação à Segurança Pública. Este livro junta-se a esse esforço, que envolve intelectuais e policiais.

    Nele, encontram-se análises e interpretações de práticas policiais cidadãs e democráticas e da polícia como instituição num estado democrático de direito, num contexto no qual os serviços públicos devem ser prestados com efetividade, eficiência e eficácia, com o uso de tecnologias inovadoras idealizadas, construídas e aplicadas sob bases éticas, humanísticas e legais.

    O livro, composto por 10 textos, está organizado em três grandes eixos que lançam luz sobre fragmentos e dimensões das práticas policiais (formar, planejar e atuar): 1) formação policial e inovações; 2) gestão da atividade policial e tecnologias inovadoras e 3) atuação policial e proximidade social.

    O primeiro eixo temático, intitulado Formação policial e inovações, reune textos que possibilitam compreender aspectos relacionados a processos formativos de policiais, a partir dos olhares de educadores, administradores, cientistas sociais e de policiais que atuam com a dimensão educativa em Academias de Polícia na Colômbia, Portugal e no Brasil. Neles são apresentados os desafios e inovações nos processos pedagógicos do policial.

    Em Sistema de aseguramiento de la calidad en la educación policial de la Red de Internacionalización Educativa Policial (Rinep), Gabriel Eduardo Guerrero Nieto, administrador, com doutorado em Educação e Sociedade pela Universide de La Salle e Major da Polícia Nacional da Colombia, apresenta os desafios e inovações da internacionalização da educação policial capitaneada pela Rinep. Essa Rede congrega mais de 40 Academias de Polícia, Universidades e Centros de Pesquisa na América Latina, América Central, Europa e Ásia.

    O segundo texto do eixo formação policial e inovações é da lavra de Eduardo Godinho Pereira, pesquisador com pós-doutorado em Educação pela Universidade de Lisboa, doutorado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestrado em Administração pela Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (Fead) e Capitão da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e de Ana Luísa Rodrigues, supervisora de pós-doutorado em Educação, doutora em Educação e docente do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. A pesquisa, intitulada: O uso de tecnologias na formação e atuação policial: um estudo comparado entre a Escola de Formação de Oficiais da Polícia Militar de Minas Gerais e a Polícia de Segurança Pública de Portugal, identificou inovações tecnológicas utilizadas nos processos educativos de policiais na Academia de Polícia Militar de Minas Gerais e em Portugal, antes e durante a Pandemia de Covid-19.

    Em o Ensino a Distância na Polícia Militar de Minas Gerais: reflexões sobre processo histórico de institucionalização e consolidação, a historiadora, especialista em Tutoria em Educação a Distância, mestre em Ciências Sociais pela PUC Minas e Policial Militar Sandra Margarete de Oliveira Cotta e Francis Albert Cotta, educador com pós-doutorado em Educação (UFMG), doutorado em História (UFMG), mestrado em Educação (UFMG) e Major da PMMG apresentam uma investigação que utilizando-se de uma metodologia histórica aponta para a dinâmica de permanências e mudanças na modalidade de Ensino a Distância na PMMG.

    O último texto da seção é da lavra de Benõni Cavalcanti Pereira, doutor em Educação pela Universidade Federal de Pernambuco e Tenete-Coronel da Polícia Militar de Pernambuco e de José Rogério Diniz Tomaz, psicólogo e Major da Polícia Militar de Pernambuco. O texto, intitulado: A evasão no Curso de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar de Pernambuco: aspectos histórico-valorativos e os desafios da formação, é um estudo cientifcamente conduzido que apontou as principais causas que levam os discentes a pedirem desligamento na fase incial do curso.

    O segundo eixo temático gestão da atividade policial e tecnologias inovadoras é composto por quatro textos que compatilham pesquisas em: 1) Gestão por Indicadores, 2) aplicação do Método Systematic Search Flow, 3) policiamento orientado pela Inteligência e Inteligência Artificial e 4) o Big Data na Segurança Pública.

    O texto A incorporação da Gestão por Indicadores na Segurança Pública: uma análise baseada na gestão do desempenho operacional e administrativo da Polícia Militar de Minas Gerais foi produzido coletivamente por Paulo Henrique João Silva, mestre em Segurança Pública e Cidadania pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Capitão da PMMG; Claudio Moisés Rodrigues Pereira, mestre em Adminstração pela Fead e Capitão da PMMG e de João Paulo Fiuza da Silva, mestre em Administração pela UFMG e Capitão da PMMG. A pesquisa é fruto da experiência administrativa, de liderança e de pesquisa dos autores diante do modelo de Gestão do Desempenho Operacional e da Gestão do Desempenho Administrativo.

    Em A aplicação do Método Systematic Search Flow em pesquisas na área de Ciências Policiais, Renato Pires Moreira, mestrando em Gestão e Organização do Conhecimento pela UFMG e Graduado da PMMG e Hélio Hiroshi Hamada, doutor e mestre em Educação pela UFMG e Coronel da PMMG apresentam possibilidades para o uso da ferramenta na produção técnica e científica aplicável aos estudos relacionados às Ciências Policiais.

    O terceiro texto do eixo temático Gestão da atividade policial e tecnologias inovadoras, intitulado O policiamento orientado pela Inteligência e o uso da Inteligência Artificial na atividade policial, são de autoria de Jorge Mascarenhas Lasmar, doutor em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science e professor permanente do Programa de Pós-Graudação em Relações Internacionais da PUC Minas e da pós-graduação em Gestão Estratégica em Segurança Pública da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais; e de Leonardo Coelho Assunção Santa Rita, mestrando em Relações Internacionais pela PUC Minas. Nele os pesquisadores apresentam o policiamento orientado pela inteligência a partir da observância do ciclo da Inteligência, conforme sugerido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, bem como o emprego de ferramentas tecnológicas, sobretudo aquelas relacionadas à inteligência artificial.

    Finalizando o eixo temático está o capítulo de Ricardo Mari de Novais, mestre em Segurança Pública e Cidadania pela Universidade do Estado de Minas Gerais e Tenente-Coronel da PMMG, intitulado: A polícia na era do Big Data. A pesquisa, fruto de intensa e criteriosa investigação científica compõe parte de sua dissertação de mestrado e apresenta diálogos com a mais recente produção internacional sobre o tema.

    Todos os autores desse eixo temático compartilharam pesquisas que buscaram dialogar com referenciais teóricos internacionais e demonstraram, dessa forma, as potencialidades dos objetos de estudo, especialmente em termos de inovação.

    O terceiro eixo temático: Atuação policial e proximidade social congrega textos sobre polícia comunitária e abordagem policial. Se nos eixos anteriores destacaram-se pesquisas relacionadas às práticas policiais nas dimensões de formação e dos processos de planejamento e gestão, o último eixo traz experiências de atuação policial.

    No capítulo Polícia Comunitária, prevenção e Ciências da Comunicação: olhares tentativos e aproximações heurísticas para as Ciências Policiais, o pesquisador Tiago Farias Braga, doutor em Comunicação pela Unisinos, mestre em Gestão Integrada do Território e Capitão da PMMG, defende a perspectiva da Segurança Cidadã e da Polícia Comunitária, com foco preventivo enquanto valor a ser cultivado socialmente. Sua pesquisa é resultado de suas produções acadêmicas em nível de mestrado e de doutorado, atreladas à experiência profissional.

    A fechar o eixo temático e a própria obra coletiva está o capítulo: Abordagem policial a pessoas com autismo: conhecimentos necessários para uma Segurança Cidadã, de autoria de Maurício Carlos de Souza, historiador, teólogo, diretor-fundador de Organização Não-Governamental (ONG) destinada à pessoas em situação de vulnerabilidade e atenção especial e Policial Militar em Minas Gerais e de Catiane Ferreira Gomes, ativista da Educação para autista, escritora e líder da ONG Unidas pelo Autismo. O texto é resultado de experiências e observações dos autores e demonstra a necessidade de capacitações humanísticas e humanizadoras dos policiais para que possam ser garantia de uma Segurança Cidadã, diante de pessoas com necessidades especiais.

    Feita a apresentação da estrutura da obra e das competências dos autores e autoras que aceitaram generosamente o desafio de compartilhar suas pesquisas, inquietaçoes e propostas, lançamos o convite aos leitores e leitoras para conhecer estas Ciências Policiais e Tecnologias Inovadoras em Segurança Cidadã.

    Quinta das Candeias, Caeté, Minas Gerais, verão de 2022.

    Francis Albert Cotta

    Professor no Mestrado em Segurança Pública e Cidadania (UEMG)

    Líder do Núcleo de Pesquisas em Ciências Policiais e Segurança Pública (Unimontes/APM - MG)

    Subchefe do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação da Academia de Polícia Militar de Minas Gerais

    SISTEMA INTERNACIONAL DE ASEGURAMIENTO DE LA CALIDAD EN LA EDUCACIÓN POLICIAL (SIACEP) DE LA RED DE INTERNACIONALIZACIÓN EDUCATIVA POLICIAL (RINEP)

    Gabriel Eduardo Guerrero Nieto

    Introducción

    La educación policial en la actualidad asume desafíos que abarcan requerimientos sociales cada vez más complejos alineados a los comportamientos delictivos y las necesidades del servicio público de policía. Lo anterior, en concordancia con los elementos que hacen parte de esa actividad, como el propósito, la analogía con las marcos normativos, el orden público, la interacción con la comunidad, los componentes organizacionales policiales y las herramientas de control (Lasierra, 2015). Es así, que la educación se establece como un cimiento importante, para adquirir los conocimientos necesarios en el hombre y mujer policía sobre su actuar y lo más importante en el impacto positivo de los egresados de policía con la ciudadanía.

    1. Desafíos de la internacionalización en la educación policial

    En un mundo cada vez más globalizado, Kim (2009) manifiesta situaciones contemporáneas, en donde los discursos establecen nuevos significados sociales, en los aspectos educativos las tendencias se inclinan a procesos de movilidad de estudiantes, profesores, directivos e investigadores con efectos en los procesos de internacionalización para la educación superior, involucrando prácticas y políticas, moldeadas y concedidas de significado social. De tal forma, la interculturalidad se convierte en aspecto de especial atención en los currículos, en la definición de las competencias requeridas en el contexto universal para los egresados y en la economía mundial del conocimiento.

    Del mismo modo, los cuerpos policiales no se pueden quedar atrás en relación a esos cambios que demanda la universalidad, como se mencionó anteriormente, para aquellos donde se busca la convivencia y seguridad ciudadana, con elementos del impacto de la mundialización, como lo son el tecnológico, el cambio de los valores tradicionales, la integración económica global, la demografía, el aumento de la calidad de vida, el concepto de lo privado, la urbanización y la especialización en más áreas del conocimiento (Bello-Montes, 2012).

    La educación policial en un mundo global, parte desde las mismas necesidades de profesionalización de los organismos de policía, Arce (2008 apud Bello-Montes, 2012) establece que se requieren actividades educativas flexibles y continuas, donde se cuente con elementos para atender sus dinámicas, con talento humano idóneo, recursos de apoyo académico y financieros suficientes, al igual que una estructura curricular alineada a las necesidades de la comunidad académica policial. De tal manera, la educación se convierte entonces en un elemento clave para establecer lineamientos generales que soporten el actuar policial y fortalezca sus alcances en el mundo.

    En atención a lo expuesto, y en concordancia con los grandes desafíos que asume las policías en el mundo, en especial desde los procesos educativos, por iniciativa de la Policía Nacional de Colombia a través de la Dirección Nacional de Escuelas (Dinae), como institución de educación superior con una trayectoria educativa de más de cien años, así como reconocida por el Ministerio de Educación Nacional y que en la actualidad cuenta con acreditación institucional en alta calidad y con más de 26 programas académicos en esta misma condición, propuso la creación de la Rinep en el año 2015, dada la necesidad de una red académica, que le permita a las IEP, poder comprender en los ámbitos propios de policía, conceptualizaciones para el fortalecimientos de los sistemas educativos y la profesionalización de policía.

    Por tanto, en el año 2016, la Rinep formaliza sus estatutos de creación con más de 16 IEP, de los países de México, Honduras, Puerto Rico, República Dominicana, Chile, Guatemala, El Salvador, España, Colombia, entre otros, bajo cuatro líneas de acción, la primera relacionada con la Internacionalización curricular, definida para la admisión de los conceptos de fortalecimiento de los planes de estudio de referencia internacional y aplicaciones locales, promoción de la doble titulación, cotitulaciones, homologaciones, transferencias de modelos enseñanza y aprendizaje propios de la educación policial de mayor éxito desde los currículos. La segunda, Internacionalización de la investigación, donde se orienta la producción de conocimiento bajo parámetros internacionales, de coproducción, publicaciones en conjunto, innovación, tecnología y patentes de impacto para el servicio de policía. La tercera, Movilidad académica, para el fortalecimiento de las competencias interculturales y finalmente la cuarta Acreditación Internacional, para el aseguramiento de la calidad y la promoción de las buenas prácticas educativas policiales (Red de Internacionalización Educativa Policial, 2016).

    En esta última línea, recae la intención del presente capítulo, la Acreditación internacional, la cual busca promover y certificar las buenas prácticas educativas que desarrollan las IEP pertenecientes a la Rinep; de manera conjunta las instituciones miembros estructuraron en el mes

    Enjoying the preview?
    Page 1 of 1