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Liber Al Vel Legis
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Liber Al Vel Legis

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O Livro da Lei, Liber AL vel Legis Sub Figurâ CCXX, é o Livro Sagrado da filosofia ou religião conhecida como Thelema. Foi escrito por Aleister Crowley conforme ditado pela entidade praeter-humana conhecida como Aiwass nos dias 8, 9 e 10 de abril de 1904, na cidade do Cairo. Esta edição de bolso traz a tradução oficial para o Português da Ordo Templi Orientis, o texto em Inglês e o manuscrito original na escrita de Crowley.
LanguagePortuguês
Release dateOct 4, 2018
Liber Al Vel Legis
Author

Aleister Crowley

Aleister Crowley (1875-1947) was an English poet, painter, occultist, magician, and mountaineer. Born into wealth, he rejected his family’s Christian beliefs and developed a passion for Western esotericism. At Trinity College, Cambridge, Crowley gained a reputation as a poet whose work appeared in such publications as The Granta and Cambridge Magazine. An avid mountaineer, he made the first unguided ascent of the Mönch in the Swiss Alps. Around this time, he first began identifying as bisexual and carried on relationships with prostitutes, which led to his contracting syphilis. In 1897, he briefly dated fellow student Herbert Charles Pollitt, whose unease with Crowley’s esotericism would lead to their breakup. The following year, Crowley joined the Hermetic Order of the Golden Dawn, a secret occult society to which many of the era’s leading artists belonged, including Bram Stoker, W. B. Yeats, Arthur Machen, and Sir Arthur Conan Doyle. Between 1900 and 1903, he traveled to Mexico, India, Japan, and Paris. In these formative years, Crowley studied Hinduism, wrote the poems that would form The Sword of Song (1904), attempted to climb K2, and became acquainted with such artists as Auguste Rodin and W. Somerset Maugham. A 1904 trip to Egypt inspired him to develop Thelema, a philosophical and religious group he would lead for the remainder of his life. He would claim that The Book of the Law (1909), his most important literary work and the central sacred text of Thelema, was delivered to him personally in Cairo by the entity Aiwass. During the First World War, Crowley allegedly worked as a double agent for the British intelligence services while pretending to support the pro-German movement in the United States. The last decades of his life were spent largely in exile due to persecution in the press and by the states of Britain and Italy for his bohemian lifestyle and open bisexuality.

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    Book preview

    Liber Al Vel Legis - Aleister Crowley

    O LIVRO DA LEI 

    Liber AL vel Legis

    Conforme recebido nos dias 8, 9 e 10 de abril

    de 1904 por Aleister Crowley na

    cidade do Cairo, Egito

    Tradução para o Português por:

    Gabriel Nogueira, Paulo de Loyola, Pedro Chaves,

    Verônica Santiago e Willian Trindade.

    Copyright © Ordo Templi Orientis, 2018 e.v.


    cdd291.2

    Crowley, Edward Alexander Aleister

    O Livro da Lei - Liber AL vel Legis: sub figurâ CCXX. / Crowley, Aleister.

    180 p.: 105x148mm

    Tradução de: The Book of the Law - Liber AL vel Legis: sub figurâ CCXX / Trad.: Chaves, P.; de Loyola, P.; Nogueira, G.; Santiago, V.; Trindade, W. / Coord.: de Loyola, P.

    1. Thelema. 2. Magick. 3. Magia. 4. Ocultismo. 5. Misticismo. 6. Esoterismo. I. Título

    Índices para catálogo sistemático:

    1. Thelema 921.2

    2. Ocultismo 133

    3. Metafísica 110

    4. Sistemas éticos 171

    Sumário

    Português

    Introdução

    Capítulo I

    Capítulo II

    Capítulo III

    O Comentário.

    Inglês

    Introduction

    Chapter I

    Chapter II

    Chapter III

    The Comment.

    O Manuscrito Holográfico

    frontspício

    Introdução

    I — O Livro

    1. Este livro foi ditado no Cairo entre o meio–dia e uma da tarde em três dias sucessivos, 8, 9 e 10 de abril no ano de 1904.

    O autor chamou–se Aiwass e afirmou ser o ministro de Hoor–Paar–Kraat; isto é, um mensageiro das forças que governam esta terra no presente, como será explicado mais tarde.

    Como ele poderia provar que ele era, de fato, um ser de um tipo superior a qualquer um da raça humana e, portanto, com direito a falar com autoridade? Evidentemente, ele deve mostrar CONHECIMENTO e PODER como nenhum homem jamais foi conhecido por possuir.

    2. Ele mostrou seu CONHECIMENTO principalmente pelo uso de cifra ou criptograma em certas passagens para estabelecer fatos recônditos, incluindo alguns eventos que ainda não tinham ocorrido,  de  tal forma que nenhum ser humano poderia estar ciente deles; assim, a prova de sua reivindicação existe no próprio manuscrito. É independente de qualquer testemunho humano.

    O estudo dessas passagens requer, necessariamente, a suprema erudição humana para interpretar — precisa de anos de intensa aplicação. Ainda há muito a ser trabalhado. Mas o suficiente foi descoberto para justificar sua reivindicação; a inteligência mais cética é compelida a admitir sua verdade.

    Este assunto é melhor estudado sob Mestre Therion, cujos anos de árdua pesquisa o levaram à iluminação.

    Por outro lado, a linguagem da maior parte do Livro é admiravelmente simples, clara e vigorosa. Ninguém pode lê–lo sem ser atingido no cerne de seu ser.

    3. O PODER mais que humano de Aiwass é mostrado pela influência de seu Mestre, e do Livro, sobre os eventos reais: e a história apóia plenamente a afirmação feita por ele. Esses fatos são apreciados por todos; mas são melhor compreendidos com a ajuda do Mestre Therion.

    4. O relato detalhado dos eventos que levaram ao ditado deste livro, com reprodução do fac–símile do manuscrito e um ensaio do Mestre Therion, é publicado em O Equinócio dos Deuses.

    II — O Universo

    Este livro explica o universo.

    Os elementos são Nuit — Espaço — isto é, o total de possibilidades de todo tipo — e Hadit, qualquer ponto que tenha experiência dessas possibilidades. (Essa idéia é para conveniência literária simbolizada pela Deusa Egípcia Nuit, uma mulher curvada como o Arco do Céu Noturno. Hadit é simbolizado como um Globo Alado no coração de Nuit.)

    Todo evento é uma união de alguma mônada com uma das experiências possíveis.

    Todo homem e toda mulher é uma estrela, isto é, um agregado de tais experiências, mudando constantemente a cada novo evento, o que o afeta consciente ou inconscientemente.

    Cada um de nós tem, portanto, um universo próprio, mas é o mesmo universo para cada um assim que inclui toda a experiência possível. Isso implica a extensão da consciência para incluir todas as outras consciências.

    Em nosso estágio atual, o objeto que você vê nunca é o mesmo que o que vejo; inferimos que é o mesmo porque sua experiência coincide com a minha em tantos pontos que as diferenças reais de nossa observação são insignificantes. Por exemplo, se um amigo está andando entre nós, você vê apenas o lado esquerdo dele, eu o direito dele; mas nós concordamos que é o mesmo homem, embora possamos diferir não só quanto ao que podemos ver de seu corpo, mas quanto ao que sabemos de suas qualidades. Essa convicção de identidade torna–se mais forte à medida que o vemos com mais frequência e o conhecemos melhor. No entanto, o tempo todo nenhum de nós pode saber nada dele além da impressão total feita em nossas respectivas mentes.

    O acima exposto é uma tentativa extremamente grosseira de explicar um sistema que reconcilia todas as escolas de filosofia existentes.

    III — A Lei

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