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Santidade: Uma introdução teológica
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Ebook242 pages8 hours

Santidade: Uma introdução teológica

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About this ebook

Para a maioria dos cristãos, a santidade é um estilo de vida ou uma ética que se espera atingir. Escrito de forma abrangente para leigos e estudiosos, Santos como Ele desafia esta ideia comumente aceita, ao mergulhar no seu conceito teológico.
Buscando ocupar um espaço não antes desbravado no estudo do tema, o pastor e doutor em filosofia Bernie A. Van De Walle preparou esta introdução teológica para que você redescubra a santidade bíblica.
LanguagePortuguês
PublisherCPAD
Release dateNov 24, 2022
ISBN9786559682591
Santidade: Uma introdução teológica

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    Santidade - Bernie A. Van de Walle

    Santidade: Uma Introdução TeológicaSantidade: Uma Introdução Teológica

    Todos os direitos reservados. Copyright © 2022 para a língua portuguesa da Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Aprovado pelo Conselho de Doutrina.

    É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na web e outros), sem permissão expressa da Editora.

    Título do original em inglês: Rethinking Holiness

    Baker Publishing Group, Grand Rapids, Michigan, EUA

    Primeira edição em inglês: 2017

    Tradução: Marcelo Siqueira Gonçalves

    Preparação dos originais: Ester Soares

    Revisão: Daniele Pereira

    Capa: Joab Santos

    Projeto gráfico e editoração: Anderson Lopes

    Conversão para Ebook: Cumbuca Studio

    CDD: 230 - Cristianismo

    e-ISBN: 978-65-5968-259-1

    ISBN: 978-65-5968-279-9

    As citações bíblicas foram extraídas da versão Almeida Revista e Corrigida, edição de 2009, da Sociedade Bíblica do Brasil, salvo indicação em contrário.

    Para maiores informações sobre livros, revistas, periódicos e os últimos lançamentos da CPAD, visite nosso site: http://www.cpad.com.br.

    SAC — Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800-021-7373

    Casa Publicadora das Assembleias de Deus

    Av. Brasil, 34.401, Bangu, Rio de Janeiro – RJ

    CEP 21.852-002

    1ª edição: 2022

    Para Jean, Bunty, Michael e Deanie. Cada qual me ensinou os valores da dedicação, hospitalidade, e família, e cada qual se foi muito antes do que eu quisera.

    Prefácio

    Há vários anos, o presidente da minha denominação, Aliança Cristã e Missionária do Canadá, convidou-me para liderar um seminário sobre a doutrina da santidade em uma das nossas assembleias plenárias para toda a denominação. Inicialmente, eu pensei que ele estava, simplesmente, querendo que nós tirássemos o chapéu para o nosso legado denominacional, uma história relacionada, em maior escala, ao Movimento de Santidade que ocorreu no fim do século XIX. Eu, verdadeiramente, esperava que o seminário contasse somente com a participação dos crentes de cabelo branco, ou daqueles que tinham um senso superdesenvolvido de obrigação histórica, o que significa dizer que eu esperava que a participação no meu seminário fosse mínima. Afinal, parecia-me que o tópico da santidade, mesmo naqueles círculos em que a santificação, historicamente, tem desempenhado um papel importante, tinha saído de moda. Para meu espanto, houve uma grande participação no seminário, e muitos quiseram permanecer muito tempo depois do tempo previsto para o evento para conversar mais a fundo sobre santidade. Consequentemente, eu propus um curso de teologia da santidade à Ambrose University, onde participo do corpo docente desde 1999. Quanto ao seminário, surpreende-me saber que as inscrições para esse curso, de modo consistente, são do nível de quatro vezes maiores do que o número de inscritos para qualquer outro curso eletivo que eu leciono. Isso é verdade, muito embora os outros cursos examinem tópicos que parecem mais provocativos e populares que o tema da santidade. Juntas, essas experiências me levaram a concluir que existe uma fome geral pelo conhecimento e experiência daquilo que é santo, mesmo que isso frequentemente seja apresentado como passado.

    Um dos maiores obstáculos que encontrei no ensino de um curso sobre santidade foi um falso conceito fundamental e popular à natureza da santidade cristã. Para a maioria esmagadora dos meus alunos, a santidade é compreendida como um artigo, um estilo de vida ou uma ética que se espera atingir. Os meus alunos, portanto, supõem que o curso ensinará, por meio de passos ou segredos, como atingir a santidade. Todavia, eu sempre estive convencido de que essa não é a direção que o curso deveria seguir, mas que, antes disso, os estudantes deveriam repensar os seus pressupostos teológicos antes de seguir para questões práticas. Assim, nós investigamos a natureza da santidade cristã. No tempo certo, os alunos ficam intrigados e empolgados com a ideia de que a santidade ou o santo (como Rudolf Otto costumava dizer) não é, fundamentalmente, um código de conduta ou uma espécie de comportamento, mas, antes disso, uma referência ao próprio Deus e, somente de modo derivado, uma referência à ética. Antes de abordarmos a santidade como uma categoria moral ou legal, nós a exploraremos como uma categoria divina, teológica ou teocêntrica. Isso diz respeito a Deus e ao que Ele é. Nós só conseguiremos compreender corretamente a relação da santidade com a ética e a moralidade se, primeiramente, a compreendermos teologicamente.

    Este livro foi escrito a partir dessa convicção. Se o leitor estiver em busca de um livro que explique passo a passo como chegar à santidade, ou um livro sobre ética e moralidade, o mercado editorial já está repleto deles. Antes disso, este livro apresenta a santidade como uma categoria da própria teologia. Ele é um livro que nos mostra o que é a santidade. Ao mesmo tempo, em vez de escrever como se este fosse um tratado teológico altamente técnico, preferi utilizar um estilo que penso ser mais acessível aos estudantes, pastores e aos membros interessados dos bancos. (Aqueles que desejarem ir mais a fundo nesse tema poderão consultar as minhas notas finais, as quais incluem a maior parte das minhas pesquisas — incluindo as literaturas secundárias.) O meu objetivo maior, para este livro, é auxiliar no aparente renascimento pelo interesse no assunto, tanto dentro como fora das paredes da igreja.

    Para este fim, eu começo o livro identificando sinais indicadores de que existe, atualmente, um desejo mais amplo e uma grande necessidade por santidade. O que nos surpreende e nos deixe um tanto intrigados é que esses sinais podem ser encontrados tanto no meio dos cristãos como também no meio das pessoas que não frequentam a igreja. Todavia, tal como também analiso no capítulo 1, uma série de obstáculos precisam ser superados dentro da igreja e na sociedade como um todo para que a santidade experimente um verdadeiro renascimento.

    Nos outros dois capítulos, eu apresento uma definição de santidade que está fundamentado nas Sagradas Escrituras e na teologia cristã e não na intuição nem na razão humana. No capítulo 2, eu enfatizo algumas percepções básicas do Antigo e do Novo Testamentos e dos seus respectivos contextos — o Oriente Médio antigo, no caso do Antigo Testamento, e o mundo greco-romano, junto com o Judaísmo do primeiro século, no caso do Novo Testamento. A partir dessas perspectivas, eu termino o capítulo 2 apresentando a minha definição de santidade como a transcendência ou alteridade absoluta que é básica ao Ser divino. No capítulo 3, eu analiso teologicamente essa definição apresentando um olhar mais aprofundado à natureza de Deus. Eu reconheço que a compreensão popular da santidade de Deus como perfeição moral é verdadeiro, mas defendo que esse aspecto moral da santidade é secundário ao aspecto mais fundamental da transcendência. A seguir, eu descrevo a relação entre a santidade de Deus e outros aspectos da sua natureza ou atributos divinos. Eu concluo defendendo que, quando é corretamente compreendida, a santidade somente pode ser adequadamente atribuída a Deus. Todas as outras formas de santidade são derivativas e constantemente dependentes da sua relação com a santidade absoluta de Deus.

    Nos quatro capítulos seguintes, eu considero como essa compreensão de santidade afeta outras categorias teológicas centrais. O capítulo 4 explora a relação entre a santidade e a antropologia teológica, considerando o significado teológico de ser humano, especialmente à luz do fato de que os seres humanos foram criados à imago Dei ou imagem de Deus. Eu argumento que, como a humanidade foi criada à imagem de Deus, e como a santidade é essencial para o Ser de Deus, a santidade precisa, de alguma forma, ser uma característica essencial da humanidade. A partir dessa percepção fundamental, eu exploro as possibilidades e a abrangência da santidade humana. No capítulo 5, eu considero a relação entre a santidade e a doutrina cristã do pecado. Observo que precisamos ter uma compreensão correta do pecado para entrarmos em uma análise da santidade, já que a nossa compreensão do pecado afeta a nossa compreensão da santidade e dá a direção para a nossa busca por santidade.

    No capítulo 6, eu exploro a relação entre a santidade e a salvação. Eu argumento que uma teologia truncada da salvação — concentrada exclusivamente na obra inicial de Deus na vida dos crentes (chamada de regeneração ou justificação) e limitada somente a uma compreensão futura — limita o nosso entendimento acerca da santidade. Eu sugiro que uma teologia completa da salvação não somente envolva uma mudança do nosso status como também prossiga em direção a uma mudança da nossa natureza. A partir dessa compreensão da salvação, a santidade é vista não somente como a esperança da salvação (escatologicamente cumprida) como também o meio da salvação. No capítulo 7, eu argumento que a santidade está fundamentalmente relacionada à igreja e que a santidade de qualquer pessoa está, necessariamente, alicerçada na igreja que é una, santa, universal e apostólica. Sobretudo, em vez de entender cada uma dessas marcas da igreja como discretas, eu argumento que a santidade da igreja é vista exatamente na sua unidade, universalidade e apostolicidade. A igreja manifesta a santidade na sua peculiaridade, na sua missão e ética e, na sua dependência do Deus triúno. Para encerrar o capítulo 7, eu defendo que para a igreja ser igreja, a sua santidade não deve ser somente real, mas também ativa e visível. No capítulo final, eu reitero o papel essencial que uma compreensão adequada da santidade desempenha na sua busca e resumo os aspectos fundamentais de uma compreensão cristã da santidade.

    No fim de cada capítulo, eu apresento um breve excurso sobre uma questão teológica ou histórica de relevância para o capítulo. Esses tópicos incluem os obstáculos que enfrentamos na nossa busca por santidade (cap. 1), o papel das Sagradas Escrituras como alicerce para a nossa compreensão da santidade (cap. 2), a relação entre a linguagem humana e a natureza de Deus (cap. 3), a relação entre a perfeição moral e a inocência e limitação humanas (cap. 4), a questão de como pregar e praticar a santidade em uma cultura que valoriza a correção política e a tolerância (cap. 5), a distinção entre as compreensões inadequadas de santidade (legalismo e licenciosidade) e a compreensão bíblica da liberdade cristã (cap. 6), e a história dos donatistas, um movimento do Cristianismo primitivo cuja ênfase na santidade se tornou tão distorcida a ponto de chegar à heresia (cap. 7). A minha esperança é que esses excursos sejam uma característica útil deste livro, e que proporcionem mais profundidade e mais contexto à nossa análise da santidade.

    ___________________________

    Este livro não é produto de uma única pessoa. Apesar de eu ser o único responsável por qualquer limitação que ele venha a possuir, estou em grande dívida com a contribuição de muitas, muitas outras pessoas. Em primeiro lugar, o meu agradecimento a Gordon T. Smith, presidente da Ambrose University, e ao seu Comitê Gestor, que me proporcionou uma folga programada para iniciar o trabalho neste livro com afinco. Também quero agradecer aos meus colegas na Ambrose University que assumiram as minhas responsabilidades enquanto eu estive ausente. Além disso, sou grato a Michael Palmer, ex-deão da Escola de Divindade da Regent University, que me convidou para passar o meu período sabático com a sua faculdade como Acadêmico Residente. O acompanhamento que recebi da faculdade da Regent Univesity durante os estágios iniciais desta obra foi inestimável. Também estendo o agradecimento ao pastor Peter Daley, e à congregação da New Hope Christian Fellowship em Virginia Beach, que me recebeu e me fez sentir parte da sua família enquanto eu estive ausente da minha própria igreja. Por fim, e mais importante, estou profundamente grato à minha própria família — Colleen, David e Ken — por cada um deles ter assumido responsabilidades adicionais enquanto eu estive fora no período sabático, e também continuado a fazê-lo depois de eu retornar para casa e (finalmente!) terminar todo este projeto. E todos que tornaram possível este livro, por favor, aceitem os meus mais sinceros agradecimentos.

    Sumário

    Dedicatória

    Prefácio

    O Desejo e a Necessidade da Santidade

    Uma Definição Bíblica de Santidade

    Uma Investigação Teológica da Santidade

    A Santidade, a Natureza e o Propósito da Humanidade

    A Santidade diante da Natureza e do Problema do Pecado

    A Santidade diante da Natureza e do Propósito da Salvação

    A Santidade diante da Natureza e do Objetivo da Igreja

    Conclusão

    Notas

    Índice de Assuntos

    1

    O Desejo e a Necessidade

    da Santidade

    Eu sou uma espécie de acumulador de coisas inúteis. Apesar de eu ainda não ter atingido o " status " de colecionador, eu continuo apegado a várias coisas para as quais não encontro qualquer utilidade. O único valor que esses itens têm é sentimental e, às vezes, mesmo isso pode ser questionável. No meio dessa pilha de lembranças, o item que mais prezo é uma jaqueta de nylon azul marinho que ganhei quando participei do time de baseball no segundo grau. No começo, eu usava essa camisa em toda parte. Eu a usava em casa. Eu a usava para ir à escola. Eu a usava na mesa de jantar. Mais de uma vez eu cheguei a dormir com ela. Lembro-me vagamente de ter tentado usá-la até na banheira, mas tenho certeza que a minha mãe teria interferido nesse caso! Eu e aquela jaqueta éramos inseparáveis. Quando eu estava no segundo grau, ela significava o mundo para mim; e mesmo hoje ela ainda significa muito. Ainda hoje, mesmo desgastada, ela fica num baú com outras lembranças que guardo da minha vida: recortes de jornais, flâmulas, medalhas, camisas e a minha camisa comemorativa por meios feitos no atletismo no ensino secundário. Eu amo ter essa pequena jaqueta azul perto de mim. Não consigo imaginar a vida sem ela, mesmo que ela não sirva mais nem em mim nem em meus filhos. Ela, então, fica ali dentro de um baú no corredor da casa, um item de um passado distante, e que não exerce nenhum impacto na minha vida quotidiana atual. Ela significa muito para mim, mas eu raramente chego a vê-la.

    A santidade, mesmo na igreja, também pode parecer algo de uma era passada. Todavia, no fim do século XIX, algo chamado de Movimento de Santidade impactou profundamente a paisagem na América do Norte. A sua ênfase prática e contínua na santidade influenciou profundamente tanto a igreja como a cultura geral, e o seu impacto foi sentido em lugares muito longínquos. Era, como se podia dizer, o ápice da moda. Todas as pessoas vestiam a sua santidade onde quer que fossem. Elas a vestiam quando iam à igreja. Elas a vestiam quando estavam no trabalho. Elas a vestiam em casa. Elas a vestiam em todos os lugares. E a santidade significava muito para elas.

    Nos nossos dias, a ênfase na santidade parece ter, praticamente, desaparecido não somente da sociedade em geral, mas também da igreja. De tempos em tempos, nós a tiramos da prateleira, falamos da sua importância e de como ela foi magnífica e, depois, a recolocamos de volta no seu lugar. Nós agimos como se a santidade estivesse saído de moda ou como se já não precisássemos mais da sua serventia. A verdade, entretanto, é que a santidade jamais saiu de moda. Ela não é coisa do passado. Ela não pertence a uma era longínqua. A verdade é exatamente o contrário. Quem tem olhos para ver, perceberá que além de ser ainda muito útil, a santidade também está mais na noda do que nunca. Por mais estranho que possa parecer, existe hoje um desejo e uma necessidade crescentes por santidade.

    O Desejo Atual por Santidade

    Não deveríamos nos surpreender que algumas pessoas, em todas as épocas, inclusive no nosso tempo, anseiam por santidade. Todavia, o que estou afirmando é que existe mais do que um simples anseio. O desejo atual por santidade não é algo defendido por um punhado seleto de pessoas, mas sim, num sentido categórico, é universal. De uma forma ou de outra, ele pode ser encontrado em todos os lugares. O desejo por santidade é cultivado pelas pessoas que frequentam a igreja, pelas que não frequentam e, especialmente, por Deus.

    O Desejo dentro da Igreja

    O desejo por santidade entre muitos frequentadores da igreja pode ser visto de seis formas:

    1. A passagem para formas antigas e contraculturais de culto.

    2. A passagem para um evangelho integral que se preocupa não somente com o nosso destino final e com a nossa alma, mas também com a vida presente e com a totalidade do nosso ser.

    3. A rejeição do isolacionismo e a renovação do ativismo evangélico.

    4. A tentativa de se ver a Deus.

    5. O desejo de se ter Deus em Cristo visto por intermédio da igreja.

    6. O acompanhamento detalhado que vários grupos e gerações fazem uns aos outros.

    Cada uma dessas formas será analisada na sequência.

    O Culto no Estilo Antigo

    Muito já se falou a respeito do número de cristãos, tanto jovens como velhos, que se sentem crescentemente atraídos por estilos de culto diferentes daqueles nos quais eles foram criados. Particularmente, essa parece ser uma tendência que se observa entre muitos evangélicos, novamente, velhos e novos, a tomarem parte em estilos de celebrações que são mais antigos, mais litúrgicos e, consequentemente, contracultural no seu estilo. Existe um apreço crescente a formas de culto que os evangélicos tradicionalmente consideravam, na melhor das hipóteses, obsoletas, e na pior, demoníacas. Nós poderíamos até mesmo argumentar que essas formas de culto são, em parte, exatamente as práticas das quais o Evangelicalismo, inicialmente, procurou se livrar.

    Todavia, aqueles que estão rejeitando os cultos evangélicos tradicionais e aderindo a formas mais antigas reconhecem que os objetivos desses dois modelos de adoração são significativamente diferentes. O principal objetivo da liturgia que os atrai é a fidelidade: fidelidade aos mandamentos e instruções das Sagradas Escrituras, fidelidade à prática litúrgica histórica da igreja, e fidelidade à natureza do Deus à qual ela professa adorar. Eles argumentariam que os objetivos do estilo de culto que eles estão rejeitando — o modelo evangélico contemporâneo — é uma aceitação bem-intencionada, mas mal dirigida dos gostos

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