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Efeitos da Suplementação de Colágeno Hidrolisado no envelhecimento da pele
Efeitos da Suplementação de Colágeno Hidrolisado no envelhecimento da pele
Efeitos da Suplementação de Colágeno Hidrolisado no envelhecimento da pele
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Efeitos da Suplementação de Colágeno Hidrolisado no envelhecimento da pele

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O colágeno é a principal proteína estrutural de vários tecidos conjuntivos, como pele, tendões, cartilagens e ossos, constituindo de 25 a 30% de todas as proteínas do corpo. O organismo humano tem sua produção de colágeno reduzida após a adolescência, atingindo uma redução de 1% ao ano. Aos 50 anos, tem-se apenas 35% do colágeno necessário para regenerar os órgãos do corpo e tecidos de sustentação, como pele, ossos, discos interverteberais, músculos, tendões e articulações.

A rede de fibras de colágeno dérmico, com a idade, torna-se cada vez mais fragmentada com fibras mais curtas e menos organizadas, acumulando vários fragmentos de colágeno degradado. Além disso, com o envelhecimento, há um aumento das metaloproteinases (MMP), que são enzimas que degradam as fibras de colágeno, ocasionando diminuição da síntese de novos componentes da matriz extracelular, incluindo o colágeno produzido pelos fibroblastos dérmicos. Os efeitos do envelhecimento intrínseco e extrínseco se sobrepõem, levando a alterações estruturais e funcionais na derme com redução de volume, perda de elasticidade, redução da espessura epidérmica, aumento das rugas e redução da capacidade de reter a umidade pela pele devido à redução do ácido hialurônico na matriz extracelular, que tem a capacidade de reter água nessas estruturas.

Os suplementos de colágeno hidrolisado tentam retardar alguns desses efeitos do envelhecimento.
LanguagePortuguês
Release dateFeb 9, 2023
ISBN9786525261171
Efeitos da Suplementação de Colágeno Hidrolisado no envelhecimento da pele

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    Efeitos da Suplementação de Colágeno Hidrolisado no envelhecimento da pele - Roseane Bertolin de Miranda

    capaExpedienteRostoCréditos

    A Deus, pela graça da vida, pelas bênçãos e dons recebidos.

    Ao meu marido, Jean, pela compreensão, apoio constante, estímulo, amor e paciência.

    Aos meus filhos, Gabriel e Vitor, pela companhia alegre, renovadora e agradável e pela paciência nos momentos em que tenho que me ausentar.

    AGRADECIMENTOS

    À minha orientadora, Dra. Rochele Cassanta Rossi, pela excelência na orientação e pelo apoio, compreensão, dedicação e envolvimento.

    Aos ilustres membros das bancas de qualificação e de defesa do mestrado, Paula Campagnolo, Denise Zaffari, Rosselei Caiel da Silva e Juliana de Castilhos, pelo estímulo, sugestões e contribuição.

    "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,

    Muda-se o ser, muda-se a confiança;

    Tomando sempre novas qualidades".

    Luís de Camões

    LISTA DE SIGLAS

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    1 INTRODUÇÃO

    2 OBJETIVOS

    2.1 OBJETIVO GERAL

    2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

    3.1 ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

    3.2 SUPLEMENTAÇÃO COM COLÁGENO

    3.3 COLÁGENO HIDROLISADO

    3.3.1 EFEITOS BIOLÓGICOS DO COLÁGENO HIDROLISADO

    4 METODOLOGIA

    4.1 AMOSTRA

    4.1.1 TIPOS DE ESTUDOS INCLUÍDOS

    4.1.2 TIPOS DE PARTICIPANTES

    4.1.3 TIPOS DE INTERVENÇÕES

    4.2 ESTRATÉGIA DE PESQUISA E EXTRAÇÃO DE DADOS

    4.3 ANÁLISE DE DADOS E QUALIDADE

    REFERÊNCIAS

    APÊNDICE A - ARTIGO

    ANEXO 1 – ESTRATÉGIA DE BUSCA DOS ESTUDOS

    ANEXO 2 - PRISMA

    ANEXO 3 - FIGURAS

    ANEXO 4 – AVALIAÇÃO METODOLÓGICA DA QUALIDADE COM RISCO DE VIÉS-2 (ROB-2)

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    Bibliografia

    1 INTRODUÇÃO

    Segundo dados do IBGE, em cinco anos, a população brasileira ganhou aproximadamente 4,8 milhões de idosos, o que corresponde a um crescimento de 18% da população que se encontra nessa faixa etária. Nesse grupo, a grande maioria é composta por mulheres, que representam expressivamente a porcentagem de 56% dos idosos (16,9 milhões), e os homens em 44% (13,3 milhões). Esse fato decorre tanto do aumento da expectativa de vida, que é explicado pela melhoria nas condições de saúde, quanto da diminuição do número de filhos por mulher nos últimos anos (IBGE, 2017).

    O envelhecimento é um processo natural e inevitável para todas as pessoas. Todos os órgãos envelhecem, e a pele, que é o maior órgão do organismo, também envelhece de forma visível, por ser um órgão externamente localizado (BARONI et al., 2012).

    O organismo humano reduz a produção fisiológica de colágeno endógeno após a adolescência. A partir dos 30 anos, há uma diminuição de aproximadamente 30% do colágeno endógeno, e, por volta dos 50 anos de idade, essa redução chega a 35% do colágeno, que é necessário para regenerar a pele e também os ossos, cartilagens, músculos e tendões (ARNT; BERALDO, 2011).

    Há muitos anos, tem-se tentado suprir essa perda progressiva do colágeno, que ocorre devido a uma redução da síntese do colágeno pelos fibroblastos dérmicos e também por uma ação aumentada das metaloproteinases (MMP), que são as enzimas que fazem a quebra e a degradação das fibras colágenas (ALVIM, 2015).

    Nos últimos anos, observa-se um aumento no consumo de suplementos alimentares que podem trazer benefícios para a saúde da pele. Um desses é o colágeno hidrolisado (CH), pois tem demonstrado melhora clínica em relação ao envelhecimento cutâneo quando utilizado diariamente por um período de tempo de pelo menos oito semanas. Além disso, alguns estudos têm mostrado que os peptídeos de colágeno (CP) são moléculas bioativas que apresentam atividade antioxidante e anti-hipertensiva e são capazes de estimular a produção de fibras colágenas por alguns tecidos como a pele, as cartilagens e os ossos (ZAGUE; MACHADO-SANTELLI, 2016).

    Nesse sentido, o uso de nutricosméticos com inovações tecnológicas como forma de cuidados com a pele tem crescido. Em 2016, o mercado da produção de colágeno foi avaliado e estimado em 3,71 bilhões de dólares e deve alcançar 6,63 bilhões de dólares em 2025 (GRAND REVIEW RESEARCH, 2017).

    Apesar do crescente interesse dos pacientes e do aumento da produção industrial desses suplementos, ainda há controvérsias no uso clínico, devido a uma falta de regulação quanto à qualidade e quantidade de peptídeos de colágeno nas fórmulas existentes, e dúvidas quanto à eficácia clínica (CHOI et al,

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