20 Jogos Eternos Do Santos
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Book preview
20 Jogos Eternos Do Santos - Renan Prates E Bruno Freitas
JOGOS
ETERNOS
do
SANTOS
Dorval,
Mengálvio,
Coutinho, Pelé e Pepe.
A famosa linha de ata-
que do Santos posa
para foto antes de jogo
com o Botafogo no Rio
Pelé conversa com
Garrincha antes de
um dos muitos clás-
sicos entre Santos e
Botafogo que agita-
ram a década de 60
Segundo maior artilheiro da
história do Santos, o ponta
Pepe relaxa nos vestiários
da Vila Belmiro antes de
partida do Santos
Craques de Santos
e Botafogo posam
para foto antes
de clássico: Pelé,
Garrincha, Zagal o,
Dorval, Paulo Va-
lentim e Didi
Zito foi capitão do Santos
na fase mais vencedora da
história do clube. Até Pelé
baixava a cabeça após as
ordens do volante
Lula é o técnico mais
vitorioso da história do
Santos: cinco títulos
nacionais, oito Paulis-
tas, duas Libertadores
e dois Mundiais
C O L E Ç Ã O M E M Ó R I A D E T O R C E D O R
JOGOS
ETERNOS
do
SANTOS
BRUNO FREITAS
RENAN PRATES
Copyright © Bruno Freitas e Renan Prates 2017
Coordenação editorial
PASCHOAL AMBRÓSIO FILHO e ROBERTO SANDER
Preparação de originais
CAROLINE SALZMANN
Revisão
GILSON SOARES
Projeto gráfico, diagramação e capa
ADRIANA GIGLIO
Caricaturas e infográficos
ALVIÑO
Tratamento de imagens
JÚLIO NAVARRO
Proibida a reprodução total ou parcial deste conteúdo.
Todos os direitos desta edição reservados à Maquinária Editora.
Maquinária Editora
Rua Olegarinha, 47 – Grajaú
Rio de Janeiro, RJ – 20560-200
www.maquinariaeditora.com.br
CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO
F866v
Freitas, Bruno, 1978-
20 jogos eternos dos Santos / Bruno Freitas, Renan Prates. -
1. ed. – Rio de Janeiro : Maquinária, 2017.
176 p. : il. ; 23 cm (Coleção Memória de torcedor ; 7) Inclui bibliografia e índice
ISBN 978-85-62063-66-4
1. Santos Futebol Clube. 2. Clubes de Futebol - Brasil - História. I. Prates, Renan, 1984-. II. Título. III. Série.
CDD 796.3340981
0005/2017 CDU 796(81) Bibliotecária
Eliane Lemos
CRB:5866
Dedico este livro ao meu pai, que na dureza dos anos 80, me convenceu que ver os jogos em cima do seu ombro, grudado no alambrado da Vila Belmiro era mais divertido do que seguir um outro alvinegro, aquele do Sócrates. Também ofereço esta obra à memória de Gilmar dos Santos Neves, lenda santista que nos deixou no período em que estes capítulos eram escritos.
BRUNO FREITAS
Se hoje sou santista, agradeço ao meu pai, Arlindo. Passei boa parte da minha infância sem comemorar títulos de expressão, porém, muito feliz de poder ir à Vila Belmiro ver meu time de coração ao lado do meu maior ídolo. Por isso, dedico o livro a ele.
Também dedico este livro à memória de meu avô, que faleceu no final de 2013
e foi, ao lado do meu pai, a minha maior inspiração no esporte. Tenho a certeza de que, onde ele estiver, ficará feliz com mais esta etapa importante alcançada em minha vida. Este livro também é para você, seu Prates.
Gostaria de deixar registrada a gratidão por todo apoio dado pela minha mãe, Marcia, além da dedicação da minha namorada, Bárbara, que me ajudou muito durante o processo, relendo os meus textos. Amo todos vocês!
RENAN PRATES
Sumário
• Agradecimentos
11
• Apresentação
12
• A eleição
15
• Os 20 jogos eternos
19
• Outros jogos citados
21
• Primeiro título da história foi dentro da casa do rival 28
• Treze gols, cinco mortos e um Pepe eterno
35
• Colocando os pingos nos is
em Santos x Barcelona 42
• Garrafadas, terra nos olhos e juiz contra. É Libertadores! 48
• Tocando o céu em Lisboa: a maior atuação de uma história centenária
55
• O equilíbrio Santos x Botafogo demolido por Pelé e companhia
61
• Calando a Bombonera no melhor jogo de Gilmar pelo Santos
68
• Na raça, Pepe e Almir comandam chuva de gols no Maracanã
74
Sumário
• Polêmicas, provocações e o maior título da história 80
• O dia em que Pelé marcou oito e flertou com a perfeição
86
• O time que parou uma guerra da África.
93
• A Inter fugiu do jogo, mas valeu quase como um tri mundial
99
• Passos lentos de um homem na direção de seu gol mil 105
• De joelhos no chão: o fim de uma era real
111
• Rodolfo faz milagres, e Chulapa fatura única taça dos anos 80
117
• Noite mágica no Pacaembu valeu mais que um título 123
• Pedaladas históricas encerram longa espera de 18 anos 129
• O drama familiar de Robinho termina com o octa brasileiro
136
• Tire foto do placar: 10 a 0 no circo da alegria de Neymar 142
• Viúva do Pelé nunca mais. Nós somos tri da Libertadores 148
• Fontes e referências bibliográficas
156
Agradecimentos
Nossos agradecimentos aos santistas ilustres que toparam participar da difícil votação para escolher os 20 Jogos Eternos do Santos: Ademir Quintino, João Carlos Albuquerque, José Roberto Torero, Marcelo Tas, Odir Cunha, Paulo Roberto Martins, Vladir Lemos e Xico Sá. Humildemente, nós autores, completa-mos essa lista.
Ainda exaltamos os craques das letras que já dedicaram obras literárias à história do Santos Futebol Clube, como Odir Cunha, Guilherme Nascimento e Paulo Rogério. Menção mais do que especial também ao jornalista Thiago Arantes, que nos indicou para esta missão.
Por fim, agradecemos as nossas famílias, em especial, nossas companheiras Gisele e Bárbara pelo apoio e incentivo em mais este trabalho.
Bruno Freitas e Renan Prates, março de 2015
11
Santistas que ajudaram a viabilizar
a edição deste documentohistórico
Ademir Joaquim Teles
Allan Simon
Anderson Gaspar
Bruno Almeida
Bruno Pereira
Celso Paiva
CJJ Empreendimentos Imobiliarios Ltda Daniel Sobral Diego Ribeiro
Dimas Lignelli
Dimitri Mussard
Dulce Scarpelli Martinelli Vidal
Eduardo Lucizano
Felipe Laureano
Flávio Moreira
Gerson Scarpelli Pedroso
Glauco Costa
Gustavo Franceschini
Haroldo Verta Luduvice
Ivan Luduvice
João Gabriel Rodrigues
João Victor Rozatti Longhi
Jorge Machado
Jorge Tarquini
José Carlos Pires Jr
Leandro Moreira Valente Barbas
Leila Pires de Campos
Leonardo Barros
Leonardo Olmos
Leonardo Tristão
Lucas Tieppo
Luiz Claudio de Aquino Barroso Pereira
Márcia Machado
Mariana Arantes Figueiredo
Monica Vidal
Nairo Vidal
Nico de Virieu
Omar Assaf
Omar Assaf Filho
Rafael Prada
Raphael Pires de Campos
Renata Vidal Alvim
Renato Chu
Ricardo Rossi
Ricardo Zanei
Rodrigo Nhan Silveira
Rogério de Moraes
Rui Sergio Gomes de Rosis Jr.
Sérgio Dias
Thiago Pereira
Thiago Rocha
Valter Luiz Pereira de Oliveira
Willian Almeida
12
Apresentação
Escrever sobre a história do Santos é uma responsabilidade gigantesca. Em uma analogia ao futebol, é mais ou menos como ser designado para bater um pênalti decisivo em plena Copa do Mundo. Debruçado sobre um teclado de com-putador, o autor encara a missão de encontrar as palavras certas que honrem a trajetória impressionante desse grande time do futebol brasileiro.
É ou não é uma dura missão escrever sobre a história do Santos? Com todo respeito aos demais grandes times do Brasil, discorrer sobre os 20 maiores jogos do time de Gilmar, Pepe, Neymar e companhia, parece uma tarefa encomendada pela realeza do esporte. Afinal, para não deixar margem a qualquer comparação, dedica-se aqui ao fino do Rei do futebol – Pelé aparece em nada menos do que 11
partidas (isso porque, em outras duas citadas, ele estava machucado).
Nas próximas páginas os leitores vão poder se deleitar com episódios inesquecíveis: jogos no Maracanã com mais de 100 mil torcedores, gigantes do futebol internacional derrotados em suas próprias casas, quebras de jejum e até mesmo uma guerra interrompida na África.
Antes de nos tornarmos jornalistas, já éramos torcedores. Assim sendo, deixamos aqui menções honrosas a ídolos que não aparecem no livro, mas que carrega-ram o time e a nossa fé, em tempos difíceis de transição, como Paulinho McLaren, Almir, Guga e o goleiro Sergio.
A maior parte da história de gala do Santos ainda se concentra nos anos 60
– são dez dos 20 jogos do livro neste período. Basicamente, dos anos 80 para cá, sobraram poucas dessas partidas para assistirmos de perto, como torcedores ou já como repórteres. No entanto, o Santos continua sendo o único grande time do país que não pertence a uma capital, mas que ao mesmo tempo carrega uma reputação sem fronteiras. Um fenômeno.
13
14
A eleiçãO
ADEMIR QUINTINO – Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 4 x 0 Juventus (1959), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 5 x 0 Botafogo (1963), Santos 2 x 1
Boca Juniors (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 11 x 0 Botafogo-SP (1964), Santos 1 x 0 Inter de Milão (1969), Santos 2 x 0 Ponte Preta (1974), Santos 1 x 0
Corinthians (1984), Santos 4 x 3 Corinthians (1994), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 3 x 2 Palmeiras (2000), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 2 x 1
Vasco (2004), Santos 2 x 0 São Caetano (2007), Santos 2 x 1 São Paulo (2010), Santos 1 x 2 Vitória (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011), Santos 4 x 2 Guarani (2012).
BRUNO FREITAS – Santos 2 x 0 Corinthians (1935), Santos 2 x 1 Taubaté (1956), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 2 x 1 seleção do Centro-Oeste (1969), Santos 2 x 1 Vasco (1969), Santos 2 x 0
Ponte Preta (1974), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 0 x 0 Rosario Central (1998), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 7 x 4
Bahia (2003), Santos 4 x 2 Corinthians (2005), Santos 10 x 0 Naviraiense (2010), Santos 1 x 2 Vitória (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011).
JOÃO CARLOS ALBUQUERQUE – Santos 7 x 1 Corinthians (1932), Santos 2 x 0 Corinthians (1935), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 5 x 1 Barcelona (1959), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 5 x 0 Botafogo (1963), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 2 x 1
seleção do Centro-Oeste (1969), Santos 1 x 0 Inter de Milão (1969), Santos 2 x 1
Vasco (1969), Santos 0 x 0 Portuguesa (1973), Santos 2 x 0 Ponte Preta (1974), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 3 x 0 Grêmio (2002), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 10 x 0 Naviraiense (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011).
15
JOSÉ ROBERTO TORERO – Santos 2 x 0 Corinthians (1935), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 5 x 1 Bahia (1961), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2
Benfica (1962), Santos 5 x 0 Botafogo (1963), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 11 x 0 Botafogo-SP (1964), Santos 1 x 0 Inter de Milão (1969), Santos 2 x 1 Vasco (1969), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 3 x 0 Grêmio (2002), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 2 x 1 Vasco (2004), Santos 10 x 0 Naviraiense (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011), Santos 2 x 0 Universidad de Chile (2012).
MARCELO TAS – Santos 5 x 1 Barcelona (1959), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 11 x 0 Botafogo-SP (1964), Santos 2 x 1 seleção do Centro-Oeste (1969), Santos 2 x 1 Vasco (1969), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 4 x 3 Corinthians (1994), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 2 x 2 Flamengo (1997), Santos 3 x 2
Corinthians (2002), Santos 2 x 1 Vasco (2004), Santos x 2 x 0 Portuguesa (2006), Santos 2 x 1 São Paulo (2010), Santos 10 x 0 Naviraiense (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011), Santos 4 x 2 Guarani (2012), Santos 2 x 0 Universidad de Chile (2012).
ODIR CUNHA – Santos 5 x 3 Vasco (1927), Santos 6 x 1 seleção francesa (1930), Santos 2 x 0 Corinthians (1935), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 5 x 0 Botafogo (1963), Santos 2 x 1
Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 11 x 0 Botafogo-SP (1964), Santos 1 x 0 Inter de Milão (1969), Santos 2 x 1
Vasco (1969), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 3 x 0 Grêmio (2002), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 2 x 1
Vasco (2004), Santos 2 x 0 São Caetano (2007), Santos 2 x 1 Peñarol (2011).
PAULO ROBERTO MARTINS – Santos 7 x 1 Corinthians (1932), Santos 2 x 1
Taubaté (1956), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 3 x 0 Vasco (1959), Santos 5 x 1 Barcelona (1959), Santos 4 x 0 Juventus (1959), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 5 x 0 Botafogo (1963), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 11 x 0 Botafogo-SP (1964), Santos 1 x 0 Inter de Milão (1969), Santos 2 x 1 Vasco (1969), Santos 0 x 2 São Paulo (1979), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 2 x 1 São Paulo (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011).
RENAN PRATES – Santos 6 x 1 seleção francesa (1930), Santos 2 x 0 Corinthians (1935), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 4 x 0 Juventus (1959), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 0 x 0 Portuguesa (1973), Santos 2 x 0 Ponte Preta (1974), Santos 0 x 2 São Paulo (1979), Santos 1 x 0 Corinthians (1984), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 2 x 2 Flamengo (1997), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 2 x 1 Vasco (2004), Santos 2 x 3 Santo André (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011), Santos 0 x 8 Barcelona (2013).
VLADIR LEMOS – Santos 6 x 1 seleção francesa (1930), Santos 7 x 1 Corinthians (1932), Santos 2 x 0 Corinthians (1935), Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 7 x 1 Guarani (1958), Santos 5 x 1 Barcelona (1959), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 5 x 0 Botafogo (1963), Santos 2
x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 11 x 0 Botafogo-SP (1964), Santos 2 x 1 Vasco (1969), Santos 5 x 2 Fluminense (1995), Santos 3 x 2 Corinthians (2002), Santos 2 x 1 Vasco (2004), Santos 1 x 2 Vitória (2010), Santos 2 x 1 Peñarol (2011), Santos 4 x 2 Guarani (2012).
XICO SÁ – Santos 7 x 6 Palmeiras (1958), Santos 5 x 1 Barcelona (1959), Santos 3 x 0 Peñarol (1962), Santos 5 x 2 Benfica (1962), Santos 2 x 1 Boca Juniors (1963), Santos 4 x 2 Milan (1963), Santos 1 x 0 Milan (1963), Santos 2 x 1 seleção do