O Bando

O BANDO — DouglasCS

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O BANDO — DouglasCS

1° edição.

©Douglas da Silva Cavalcante.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor e ou editor.

Copyright © Douglas da silva Cavalcante Copyright © Clube de autores

Capa, diagramação:

Douglas da Silva Cavalcante.

Capa, revisão:

Sirlei aparecida farias da silva.

Editora/plataforma auto publicação: Clube de Autores

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AUTOR

Bem, eu comecei a escrever muito cedo (11 anos de idade), meu primeiro livro publicado foi A História do Mundo Nerd e quando eu escrevi esta obra ela foi para plataforma ebook foi meu primeiro livro escrito, surgiu a oportunidade de eu escrever mais e passar para forma física.

Obviamente na minha primeira obra eu reescrevi ela e amadureci minha escrita, coloquei mais detalhes e pesquisei mais sobre os assuntos, este livro vai contar a evolução de tudo que os nerds mais gostam, origem de animes tecnologia entre outros. Aquele foi o meu primeiro livro e tenho orgulho de publica-lo e introduzir pessoas a este caminho jovem atualmente por isso como sempre digo.

Quando eu publiquei a História do Mundo Nerd minha avó que eu dediquei aquela obra tinha um AVC e agora nesta segunda que eu pulico ela veio a falecer. 2020 foi o pior ano de minha vida, e com certeza, o de muitas pessoas.

Em 2020 passei por uma cirurgia de escoliose que foi um período muito difícil e doloroso de minha vida. Em casa, de coma, eu comecei a jogar Red Dead Redemption 2 que foi onde conheci muitas pessoas e meu mundo se abriu muito mais.

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Este livro foi uma espécie de desabafo para mim onde eu só escrevia nele quando estava com raiva, felicidade ou qualquer outro sentimento... preferi ser detalhista ao extremo, consegui pela primeira vez eu soube fazer personagens bons e uma narrativa que me convencesse.

Usei como espaço o velho oeste que é um lugar imprevisível e cheio de coisas para contar já que foi nesse tema que conheci pessoas e nele que me senti confortável para escrever de tudo um pouco. Preferi não criar vilões e sim anti-heróis já que no meu ponto de vista não existem vilões na vida real, não existem pessoas que só fazem o mal assim como não existem pessoas que fazem 100% o bem. Acho que eu e todos do mundo somos anti-heróis por sempre

estarmos

em

conflitos

internamente

e

externamente.

Depois que terminei minha cirurgia muitos dos meus professores me ajudaram como o: Sandro e o Kleber.

Conheci pessoas nos jogos de PS4 que joguei e inclusive fiz uma serie no meu canal DouglasCS chamada "O

Bando" e me baseei neste momento para criar este livro.

Quero dedicar este livro a todos que sofreram com o corona vírus assim como eu e minha família sofremos.

Quero dedicar a cada um por ter me incentivado a não desistir e em especial a minha mãe Sirlei Aparecida Farias da Silva. Dedico este livro também a aqueles que me apoiaram, dedicando extremo carinho a cada atualização e a cada conversa sobre o andamento desta obra.

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Quero dedicar aos meus amigos que me apoiaram: André, Leonardo, Vinicius, Ricardo, Gabriel, Vitor Viana e Jesse.

A minha mãe: Sirlei e aos meus familiares: Maria Aparecida, Manoel Eduardo, Daniel Cavalcante, Rogerio Farias e Adilson Azevedo

Quero dedicar também ao meu primeiro leitor João Vitor Codognato. A esse garoto quero dedicar meu total carinho, ele foi a primeira pessoa que leu um livro meu.

Esta obra é dedicado a todos os sonhadores e pessoas que lutam para seu sonho se tornar realidade sejam eles crianças ou adultos. Sonhem alto, lutem e jamais deixem a luz dentro do coração desaparecer. Continuem lendo, a leitura nos leva além do inesperado.

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Capitulo: 1

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O lugar é mais lindo que uma poesia, as plantas rasteiras e as arvores que ficam ao redor dificultam as pobres antilocapras de fugir dos habitantes da região que atravessam as ruas, as ondas batem em rochas do litoral deixando espumas que ficam a amostra na superfície do mar, as plantas se movem com o vento, em um vale a névoa domina as visões dos coelhos que estavam embaixo do sol enquanto viajantes faziam uma fogueira e todos os animais selvagens ao redor se sentem ameaçados e fogem, o trem vagava tocando seu sino enquanto as pessoas da estação que ficavam ao lado dos jogadores de baralho pegavam suas malas e iam embora, já que no Um homem tocava seu violão e

oeste as coisas já não iam bem.

nquanto estava sentado em

sua cadeira do lado de fora de sua casa observando a cidade, na cidade Goldfield o majestoso Hotel Goldfield estava abrigando o prefeito e, em frente ao Tribunal do Condado de Esmeralda, a praça pública esbanja o seu charme, o bar estava lotado com mulheres tomando um drink com os cavalheiros enquanto o barman servia a todas ouvindo o pianista.

Tudo estava tranquilo quando uma revoada de aves cortou o céu enquanto o Bando de Clay atravessou as ruas dando disparos para o alto e seguiu sua fuga pela estrada, tentando despistar os oficias, as balas disparadas pelos revolveres Colt deixava toda a situação mais tensa, o bando seguiu por uma estrada em meio ao mato conseguindo despistar todos que estavam em seu encalço dando direto no acampamento, onde estava o líder Clay de

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46 anos lendo seu livro com sua mão esquerda enquanto a mão direita segura o seu revolver LeMat.

O grupo que chegou era de 3 homens e uma mulher, o primeiro homem que desceu do cavalo e o amarrou denominado de Josh que foi direto ao encontro de Clay falar as notícias. Josh é um homem sério e imprevisível e gosta de se denominar como O cretino.

—Clay, estamos todos ouvindo boatos de que Jesse James foi assassinado.

—Pelo bando do Bogue? — perguntou Clay se levantando da cadeira e fechando seu livro.

—Aparentemente não, parece que foram os próprios membros de sua gangue que o executaram.

Logo Henry o irmão de Josh chegou no meio da conversa e de todo tumulto.

—Josh, não de mais sustos em nós, você prometeu para mim que não iria mais fazer essas coisas — disse Henry tirando seu chapéu Owanjila preto.

—Relaxa irmão, acho que alguém tem que fazer as coisas aqui não é? Nem parece que você é aquele cara que matou 40 pessoas em todo o estado, você passou de um alcoólatra para um escritor, eu respeito isso! Mas me deixe fazer nossas coisas para sobrevivermos — disse Josh emburrado com seu irmão.

—Você sabe bem por que eu esqueci essa vida de pistoleiro, não sabe? — perguntou Henry.

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—Já chega! Henry nós precisamos de dinheiro, para desaparecer, você é ótimo em suas estratégias mas por agora precisamos lidar com os métodos de Josh — disse Clay em um tom mais alto.

Uma mulher desceu do cavalo, seu nome é Ellen Bell. É

a melhor pistoleira do grupo, veio do Kansas, seu pai se afundou no pôquer e acabou levando um tiro na mão e outro na cabeça, sua mãe fugiu de cavalo para o Texas, tem cabelos pretos e longos, quer sempre atirar e odeia quando acham que ele é mulher de casa, seu cavalo se chama Máximo, é um bretão branco, trabalha como caçadora de recompensas juntamente com seus revolveres Schofield, e é boa de lábia.

Mais um homem chegou em meio a discussão, seu nome é Raoni. Um índio que gosta de usar tangas, arco e flecha. Raoni foi exilado dos apaches por dizerem que seu caminho não era com eles, Raoni ficou com a gangue, quieto e reservado, mas extremamente competente em tudo o que faz, sendo praticamente invencível em uma luta, é um homem decente e honesto que, por acaso, também pode ser letal.

—Fiquei surpreso, com certeza até o Bogue ficou — disse Raoni.

Henry saiu de tudo aquilo, pegou seu cavalo e sua vara de pescar e saiu do acampamento a fim de esfriar a cabeça.

—Qual é o problema dele? — perguntou Raoni

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—Josh! Vai atrás de seu irmão, ele enfrentou muitas coisas em seu passado, é normal ele estar preocupado com nosso futuro agora — ordenou Clay.

—Relaxa, eu sei bem para onde ele vai — afirmou o rapaz.

Josh acelerou seu cavalo até ir de encontro com o irmão que estava pescando no meio da noite em um rio, amarrou seu cavalo em uma arvore e em seguida andou lentamente até pisar em um galho e chamar a atenção de Henry.

—Você nunca foi bom sem ser silencioso — disse Henry ainda em um tom de voz sério.

—Sou um ex-soldado expulso do exército, nunca aprendi ser quieto — riu o irmão.

—Nunca mesmo, as garotas da cidade adoravam você por isso — disse Henry agora rindo.

—Cala a boca! Mas ai, me diz o que que foi homem? você não para quieto — perguntou Josh.

—Você é o único do meu sangue que está vivo e aqui, nosso pai matou nossa mãe e nós dois botamos um fim no nosso pai — disse Henry.

—Crescemos sozinhos Caubói! O céu era a única testemunha — falou Josh cruzando os braços.

—Exatamente, só nós, eu tive uma esposa e uma filha, más eu nunca estava em casa, estava sempre bêbado, não vi ela caminhar, falar nem dei nenhum presente... a única

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coisa que eu dei a ela foi uma arma com 4 balas — dizia Henry.

—Não precisa continuar irmão — disse Josh descruzando os braços e pegando um cigarro.

—Não, não eu vou. Eu estava bêbado e com prostitutas, enquanto isso na minha casa, saqueadores estavam levando tudo, um deles enforcou minha esposa, e a respeito da minha filha... — chorava Henry tentando terminar.

—Por favor irmão! Não se machuque tanto — disse Josh abraçando Henry bem forte.

—Eles dispararam 3 vezes contra ela, quando eu cheguei e vi tudo aquilo... sabia que era os Bogue, fui atrás deles, e descobri quem eram, quando me viram riram de mim, e um deles disse que minha filha apontou uma arma para um deles, a mesma arma que dei a ela, e por isso a mataram

—disse Henry.

—Calma, eu também quero exterminar com aqueles miseráveis — acalmou Josh passando suas mãos e acariciando os cabelos do irmão.

—Depois eu peguei uma Lancaster e empurrei o cano dela até a garganta de um deles e disparei, o outro eu peguei um machado que estava sob umas madeiras e o decapitei, já o próximo não sobrou muito para contar histórias —

concluiu Henry fechando seus olhos.

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—Eu sempre vou estar com você lado a lado, nós éramos tão infantis, fumava cigarros e ainda não tínhamos nem um pelo na cara, mas não tenho arrependimentos, queria poder reviver cada dia, quando você estiver sob o fogo, eu te darei cobertura, se eu estivesse morrendo de joelhos, você me salvaria, um dia eu estava me afogando e você me salvou, eu estou com você, irmão, você é meu irmão e eu te amo, essa é a verdade — terminou Josh concluindo o seu abraço.

No meio da mata Ellen apareceu sorridente, com seus cabelos longos cabelos escuros deixando Henry apaixonado.

—Essa noite está fria não é — disse Ellen