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Filosofia E Seus Obstáculos
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Filosofia E Seus Obstáculos

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Este ensaio surgiu a partir de especulações sobre o ensino e avaliação de Filosofia no Ensino Médio, ponderadas em meio a reflexões epistemológicas bachelardianas, emitidas e percebidas nos cursos de Especialização em Ensino de Filosofia no Ensino Médio e Mestrado em Educação em Ciências e em Matemática. As pesquisas desenvolvidas naquelas oportunidades amadureceram gradativamente, incorporando novos elementos e associaram-se à experiência docente para, enfim, conformar os conceitos pertinentes de obstáculos epistemológicos e pedagógicos, em relação à realidade da avaliação e do ensino de Filosofia nos Ensinos Médio e Superior brasileiro. A busca essencial, que se enuncia neste ensaio, é por um sistema educacional e filosófico melhor, mais vigoroso e profundamente inclusivo, que venha a servir cada vez mais como fundamento intelectual para esta grande nação, tão cheia de inteligência e ímpeto, mas carente de sabedoria e virtude. Neste sentido, apresenta-se aqui uma proposta original, acerca dos fundamentos teóricos para um modelo de avaliação interacionista comparativa.
LanguagePortuguês
Release dateDec 23, 2020
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    Filosofia E Seus Obstáculos - Aderlan Silverio E Joanez Aires

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

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    Índices para catálogo sistemático:

    1. Filosofia : Estudo e ensino                 107

    ...a justiça absoluta jamais se realiza plenamente. Mas a crença na possibilidade do império das leis, da justiça e da liberdade certamente não resistirá à aceitação de uma epistemologia que propugne a inexistência de fatos objetivos… (Popper 1980, p. 33).

    APRESENTAÇÃO

    Este ensaio surgiu a partir de especulações sobre o ensino e avaliação de Filosofia no Ensino Médio, ponderadas em meio a reflexões epistemológicas bachelardianas, emitidas e percebidas nos cursos de Especialização em Ensino de Filosofia no Ensino Médio da UFPR, orientadas em 2014 pelo Prof. Dr. Ronei Clécio Mocelin e em colaboração com a Prof.ª Dr.ª Joanez Aires, do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e em Matemática da UFPR, em 2020. As pesquisas desenvolvidas naquelas oportunidades  amadureceram gradativamente, incorporando novos elementos e associaram-se à experiência docente para, enfim, conformar os conceitos pertinentes de obstáculos epistemológicos e pedagógicos, em relação à realidade da avaliação e do ensino de Filosofia nos Ensinos Médio e Superior brasileiro.

    A busca essencial, que se enuncia neste ensaio, é por um sistema educacional e filosófico melhor, mais vigoroso e profundamente inclusivo, que venha a servir cada vez mais como fundamento intelectual para esta grande nação, tão cheia de inteligência e ímpeto, mas carente de sabedoria e virtude. Neste sentido, apresenta-se aqui uma proposta original, acerca dos fundamentos teóricos para um modelo de avaliação interacionista comparativa.

    Somos gratos a Deus, esteio ideológico e filosófico, sem o qual sábios calam e fortes rastejam.

    Somos profundamente gratos à família, que tudo justifica, tanto sonhos quanto virtudes, sem as quais de bestas não nos diferenciamos.

    Introdução

    Filosofar é uma atividade humana tão antiga e fundamental quanto o ato de reconhecermo-nos a nós mesmos. É possível, inutilmente, retornar a textos basilares, como o Tao te Ching, onde encontra-se algo como quem conhece a si mesmo é iluminado¹, e continuar regressando na história da humanidade, submergindo no mais radical e bárbaro² sentido do sagrado, Eu sou³, sem conseguir identificar o momento no qual o homo sapiens começou a refletir sobre as questões fundamentais da existência humana, atitude esta que, a partir da Declaração de Paris para a Filosofia, caracteriza este tipo de reflexão  como marca identitária do fazer filosófico, seja nas academias, seja no Ensino Médio que, a partir de 2008 no Brasil, expandiu a atividade muito rapidamente pela abertura de espaços para o debate existencial em milhares de estabelecimentos de ensino por todo o país. Esta oportunidade histórica, vedada nos anos de ditadura, oferece para a população em geral, por meio da prática docente disciplinar, compartilhada durante o Ensino Médio, espaços para  a crítica reflexiva e para a análise aprofundada da realidade em que vivemos.

    A Filosofia, entretanto, como a História ensina, só ganha terreno em tempos de esplendor, ou de decadência, uma vez que é filha do ócio e demanda grande disponibilidade de tempo e recursos para se realizar em plenitude. Não

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