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Amores De Mentira
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Amores De Mentira
Ebook143 pages1 hour

Amores De Mentira

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About this ebook

Dor ou aprendizagem?

Sofrimento ou desafio?

Lágrimas ou sorrisos?

Assim é a dicotomia da existência. Ou você morre revivendo suas dores de forma inconformada pois não tem explicação do porquê; ou você vive compreendendo que por mais que você desconheça o propósito do todo, foram as partes que te tornaram (e te tornam) como é. Esperar na morte conformar sobre seus caminhos traçados é desperdiçar a vida. Responsabilizar o outro pelas dores sofridas, é delegar responsabilidades e se isentar de sua escolha.

O amor é escolher entre ser uma lição ou ser um fardo. Qual você prefere?
LanguagePortuguês
Release dateNov 7, 2022
ISBN9786525033037
Amores De Mentira

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    Amores De Mentira - Juliane Machado

    juliane_macedo.jpg

    AMORES DE MENTIRA

    Editora Appris Ltda.

    1.ª Edição - Copyright© 2022 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.Catalogação na Fonte

    Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

    Bibliotecária CRB 9/870

    Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT

    Editora e Livraria Appris Ltda.

    Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês

    Curitiba/PR – CEP: 80810-002

    Tel. (41) 3156 - 4731

    www.editoraappris.com.br

    Printed in Brazil

    Impresso no Brasil

    Juliane Machado

    AMORES DE MENTIRA

    "Saberás que não te amo e que te amo

    posto que de dois modos é a vida,

    a palavra é uma asa do silêncio,

    o fogo tem uma metade de frio.

    Eu te amo para começar a amar-te,

    para recomeçar o infinito

    e para não deixar de amar-te nunca:

    por isso não te amo ainda.

    Te amo e não te amo como se tivesse

    em minhas mãos as chaves da fortuna

    e um incerto destino desafortunado.

    Meu amor tem duas vidas para amar-te.

    Por isso te amo quando não te amo

    e por isso te amo quando te amo."

    Pablo Neruda

    À VOCÊ.

    À mim, à nós.

    Aos seus, aos meus, aos nossos amores...ou desamores, quem sabe.

    PREFÁCIO

    Para que falar de amor (ou não amor)? Quantos tantos já tentaram, tentam e tentarão? Não será meu objetivo tentar defini-lo. Acho que cabe a cada um que o viveu, vive (ou acha que vive), ou irá viver.

    Sim, existem várias facetas do amor. O amor é plural. É um multiverso dentro de si. É magnânimo, e nele se inserem variáveis fundamentais. Mas aqui deixarei o amor incondicional para quem tem fé, para os pais, mães e filhos. O amor fraterno para quem tem laços. Quero tratar do amor romântico! Este sim, tão auspicioso e delicioso de se sentir. Não trarei respostas. Quem sabe, mais dúvidas.

    Não colocarei nomes (usarei a técnica de minha ex-orientadora para não revelar identidades). Deixei alguns nomes de fora, perdão (não que eles não tenham sido importantes, pois tudo em si o é. MAS, talvez não foram TÃO importantes nesta construção). Não colocarei datas. Para maior parte das minhas histórias pelo menos. Nunca fui boa nisso. Sempre preferi viver o HOJE sem marcar o X no calendário. Quando souber, colocarei a idade que eu tinha.

    Quero entregar minha história a quem lê. Para que e por quê? Nem mesmo eu sei. Quem sabe para sobreviver à memória. Para mostrar que também vivi. Quem sabe, para alguém se espelhar em minhas experiências, ou até mesmo se encontrar nelas e pensar: "Nossa, não sou o (a) único (a)!". Quem sabe para proteger. Para discernir, refletir, e porque não até ter certo divertimento. E para compartilhar minhas lições e possíveis aprendizagens.

    Não espero julgamentos. Cabe a cada um as experiências, contextos, caminhos, erros (e muitos) e decisões (erradas, muitas vezes, para ressaltar).

    Enfim, o que menos importa talvez seja o para que. O que mais importa, é que o clichê calma, o amor de verdade chega. No tempo certo, com a pessoa certa É VERDADE! E você não encontra formas de conceituar esta verdade. Você apenas sente, e sabe. Não interessa o quanto ou o por quanto. Você apenas... vive.

    Sumário

    CAPÍTULO 1

    AMOR?

    CAPÍTULO 2

    AMAR?

    CAPÍTULO 3

    MUROS

    CAPÍTULO 4

    UMA HISTÓRIA A PARTE

    CAPÍTULO 5

    E PORQUE NÃO, TAMBÉM OS ASTROS?

    CAPÍTULO 6

    ANTES, QUEM ESTOU

    CAPÍTULO 7

    LÁGRIMAS E BATOM

    CAPÍTULO 8

    INICIANDO

    CAPÍTULO 9

    AMORES (?) DE ENSINO

    CAPÍTULO 10

    PRIMEIRA PAIXÃO

    CAPÍTULO 11

    PRIMEIRAS DORES

    CAPÍTULO 12

    A PRIMEIRA VEZ

    CAPÍTULO 13

    MAIS ENGANOS

    CAPÍTULO 14

    NA ESTRADA

    CAPÍTULO 15

    MEU PRIMEIRO AMOR, MEU PRIMEIRO GRANDE ERRO

    CAPÍTULO 16

    MEU SEGUNDO AMOR, MEU MAIOR ERRO

    CAPÍTULO 17

    AMOR PRÓPRIO

    CAPÍTULO 18

    APRENDIDO!

    CAPÍTULO 19

    VERSO & POESIA

    EPÍLOGO

    O COMEÇO

    para pensar...

    CAPÍTULO 1

    AMOR?

    "Você não entende nada de amor

    porque nunca soube o que é ceder".

    Closer, Perto Demais

    Para mim, o amor é o conceito mais difícil de definir, quiçá exista alguma definição. Mais difícil do que definir vida. Afinal, a vida você vive (ou sobrevive, mas não é a discussão que se encaixa agora). E o amor? Será que você já amou? Será que ama? Será que a gente não superestima algo que não sabe o que é por querer acreditar que seja? Será que mudamos a concepção do sentir, conforme amadurecemos e vivemos experiências? Quantas vezes o que era sentido é duvidoso ou desaparece?

    Antes de falar de amor, talvez seja interessante discutir sobre o que, creio, quase todas as pessoas já passaram ou irão passar: as desilusões amorosas. Apenas com a palavra desilusão este texto pode ser extenso. Mas para ser breve, sua etimologia é curiosa. De acordo com o site Origem da Palavra, quando precedida pelo prefixo des-, a palavra ilusão surge a conotação negativa. Ilusão vem do latim illusio, e o termo equivale à ironia. O in, de inclusão, com o ludere, de jogo, brincadeira. Com o tempo, a palavra ganhou o sentido de erro de percepção, de julgamento.

    Prestou bem atenção no significado? Vamos destacar e reforçar: ERRO DE PERCEPÇÃO, DE JULGAMENTO. Quem se ilude, ou se desilude, não o faz por conta do que o outro fez ou deixou de fazer. Mas por conta do que achava que o outro deveria ter ou não ter feito. Que responsabilidade é essa que você impõe ao outro desvendar ou lhe responder?

    Será que a desilusão é permitida para você construir seu conceito de amor? E essa construção, será a mais correta?

    Não há uma fórmula ou um manual de instruções para o amor. O velho ditado amar não basta pode ser concreto se pensarmos na tolerância as desilusões que os outros projetam em nós. Será que o amor é uma medida de paciência? Rodeie você mesmo (a) os vários exemplos de amores, ou desamores, que permearam e permeiam sua existência. Os que viu/vê, os que viveu/vive, e os que idealizou/ idealiza.

    Nas histórias de amor – ou desamor – existem pessoas sábias, inteligentes e pessoas... inocentes (?) – talvez por assim dizer, a melhor classificação. Dizem que os sábios aprendem observando os outros. Os inteligentes, experimentando. E os inocentes? Será que a medida do amor é a idealização (ou fantasia) e a inocência?

    Ninguém gosta de discutir com alguém que ama, ou mesmo desistir de um relacionamento com alguém que diz que amava (ou ainda ama, ou acha que ama). Será que o amor é a medida do como e quando são resolvidas as pendências interpessoais?

    Dizem que a medida do amor pode ser pautada em como você o entrega. Não é algo tão sem sentido. Muitas vezes já escutei lamúrias do tipo: "Você diz que me ama, mas não demonstra!, não só em meus relacionamentos. Aí me lembro de outra frase piegas: demonstramos amar de formas diferentes". Será que o amor não é

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