Pardal De Gaiola
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Book preview
Pardal De Gaiola - Bruno De F. Gama
Bruno Gama
PARDAL DE GAIOLA
Cadernos de Contos e Poesia
Com ilustrações do autor*
PARDAL DE GAIOLA
Bruno de Faria Gama
Cadernos de Contos e Poesia
Direitos autorais
___________________________________
Gama, Bruno de Faria,
Pardal de Gaiola, Caderno de Contos e Poesia / Bruno de Faria Gama.
1. Contos e Poesia
2. Ilustrações*
__________________________________
* somente em formato pdf ou impresso
Ao senhor Wilson, incansável incentivador …
À dona Solange, porquê ser filho de professora não é pra qualquer um …
Ao meu irmão Thiago, companheiro entusiasta …
À minha esposa Chris, por insistir em colorir e perfumar o mundo, especialmente o mundo ao nosso redor …
À minha filha Mariana, herdeira do meu coração …
Ao contador de estórias, educador voluntário, semeador do sonho e da alegria, vida longa ...!
Deus lhe guarde!
Sumário
Prefácio
I - Pardal de Gaiola
II – Vertigem
III – À vera
IV – Guia politicamente incorreto da briga de meninos V – Ingenuidade de meia idade
VI – Del Rey
VII – São Gerônimo da Palinha
VIII – Revoada
Referências
Bibliografia
PREFÁCIO
Reunião familiar de final de ano.
Pais, mães, tios, tias, primos, primas, sobrinhos e sobrinhas: todo aquele saboroso alvoroço de Natal.
Falávamos de nossos avós. Em meio à vozearia, eu refletia: se nossos pais conheceram tão bem os seus próprios pais, ao ponto de até reverenciá-los, quão pouco nós, filhos e primos, netos enfim, conhecemos os nossos avós.
Conhecemo-los apenas por estórias contadas, passagens e episódios singulares.
Transmissão sempre geradora de um prazeroso sentimento de pertencimento, acompanhado de uma estranha impressão de saudade daquilo que não conheci.
O certo é que tudo que compunha o intelecto dos pais dos nossos pais - sua moral, seus valores, seus pensamentos -, se perdeu ou vai se perdendo com o tempo.
Legamos, portanto, existências intermitentes, descontínuas, fragmentárias, efêmeras, fugazes.
Penso ser o caso de sedimentar alguns dos meus pensamentos.
Quero que minha filha, e meus possíveis netos, possam ter um registro escrito do vovô.
Mas talvez – ó ideia transcendente e triunfal – os bisnetos possam, por vezes, se lembrar afetuosamente do escriba de outros tempos ...
(Nathaniel Hawthorne, A Letra Escarlate).
Ou que sirva para que alguém, em alguma família como a minha, tenha contato com estórias e paisagens retiradas de uma sociedade, de um mundo, que não vai mais existir daqui a uns 20 ou 30 anos.
Contos extraídos de um tempo que vai se esconder na História.
Um singelo legado imaterial, deixado, sinceramente, por quem tem poucos recursos financeiros para legar como herança, mas dispõe de alguma coisa boa para contar.
Não vislumbro que se festeje, um dia, uma obra-prima do pensamento humano universal.
Desejo apenas que saibam que esse contador de estórias amou as letras, garimpou as minas da sabedoria popular, cotidiana, e teve prazer em fazer alguém sorrir e sonhar ao compartilhar um conto ou dois.
Quanto a mim, lembrar é reviver.
Escrevi este breve Caderno de Contos e Poesia, carinhosamente, in memoriam.
"A gente escreve o que ouve,
nunca o que houve"
(Oswald de Andrade)
Pardal de gaiola