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Empreendedorismo: dicas & desafios
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Empreendedorismo: dicas & desafios

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Quando o assunto é empreendedorismo, alguns logo pensam em líderes notáveis, como: Elon Musk (Tesla), Jeff Bezos (Amazon), Larry Page e Sergey Brin (Google), Mark Zuckerberg (Facebook), Mary Kay Ash (Mary Kay), Joy Mangano (Ingenious Designs), Michael Dell (Dell), Bill Gates (Microsoft) e Steve Jobs (Apple), entre outros. No Brasil surgem à mente figuras célebres, como: Abílio Diniz (Pão de Açúcar), Silvio Santos (SBT), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza), Jorge Paulo Lemann (3G Capital), Alexandre Costa (Cacau Show), Cleusa Maria (Sodiê), Antônio Ermírio de Moraes (Votorantim) e assim por diante. Todavia, existem muitos empreendedores anônimos espalhados em diversas localidades do mundo, atuando em empresas de menor porte com valiosa contribuição para a geração de empregos, renda e Produto Interno Bruto (PIB). Uma pessoa empreendedora pode inclusive atuar na economia informal ou trabalhar para uma organização. Embora ocorra em alguns casos, nem sempre quem empreende estará entre as pessoas mais ricas do mundo e tampouco terá todos os empreendimentos bem-sucedidos. Todavia, empreendedores são hábeis em desmontar operações que não dão resultados para criar novos negócios a partir de oportunidades que surgem. O que mais se destaca é o fato de que as mentes empreendedoras possuem um estado de espírito capaz de produzir mudanças positivas nas empresas e até mesmo na vida das pessoas que se relacionam direta ou indiretamente com este contexto.
LanguagePortuguês
Release dateDec 12, 2022
ISBN9786588417157
Empreendedorismo: dicas & desafios
Author

André Prado

Mestre em Educação com Menção em Gestão Educativa pela Universidad Politécnica Salesiana Ecuador, possui especialização em Engenharia da Qualidade (EEL USP), graduação em Adm.de Empresas pela Faculdade de Administração, Ciências Econômicas e Contábeis de Guaratinguetá e habilitação plena em Processamento de Dados pelo IST. Desenvolve as atividades principais coordenando os laboratórios didáticos de informática para ensino dos cursos de engenharia da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo. É prof.do Colégio Técnico de Lorena e do Programa promovido pela Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. Ministra aulas na graduação do ensino superior, em cursos de MBA e outras especializações da pós-graduação. Atua principalmente nos segmentos relacionados às áreas de Administração de Empresas, Tecnologia da Informação, Educação, Gestão Ambiental e Engenharia da Qualidade. Foi empresário e atua como consultor organizacional.

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    Empreendedorismo - André Prado

    Empreendedores são visionários

    Empreendedores devem viver em

    constante progresso em sua vida pessoal

    O empreendedorismo e suas facetas

    O empreendedorismo pode suscitar algumas definições, tais como: disposição para correr riscos, capacidade de idealização, gestão de negócios, inovação, criação de projetos, entre outras. Conforme a necessidade, um empreendedor geralmente é o primeiro que chega à empresa que fundou e é o último que vai embora, ao final do expediente. Lamentavelmente, nem todo empresário é um bom empreendedor, motivo pelo qual o índice de mortalidade das empresas é relativamente alto no Brasil.

    Um bom empreendedor é capaz de montar e desmontar operações com agilidade, atuar em negócios diversificados e capitalizar enquanto estes forem rentáveis. Desenvolve uma adequada visão sistêmica, procurando entender e atuar em diversos processos das áreas da organização. Empenha-se na prospecção de novas oportunidades, fidelização de clientes, e, em alguns casos, até participa das contratações de talentos para ajudá-lo a gerir os negócios. Dedica-se principalmente à geração de lucros, pois a lucratividade é primordial para que uma empresa sobreviva ao longo dos anos arcando com suas despesas e pagando os salários de seus colaboradores, para que estes também possam sustentar suas famílias.

    Objetivos

    Até mesmo as Organizações Não Governamentais (ONGs) ou empresas do Terceiro Setor necessitam de recursos financeiros para atingirem os seus objetivos. Uma ONG para ajudar animais de rua, por exemplo, se não prospectar recursos monetários, como irá pagar os veterinários, remédios ou ração para manter os animais?

    Pois é, a obtenção de lucro é primordial no mundo dos negócios. Porém, muitos associam o termo empreendedor exclusivamente aos proprietários de empreendimentos. Entretanto, na prática, este atributo não se relaciona apenas aos donos de empresas, afinal, um indivíduo pode ser empreendedor trabalhando para uma organização que o contratou ou até mesmo em sua vida pessoal.

    Um profissional empreendedor é aquele que desenvolve suas atividades laborais cuidando da empresa em que atua como se fosse sua. Em outras palavras, este se preocupa e procura fazer o máximo para que a organização ou instituição em que trabalha prospere e venha a sobreviver ao longo dos anos. No entanto, é preciso haver equilíbrio nesta forma de pensar, pois alguns extrapolam a ponto de não aceitar ideias opostas, tornando-se arrogantes ao achar que somente eles sabem o que é melhor para administrar as organizações onde desenvolvem suas funções e atividades.

    Vida Pessoal

    Em relação aos empreendedores na vida pessoal, são pessoas que conseguem criar projetos e executá-los, tornando-se bem-sucedidos como seres humanos, desenvolvendo uma boa gestão de suas finanças e até mesmo na evolução espiritual, entre outras práticas. Em suma, são pessoas visionárias, em constante progresso em variados segmentos, persistentes, com muita inteligência emocional para lidar com os percalços do cotidiano e possuem objetivos muito bem definidos em mente, entre outras excelentes qualidades.

    A importância do

    autogerenciamento da carreira

    O autogerenciamento da carreira

    e as redes de relacionamentos

    É muito importante para um profissional administrar a própria carreira. Muitos colaboradores esperam apenas que as organizações onde desenvolvem suas funções invistam em suas carreiras por meio de promoções de cargos, aumentos de benefícios e pagamentos de treinamentos, entre outros fatores.

    Em contrapartida, lamentavelmente, existem muitas empresas que não treinam seus funcionários, com medo de deixá-los aptos demais e perdê-los para outras organizações. As corporações que assim agem estão equivocadas, pois não há como vencer em um mercado competitivo sem investimentos para ter times vencedores.

    Quando isto ocorre, um colaborador não deve ficar reclamando ou permanecer como um mero espectador da situação.

    Autogerenciamento da carreira

    Assim como uma organização que almeja prosperar reinveste parte de seus recursos para expandir suas atividades e garantir sua sobrevivência, um profissional também deve reunir parte de seus ganhos para investir na própria carreira. Por exemplo, quando uma crise econômica ocorre no país, muitas empresas diminuem suas atividades, demitindo colaboradores para redução dos custos.

    Alguns desempregados tentam imediatas recolocações no mercado de trabalho, mas poucos conseguem, por não terem se reciclado no decorrer dos anos, não conseguindo, por consequência, novas oportunidades de trabalho.

    Outros até investem parte de seus proventos em treinamentos no decorrer da carreira, mas, muitas vezes, não são os cursos almejados para o mercado de trabalho. Mas como um profissional pode ter um indicador de que está fazendo os investimentos corretos em sua formação tornando-se desejável para o mercado?

    É simples, basta realizar os cursos, inseri-los e enviá-los em currículos para as empresas. Caso receba convites para entrevistas, é porque os treinamentos realizados estão em conformidade com o que as organizações desejam. Caso não receba convites, é porque os cursos não são interessantes para boa parte do mercado.

    Um profissional pode fazer isto de vez em quando, mesmo que não queira trocar de emprego, ou seja, apenas para saber se está apto e desejável para as organizações, bastando apenas agradecer aos recrutadores que realizarem o convite.

    Caso a pessoa esteja desempregada ou esteja sem recursos para reinvestir na carreira, fica a dica de que atualmente existem muitos cursos oferecidos gratuitamente por órgãos da gestão pública ou pela Internet.

    A rede de relacionamento

    O termo networking é o sinônimo das redes de relacionamentos que alguém desenvolve durante o decorrer da vida. Uma boa definição de autoria desconhecida sobre o assunto descreve networking como: a arte de ser interessante sem ser interesseiro.

    Entretanto, muitos indivíduos não sabem praticar isto, procurando quem possa lhes ajudar apenas quando possuem interesse. Inicialmente alguém pode até ajudá-los, mas isto costuma não surtir mais resultados com o passar do tempo, pois quando quem auxilia percebe que a aproximação é puramente interesseira, passa a destinar ajuda a outras pessoas que agem de forma diferente.

    Existem pessoas e profissionais que são adeptos apenas do: venha a nós o vosso reino, ou seja, acham que todas as suas necessidades devem ser atendidas sem se doarem em momento algum. Isto funcionará somente até a ocasião em que as pessoas que as ajudam percebam que estão apenas sendo usadas por esses indivíduos que acreditam que o mundo circunda apenas ao redor do próprio umbigo. Não existe nada mais detestável do que alguém que só aparece para pedir algo e nunca a oferecer apoio quando o outro necessita.

    Quer desenvolver um bom networking? Seja sincero e autêntico, mantenha contato naturalmente no decorrer do tempo, doe-se voluntariamente aos que se doam na medida do possível, encontre suas competências e auxilie o próximo a encontrar essas qualidades em si e não procure apenas ter interesses atendidos, mas também em atender pedidos dos que realmente necessitam.

    Liderança x ego: o perigo da vaidade

    nas atividades organizacionais

    Pessoas que se apresentam pelo cargo, antes do nome, demonstram vaidade, insegurança e baixa autoestima

    O Ego e a Vaidade

    Não é incomum no mundo corporativo encontrarmos indivíduos que se apresentem como: Diretor Beltrano, Coronel Sicrano ou Doutor Fulano de Tal. É lamentável que alguém apresente o cargo antes do próprio nome, pois antes de qualquer título existe uma pessoa. Quem assim age pode estar se escondendo por insegurança ou baixa autoestima. Entretanto, alguns fazem questão de ressaltar o cargo em primeiro lugar por pura vaidade, o que, aliás, é um dos principais percalços para o bom andamento das atividades organizacionais.

    É lamentável que muitos valorizem mais o status de um cargo dentro de uma empresa. É muito mais humilde apresentar-se como pessoa, comentando sobre as atribuições que possui somente em apresentações que exijam esse tipo de identificação. Apresentar o cargo antes das funções pode estabelecer inclusive uma barreira na comunicação, distanciando pessoas, ao invés de aproximá-las.

    Lastimavelmente, alguns procedem desta forma por não terem um conteúdo melhor para mostrar e continuam assim se apresentando por saberem que existem pessoas tão vaidosas quanto elas que costumam valorizar o posicionamento ocupado na carreira acima de tudo.

    Se o cargo que alguém ocupa mostra-se mais importante do que as qualidades do ocupante, provavelmente trata-se de uma pessoa que não vale a pena conhecer, por não ter muito a acrescentar. Esta situação parece retroagir à época dos Reis, Condes e Barões, quando o título de nobreza valia alguma coisa. Difícil torna-se quando o poder sobe à cabeça do ocupante de um determinado cargo, aí a situação pode ficar bem pior.

    É triste saber que no mundo atual ainda é possível encontrar pessoas que indagam aos outros: sabe com quem você está falando? É detestável perceber que ainda há muita gente narcisista, achando-se o máximo e acreditando serem os donos da verdade, e que, diga-se de passagem, são indivíduos capazes de distorcer a própria realidade.

    Cabe frisar que possuir autoestima em equilíbrio é algo bom, mas o excesso desta pode se tornar arrogância. Existe um antigo ditado, cuja autoria é atribuída a mais de um pensador, que reza: se quiser conhecer o verdadeiro caráter de uma pessoa, dê o poder a ela. Alguns podem até extrapolar em suas ações quando recebem um cargo melhor, tratando sua equipe e subordinados de forma muito diferente.

    É claro que ocupar um cargo mais importante cria algumas mudanças, pois o profissional passa a ter novas responsabilidades e tem de se adequar às novas atribuições. No entanto, existem aqueles que excedem, começando a adotar uma conduta agressiva em demasia, passando até mesmo a gritar com os colaboradores.

    Caso conheça alguém assim, saiba que é digna de dó ao invés de raiva. São pessoas cujos problemas estão nelas e não em quem tem de suportá-las em seus surtos. Nas melhores corporações para se trabalhar, está ultrapassada a necessidade da existência de chefes que ficam atrás das mesas gritando e apenas dando ordens. Qualquer pessoa que tenha de ficar gritando para conseguir algo, não é digna de atenção ou merecimentos.

    A liderança de excelência

    Em contrapartida, o verdadeiro líder atua buscando conquistar o respeito de seus liderados, ao invés de afastá-los com gritos ou arrogância, procurando envolver-se nas tarefas, servindo e auxiliando, para que as atividades da organização fluam da melhor maneira.

    Um bom líder influencia pelo bom exemplo, motivando e inspirando pessoas a darem o que possuem de melhor, comprometendo-se com as atividades laborais. Preocupa-se também com os problemas que envolvem os membros de sua equipe, procurando ajudá-los sempre que necessário, sabendo que é preciso estar sempre com os pés no chão para alcançar os objetivos e metas organizacionais unidos aos colaboradores.

    A Bíblia, um dos livros mais vendidos e lidos da humanidade, traz consigo o exemplo de um líder que continua inspirando e já inspirou muitos indivíduos com o passar dos séculos. Alguns dos best sellers mais lidos por profissionais de empresas foram baseados na postura deste líder servidor conhecido como Cristo.

    Para quem lê as Escrituras Sagradas, percebe-se a existência de um dos maiores e melhores exemplos de liderança, pois se trata da personificação de um líder humilde, isento de vaidades, capaz de servir aos seus discípulos e, principalmente, à humanidade. Sim, cumpriu um propósito nobre e altruísta.

    É lastimável que, mesmo com o passar do tempo, parte das pessoas não compreenda este modelo de liderança aplicado para executar em seu dia a dia da vida pessoal ou carreira profissional.

    Lideranças positivas e

    negativas nas organizações

    O cuidado que se deve ter com as pessoas tóxicas nas organizações

    Lideranças positivas e negativas nas organizações

    Todas as organizações possuem problemas com um determinado nível de complexidade para resolver no dia a dia. Alguns são mais fáceis de serem resolvidos, outros são medianos e os demais de difícil solução. Existem formandos que, após contratados, em pouco tempo mostram-se decepcionados com os problemas que ocorrem no meio organizacional. Entretanto, se as empresas não tivessem problemas a resolver, por que contratariam profissionais? Afinal, colaboradores são contratados para trazerem soluções.

    Porém, no meio corporativo, existem determinadas pessoas definidas como tóxicas, tidas como: arrogantes, controladoras, invejosas, mentirosas, negativas, gananciosas, julgadoras, fofoqueiras, sem caráter e que vivem a se fazer de vítima das circunstâncias, tentando transferir a culpa de algo ou de suas frustrações ao próximo, ou seja, parecem querer culpar alguém pelo que não são ou não conseguem realizar.

    Alguém pode se perguntar: por que selecionam pessoas com este perfil para trabalhar? Este é outro problema enfrentado no ambiente laboral. Muitas vezes o processo de seleção não consegue identificar a princípio tais características nos candidatos à vaga. Somente depois de um tempo, com a convivência, é que estas condutas negativas podem ser percebidas, sendo que, em alguns casos, a empresa ainda acaba mantendo algumas destas pessoas em seu quadro de funcionários, pois há neste meio os articuladores, que conseguem disfarçar bem seus defeitos por determinado tempo.

    De toda forma, comumente haverá colaboradores com predominância de atitudes positivas ou negativas nas corporações. Ainda bem que em boa parte das organizações os colaboradores com atitudes mais positivas predominam. Para lidar com as pessoas tóxicas é preciso ter energia e estar disposto a usar inteligência emocional, pois reclamam em demasia, nada aparenta estar bom, muitos à sua volta são dados como incompetentes, em suma, vivem com uma nuvem carregada de negatividade sobre suas cabeças e possuem um baixo astral que muitas vezes repele as pessoas mais positivas.

    Há gestores que, ao identificarem este tipo de funcionário, temendo ser uma liderança negativa que possa contaminar os demais trabalhadores, acabam optando pela transferência ou até mesmo pela demissão. Já outros os mantêm, acreditando que a rejeição dos colaboradores mais positivos pode ser em função do ônus de algum cargo formal ocupado pelo rejeitado.

    Na realidade, uma considerável parte das organizações não aprecia indivíduos que sempre têm um problema para cada solução. Ninguém gosta de pessoas que somente trazem problemas e vivem reclamando pelos cantos.

    Um Diretor de Recursos Humanos de uma grande companhia do setor automotivo disse em uma palestra que, quando uma empresa tem de dispensar funcionários, a mesma opta por demitir aqueles que apresentam problemas comportamentais, alegando que, se algum trabalhador possui deficiências técnicas, estas podem ser corrigidas por meio de investimento em treinamento, mas, se os problemas forem de comportamento, a empresa pode gastar muitos recursos e que na maior parte das vezes não conseguirá resolver o problema.

    Desenvolvendo a liderança positiva

    Em geral as empresas apreciam ter, como ativo, profissionais habilidosos na produção de soluções para lidar com os diversos problemas que surgem, estando capacitados a resolver os problemas de forma pragmática. Isto ajuda a compor o capital intelectual, constituindo-se uma vantagem competitiva, principalmente após o surgimento da Era da Informação.

    Falar mal da organização está fora de cogitação. Se, porventura, a empresa estiver passando por momentos difíceis, tudo deve ser resolvido no local de trabalho. Sair falando mal das situações vividas no ambiente corporativo, tanto interna como externamente, não é algo leal ou recomendável. Aliás, isto não é visto com bons olhos nem em entrevistas de emprego, pois, se um candidato fala coisas ruins da empresa onde desempenhou suas atividades anteriormente, provavelmente também não falará bem, em algum momento, da empresa que pretende contratá-lo.

    Dentre as qualidades desejáveis aos bons profissionais, encontram-se: disciplina, proatividade, iniciativa, inteligência emocional, competência, equilíbrio nas decisões, bom senso, capacidade de trabalhar em equipe, entre várias outras atribuições de excelência.

    Qualquer organização que se preze deve ser capaz de mapear talentos e mantê-los motivados no desenvolvimento de suas funções, afinal, profissionais deste nível acabam fazendo com que outros evoluam por visarem à obtenção de resultados similares.

    Os que desejam se tornar profissionais notáveis devem sempre se aprimorar e, constantemente, se envolver na solução de problemas, apontando e sugerindo caminhos que beneficiem o local de trabalho e o crescimento organizacional como um todo.

    Cabe ressaltar que nem todas as soluções apontadas por um bom profissional serão adotadas, mas este fez a sua parte e cumpriu o seu dever. E mesmo que a sugestão de outro colaborador seja a acatada após um debate em uma reunião, esta deve ser apoiada por toda equipe, porque foi conquistada de forma democrática.

    Como ser um bom profissional

    O comportamento reativo na vida

    pessoal e profissional

    A lei da ação e reação

    Certa vez um empresário se queixou do fato de gerar tantos desafetos nos relacionamentos em sua vida pessoal e profissional. Tempos depois, ele mesmo chegou à conclusão de que era uma pessoa muito reativa. As pessoas que convivem com indivíduos extremamente reativos, muitas vezes, discutem ou os isolam, por acharem que estes são uma espécie de bomba relógio sempre pronta a explodir.

    Quando o grau de reatividade é elevado, estes podem até ser considerados por alguns como: sem escrúpulos, estúpidos, explosivos, arrogantes e desequilibrados. Este é o rótulo tachado àqueles que tendem a ter atitudes grosseiras, agindo com elevada impulsividade.

    É triste saber que no meio corporativo existem os que assim atuam. Vale citar um pensamento de autoria desconhecida que circula nas redes sociais: Algumas pessoas passam por nossas vidas para nos ensinar a não ser como elas. Porém, é preciso saber que toda ação pode gerar uma reação. Isto nos remete à terceira Lei de Newton: A toda ação há sempre uma reação oposta. Quando alguém age de forma bruta, esta pode receber de volta uma reação desastrosa. Entretanto, na maioria dos casos, não é estratégico reagir a indivíduos que desenvolvem ações grotescas, pois seria como aceitar o convite para entrar no jogo sórdido desejado e esperado pelo propositor.

    Lamentavelmente, ainda existem trabalhadores em determinadas organizações que gostam de gerar polêmicas, tumultos, intrigas, desavenças e separações, na tentativa de comandar neste meio. Mas como reza o dito popular: quando um não quer, dois não brigam. Não aceitar entrar no jogo de quem fica importunando, perseguindo e até mesmo praticando assédio moral, é muitas vezes uma boa solução, quando possível, pois assim estará saindo da área de ação do manipulador.

    A mesma estratégia pode se aplicar para pessoas que querem competir em tudo. Basta ser indiferente ao convite de competição e elas não terão com quem concorrer, afinal, existem pessoas com as quais uma competição não agregaria em nada.

    Sabe-se que a competição pode ser interessante para buscar a evolução em alguns casos, mas esta tem de ser sadia. Isto ocorre inclusive entre empresas concorrentes, trazendo por vezes benefícios desta competição aos seus clientes, por meio da geração de produtos ou serviços inovadores. No entanto, ficar se digladiando em competições desnecessárias ou em concorrências desleais, antiéticas e descontroladas pode fazer com que não haja vencedores nas batalhas.

    O perfil dos bons profissionais

    Sabe-se que algumas das demissões solicitadas por competentes funcionários não são pelo motivo de não gostarem da organização onde desempenham suas atividades, mas sim por não apreciarem a forma de atuação de seus superiores.

    James C. Hunter, autor do livro O Monge e o Executivo, enfatizou: a mediocridade afasta os competentes. É por estes e por outros motivos que é preciso ter bons profissionais no comando de setores das empresas.

    Existem muitas qualidades relevantes que podem ser atribuídas aos profissionais em busca da excelência, sendo que não há como enumerar todas, mas cabe elencar algumas. Bons profissionais perseguem a melhoria contínua e o desenvolvimento em diversos segmentos, são detentores de espírito de liderança, buscam coesão do grupo, apaziguam conflitos ao invés de os ficar gerando.

    Além disso, estimulam a harmonia e o trabalho em equipe, comentam positivamente sobre

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