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Gestão de Pessoas por Competências: Um Modelo Prático para Implementação
Gestão de Pessoas por Competências: Um Modelo Prático para Implementação
Gestão de Pessoas por Competências: Um Modelo Prático para Implementação
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Gestão de Pessoas por Competências: Um Modelo Prático para Implementação

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André Freitas nos surpreende com este livro excelente, com as informa-ções e conceitos sobre o tema apresentados de forma objetiva e didática. O melhor de tudo é que nos brinda com ótimas "pistas" para implementar a gestão de pessoas por competências, seja em instituições públicas ou privadas. Recomento a leitura para aqueles que já implementaram esse modelo e, especialmente, para aqueles que iniciarão a jornada!
Maria Elisa Macieira – Mestra em Administração pela FGV.
No seu excelente livro Gestão de Pessoas por Competências, André Freitas conseguiu pinçar, além de aspectos fundamentais deste envolvente e fundamental tema de gestão, várias dicas simples e funcionais para orientar gestores na adequada implementação desse tema, fruto da sua vivência e experiência de muitos anos no assunto.
Mauriti Maranhão – Engenheiro, mestre em Ciências e membro da Academia Brasileira da Qualidade.
LanguagePortuguês
Release dateFeb 23, 2023
ISBN9786525036892
Gestão de Pessoas por Competências: Um Modelo Prático para Implementação

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    Gestão de Pessoas por Competências - André Freitas

    Andr__Luiz_de_Freitas_capa.jpg

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    1

    GESTÃO DE PESSOAS E A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL

    1.1 Três vetores estratégicos

    1.2 O Metaprocesso Estratégico

    1.3 Desdobramento da estratégia organizacional em estratégias de Gestão de Pessoas

    1.4 Uma Política de Gestão de Pessoas

    2

    Gestão Organizacional: processos de trabalho e indicadores

    2.1 Planejamento e controle

    2.2 Gestão de Processos de Trabalho e a Gestão de Pessoas

    2.3 Indicadores de Desempenho

    2.4 Estabelecimento de metas

    2.5 A importância de medir X medir o importante

    3

    Gestão de Pessoas por Competências

    3.1 Visão geral do SGC

    3.2 O que é Competência

    3.3 Classificação das competências na Metodologia SGC

    4

    Sistema de Gestão de Pessoas por Competências (SGC)

    4.1 Princípios norteadores do SGC

    4.2 A implementação do SGC

    5

    Matriz de Competências (MDC)

    5.1 Estrutura da Matriz de Competências

    5.2 Processo de estabelecimento das competências requeridas

    5.3 Evidenciamento de competências

    6

    Avaliação de Desempenho por Competências (ADC)

    6.1 O que é a Avaliação de Desempenho por Competências

    6.2 Premissas para a Avaliação de Desempenho por Competências

    6.3 Elementos da Avaliação de Desempenho por Competências

    6.4 Escalonamento do desempenho

    6.5 O processo de Avaliação de Desempenho por Competências (ADC)

    6.6 Lições aprendidas na prática

    7

    Banco de Talentos (BDT)

    7.1 Base conceitual do Banco de Talentos

    7.2 O Mapa de Conceitos do Banco de Talentos

    7.3 Especificação de Requisitos

    7.4 Mapeamento de Competências

    7.5 Escalonamento do Perfil de Desenvolvimento Profissional

    7.6 Graduação das Competências

    7.8 Etapas para a implementação do Banco de Talentos

    7.9 Fatores Críticos de Sucesso

    8

    Recrutamento e Seleção por Competências (RSC)

    9

    Plano de Desenvolvimento Profissional por Competências (PDC)

    9.1 Trilhas de aprendizagem

    9.2 Percurso até o Plano de Desenvolvimento Profissional

    9.3 Elaboração do Plano de Desenvolvimento Profissional

    9.4 Lições aprendidas na prática

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    ANEXOS

    Anexo 1 – Exemplo de Desdobramento Estratégico

    Anexo 2 – Exemplo de Política de Gestão de Pessoas

    Anexo 3 – Exemplo de Diagrama de Contexto

    Anexo 4 – Exemplo de Classificação das Competências

    Anexo 5 – Exemplos de Matrizes de Competências (MDC)

    Anexo 6 – Exemplo de Formulário de Evidenciamento

    Anexo 7 – Exemplo de Relatório de Lacunas de Competências

    Anexo 8 – Exemplo de Acordo de Desempenho

    Anexo 9 – Exemplo de Acompanhamento do Desempenho

    Anexo 10 – Exemplo de Análise da Atuação Profissional

    Anexo 11 – Exemplo de Mapa de Conceitos do Banco de Talentos

    Anexo 12 – Exemplo de Tabelas de Pontuação

    Anexo 13 – Glossários

    Anexo 14 – Um Caso Real

    Anexo 15 – Formulário de Avaliação (gerentes)

    Gestão de Pessoas

    por Competências

    Um modelo prático para implementação

    Editora Appris Ltda.

    1.ª Edição - Copyright© 2023 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98. Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores. Foi realizado o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nos 10.994, de 14/12/2004, e 12.192, de 14/01/2010.

    Catalogação na Fonte

    Elaborado por: Josefina A. S. Guedes

    Bibliotecária CRB 9/870

    Livro de acordo com a normalização técnica da ABNT

    Editora e Livraria Appris Ltda.

    Av. Manoel Ribas, 2265 – Mercês

    Curitiba/PR – CEP: 80810-002

    Tel. (41) 3156 - 4731

    www.editoraappris.com.br

    Printed in Brazil

    Impresso no Brasil

    André Freitas

    Gestão de Pessoas

    por Competências

    Um modelo prático para implementação

    À Deise, à Alice e ao Ramon.

    Agradecimentos

    Muito tenho a agradecer a muitas pessoas. São tantas que corro sério risco de deixar de mencionar alguém.

    Em primeiro lugar, agradeço à minha família, que me dá o suporte emocional para que eu possa desenvolver a minha carreira e... escrever este livro.

    A meu pai, minha mãe e minha irmã, que me ensinaram a ser o que sou.

    Agradeço muito aos meus professores e orientadores, acadêmicos ou da vida, que me ajudaram a acertar o rumo.

    Agradeço também aos meus alunos, com quem aprendi muito.

    Agradecimentos aos meus colegas de trabalho e parceiros de negócios, que muito me ajudaram, com destaque para a professora Maria Elisa Macieira e para os professores Mauriti Maranhão e Luiz Lourenço de Mello Filho, além do meu querido amigo, que não está mais entre nós, e responsável pelo meu ingresso na profissão de consultor, Dino Carlos Mocsányi.

    Não poderia deixar de agradecer aos meus clientes, que me instigaram a oferecer o melhor de mim e me deram a oportunidade de contribuir para transformações enriquecedoras em pessoas, processos e organizações.

    APRESENTAÇÃO

    O que me levou a escrever este livro

    Já há alguns anos vinha pensando em colocar na forma escrita (quem sabe um livro?) alguns dos meus conhecimentos e pensamentos, dúvidas e respostas, anseios e receios a respeito do que tenho encontrado no cotidiano das empresas clientes e, principalmente, na aplicação prática dos conceitos por mim adotados de outros autores da área. A intenção era, ao escrever, estruturar um pouco mais as minhas ideias e me preparar melhor para o exercício da profissão de consultor empresarial. Mas esbarrei em um obstáculo: não me considerava um escritor profissional, e como poderia alguém que não é escritor escrever um livro? Pois bem, certo dia, ao entrar em uma livraria e olhar para as prateleiras apinhadas de livros de negócios, dei-me conta de que a maioria daqueles livros não foi escrita por escritores profissionais, mas sim por profissionais escritores (profissionais das mais diversas áreas que, eventualmente, desempenham o papel de escritores), e pensei, por que não?

    Escrever dá articulação, fluidez mental, capacidade de análise e de síntese. O exercício realizado para construir uma sequência de letras que formem palavras e frases, que exprimam um conceito abstrato que está na sua mente e, ainda, fazer com que o outro o entenda é um exercício extremamente criativo. É claro que para escrever a pessoa precisa ler, a fim de adquirir vocabulário, conhecimentos, exercitar o estilo etc., mas escrever é o passo seguinte. Então, pensei, por que não, eu mesmo, fazer o que recomendo, ou seja, escrever?

    Vencida a primeira barreira, veio a segunda: onde encontrar tempo para escrever? Então observei vários colegas com o mesmo grau de comprometimento de tempo que eu, com semelhante capacidade intelectual, com nível cultural parecido e... com livros publicados! Pensei, é... mais uma vez devo fazer o que eu digo, achar tempo é uma questão de priorização e, principalmente, desejo. Não me planejei tanto assim, não, simplesmente me sentei à frente do computador e... comecei a escrever! E, escrevendo, na medida do possível, não do ideal, fui realizando a minha tarefa. Algumas vezes fiquei muito tempo sem voltar ao texto, outras voltei freneticamente a ele, mas nunca, nem mesmo nos períodos de mais longa inatividade, desisti realmente da ideia. Recentemente passei a fazer trabalhos de forma remota, ocupando menos tempo do que antes, então... eureka! Pensei: vou aproveitar o tempo excedente e terminar o meu livro. E assim foi. Tentei e consegui terminar este livro.

    Assim, com base nessa experiência, posso recomendar enfaticamente que, quem quiser realmente crescer, tanto intelectualmente quanto como pessoa, deve ler muito, sim, mas também deve escrever. Posso garantir que é uma atividade excepcionalmente prazerosa.

    Semelhanças e diferenças em relação a outros livros que abordam o mesmo tema

    Uma pesquisa em livrarias, contato com amigos, internet etc. me mostrou que existem muitos livros tratando do assunto gestão por (ou de) competências, mas nem tantos da forma como eu gostaria, ou seja, tentei escrever o livro que eu gostaria de comprar, ler e consultar. Tentei escrever um livro sob a ótica do leitor, um livro que pudesse ser, ao mesmo tempo, uma leitura suave e interessante, além de uma fonte de consulta e de insights, um livro que mostrasse realmente COMO fazer. Optei, então, por temperar uma descrição técnica com a minha visão de mundo, particularmente do mundo empresarial pois creio que a empresa¹, pública ou privada, física ou virtual, individual ou de grande porte, concentrada ou pulverizada, é uma das criações humanas modernas com maior potencial contributivo para o desenvolvimento humano. É lá onde se trabalha, e o trabalho é uma das maneiras pelas quais homens e mulheres interferem criativamente no mundo.

    Por outro, lado a empresa também é um grupamento social cruel e frio. Essa ambiguidade, na verdade, é o que a faz atrativa e fascinante. A complexidade e riqueza das relações humanas que ocorrem no ambiente empresarial realmente me atraem e intrigam.

    A quem se destina este livro

    Este livro é destinado a vários públicos. Inicialmente, é claro, para aquelas pessoas que trabalham cotidianamente com gestão de pessoas, bem como os gestores, que podem encontrar aqui algumas sugestões de como lidar com as demandas de sua equipe. Os componentes das equipes, os liderados, também podem inspirar-se nos casos aqui tratados para traçar estratégias de autodesenvolvimento profissional e pessoal.

    Outro público importante é o cliente de consultoria. Quantas vezes eu senti que o cliente não aproveitou tudo que eu poderia contribuir? Muitas vezes! Contratar um consultor não significa apenas pagar para que alguém dê solução a um problema, não significa entregar ao outro um problema que não conseguimos resolver, como vemos muitas vezes. Contratar um consultor significa trazer uma visão externa e independente, diferente, do problema; significa ter ao lado alguém isento para poder discutir e refletir a respeito de determinado assunto; significa ter acesso a uma metodologia já testada e aprovada para que, juntos, cliente e consultor, a adéquem e a apliquem a uma realidade específica. Entender a metodologia do consultor é muito importante para que o cliente a utilize adequadamente quando contratá-lo. É bom para o cliente e é bom para o consultor. Pela minha experiência, posso dizer com tranquilidade que os melhores clientes, aqueles com os quais mais aprendi e que me fizeram crescer como pessoa e como profissional, foram os mais exigentes. É extremamente gratificante quando você vê que o seu trabalho realmente provocou uma transformação positiva no cliente e, principalmente, nas pessoas, e esse é um trabalho conjunto consultor-cliente.

    Pretendo realmente expor os aspectos práticos aprendidos em quase três décadas de profissão. Quanto a esse aspecto, certa vez alguém me disse que escrever este tipo de livro seria um erro estratégico, pois, ao expor a minha técnica, consultores concorrentes poderiam utilizá-la e os clientes em potencial poderiam prescindir de meus serviços. Respondi que os outros consultores poderiam ser parceiros de negócios e os clientes em potencial poderiam ser, como já aconteceu, uma referência, mas a principal motivação foi estruturar e compartilhar experiências e ideias.

    Os profissionais interessados no comportamento humano no mundo empresarial também encontrarão nestas páginas algumas semelhanças e contrastes com a sua profissão que os provocarão a refletir.

    Outro público interessado é o consultor (de gestão de pessoas ou não), que poderá encontrar modelos, instrumentos e exemplos provocadores de ideias e soluções. Para esses, pretendo expor o que venho encontrando em minha carreira, a fim de provocar alguns insights. Se considerarmos que a empresa é um organismo vivo, com todas as idiossincrasias, virtudes e defeitos de uma pessoa humana, podemos considerar que o consultor empresarial é quase um terapeuta organizacional.

    Dando o tom deste livro

    Creio honestamente que todas as façanhas empresariais, todos os enormes ganhos que esse tipo de instituição proporciona não valem nada se não trouxerem ao ser humano algum benefício. Gosto de ver a empresa como um sistema orgânico, vivo, com as suas partes interagindo, sendo elas mesmas um sistema em si e, ao mesmo tempo, subsistemas de um sistema maior.

    E o que faz com que as partes das empresas interajam de maneira produtiva ou não? São as pessoas, lógico, porém as pessoas são naturalmente paradoxais. Suas reações são comandadas por raciocínio lógico e por sentimentos não racionais. Daí a importância de se tentar compreender o comportamento e reações humanas perante diversas situações. Parece clichê, e talvez seja mesmo, mas o fator humano é o que movimenta uma empresa. Todos dizem isso, mas poucos entendem que em grande parte das vezes o problema não está nas coisas (departamentos, processos, métodos de trabalho etc.), mas sim na interação entre as coisas, e a qualidade dessa interação é determinada pela qualidade das relações entre pessoas, e é aí que se pode complicar muito.

    Como este é o livro que gostaria de comprar, procurei escrever de uma maneira bem prática e com ferramentas para o cotidiano dos gestores, pelo menos com aquelas que eu mais uso e que tenho visto dar resultados concretos. Aqui, o leitor vai encontrar poucos questionamentos teóricos e muita aplicação prática.


    ¹ Entenda-se como empresa qualquer agrupamento ou interação humana onde se trabalha, ou seja, um empreendimento onde algo é

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