Curso De Preparação De Diáconos
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Curso De Preparação De Diáconos - Setead Educacional
CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS
O PREPARO E A FORMAÇÃO DO DIÁCONO
SETEAD EDUCACIONAL
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE
CNPJ : 29.511.479/0001-02
CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS
O PREPARO E A FORMAÇÃO DO DIÁCONO
1º EDIÇÃO
BRASILIA/DF
SETEAD EDUCACIONAL
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE
CNPJ : 29.511.479/0001-02
PROF. DR. JOSÉ MÁRCIO LACERDA
2016
Copyright © 2016 by Setead Educacional
Seminário de Educação Teológica Kerigma Didache - CNPJ : 29.511.479/0001-02
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO ( CIP )
________________________________________________________________________________________
S495cpd Setead Educacional
Curso de Preparação de Diáconos / Prof.: José Márcio Lacerda
1. Edição - Brasília/DF
Copyright © 2016 by Setead Educacional
Coordenação Geral de Estudos e Pesquisas da Educação
Prof.: José Márcio Lacerda
456 p. 21x 29,7
ISBN : 978-65-86804-03-4
Estudo da Bíblia - Cristianismo / Teologia Cristã CDD – 220.7 - 230
________________________________________________________________________________________
Impresso pelo Clube de Autores – 2016
Índice para Catálogo Sistemático:
1º Estudo da Bíblia 220.7
2º Cristianismo / Teologia Cristã - 230
Sites Oficiais : https://www.portal.setead.org.br/
Sites Oficiais : https://www.polos.setead.org.br/
NOTA : Proibida a Reprodução Total ou Parcial Desta Obra, de Qualquer Forma ou Meio Eletrônico , Mecânico , Inclusive Através de Processos de Cópias , sem Expressa do Editor / Autor ( Lei : Nº : 5.988 DE 14/12/1973 )
Todas as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia Versão Almeida Corrigida e Fiel (ACF) ©2008, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana e da Bíblia King James (Tradução em português do Novo Testamento)©2008, publicada pela Sociedade Ibero-americana da Bíblia
Clube de Autores Publicações S/A
CNPJ: 16.779.786/0001-27
Rua Otto Boehm, 48 Sala 08, América - Joinville/SC, CEP 89201-700
OEBPS/images/image0002.jpgSETEAD EDUCACIONAL
SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE
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PROGRAMA DO CURSO PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS
CURSO LIVRE – NÃO RECONHECIDO PELO MEC
CURSOS DE EXTENSÕES LIVRES DE DOUTORADO DE TITULAÇÃO INSTITUCIONAL E APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
Amparados pela lei nº. 9394/96, Decreto nº. 5.154/04 e deliberação CEE 14/97.
Nossos cursos são cursos livres que tem o respaldo nos pareceres: 1º) 241 de 15/03/99 que trata dos Cursos Superiores de Teologia 2º) 296 de 10/08/99 que regulamenta o aproveitamento de estudos realizados em Seminários Maiores (Faculdades de Teologia) em cursos de licenciatura. O parecer do Conselho pleno de nº 97 de 06/04/99
O MEC só autoriza cursos de graduação e pós-graduação. Já as Secretarias Estaduais de Educação autorizam cursos técnicos profissionalizantes e do ensino médio. Cursos livres não se classificam como cursos de graduação, pós-graduação ou técnico profissionalizantes. Nossos cursos são cursos livres, de atualização/qualificação:
Os Cursos Livres, que após a Lei nº 9.394 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional passaram a integrar a Educação Profissional, como Educação Profissional de Nível Básico, caracterizam-se pela modalidade de educação não-formal de duração variável, destinada a proporcionar ao trabalhador conhecimentos que lhe permitam reprofissionalizar-se, qualificar-se e atualizar-se para o trabalho. Não há exigência de escolaridade anterior.
O Programa do CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS Apresentamos a você o Todo obreiro, bispo, pastor, evangelista, presbítero, diácono, missionário, pastora, e auxiliares da obra de Deus Visa o desenvolvimento da capacidade dever fazer esse curso. Este curso trás toda uma formação para que o obreiro seja um obreiro exemplar na obra de Deus. Faça e recomende. O REINO DE DEUS PRECISA DE PESSOAS PREPARADAS e não de lobos em pele de ovelha. O Curso de Preparação de Diáconos, te qualifica as funções a serem desenvolvidas pelos obreiros, diácono e presbíteros, aborda temas para estabelecer a postura ministerial, ética e social.O Ministerial e Espiritual dentro da Igreja, aborda temas que auxiliam no crescimento Ministerial de acordo com os conceitos Bíblicos.Com um conteúdo teológico amplo e sólido, para a capacita você obreiro para atender as necessidades de seu ministério, além de satisfazer dúvidas concernentes à Palavra de Deus.
A Quem se Destina:
Líderes, Pastores, Missionários, Diáconos, Professores de Escolas Dominical, Membros de Igrejas, Estudantes e Profissionais de Psicanálise, Psicologia, Antropologia, Direito, História, Filosofia; ou seja, todos os que pretendem liderar, ministrar em convenções e conselhos de pastores, seminários teológicos, institutos teológicos, fazer missões, lecionar, escrever livros, apostilas, revistas da escola dominical, ministrar estudos bíblicos, seminários, conferências, palestras; e se habilitar no conhecimento, Teológico, Linguístico, Filosófico, Bíblico, Ministerial e Exegético.
Materiais do Curso: Os manuais de estudo são todos editados e produzidos pelo SETEAD EDUCACIONAL – SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE.
Você estará apto para atuar nas seguintes áreas:
Liderança Cristã - desenvolver atividades administrativas, docência bíblica na comunidade.
Aconselhamento Pastoral - desenvolver atividades de aconselhamento pastoral às famílias, adolescência, etc., confortando, exortando, ensinando o conhecimento de Deus.
Missões - implantar igrejas nas áreas urbanas e rurais, não alcançadas pelo evangelho.
Evangelismo - levar a mensagem de esperança e salvação das escrituras ao próximo, através da prédica da palavra de Deus, e outros meios.
Docência - exercer uma atuação educativa nos estabelecimentos de educação que necessitem de formação teológica, Igrejas, Seminários, etc. Como também atuar nas áreas de estudos e pesquisas, após o termino do curso ingressar em especializações, mestrados.
MODALIDADE: Este é um Curso Livre
em nível de graduação, ou seja, não credenciado ou reconhecido pelos órgãos governamentais competentes.
Estudo das Matérias: As matérias são enviadas para o aluno, que após estudar cada uma delas, deve nos fazer a solicitação da prova, instrumento pelo qual será avaliado.
OBJETIVO:
Constituem os objetivos específicos do curso:
Formar pessoas com visão crítica e conscientes da fé, capacitando-as para uma ação eficaz, evangelizadora na Igreja e na sociedade.
Fortalecer o sentido da existência sensibilizando para a dimensão da transcendência presente na religião.
Possibilitar a formação teórico-prática para exercer ministérios pastorais e na área da promoção humana
Capacitar para uma interação criativa e crítica com todos os setores da igreja e da sociedade fundamentada nos ensinamentos da Teologia.
Promover uma visão integral sobre o modo de compreender o mundo, contemplando as relações humanas sob variadas dimensões, mais especificamente, a partir da visão religiosa cristã.
Promover uma reflexão crítica e humanizadora acerca da produção histórico-teológica, das Escrituras Sagradas e das práticas eclesiásticas contemporâneas, que proporcione o desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Promover a qualificação teórica e prática de lideranças para comunidades cristãs, órgãos de promoção humana, entre outras.
Qualificar teólogos/as para o ensino bíblico-teológico nas comunidades cristãs.
Qualificar teólogos/as para a docência em instituições de educação básica (respeitadas as diretrizes dos sistemas educacionais).
Difundir e democratizar o ensino, a pesquisa e a extensão do saber teológico, contribuindo com a produção científica interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar na sociedade contemporânea.
PERFIL DO EGRESSO:
O egresso do Curso de Preparação de Diáconos deve ser capaz de:
Elaborar projetos de ação que conjuguem observação, pesquisa e prática, visando à promoção do ser humano.
Produzir ou vir a incentivar a produção de recursos pedagógicos, litúrgicos e comunicacionais, tendo em vista a evangelização, ensino, divulgação das propostas fundamentais de vida e missão da igreja.
Conjugar ao compromisso com a sociedade e com a qualidade de vida das pessoas, ação ministerial em comunidades eclesiais;
Dialogar com grupos religiosos de diversas origens, saber diferenciar suas estruturas doutrinárias, práticas e formas de atuação, bem como ter condições de reconhecer os traços marcantes e característicos do conjunto das Igrejas Cristãs no cenário religioso contemporâneo.
Exercer liderança de grupos e comunidades a partir dos princípios do respeito à diferença e da busca de soluções participativas;
Utilizar, crítica e exegeticamente, o texto bíblico como fonte básica de doutrina e fé, para a pregação, ensino, produção de textos, proclamação evangelizadora e diálogo ecumênico;
Colaborar na integração, motivação e animação dos diversos carismas (como capacidades pessoais) e ministérios (como formas de atuação) nas comunidades locais, igrejas, grupos, organismos da sociedade civil, com o objetivo de fortalecer as práticas de missão.
Exercer a pregação, a celebração de cultos e a ministração de sacramentos e demais atos litúrgicos no contexto da fé cristã.
Exercer aconselhamentos em momento de dor e no cotidiano das comunidades.
Colaborar na criação de comunidades eclesiais onde haja viabilidade para tal, bem como, nas já existentes, ensinar, edificar, equipar, aperfeiçoar, capacitando-as para o cumprimento da missão e o acolhimento de pessoas que, nelas, solicitem o seu ingresso;
Desenvolver disciplina pessoal de leitura, estudo, reflexão, atualização de conhecimentos e aprendizado constante.
Dialogar com grupos da sociedade civil que militem nas causas da cidadania e da promoção humana.
Utilizar, de forma crítica, o instrumental teológico adquirido, aplicando de forma interdisciplinar o uso de dados e conceitos na construção do saber que fundamenta a práxis.
Conduzir-se dentro dos princípios da Ética e revelar conduta condizente com as funções que estiver a exercer, seja em instituição, na sociedade e nos relacionamentos interpessoais.
O profissional egresso do curso de teologia deverá conhecer e atuar criticamente na realidade social e religiosa (eclesiástica)l, a partir de sua inserção nos diferentes contextos de atuação por meio da aplicação prática dos fundamentos teológicos-metodológicos e da reflexão e ação, criando condições necessárias ao exercício humanizador das atividades desempenhadas.
Espera-se também capacitar o egresso com uma formação integral, interdisciplinar e com condições de dialogar com a pluralidade sócio-cultural e religiosa da sociedade brasileira.
São portanto competências a serem desenvolvidas no curso:
Capacidade de reflexão lógica, crítica e analítica, e produção científica.
Conhecimento dos contextos e dos conteúdos das escrituras cristãs.
Capacidade para interpretar e expor as escrituras cristãs.
Compreensão da história do cristianismo e do desenvolvimento do pensamento cristão.
Capacidade para dialogar construtivamente, com outras perspectivas religiosas, filosóficas e teológicas.
Habilidade para aplicar o conhecimento teológico, em favor do bem estar integral do ser humano.
Qualificação para formar lideranças eclesiásticas, assessorar grupos religiosos e grupos de promoção humana.
Capacidade para discutir políticas públicas da educação religiosa.
Qualificação para a docência na teologia.
Habilidade na utilização da tecnologia inerente ao estudo teológico.
ESTRUTURA CURRICULAR:
Seleção de Conteúdos
Os conteúdos do curso de teologia à distância seguem as orientações e diretrizes educacionais do Ministério de Educação em sua proporcionalidade nas áreas do saber teológico, bem como, nas disciplinas auxiliares.
A organização curricular foi constituída para atingir os objetivos do curso que visam uma qualificação geradora de competências específicas retratadas também no perfil do egresso. Para tanto, as disciplinas foram organizadas por semestres, sendo estas oferecidas, cursadas (no formato de módulos - uma a cada vez) e avaliadas no final de cada módulo.
As disciplinas também visam promover o conhecimento e a reflexão através dos conteúdos de séculos de história e de pesquisas teológicas. As disciplinas foram selecionadas e distribuídas por áreas do conhecimento teológico, a saber: Área Bíblica, Área Histórico-teológica, Área Prática e Área Auxiliar.
Ficam assim, orientadas o oferecimento das disciplinas:
Metodologia:
O Curso está baseado na metodologia de Ensino a Distância (EAD). As aulas serão ministradas por professores em material DIGITAL . Os alunos acompanharão a aula DENTRO DE NOSSA PLATAFORMA AVA EAD, tendo acesso ao conteúdo através de AULAS EM VIDEOS , SLIDES E MATERIAL DE APOIO, o aluno deverá acessar a central do aluno com seu login e senha, acessar o módulo em que está matriculado; ao fazer isso, aparecerá na tela um visualizador e, assim, acompanhar a aula.
RECONHECIMENTO / MEC
DECLARAÇÃO DO MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Alguns esclarecimentos em relação ao MEC...O MEC - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, não reconhece o curso de Graduação Teológica Livre", tanto presencial como à distância. Os cursos de Graduação Teológica Livre, Mestrado e Doutorado são de caráter eclesiástico, onde está inserida o SETEAD EDUCACIONAL - SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE ... ESCOLA EDUCACIONAL INTERDENOMINACIONAL TEOLÓGICA (MANTENEDORA- CETEAD-SERVIÇOS EDUCACIONAIS KERIGMA DIDACHE )Como o ensino militar, o ensino religioso foge às limitações dos sistemas vigentes
(Par. 286/81). Os cursos de Teologia não precisam de autorização do MEC para funcionar. A carga horária fica a critério da mantenedora do Instituto e a grade curricular é livre para obedecer a diferentes tradições religiosas. Com a LDB 9394/96, o Conselho Federal de Educação considera os cursos de Teologia não como nível superior, mas sim como tendo o objetivo de exercer ofícios eclesiásticos. Porém, após diversas reivindicações, o MEC passou a reconhecer cursos de Bacharel em Teologia presencial
como nível superior válido. Por isso, a maioria esmagadora de instituições que ministram cursos de Teologia, presencial ou à distância, não tem o reconhecimento do MEC. Dentro do Estado de São Paulo, apenas 11 instituições que ministram cursos de Teologia são devidamente reconhecidas pelo MEC, de acordo com o site www.educacaosuperior.inep.gov.br.
SISTEMA DE GESTÃO DE APRENDIZAGEM E CONTÉUDO :
NOVA FORMA DE ENSINO EAD
PLATAFORMA AVA DE ENSINO EAD
1º CHAT
2º FÓRUM
3º PROVAS
4º TRABALHOS
5º LIÇÕES
6º SLIDES
7º VIDEOS
O que é AVA?
AVA são as iniciais de Ambiente Virtual de Aprendizagem. Por definição, um AVA é um sistema (ou software) que proporciona o desenvolvimento e distribuição de conteúdos diversos para cursos online e disciplinas semipresenciais para alunos em geral.
Um AVA é de fato um ambiente virtual desenvolvido para ajudar professores e tutores no gerenciamento de conteúdos e materiais complementares para os seus alunos e na gestão completa de cursos online. Com este ambiente, é possível acompanhar todo o processo de aprendizagem por parte do aluno, além de gerar relatórios sobre performance e progresso do mesmo em determinado curso online.Com isso, é possível trabalhar de forma assertiva em cima de possíveis problemas que possam ocorrer garantindo a eficácia do processo e do ambiente virtual de aprendizagem como um todo.que o aluno será apresentado a toda a estrutura de cursos, bem como os conteúdos, aulas, módulos e avaliações.De forma resumida, é em um AVA que o aluno poderá ser impactado por conteúdos e passará por todo o processo de aprendizagem, caso esteja inserido em um curso da modalidade de ensino online.Um AVA pode ser usado também como ferramenta para EAD (educação a distância), sendo usado em alguns casos para complementar aulas presenciais com conteúdos virtuais.
CURSO DE PREPARAÇÃO DE DIÁCONOS
SUMÁRIO
1º O DIÁCONO E A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO ..........................................17
2º O DIÁCONO E AS SUAS ATIVIDADES .................................................................20
3º O DIÁCONO COMO LÍDER ...................................................................................22
4º APARTIR DO CHAMADO COMEÇA A FORMAÇÃO ...........................................29
5º OS MINISTÉRIOS NA EDIFICAÇÃO DA IGREJA ................................................33
6º O PREPARO DO TEMPLO .....................................................................................46
7º REGRAS BÁSICAS PARA A BOA PREGAÇÃO ........................................................51
8º QUANTO À NECESSIDADE DO ENSINO TELÓGICO ......................................54
9º O DIÁCONO E A SUA CULTURA ............................................................................61
10º TEOLOGIA DO DIÁCONO ....................................................................................64
11º QUANTO À ÉTICA MINISTERIAL ....................................................................111
12º QUAL É O TEU MINISTÉRIO DOMINANTE ...................................................118
13º A NATUREZA DO DIACONATO .........................................................................140
14º AS QUALIFICAÇÕES DO DIÁCONO ..................................................................152
15º A PROVAÇÃO DOS DIÁCONOS ...........................................................................166
16º OS DEVERES ECLESIÁSTICOS DO DIÁCONO ................................................171
17º A IGREJA E O TRABALHO FEMININO .............................................................186
18º O DIÁCONO COMO FILANTROPO ..................................................................191
19º COMO SERVIR A SANTA CEIA .........................................................................197
20º COMO RECOLHER AS OFERTAS ......................................................................203
21º O DIÁCONO COMO PORTEIRO ........................................................................207
22º O DIÁCONO COMO EVANGELISTA .................................................................211
23º A ÉTICA DIACONAL ............................................................................................216
24º MINISTÉRIOS E ESTRUTURAS DA IGREJA ....................................................222
25º DIFERENTES FORMAS DE GOVERNO NO CONTEXTO ATUAL ...............226
26º ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE OS MINISTÉRIOS ............................234
27º DONS ESPIRITUAIS PARA O DIACONOS ........................................................247
28º CERIMÔNIA DE CASAMENTO ..........................................................................251
29º O BATISMO ............................................................................................................267
30º RECEPÇÃO DE NOVOS MEMBROS ..................................................................272
31º DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS ...............................................................................276
32º AÇÃO DE GRAÇAS POR ANIVERSÁRIO DE QUINZE ANOS ........................283
33º MINISTÉRIO AOS ENFERMOS ..........................................................................287
34º O CULTO FÚNEBRE ............................................................................................290
35º DEDICAÇÃO DE TEMPLO ..................................................................................307
36º APRESENTAÇÃO DE LÍDERES DA IGREJA LOCAL .......................................310
37º ORDENAÇÃO DE MINISTROS ...........................................................................313
38º BODAS DE PRATA .................................................................................................317
39º INTRODUÇÃO A TEOLOGIA .............................................................................320
40º INTRODUÇÃO A BIBLIOLOGIA ........................................................................327
41º INTRODUÇÃO A HISTÓRIA ECLESIÁSTICA ...................................................338
42º INTRODUÇÃO A TRINDADE ............................................................................349
43º INTRODUÇÃO A CRISTOLOGIA .....................................................................358
44º INTRODUÇÃO A PARACLETOLOGIA ..............................................................367
45º INTRODUÇÃO A HAMARTIOLOGIA ................................................................383
46º INTRODUÇÃO A BATALHA ESPIRITUAL .......................................................389
47º INTRODUÇÃO A ANGELOLOGIA ....................................................................396
48º INTRODUÇÃO SOTERIOLOGIA ........................................................................401
49º INTRODUÇÃO A HERMENÊUTICA .................................................................408
50º INTRODUÇÃO A HOMILÉTICA ........................................................................420
51º INTRODUÇÃO A FILOSOFIA ..............................................................................430
52º INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA ..........................................................................437
53º INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DAS RELIGIÕES MUNDIAIS ...........................442
54º INTRODUÇÃO A ESCATOLOGIA ......................................................................449
55º BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................454
APRESENTAÇÃO
PALAVRA DO REITOR
Estamos vivendo tempos de fome espiritual, onde heresias têm procurado se instalar no seio da Igreja; Deus levantou o projeto para um grande avivamento espiritual. Não basta apenas termos talentos naturais ou compreensão das conseqüências das crises que o mundo atravessa. Precisamos,exercer influências com nosso testemunho perante os que dispomos a ensinar a Palavra de Deus. é muito importante porque nos dará ampla visão da teologia Divina, atrairá futuros líderes ao aprendizado e criará um ambiente mais espiritual na nossa Igreja (Koinonia). Aprendizados errados geram desastres e resistência à Obra de Deus. Somente o correto de forma correta leva ao sucesso, na consciência e submissão ao Espírito Santo que rege a igreja. Temos que combinar estratégias de ensino com o nosso caráter revelado em nossas vidas; devemos incentivar a confiança dos alunos na Escritura, com coerência e potencial. Temos capacidade, em Deus, de mudarmos o mundo, começando do mundo interior das consciências humanas dos alunos, que se tornarão futuros evangelizadores capacitados na Bíblia.
Como facilitador da visão de ensino, conheça os quatro pilares da Educação:
1) Aprender a Conhecer: -Tenha a humildade de saber que não sabes tudo; Seja competente, compreensivo, útil, atento, memorizador e informe o assunto de forma contextualizada com a realidade atual.
2) Aprender a fazer: -Seja Preparado para ministrar as aulas, conhecendo a matéria previamente, estimulando a criatividade dos alunos, preparando-os para a tarefa determinada de Jesus de serem discípulos.
3) Aprender a Viver juntos: -Estimule a descoberta mútua entre os alunos da Palavra de Deus, em forma de solidariedade, cooperativismo, promovendo auto-conhecimento e auto-estima entre os alunos, na solidariedade da compreensão mútua; o objetivo do curso não é apenas ter conhecimento, mas ser cristão
.
4) Aprender a Ser: -Resgate a visão holística (completa) e integral dos alunos, preparando-os para integrarem corpo, alma e espírito com sensibilidade, ética, responsabilidade social e espiritualidade, formando juízo de valores, levando-os a aprenderem a decidir por si mesmos, com a ajuda do Espírito Santo. Lembrem-se de que a primeira impressão é a que fica marcada na consciência. Temos que ser perceptivos, hábeis para lidar com as dúvidas.
Agradecemos a Deus, aos amados Líderes e aos alunos por seu interesse.
Deus vos abençoe.
BONS ESTUDOS
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
INTRODUÇÃO
Sentimo-nos prazerosos em levar adiante a visão de trabalho que o Espírito Santo colocou em nossos corações. Na verdade, é apenas o início de um plano que visa o preparo de obreiros para servirem melhor a causa do Mestre. Sempre fico pensando no tempo que Jesus gastou para preparar doze homens que revolucionariam o mundo com a pregação do Evangelho. Sua missão principal foi buscar e salvar o perdido e para isto, Ele investiu todo seu Ministério, capacitando doze homens que seriam seus respectivos representantes depois de sua partida, aliás, Ele só partiu, depois que esses homens deram as evidências necessárias de que assimilaram seu ensino. Creio ser esse, um dos motivos que nos impulsionaram a formar a "Escola de Líderes todos os lados, fica bem patente o fato de que, sua missão concentrava-se naqueles doze homens. Havia uma prioridade notável em tudo que fazia, centralizada nos doze. O ensino foi tão penetrante, que tiveram condições sobejas de documentarem os feitos e ensinos mais importantes de Cristo, que até hoje é de grande valia, para todo o povo de Deus na terra. Em segundo lugar, o próprio Cristo, nos chamou, nos capacitou, e, nos enviou a pregar e a ensinar; mas, para ensinar, é necessário primeiramente aprender. Só podemos ensinar aquilo que aprendemos e, se aprendemos errado, também ensinaremos errado. Lamentavelmente encontramos muitos obreiros
, que, apesar de serem bem intencionados, não conseguem desenvolver bem seus ministérios, exatamente pela ausência de conhecimento, no exercício do ministério. Nosso propósito nessa Escola
preparatória é abrir as cortinas, e focalizar os pré-requisitos básicos de um obreiro Cristão, pois há um mundo em nossa volta, sem esperança e sem projeção nenhuma para a vida eterna, ou até mesmo, para a vida. Essas pessoas esperam por nós, e estão cegas: não podem ver o que vemos, ouvir o que ouvimos. Mas, certamente, poderão ouvir através de cristãos autênticos, pois temos o antídoto para esse mal que assola a sociedade. Acredito que, partindo de uma conscientização vocacional, destacando as implicações de um ministério sadio, as responsabilidades de um obreiro, a ética, o culto, as doutrinas, e a visão de trabalho da Igreja a que pertencemos, já é um bom avanço para a formação de um ministério unido. Se ao final dessa, você não tiver nada a acrescentar à sua visão de trabalho e modo de agir, então cometeremos um leve engano ao convocá-lo; mas, se sua visão foi despertada, a ponto de preocupá-lo e lhe deixar pensativo a respeito do ministério, então já conseguimos grandes proezas e, certamente Deus está lhe moldando para uma Segunda chamada. DIÁCONOS", se é que posso usar essa expressão, mas sinto-me na liberdade de usá-la , pelas razões que foram expostas acima. Apesar da popularidade de Cristo através de multidões que o cercavam por
1 - INTRODUÇÃO:
"Este ensinamento é verdadeiro: se alguém quer muito ser LÍDER na Igreja, está desejando um trabalho excelente". (I Timóteo 3:1- NLH) Este Estudo de conteúdo simplificado visa proporcionar a todos que almejam ingressar na como líderes, informações básicas que lhes possibilitem desempenhar atividades relacionadas ao Ministério de modo que possam contribuir para o crescimento do Reino de Deus entre os homens, e para a edificação da Igreja – o Corpo de Cristo (Ef 4.15,15).Na raiz da palavra DIÁCONO, está a designação máxima da vida Cristã, OBRA
(do latin opera = trabalho). No Dicionário Aurélio encontramos a tradução "Aquele que colabora na realização de uma ideia, plano, campanha ou missão". Desde que Deus criou o homem, ele tem demonstrado a necessidade de Seu povo ser conduzido por líderes (Gn 1.26-30). Apesar da fraqueza do homem e do fracasso de alguns, a verdade bíblica sobre o propósito de Deus não pode ser anulada.A Igreja vista como um organismo é uma Organização composto de membros com funções (dons) e necessidades diversas, requer uma administração criativa que possibilite a expressão destas funções, bem como a criação de mecanismos, onde cada necessidade daquele corpo de crentes possa ser suprida. Com isto, almas perdidas terão uma oportunidade válida de conhecer o plano de salvação .A criação de departamentos e ou ministérios específicos na Igreja, voltadas para dar oportunidade a cada cristão de exercer um tipo eficiente de trabalho conforme seus talentos é uma forma dinâmica, bíblica e comprovada, de funcionamento da Igreja, que, de fato, glorificam a Deus prioritariamente, e como consequência, suprem as necessidades do corpo. Ao mesmo tempo criam um senso sadio de realização pessoal no serviço sagrado, quanto à vocação de cada crente diante de Deus. Melhor de tudo, é que Deus é grandemente glorificado através de um crescente número de almas salvas, acompanhadas e edificadas num discipulado sério e constante.
1º O DIÁCONO E A CHAMADA PARA O MINISTÉRIO
2.1- Tipos de chamada – em todas as questões do ministério, a primeira de todas as perguntas que se faz, é se o obreiro foi realmente chamado por Deus para o ministério. Muitas pessoas têm experimentado o caos espiritual
porque se fizeram simplesmente "DIÁCONOS profissionais".
2.1.1 - Chamada Universal – há um sentido em que todos os crentes são chamados para a obra, e essa chamada se caracteriza pelo amor as almas e por um intenso espírito de evangelização (Lc 19.10; Mc 15.16 e Rm 10.18).
2.1.2 - Chamada Específica – certas pessoas, porém, são chamadas e escolhidas pelo Senhor para servirem de modo definido e marcante. Comparando a Igreja do Senhor como um grande exército, torna-se necessário uma variedade de ministérios, como: pastores, evangelistas, missionários, diáconos, intercessores, mantenedores, professores, porteiros, visitadores, líderes, e muitos outros, todos obreiros
na obra de Deus. Cada crente tem o seu trabalho que é determinado pelo Senhor
, e é um privilégio receber a tarefa específica dada pelo Senhor (Jo 15.16; Ef 4.15,16);
2.1.3 - Variedades de ministérios – assim como um corpo precisa de uma variedade de membros para funcionar em harmonia, a Igreja do Senhor, como um corpo, mantêm o mesmo princípio (Rm 10.15; 12.4-8; Ef 4.8,11; ITm 3 e Ex 31.6);
2.1.4 - Ministérios falsos – concluímos que existem pessoas que escolhem o ministério como profissão (Lv 10.1-3), para adquirir prestígio (Nm 16.1-3), e pelo simples prazer de querer ser. (IISm 18.22; Ez 3.3,6).
2.2 - Modo da Chamada – como pode alguém saber que está sendo chamado por Deus para o ministério? Como evitar o erro de Aimaás o corredor
(2 Sam 18:19-33), Nadabe e Abiu (Lev 10:1-2)? Como não se tornar um empecilho para os outros?
A chamada divina se caracteriza pelos seguintes aspectos:
2.2.1 - Conceito espiritual – ICo 2.14; Is 30.21
2.2.2 - Iniciativa divina – Jo 15.16; Is 19.19; Am 7.14,15
2.2.3 - Direção do Espírito Santo – At 16.6-10
2.2.4 - Aptidões naturais – eloqüência, desenvoltura, etc
2.2.5 - Sensibilidade espiritual – IICo 3.5
2.2.6 - Reconhecimento pelos outros – colegas e líderes, etc.
2.3 - Qualificações para a Chamada
2.3.1 - Novo Nascimento – Jo 3.3; ICo 2.14-16
2.3.2 - Revestimento de poder – Lc 24.47-49
3.2.3 - Andar com Deus – At 3.12
2.3.5 - Educação – At 7.22
2.3.4 - A Escola da experiência – IICo 1.4,5
2.3.6 - Humildade – ICo 1.27-29
2.3.7 - Conhecimento bíblico – Mt 2.7
2.4 - Exigências para a chamada
2.4.1 - Qualificações naturais:
a) Coragem – At 19.30
b) Diligência – Rm 12.8,11; ITm 1.15
c) Tato – IITm 4.1,2; ITm 5.1,2
d) Discrição – ITm 6.11
e) Cortesia – IPe 3.8
f) Asseio – Mt 5.37; Tg 5.12
g) Pontualidade – Mt 5.37
h) Responsabilidade – Jr 48.10
2.4.2 - Qualificações espirituais:
a) Amor – Jo 15.12
b) Fé – Hb 11.6
c) Santidade – Is 52.11; Hb 12.14
d) Humildade – Mt 11.29
e) Paciência – Tg 5.7
f) Espírito perdoador – Lc 23.34
g) Distrações – IITm 2.4
2.5 - O Diácono e sua vida pessoal – é impossível que um Diácono seja verdadeiramente espiritual em público e carnal na vida particular (Hb 4.13).
2.5.1 Quando casado
a) Ter um lar padrão – ITm 3.4,5
b) Criar os filhos à luz da Bíblia – Ef 6.6
c) Liderança e sujeição – Ef 5.22-30
2.5.2 - Quando solteiro
a) Cuidar das coisas do Senhor – ICo 7.32
b) Ser exemplo dos fiéis – ITm 4.12
c) Fugir da prostituição – IITm 2.22
2º O DIÁCONO E AS SUAS ATIVIDADES
3.1 - DIÁCONOS (II Tm 2.15) - são servos escolhidos segundo os critérios da Palavra de Deus, consagrados pelo Ministério da Igreja, mediante prévia aprovação do mesmo. A exemplo dos líderes, conforme preconiza a Bíblia, devem se consagrar ao serviço dos santos, sendo bons cooperadores na obra (ICo 16.15,16), suprindo as necessidades que surgirem em qualquer área da Igreja que necessite da atuação dos mesmos (ICo 16.17). Os obreiros serão submetidos a um período de experiência (I Tim 3:8-13), após o qual poderão ser conduzidos, ou não, para exercer efetivamente o seu encargo ministerial.
1 - Moral - de boa conduta (At 6.3)
2 - Espiritual – cheio do Espírito Santo (At 6.3)
3 - Intelectual – cheios de sabedoria (At 6.3)
De acordo com as normas de I Tm 3.8-13, DIÁCONO deve ser:
a) Conservador do mistério da fé;
b) Experimentado;
c) Governar bem a sua casa;
d) Irrepreensível;
e) Não cobiçoso de sórdida ganância;
f) Não maldizente;
g) Portador de uma consciência limpa;
h) Responsável;
i) Ser dizimista e ofertante;
j) Ser fiel em tudo;
k) Ser temperante;
l) Sincero (de uma só palavra)
3.2 - Características básicas para o DIÁCONO - O DIÁCONO será um auxiliar direto do Pastor local, subordinado a um líder delegado por este último. Deverão primar pelo fiel cumprimento das ordens emanadas pela liderança da Igreja, auxiliando, da melhor forma possível o Pastor local na condução da obra de Deus. Os obreiros terão também, entre outras atribuições que lhe forem delegadas, as seguintes missões.
3.3 - Atribuições do DIÁCONO:
a) Chegar antes do início do culto para verificar as condições e toda a estrutura de arrumação do templo (cadeiras, luzes, banheiros, ventiladores, som, arrumação do púlpito, etc), tomando todas as providências, dentro de sua esfera de atribuições, para que o trabalho seja iniciado no horário previsto;
b) Estar em condições de iniciar o culto, no impedimento do Pastor local, ou da pessoa por este designada; além de realizar orações, ou trazer uma reflexão acerca da Palavra de Deus, em ocasiões especiais;
c) Receber, de maneira Cortez e alegre, todos os irmãos e visitantes que adentrarem ao local do culto;
d) Impedir a entrada de animais, pessoas em visível estado de embriaguez, pessoas que demonstrem a nítida intenção de desviar a atenção dos demais presentes, ou pessoas que demonstrem explicitamente o desejo de atrapalhar o bom andamento do culto;
e) Coibir qualquer pessoa que venha causar transtorno na boa ordem do culto, procurando, se for o caso, retirá-la da nave principal do templo, sempre da maneira mais polida e discreta possível;
f) Coibir pessoas, que estejam sem motivo justificado, do lado de fora do templo durante os cultos, de maneira cordial, porém, enérgica, principalmente quem se apresentar em conduta que desabone o testemunho como cristão;
g) Nos momentos de oração, quer seja pelos que estão se convertendo, ou pelos membros da Igreja, deverão dar a devida cobertura a quem está à frente do trabalho, impondo as mãos sobre o público alvo e conduzindo-os para o local que lhes for determinado;
h) Deverão, quando do término da reunião, fiscalizar e auxiliar a devida arrumação do templo, bem como a guarda de qualquer material que deva ser recolhido, acionando os responsáveis para tal;
i) Auxiliar a administração da Igreja no sentido de que haja a maior economia possível quando aos gastos com água, energia elétrica, telefone, bem como contribuir ativa e passivamente com a segurança do templo;
j) Deve ser alguém com maturidade espiritual, pronto a respeitar e acatar ordens da liderança superior.
k) Deve fazer bom uso da comunicação de informações;
l) Deve se limitar a decidir dentro do poder e área que lhe foram delegados, sem criar conflitos com outros departamentos ou com os propósitos explícitos da Igreja.
3º O DIÁCONO COMO LÍDER
- Princípios Específicos
4.1.1 – Planejamento: trabalho
4.1.2 – Organização: tempo e recursos
4.1.3 – Integração: tarefas
4.1.4 – Motivação: equipe de trabalho
4.1.5 – Avaliação: resultados
4.1.6 – Alvos: realistas para atingir objetivos
4.2 - Características Básicas
4.2.1 - Interesse pelos outros
4.2.2 - Identificação com os outros
4.2.3 – Perspectiva: visão dos problemas
4.2.4 – Prioridades: a importância do trabalho
4.2.5 – Propósitos: estabelecer alvos para sua liderança
4.3 - Perfil Social
4.3.1 – Integridade: caráter reto e princípios morais
4.3.2 – Convicção: fundamentos da fé em Deus para realizar a sua obra
4.3.3 – Lealdade: ao Senhor, superiores e liderados;
4.3.4 – Estabilidade: confiabilidade e capacidade de domínio de circunstância
4.3.5 – Discernimento: conhecimento dos fatos, consciência do que precisa ser feito, e desenvolvimento de plano de ação
4.3.6 – Tato: capacidade de lidar com outros sem ofender
4.3.7 – Conhecimento: da tarefa, das nossas forças e dos nossos pontos fracos, procurando sempre melhorar
5 – DIÁCONO E A ÉTICA MINISTERIAL
5.1 - Ética nas Relações Eclesiásticas
5.1.2 - Em Relação à Igreja
a) manter-se leal ou solicitar desligamento caso haja discórdia (Rm 14.22);
b) jamais fazer críticas à mesma publicamente (ICo 6.1-9);
c) esforçar-se para promover o seu desenvolvimento (At 2.41-47);
d) conhecer a história sua história e seus objetivos principais
e) como membro do Corpo de Cristo, tratá-la com estima (Ef 5.23);
f) não se deixar levar por indivíduos ou facções (IPe 5.1-3);
g) reconhecer o momento certo de se afastar de sua função quando perceber tal necessidade (II Tm 4.7);
h) não fazer qualquer manobra política interna (I Co 10.23,31);
i) acatar as deliberações da mesma (I Pe 5.2,3);
j) ser cuidadoso no relacionamento com pessoas do sexo oposto, revelando pureza em seus gestos (Ec 9.8);
l) manter o respeito para com os membros da mesma (Tg 3.2,8).
5.1.3 - Em Relação à sua Função
a) Ser fiel a Deus em tudo e em todo o seu trabalho (Ap 2.11);
b) Nos eventos fora da Igreja, portar-se com discrição e absoluta dignidade cristã (I Tm 5.1-15);
c) Não comentar com familiares assuntos confidenciais cuja divulgação seja pejorativa para a obra do Senhor (ITm 3.1-5);
d) Zelar pelo decoro do púlpito e pelo seu próprio preparo (IITm 2.15);
e) Acatar orientações e projetos prioritários da Igreja (Tg 4.6).
5.2 - Ética nas Atividades Ministeriais
5.2.1 - Em Relação aos Colegas
a) Zelar pela reputação de seus colegas, não, permitindo comentários desabonadores a seu respeito (Jo 15.17);
b) Não suscitar dúvidas no coração de seus colegas (Ef 4.13);
c) Cultivar junto aos colegas o hábito da franqueza, bondade, lealdade e da cooperação (Rm 12.9,17);
d) Não prestar falso testemunho contra o colega (Pv 6.19);
e) Restituir, quando prejudicar o colega não somente os bens materiais, mas, também, os morais e espirituais;
f) Perdoar ao colega ofensor, mesmo que lhe seja de direito exigir justificação daquele que o ofende (Mt 6.12).
6 - O DIÁCONO E AS ATIVIDADES MINISTERIAIS
6.1 - O Culto
6.1.1 - A direção do culto (saudação inicial, leitura e oração);
6.1.2 - A palavra sobre ofertório (grupos familiares e reuniões extras);
6.1.3 - A Mensagem (salvação e edificação);
6.1.4 - A confissão de fé (decisão);
6.1.5 - Encerramento (oração final e bênção apostólica).
6.2 - A Santa Ceia
6.3 - O Batismo nas águas
6.4 - Outras cerimônias
6.4.1 - Casamento
6.4.2 - Apresentação de criança
6.4.3 - Ato fúnebre
6.4.4 – Visita a enfermos
O DIÁCONO E O SEU PREPARO PARA A OBRA DO SENHOR
Texto – Base: 2Tm 2.15.
Tendo em vista a necessidade de um maior e melhor preparo para desenvolvermos a contento nossas atividades na gloriosa OBRA de nosso Senhor e Salvador Jesus, gostaria de lembrar a quem interessar possa alguns detalhes que achamos bem oportunos. Ei-los:
* O texto áureo do DIÁCONOS (2Tm 2.15). Será que todos, temos esse preparo?
* Um texto oportuno: João 9.4. Será que estamos trabalhando enquanto é dia?
* Dois textos difíceis, porém,
Práticos: Salmo 15 e Filipenses 2.15. Quem os poderá cumprir?
* Três hinos difíceis, porém, práticos: 115, 147 e 515 da H.C. Quem os poderá cantar?
* Uma oração difícil, porém prática: o PAI NOSSO – Mt 6.9-13. Quem a poderá orar?
* Uma orientação oportuna: Mt 9.37,38. Será que estamos orando pela SEARA?
* Um pedido difícil, porém, prático: Is 6.8b. Quem poderá pedi-lo?
Introdução. Em todo o tempo pode-se ver que, se por um lado os crentes fiéis - aqueles que realmente são convertidos em Cristo - estão sempre em todos os tempos preocupados em servir mais e melhor ao Senhor Jesus, por outro, infelizmente se pode ver o despreparo de muitos; inclusive Obreiros, Ministros outros e até Pastores.
Entretanto, necessitamos todos procurarmos nos preparar mais e melhor para a Seara do Senhor!
Outrossim, num humilde esforço, apresentamos este estudo tendo como único objetivo, aumentar o respeito ao próprio Obreiro com relação ao seu modo de vida na convivência perante a igreja e a sociedade.
A Formação de DIACONOS
O tema que trataremos é a formação de DIACONOS . Devo dizer que é um tema que me apaixona. Desde o princípio nos meus trabalhos de pregação e formação de igrejas, sempre o tinha presente como um elemento fundamental para o crescimento e a estabilidade da Igreja. E foi a isto mesmo que Jesus empregou sua maior dedicação. A formação de obreiros foi a prioridade número um de seu ministério entre os homens. E isto, porque era precisamente por meio destes Diácono que Ele perpetuaria seu ministério sobre a terra. Desde o princípio, quando começaram soprar os maravilhosos ventos do Espírito Santo sobre nós em Buenos Aires, havia certas palavras chaves que Deus imprimiu muito profundamente em nossas mentes e corações:
UNIDADE, MULTIPLICAÇÃO, EDIFICAÇÃO
Entendemos, então, que Deus tem uma só família, que é sua igreja e, portanto, como servos seus, temos que trabalhar para sua unidade. Deus quer uma igreja em cada cidade. Também quer Ter muitos filhos, isto nos imprimiu a urgência de multiplicar-nos. Porém, Ele quer que cada um dos redimidos sejam iguais a Jesus. Em vista disso, anotamos a palavra edificação
, porém, logo nos demos conta que nossa proposta era incompleta. Como poderíamos realizar plenamente esta obra sem DIACONOS?
Quando pensamos em obreiros, pensamos em atividade, trabalho, avanço. O Diácono é parte vital de todo empreendimento. Assim como as colheitas perdem-se e os campos tornam-se áridos por causa da falta de braços que lavram a terra, também a igreja míngua e morre por falta de obreiros qualificados e responsáveis.
Se a Igreja irá crescer, também terá que crescer o número de Diácono. Assim como é inútil pensar na multiplicação de pássaros se não multiplicarmos os casais
de pássaros que cuidarão das ninhadas, igualmente é inútil propor a multiplicação de discípulos se não multiplicarmos, juntamente com eles, os pais e mães espirituais que lhe darão cuidado.
Deus está interessado na grande multiplicação de seus filhos, e Ele nos deu um encargo: que produzamos uma multiplicação de esteja em contínua expansão. Que seja como um enorme imã, o qual retenha e contagie todos. Evidentemente, a dinâmica de tal expressão depende fundamentalmente da maneira que sejamos capazes de produzir e multiplicar obreiros.
Esta expansão contínua de discípulos e Diácono é a única maneira de nos projetarmos sobre as futuras gerações. Do contrário , nossa obra se extinguirá. Esta foi a chave no pensamento de Jesus. Nenhuma outra consideração ocupou tanto sua atenção. Sua maior dedicação foi concentrada na formação de doze homens, seus obreiros, e fez de maneira tão eficaz que eles atingiram completamente seu objetivo.
Nestes dias, estamos admirados com a presença de multidões envolvidas pelo impacto do Evangelho nas grandes campanhas. Também temos visto verdadeiras multidões respondendo ao chamado. Graças a Deus pelo bom fruto que permanece. Porém, ficamos preocupados ao comprovarmos o pouco que isto representa. Notamos outra vez, que uma das razões principais desse resultado é a falta de obreiros em qualidade e em quantidade suficiente para realizar a colheita. Nosso clamor realmente é: Ó Deus, dá-nos obreiros!
1º Cada Discípulo, um Diácono
Este é um princípio importante que devemos estabelecer desde o início em nosso estudo. É fundamental que entendamos isto: cada discípulo é um obreiro. Cada crente, cada convertido, cada discípulo deveria ser um Diácono do Senhor. E não me refiro a um sentido relativo, mas absoluto: cada discípulo, exercendo os dons e as faculdades dadas pelo Espírito Santo.
As irmãs também? Sim; nesse tema que estamos abordando não há diferença entre homem e mulher. Isso temos que assimilar profundamente, porque, caso contrário, não funcionará.
Vejamos o que nos ensinam os apóstolos:
a) Com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, para o desempenho do seu serviço...
(Ef. 4:12)
Nesse texto Paulo destaca claramente que a primeira responsabilidade do presbitério é o aperfeiçoamento
(ou edificação) a fim de que cada um desenvolva e exercite o ministério que o Senhor lhe deu.
Duas coisas devemos destacar:
1) Referindo-se aos santos
, está se referindo a toda a Igreja, e, portanto, a cada membro em particular.
2) A instrução comunicada a cada um consiste em colocá-lo na função de ministrar (ou, servir diakonia
) na Igreja.
b) Nos reconciliou... e nos deu o ministério da reconciliação
. (II Co 5:18)
Paulo refere-se aos reconciliados
, portanto, a toda a Igreja; a cada membro, homem ou mulher; e diz que, por serem reconciliados, receberam o ministério da reconciliação. A seguir passa a especificar em que consiste este ministério:
... pôs (Deus) em nós a palavra de reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo
.
Prossegue especificando mais claramente a função:
... como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos pois da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus
.Em seguida, dá-nos uma espécie de modelo desta "palavra de reconciliação:
2 Co. 5:21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus
Neste texto, dificilmente podemos interpretar que Paulo refere-se a si mesmo e aos demais apóstolos. É corretíssimo entender, literalmente, que todos os reconciliados
(quer dizer; toda a Igreja; cada redimido) recebe esse ministério.Para esse esclarecimento deve-se comparar esta passagem com as palavras de Pedro em 1Pe 2:9.
c) Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações...
(Mt. 28:19)
Finalmente, a fim de esclarecer que cada um dos santos
, dos redimidos
, deve exercer o ministério comum que Deus lhe deu, vejamos agora o mandamento de Jesus em sua grande comissão.A quem comissiona? Pareceria que fora aos apóstolos daquele momento, porque disse que os chamou. Porém, como diz que a comissão é até aos confins da terra
, será, então, a todo o ministério apostólico através dos séculos ? É fundamental que nos coloquemos de acordo sobre este ponto. Se o Senhor dirige o chamado a certos ministérios especiais, é uma coisa. Porém, se descobrirmos, concretamente, que Ele está dirigindo-se a toda a Igreja, é também outra.
A comissão não se cumpre meramente por chamar pessoas, mas sim por ungi- las a fim de que tenham a autoridade divina para realizá-la completamente. O chamado vai junto com a unção. Os que têm a unção são os que têm que ouvir o chamado, Jesus anunciou, na hora certa, aos que estavam com Ele no monte: Recebereis poder... e sereis minhas testemunhas...
(At. 1:8). Mais tarde, Pedro anuncia aos que receberam a palavra no dia de Pentecostes: ...Pois para vós outros é a promessa... para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar
. (At. 2:39). Passara aproximadamente cinquenta dias que o Senhor dissera aos seus discípulos para não saírem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai. Com as mesmas palavras, Pedro anuncia à multidão de discípulos que essa promessa também estendia-se a eles, mesmo tendo-se em vista que estavam se convertendo naquele instante. Não resta nenhuma dúvida que o mandamento de Cristo na grande comissão é dirigida a todos e a cada um dos seus discípulos, sem distinção de sexo ou de dom.
Este é o principio da grande colheita.
A Igreja que compreende esse princípio é formidável. Bem-aventurados os pastores que o entendem, o vivem e fazem vivê-lo cada um de seus membros, sem exceção de nenhum: novos na fé, velhos, anciãos, crianças batizadas, homens e mulheres, todos. Todos, sempre, de todas as maneiras e em todo lugar. Isto não é somente uma ocupação que produz muito fruto, mas que dá saúde e defesa para a igreja, é um indispensável elemento formativo. Ninguém poderá valer muito ao ingressar em outros ministérios se não experimentou profundamente esta escola. Este é o princípio da colheita. Como se pode entender que semeamos alguns poucos quilos de semente, cada uma de insignificante tamanho, e colhemos toneladas ? Será que algumas plantas deram milhares de quilos de frutos? Não: cada uma deu um pouquinho. O princípio divino que opera as maravilhosas colheitas resume-se, simplesmente em:
Todas as sementes, constantes e fiéis, produzem sua pequena cota de fruto, e, entre todas, produzem a grande colheita.
Este incrível e maravilhoso método de Deus para produzir colheitas é o mesmo método que Ele propõe para a multiplicação da igreja. Porém, o diabo é o grande inimigo deste plano. Ele confunde-nos, complicamos, procurando ofuscar essa glória e benção tão simples. Ele faz as mulheres crerem que devem somente criar filhos e ocupar-se da casa. Quando perdemos as que evangelizavam
, descobri que perdemos dois terços dos frutos. Às crianças e aos jovens lhes é dito que têm muito a aprender e, aos idosos, que já não servem mais para nada. E aos pastores e diáconos, que organizem alguma coisa. Devemos prestar atenção: o ladrão
sempre está perto: alguns sempre estão buscando um método mais rápido e melhor. O resultado é uma igreja adormecida. Depois, com uma campanha, procuramos despertá-la e preencher o vazio do fruto que não se obteve. Porém, como não há discípulos treinados e obreiros capazes, faltam braços para manejar a rede
... e perde-se o fruto. E, ao final, o que houve foi somente um grande entusiasmo. Parece que Deus está nos dizendo: vê a semente, ó preguiçoso... aprenda e sê sábio
.
4º APARTIR DO CHAMADO COMEÇA A FORMAÇÃO
2: A Partir do Chamado Começa a Formação
Talvez tenhamos nos apercebido de quão importante é o evangelho que pregamos para a formação de DIÁCONOS. Vocês sabem que no próprio chamado está o germe do produto que iremos obter? Alguns pensam que devemos começar dando pouco do evangelho, depois trataremos de dar o restante. Estamos aprendendo, com dor, a falência deste método. Não é fácil endireitar algo que nasceu torto.
O evangelho é uma semente que deve conter em si todos os elementos vivos e ativos do discípulo que vamos obter. Como sucede na natureza com a semente, assim irá suceder na pregação do evangelho. A semente contém tudo o que irá ser a árvore ou a planta que sairá dela. A lei de Deus é que cada espécie produz segundo a sua natureza. Assim sucede com o ovo de uma ave ou com um óvulo fecundado.
Também contém a faculdade da reprodução de si mesma. Disse Deus: produza a terra... árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nela
(Gn 1:11). Quando Jesus pregou o evangelho, teve especial cuidado em apresentar toda a mensagem, incluindo as advertências e as condições. Não havia nenhum engano em sua forma de pregar, nem jamais deixou ninguém confundido. Ele
Realmente pregou o evangelho do reino , visando recrutar homens comprometidos, os quais depois realizaram seu próprio serviço. Jesus deixou muito claro que o evangelho do reino estabelecia o governo de Deus sobre a vida dos homens. Após receberem o evangelho, o fundamental era que todos permanecessem sob a vontade de Deus a fim de servirem aos propósitos de seu reino. Isto é o que Jesus enfatizou. Esse princípio se vê em sua declaração:
Jo 15:16 Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça...
.
Na formação de DIÁCONOS é também de vital importância o contexto no qual ele irá ser formado. Anos atrás, quando eu não tinha conhecimento de algumas dessas verdades, estava muito preocupado porque os novos discípulos que se batizavam não permaneciam. Então redobrávamos nossos esforços a fim de produzirmos um melhor ensino para os que se batizavam. Porém, meu problema não se solucionou e, por mais que melhorássemos as aulas e esperássemos mais tempo para os batismos (naquele tempo celebrávamos um ou dois por ano), sempre sofríamos a mesma desilusão. Depois compreendi: era a igreja que estava mal! Quando os que se batizam são introduzidos em uma igreja cheia de amor e santidade, onde se sente a presença do Senhor, quem quer ir embora? Alguém ir embora é, então, a exceção.
Não é suficiente que uma criança nasça sadia, também é necessário colocá-la em um ambiente onde tenha todos os recursos para seu cuidado e desenvolvimento.
O pássaro em seu ninho, no galho de uma árvore diante da imensidão do céu, ar, campos e flores; os peixes nas profundezas dos rios e dos mares, rodeados dos mais exóticos e infinitos recursos. Cada animal sente-se feliz e realizado no ambiente em que Deus lhe colocou. Até o verme é feliz... estou seguro, Deus domina o meio-ambiente (contexto) em que devem criar-se e desenvolver-se seus discípulos; em uma só palavra: igreja.
É muito comum ouvir-se dizer que os convertidos ao Senhor têm tudo. Já estás salvo, tens teu nome escrito no livro da vida, o Espírito Santo habita em ti. Agora tens que cuidar de tua salvação. Leia a Bíblia, ore e não falte às reuniões
. No entanto, diria que eles não têm tudo, o que lhes foi oferecido não será suficiente para desenvolvê-los. Então, de que necessitam? Necessitam:
a) Unir-se como membro ao corpo de Cristo, que é a Igreja
Aqui não é necessário fazermos um estudo sobre a igreja, mas sim, anotar elementos que nos trarão importantes esclarecimentos. Em Atos capítulo 2, Lucas registra uma importante sequência dos passos propostos pelos apóstolos à igreja que nascia naquele momento. É esclarecedor voltar às origens. Eu diria mais: não a percamos de vista. Os começos de Deus recordam-nos todos os elementos que estavam funcionando.
Deus não tem necessidade de ensaiar ou de praticar as coisas que irá fazer. Também não muda. Como era no princípio será até o fim. A igreja, que é sua obra predileta, também não muda: A igreja não se moderniza e nem fica velha; a igreja será sempre a igreja, como Deus a fez, até a vinda do Senhor.
Lucas diz em (At 2:41) Então os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.
Eu pergunto: a que se agregaram os três mil ? Aos cento e vinte que estavam com os apóstolos. Os novos, recém nascidos, agregaram-se, uniram-se com os que já tinham vida formada.
Estes cento e vinte constituíram o contexto vivo e saudável (o meio ambiente) para os três mil novos discípulos. Não foram meramente convidados a ler a Bíblia, orar, assistir aos cultos, receber de vez em quando uma visita pastoral e visitarem-se entre si. Não era isto, mas sim uniram-se a um corpo vivo. O que os apóstolos pregavam, os cento e vinte viviam. Os três mil uniram-se a essa vida; foram contidos nela.
Lucas diz:
At 2:42-46 "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém