Infinito harmônico
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Infinito harmônico - Alessandro Lopes
Dedicatória
Dedico esta pequena obra aos meus pais (in memoriam): Daut Lopes e Dalva Lopes. Por onde andam e por que se foram tão cedo? Poderiam ter ficado mais um pouquinho.
Também dedico (in memoriam) à Irene Kantor Rustichelli (minha avó que conduziu ao mundo das línguas).
Lembro aqui do meu irmão Daut Lopes Júnior e da minha cunhada, Fernanda Soldatti. E, lógico, o meu amado sobrinho, João Pedro.
Recordo-me da professora Suelena e suas saborosas aulas de redação e literatura nas tardes quentes do colégio Villalva Júnior.
Agradeço a José Paulo Rosa (que de um modo torto), me mostrou que era possível conciliar teatro e literatura. Brigamos por amor à arte, seja lá o que isso significa. E também ao Centro de Pesquisas em Artes (CPA) que aproveitou alguns dos meus textos aqui inseridos para compor O Estranho Mundo de Grimm, no Teatro Comune. Foi um prazer ser uma das mãos criadoras deste espetáculo. Espetáculo este que está rodando por aí, por ali e por acolá até agora.
Agradeço também ao casal Victor Barrionuevo e Maria Cristina G. Pacheco. Muitos dos temas surgidos nos meus textos surgiram dos debates que tivemos na Librería Española e Hispanoamericana.
E uma amiguinha que o mundo do turismo me trouxe: Carla Jesus, que eu insistia em falar sobre coisas do mundo mesmo quando ela estava muito ocupada com seus passageiros! Depois de alguns bons anos voltamos a trabalhar juntos: e eu ainda continuo falando as minhas tagarelices mundanas. E ela, pobre coitada, escuta.
Prefácio
Todo prefácio é quase uma confissão de culpa. E eu diria, ainda, que os poemas são as provas cabais do crime de sermos observadores, pois os artistas (não que eu seja verdadeiramente um), são observadores das realidades (exteriores e íntimas) e teimam em compartilhar suas observações com todos. Enquanto estou prefaciando, vem na minha memória o (des)prazer e a alegria/tristeza que tive em escrever estes textos que aqui estão.
Poderá o (in)feliz leitor perceber que há notícias de jornais que são terrivelmente banais por mais absurdas que sejam. Há, também, aqui e ali, coisas que coletei nos palcos dos teatros, o que também são frivolidades importantes e descartáveis. E há alguns poeminhas que... bem, insistiram em nascer, o que se pode fazer? O fato é que há certos textos que utilizam as nossas mãos para tomarem formas. O autor é, somente, um mero instrumento da sua própria maneira de pensar do mundo.
Mas o leitor também é um grande culpado: não deixa o poeta falar sozinho. Os que consomem Artes são ainda piores, eu diria: são coniventes e confidentes dos atores, dos dançarinos, dos escritores, dos pintores... Nós gritamos as nossas loucuras e vocês nos ouvem e nos dão algum crédito. Invadem os nossos reinos de beleza