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As Barcas De Derlim
As Barcas De Derlim
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As Barcas De Derlim

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Ao prefaciar este belíssimo romance policial: procurei capturar os fragmentos indispensáveis para uma melhor compreensão de todo o seu desfecho... As barcas de Derlim se principiam no desaparecimento de Fernanda rush que se deu no porto de Derlim. Em razão disso: duas barcas se expediram desse mesmo porto, sendo ocupadas por John e seus quatro filhos - e Sayuri com o seu menino, Anakoto. Começa aí todo o drama da ilha de Félix, com míseras cenas de morte e rumores turbante de bombardeios!... Mas por outro lado há cenas de amores emocionantes e outras... tomadas pelos entusiasmos das paixões mais excitantes, efervescidas nas veias de certos amantes. Quanto ao título: ele se originou dos mistérios segredados do João barqueiro, que após ouvir uma voz misteriosa entremeio um clarão à beira de uma estrada se tornou fiel seguidor da mesma. João barqueiro foi instruído que deveria construir uma barca! (E após receber os tais ensinos) ele seguiu para a cidade de Derlim, onde fixou residência de acordo com a ordem recebida! As barcas de Derlim trazem consigo um longo contexto, mas não, o absurdo! Tenho por certo que a sua mera narrativa dar-lhe-á as condições suficientes para discernir cada parte: percebendo a beleza de seus dramas, mistérios e lirismo! Espero que durante a leitura sintas o prazer e as aflições no mar, como se estivesse navegando... E lá na ilha Félix: espero que sintas o mísero pavor das cenas de mortes exibidas por guerrilhas fortes e frágeis... que agem em nome da lei! Mas, não passam de palhaços ignorantes! Quero que sinta nos amantes a força de seus desejos, com as loucuras excitantes, seguidos de dissabores e sortes... quanto às cenas ocultas: parte delas... deixei em vários lugares: algumas na terra e outras nos ares... Dentro dos pequenos e monstruosos aviões, as quais eu só registrei pousos e decolagens. As barcas de Derlim é um romance policial, mas contém inúmeras cenas de amores e mistérios de João barqueiro. Creio que irá gostar devido a sua robusta essência de significados bem originais, estendidas, no corpulento volume significativo (com preciosa linguagem...). A preciosidade da linhagem está na paz que reina nas pessoas individuais: nos casais e na ilha de Félix que durante muitos anos, o governo não conseguiu acabar com aquela fúria diabólica das guerrilhas; mas por fim, a paz! Felix Bronzs, o dono da ilha era chamado de cabeça de demônio ou então: cabeça forte! E, após muitas guerrilhas resolveu fugir para sempre! Mas, não por medo disso: mas sim, porque havia se apaixonado por Ione Secco que lhe fizera propostas... Tudo eram paz e doçura! Primavera e sonhos!... Ione caminhava como uma menina flor; e ele como um homem apaixonado (feito uma abelha) querendo manar-lhe todo o mel do corpo e do brilho do olhar. Ione Secco foi posta por isca, para desvendar segredos da ilha, mas Felix a encantou... E ela começou a lhe amar! E fazendo ele o mesmo: ambos fugiram sem deixar pista alguma. Jorf Dillis chorou! Porque era seu amante apaixonado e ficou a ver navios..., mas, por fim arrumou um grande amor! Tirando-a do convento para se casar: foi Carolina Saner que conseguiu levá-lo ao pé do altar.
LanguagePortuguês
Release dateJul 23, 2018
As Barcas De Derlim

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    As Barcas De Derlim - Cabral Veríssimo

    AS BARCAS DE DERLIM 2/145

    PARTE – XI -------------------- 28

    TEMAS ------------------ PÁGINAS

    A prisão injusta

    Prefácio ---------------------------- 04

    PARTE - XII -------------------- 32

    PARTE – I ------------------------- 05

    Narrativa: Jorf Dillis

    John e Sayuri (no porto)

    Os detentos na ilha de Felix

    PARTE – II ------------------------ 06

    PARTE – XIII

    A navegação

    ------------------ 33

    Seis horas depois...

    Na fuga dos detentos

    PARTE – III ----------------------- 09

    (Ao crepúsculo)

    Narrativa de Jorf Dillis

    PARTE – XIV ------------------ 37

    (Numa emboscada)

    O socorro de Hawten

    PARTE – IV ----------------------- 12

    (E visão dos soldados na praia de

    Narrativa Jorf Dillis

    Consraw)

    No rio dos canoeiros

    PARTE – XV

    (Os dois falsários)

    ------------------- 39

    PARTE – V ------------------------ 14

    Loucuras de Rhewler

    Narrativa de Lester mont.

    (Na ilha de Félix)

    "Os dois falsários do rio dos

    PARTE – XVI ------------------ 43

    canoeiros"

    A prisão de Rhewler e seus

    PARTE – VI ----------------------- 15

    amigos

    Narrativa: Jorf Dillis.

    (No templo de Felix).

    O reencontro de John e Jorf

    PARTE – XVII

    PARTE – VII ---------------------- 18

    ----------------- 45

    Narrativa de Jorf Dillis

    Gláucio e Dora (Pescadores)

    Narrativa de Jorf Dillis:

    PARTE – VIII --------------------- 20

    O novo esconderijo com lua de

    G. Ribeiro e Dora (Pintores)

    mel

    PARTE – IX ------------------ 23 (Jorf e Ione) 00 A navegação

    Na ilha do diabo!

    PARTE – XVIII ---------------- 49

    (Dr. Felix Bronzs)

    A ousadia de Felix...

    PARTE – X ------------------- 24

    (O combate de Browser)

    Na ilha de Felix

    (O grande resgate)

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 3/145

    PARTE – XIX ------------------- 54 PARTE – XXVII -------------------- 95

    A perseguição e narrativa de Jorf

    Narrativa de Jorf Dillis

    Dillis,

    A integridade de Carolina Saner

    No recanto inesquecível

    (Sedução e casamento)

    (vitória de Jorf e Ione)

    PARTE – XXVIII ----------------- 102

    A origem dos soldados, mãos de

    A grande paixão! (Lester e Joelina)

    ferro.

    PARTE – XXIX ------------------- 109

    O líder!

    Pré-resumo de várias partes...

    PARTE – XXX -------------------- 113

    PARTE – XX -------------------- 60

    Os mistérios das barcas de Derlim

    O mistério das barcas de Derlim

    A carta de Joelina a João

    (João barqueiro...)

    – E tentativa de suicídio, de João

    PARTE – XXI ---------------------- 64 barqueiro. A voz misteriosa!

    Narrativa: Jorf Dillis.

    PARTE – XXXI ------------------- 117

    à estratégia do Capitão Browser

    A preparação dos Jalone contra o

    (Ione, o estopim).

    México "Lesther e Joelina em visita

    PARTE – XXII -------------------- 66

    aos amigos"

    O preço do resgate

    O gotejo

    (Carolina e Felix)

    Apologia aos velhinhos

    PARTE – XXIII -------------------- 74

    PARTE – XXXII ----------------- 123

    Um princípio de paz entre as

    Guerrilha final:

    autoridades

    Derrota das cabeças da ilha:

    PARTE – XXIV -------------------- 79

    Jalone, contra o México.

    Narrativa: Jorf

    Na gazeta mexicana

    A fuga de Ione e Felix (a decisão de

    (Guerrilha final dos Jalone contra

    Jorf)

    nós)

    Narrativa de: Jorf e Lester mont.

    PARTE – XXXIII --------- 126 a 132

    Narrativa de Lester mont..

    Desfecho final...

    PARTE – XXV --------------------- 86

    O casamento de João barqueiro;

    O mistério de João barqueiro

    E os mistérios das barcas de Derlim.

    (Revelado a Lester e Joelina)

    Cidade pequena

    Retrato do sol

    Lua-de-mel (de João barqueiro e

    PARTE – XXVI -------------------- 93

    Júlia)

    A ousadia e derrotados dos soldados

    VOCÁBULOS --------------132 a 141

    mãos de ferro

    Autobiografia --------- 143 a 145

    (E fugas, de Newberto e morais).

    Muita atenção para este aviso!

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 4/145

    Prefácio

    Ao prefaciar este belíssimo romance policial: procurei capturar os

    fragmentos indispensáveis para uma melhor compreensão de todo o seu

    desfecho...

    As barcas de Derlim se principiam no desaparecimento de Fernanda rush

    que se deu no porto de Derlim. Em razão disso: duas barcas se expediram desse

    mesmo porto, sendo ocupadas por John e seus quatro filhos - e Sayuri com o

    seu menino, Anakoto.

    Começa aí todo o drama da ilha de Félix, com míseras cenas de morte e

    rumores turbante de bombardeios!... Mas por outro lado há cenas de amores

    emocionantes e outras... tomadas pelos entusiasmos das paixões mais

    excitantes, efervescidas nas veias de certos amantes.

    Quanto ao título: ele se originou dos mistérios segredados do João

    barqueiro, que após ouvir uma voz misteriosa entremeio um clarão à beira de

    uma estrada se tornou fiel seguidor da mesma.

    João barqueiro foi instruído que deveria construir uma barca! (E após

    receber os tais ensinos) ele seguiu para a cidade de Derlim, onde fixou

    residência de acordo com a ordem recebida!

    As barcas de Derlim trazem consigo um longo contexto, mas não, o

    absurdo! Tenho por certo que a sua mera narrativa dar-lhe-á as condições

    suficientes para discernir cada parte: percebendo a beleza de seus dramas,

    mistérios e lirismo!

    Espero que durante a leitura sintas o prazer e as aflições no mar, como se

    estivesse navegando... E lá na ilha Félix: espero que sintas o mísero pavor das

    cenas de mortes exibidas por guerrilhas fortes e frágeis... que agem em nome da

    lei! Mas, não passam de palhaços ignorantes!

    Quero que sinta nos amantes a força de seus desejos, com as loucuras

    excitantes, seguidos de dissabores e sortes... quanto às cenas ocultas: parte

    delas... deixei em vários lugares: algumas na terra e outras nos ares... Dentro

    dos pequenos e monstruosos aviões, as quais eu só registrei pousos e

    decolagens.

    As barcas de Derlim é um romance policial, mas contém inúmeras cenas de

    amores e mistérios de João barqueiro. Creio que irá gostar devido a sua robusta

    essência de significados bem originais, estendidas, no corpulento volume

    significativo (com preciosa linguagem...).

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 5/145

    A preciosidade da linhagem está na paz que reina nas pessoas individuais:

    nos casais e na ilha de Félix que durante muitos anos, o governo não conseguiu

    acabar com aquela fúria diabólica das guerrilhas; mas por fim, a paz!

    Felix Bronzs, o dono da ilha era chamado de cabeça de demônio ou então:

    cabeça forte! E, após muitas guerrilhas resolveu fugir para sempre! Mas, não

    por medo disso: mas sim, porque havia se apaixonado por Ione Secco que lhe

    fizera propostas...

    Tudo eram paz e doçura! Primavera e sonhos!... Ione caminhava como uma

    menina flor; e ele como um homem apaixonado (feito uma abelha) querendo

    manar-lhe todo o mel do corpo e do brilho do olhar.

    Ione Secco foi posta por isca, para desvendar segredos da ilha, mas Felix a

    encantou... E ela começou a lhe amar! E fazendo ele o mesmo: ambos fugiram

    sem deixar pista alguma.

    Jorf Dillis chorou! Porque era seu amante apaixonado e ficou a ver

    navios..., mas, por fim arrumou um grande amor! Tirando-a do convento para se

    casar: foi Carolina Saner que conseguiu levá-lo ao pé do altar.

    O autor.

    PARTE - I

    John e Sayuri (no porto)

    John e seus três moços estavam no porto de Derlim! E a sua barca azul

    estava amarrada junto às águas do mar. Os moços estavam à beira do cais

    despreocupados... E a barca balançava-se pelos movimentos de John – que

    inclinado apoiava os joelhos aos fardos indispensáveis! Ajeitando as tralhas de

    pesca.

    De repente! Com olhos carregados de preocupações numa rápida espia

    exclamou!... (Jay!... Jay!... Onde está Jay)? E sendos, moços responderam: não

    vimos pai...

    John levantou-se então um tanto exaltado na voz e cheio de cuidados e

    disse-lhes: vê se ao menos ajeitem as tralhas... vou eu mesmo cuidar deste

    menino: vocês não percebem que as horas? Franzi à tarde - e as águas estão

    ficando cada vez mais escuras, pelo crepúsculo tardio... E saiu ele apressado por

    beira-mar...

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 6/145

    Não andou muitos metros, quando ouviu então disparos de tiros de

    cartucheira; e pelo o estampido parecia-lhe, ser a sua... E logo ali diante estava o

    peralta menino feliz! Junto a outro que dizia: que legal jay... agora é minha vez!

    Jay estava de costa... E quando se virou... ficou apavorado! Exclamando ao

    seu recente coleguinha – é meu pai! E com gestos de fuga já lhe dava os

    primeiros passos... quando seu pai lhe agarrou pelos braços: venha cá menino!...

    Não vê que já estamos atrasados?... As águas estão se escurecendo cada vez

    mais! (Vamos...).

    E quando andaram alguns metros, perceberam então; que o menino os

    seguia... John virando-se rapidamente e disse-lhe: aonde pensas que vai? Cadê

    sua mãe menino? - O menino chorando reclamou-lhe: eu estou perdido de

    minha mãe... por favor! Ajude-me!...

    John ficou numa situação difícil – não podia ficar com o menino, mas

    precisava ajudá-lo! E descendo entremeio árvores... Ali estava Sayuri toda

    apavorada interrogando as pessoas, de frente uma barraca de lanches – acerca

    de um menino que havia desaparecido, a mais de uma hora...

    E quanto se deu defronte a ela – Sayuri chorou de contentamento! E

    abraçando seu filho dizia: que bom que te encontrei... Mamãe estava

    preocupadíssima, Anakoto!

    Sayuri: quem são vocês? – John e jay explicaram-lhe;

    Felicíssimos!... Mas, já se despiam, explicando-lhe; qual era o motivo da

    pressa!... Sayuri tomando a palavra exprimiu-lhes rapidamente do fundo de sua

    alma: uma alegria comovente!... Se vocês estão indo para a ilha Félix (ou

    abandonada) deixa-nos que iremos também! E ainda hoje.

    John sentiu naquela hora, sei lá... alguma coisa inexprimível... será uma

    satisfação tê-la em nossa companhia! As horas estão ficando avançadas e as

    águas cada vez mais escuras..., mas, seguiremos pelo mar até o primeiro rancho

    – que fica aproximadamente uns sete quilômetros daqui (pouco mais de uma

    légua).

    Ali pernoitamos até o amanhecer e depois prosseguimos até o terceiro

    rancho – e já estaremos bem próximo à ilha abandonada! Sayuri: sim, John! Eu

    conheço o caminho de todos os ranchos... vamos (e partiram): lá no cais – e

    soltaram as sirgas e libertaram as barcas; que balançavam sobre as águas

    ansiosas! Pela expectação da partida...

    Soltaram os moços que andavam para cá...

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 7/145

    E para lá... incessantemente... Inquietos pela terrível expectação: de que

    teria acontecido com o menino jay.

    John apresentou-lhes; Sayuri com Anakoto (e vice-versa): e ela irá aos com

    a barca filhos. Todos se pasmaram!... É muito perigoso o mar nestas horas pai!

    Sim, filhos! Mas, ela promete não temer a nada!... (Ela não disse, mas... ele

    falou-lhes).

    Sayuri estava sorridente e despreocupada: não tem esposa John?...

    - Há, três meses! (Respondeu-lhe com lágrimas...).

    - Sós três meses, John?!

    - Sim Sayuri!... Tenho grande desgosto!

    - Fique tranquilo John... está conferindo com a minha agenda!

    - Como assim Sayuri? De que está falando?!...

    - Estou falando de Fernanda, sua esposa John! Mas vamos colocar as barcas

    a mar o fora... soltaremos as sirgas... depois falaremos sobre isso... explicar-te-

    ei melhor John (e partiram...).

    Os três moços e o menino jay pareciam mudos; só seguiam as ordens do pai

    – porém o menino Anakoto corria-lhes os olhos em tudo... E quando já de férias

    as águas... interrogavam-nos dizendo: vocês se amam? O que é isso meu filho

    mal nos conhecemos...

    Deixa-te – exclamou-lhe, John com ar muito feliz!... Fique tranquilo

    menino que o tempo irá responder-lhe esta pergunta: por você e por nós!

    Os três moços tocaram uma barca e outra foi conduzida por John, jay e

    Anakoto.

    PARTE - II

    A navegação

    Seis horas depois...

    Lá longe... sobre as águas turbas, as ondas se encapelam continuamente sob

    a lua crescente numa constelação – que era insuficiente para iluminar tão

    extenso mar.

    E as barcas navegavam com aspecto diminuto franzindo a distância... E o

    dialogo dos navegadores eram reproduzidos em vozes baixas e suprimidas pelos

    estouros das ondas – porém um vento fino, que adentrava o rancho.

    E aos poucos... os remos feriam as águas franzindo ainda mais a distância –

    e o vulto ia crescendo-lhes e dividindo-se em dois... E os remos iam ferindo as

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 8/145

    águas ainda mais!...transformando os vultos em imagens distintas (as barcas de

    Derlim).

    Aos poucos... O diálogo ia se distinguindo: era um liame de vozes

    diferentes, expressando grande alegria, pela vista do primeiro rancho. E os

    remos cansados continuavam levando as barcas cansadas nos seus últimos

    metros para alcançarem à beira-mar.

    Oras!...os três moços ficaram para trás amarrando as barcas e descarregando

    as tralhas de pesca; enquanto os demais subiam para o rancho.

    Inexplicavelmente surgiram ali dois homens armados e com trajes de capangas

    – e meteu-lhes; as armas nas cabeças dizendo-lhes, com grande ironia!...quietos

    senão morrem! Onde pensam que está indo?!(...)

    Sayuri respondeu-lhes: simplesmente ao rancho...

    Capangas: para o rancho mocinha?... Esperamos que não tenham a mesma

    sorte de Fernanda – e com larga irrisão davam gargalhadas: ah, ah, ah!...

    Se forem bonzinhos... deixaremos retornarem ao mar com vidas! Senão... já

    viram né... nós dominamos este pedaço!... Aliás! Toda esta área até o terceiro

    rancho: ah, ah, ah!...

    Depois disso: um deles falou: para ser mais modesto pessoal: nós

    dominamos, até a ilha abandonada! – Ilha do diabo! Ou ilha de Félix! (Podem

    chamar como quiserem: ah, ah, ah!...).

    Quando os moços subiram a escada do barranco – os capangas estavam

    distraídos... engodados pelas suas fajutas autoridades!

    Naquela hora – Sayuri deu-lhes: uns saltos mortais, velozes como um raio!

    E caindo entremeio os tais! Desarmou-os. E com armas em punhos dizia:

    amarre-os, John!

    Sem dizer nada John amarrou-os com a ajuda dos três moços ao pé de uma

    árvore: Sayuri virou-lhe perante eles depois de amarrados e perguntou-lhes:

    como é mesmo a história de Fernanda que vocês estavam falando aí... queremos

    saber essa história direitinho – ah! Três meses atrás ela estava no porto de

    Derlim! E depois sumiu inexplicavelmente!...O que tem ŕ nos dizer?!

    Nós não sabemos nada não minha senhora... por favor!

    - É lógico que vocês sabem senão... amanhã bem cedinho nós vamos ficar

    sabendo: se vocês sabem ou não o saber será vida! E o não saber será morte!

    A noite passou – e os dois amanheceram tentando escapar dos amarres das

    cordas ao pé da arvore! – Mas, seria impossível: porque os amarres das cordas

    eram fortemente presos e com cordas grossas.

    JOSÉ VIEIRA CABRAL > CABRAL VERÍSSIMO, AUTORIA.

    AS BARCAS DE DERLIM 9/145

    Pela manhã! Sayuri declarou-lhes: este rancho que estão vendo juntamente

    com os outros dois – são obras das mãos do John e seus moços!...E sabem por

    quê! (E que ele é um capitão da marinha e tem prazer nessa área.).

    Porém; eu estou aqui para investigar o caso de Fernanda e não sou nenhuma

    bandida! (Prefiro não ter de matá-los!): é melhor um bom acordo que a

    morte!...é bom você falarem tintim por tintim, do segredo!

    Vamos logo! Falem-nos tudo que estão sabendo! (Senão nos contar não

    sairão impunes!); esta é a nossa negociação.

    John e os três moços: ajude-nos, por favor! Porque nós não queremos p mal

    de ninguém! – Somos gente de bem! – Leva-nos até a nossa mãe e

    protegeremos as vossas vidas!

    Os capangas: isto que acabamos de ouvir é verdade senhor?!...

    -Sim é claro! Respondeu-lhes; John todo feliz! (Porque percebeu que

    sabiam... Sayuri: vamos entrar no rancho – venham! Entre todos!... Vamos dar

    alguns minutos para pensarem!) ...

    Minutos depois voltando... E daí? O que decidiram?...

    -Sim, senhora! Nós vamos abrir-lhes o jogo: Fernanda rush está na ilha do

    diabo! Forçada a

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