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Portopus
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Ebook141 pages2 hours

Portopus

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About this ebook

Na órbita do planeta terra uma imensa astronave se aproxima, botando em risco astronautas de várias partes do mundo. Fazendo assim surgir a primeira crise beligerante do Planeta Terra.
LanguagePortuguês
Release dateJul 21, 2019
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    Portopus - Juvêncio Neto

    PORTOPUS:

    CONFLITO INTERGALÁTICO

    Juvêncio Neto

    Edição Beta

    AGRADECIMENTOS

    A ideia de escrever surgiu através de um amigo, que amigavelmente me incentivou a criar meu universo. A tal estória descrita a seguir, foi baseada nos roteiros de uma HQ feita por mim mesmo, mas pelo fato de ter falta de tempo para os desenhos, resolvi escreve-la.

    Sabia por tanto, que escrever um livro demanda tempo e mais tempo, demorando por anos para que um livro se complete, que foi meu caso. Demandei mais de cinco anos para a conclusão da obra. A demora foi por conta da faculdade e e em seguida pelo casamento. Mas isso não abalou meus ânimos, que mesmo aos poucos fui escrevendo...

    No primeiro capítulo somos logo lançados no universo, isso ocorre pelo fato de ser a continuação da HQ mencionada anteriormente, achei mais interessante lançar as personagens logo no início do contato alienígena, deixando a parte de apresentação e mais chata fora desse ato, mas no decorrer da estória vou desenvolvendo e relembrando o passado e ou suas emoções aos poucos no enredo.

    Tal enredo foi um desafio, já que está é a primeira obra que apresento ao público em uma edição específica de venda. Optei por deixar uma obra de ficção soft por facilitar a escrita e não precisar tocar em assuntos mais complexos e profundos, transformando a obra em uma Space Opera e como se senti mais confortável acabei transformando em algo ainda mais próximo das aventuras das franquias de cinema que gosto.

    Mas voltando aos agradecimentos; sou grato pelo meu pai que me desafiou a criar um livro, já que assim ele o leria, coisa que duvido. Agradeço aos familiares, como irmãos e primos, por me aguentarem a narrar os acontecimentos que sucedem na obra. Agradeço a minha esposa por me apoiar e ler pedaços da obra, assim como minha mãe que leu algumas anotações.

    Agradeço também a todos do site Mundo das Resenhas por me ajudar a crescer e fazerem me escrever o tempo todo com as resenhas.

    ...

    CAPITULO UM

    Lomanto segue esgueirando pelas paredes iguais a sílica num corredor majestoso. Em sua frente, no final da galeria, há uma porta danificada abrindo até o meio e soltando muita faísca, se fechando com muita dificuldade. Vindo do interior da porta entre aberta ouve-se gritos. Imediatamente o curioso astronauta intruso se espanta, mas logo percebe que não há ninguém perto de si e que ninguém percebera sua entrada sem permissão na gigantesca astronave.

    Ao chegar perto da porta defeituosa, percebe que o idioma que estão falando é irreconhecível, mas muito familiar. O Homem curioso se espanta ainda mais...

    — Nossa! Quem são esses? Que língua eles falam!  — Pensa o homem intruso — de qualquer maneira preciso chegar mais calmo.

    Finalmente passando pela porta defeituosa encontra logo uma caixa metálica, onde conseguiu se esconder agachado. Respirando com adrenalina e suando como se estivesse corrido uma maratona, olha por de cima da caixa e vê a sombra de alguém muito parecido com um humano. Encara a sombra projetada na parede estranha. Tenta entender o contorno da sombra reconhecendo algo que pode ser uma arma de fogo. preciso ter mais cautela', pensa logo.

    A parede onde a sombra estava era a de um corredor não muito grande. Lomanto estava protegido por duas paredes, uma de frente para a outra, e tinha também a caixa metálica que lhe dava mais proteção. A parede da esquerda do astronauta terminava com uma curva para a esquerda. A da direita continuava reto sem interrupções de obstáculos ou de direções.

    Tomar a decisão de atordoar o dono da silhueta projetada na parede parece ter sido muito difícil, na verdade ele ainda não entende o motivo de estar fazendo toda esta exploração na espaçonave que repentinamente apareceu no espaço. O astronauta insiste em acreditar que alguma coisa está o chamando para dentro deste imensurável desconhecido. Talvez seja apenas ação de instintos humanos.

    — Tenho que fazer alguma coisa, melhor do que ficar parado.

    Quando se levanta para pegar o personagem incógnito, é logo interrompido por alguém vindo pelas suas costas, segurando entre o pescoço e a cabeça.

    — Não! Você está louco? Pense no que está fazendo!

    É o comandante do curioso astronauta que estava logo atrás que vendo todo o percurso que ele fizera até lá, achou que seria loucura ter uma ação desta.

    — Pensa bem no que irá fazer! É loucura.

    — Como assim? Você está me atrapalhando — Profere Lomanto aumentando o tom de voz.

    — Não viu que esta pessoa não se mexe? É óbvio que algo está acontecendo, se não ele já o ouviria ou te delataria.

    Os dois astronautas se aproximam mais da silhueta. Observando atentamente tentando entender o que está se passando com o então curioso personagem. Ambos o circulam, e o analisam antes de poderem ter um conhecimento total da situação ou motivo dele ter ficado paralisado. Quando chegam de fronte ao paralisado conseguem perceber que apenas seus olhos se mexem. Mais nada se mexia. Mal dava para ver seu ombro mover-se com a respiração, já que suas roupas eram de tecidos normais, ou fosse o que seria aquela roupa, e não com a mesma alta-costura espacial, nem tampouco com o náilon e elastano, borracha e poliéster, Ripstop e filme de poliéster que revestiam os dois colegas astronautas. Mas a roupa dele era confortável, e muito bem ajustada ao corpo, com um estilo muito diferente para poder ser uma roupa de astronauta. Talvez até fosse roupa de alguma organização militar.

    — Então chefe? O que o senhor acha que está rolando?

    — Lomanto, não é certeza do que estou vendo. Talvez alguém o deixou assim, ou pode ser alguma armadilha... Não sei... Podem ser muitas as coisas que no momento nos são desconhecida. Repare que aqui debaixo de sua cintura há um rasgo, e espere. Tem algo que parece...

    — Ah... Chefe? Acho que ele quer dizer algo. Parece que quer dizer com os olhos para não tocar na agulha. Olhe os olhos dele? Está desesperado. Está querendo alguma coisa, melhor não mexer aí...

    — Calma colega... Não se preocupe, estamos aqui para te ajudar — diz o comandante ao personagem de ação suspensa — Queremos mesmo saber o que aconteceu com você... Você consegue entender?

    — Hum! Hum! O colega sem ação grita sem ser ouvido, apena um som abafado sai de sua garganta.

    — Realmente não sei o que fazemos aqui... De onde veio toda essa espaçonave? Ou sei lá o que é isso – Exclama então Lomanto, que com razão desta vez, questiona.

    A espaçonave se tornava cada vez mais quieta e sombria, parecia que sua energia estava se desfazendo, ou ninguém mais estava observando ou dando bola para as luzes que no silêncio alertavam a falta de energia que viria... Tinha alguns painéis, logo à frente do personagem em ação suspensa que estavam indicando falhas no sistema. O comandante do astronauta viu que tinha algo de errado e vai até lá para observar, e dá de ombros. O idioma mostrado no console não era igual a nenhum outro já visto. A parte curiosa deste dialeto é que parecia ou lembrava muito o cuneiforme.

    — Então Senhor? O que está aparecendo aí no painel? — Lomanto já assustado pergunta para seu comandante que nada responde, Apenas respira fundo e olha mais uma vez para o homem congelado, depois ao redor. Em sua mente ele tenta imaginar o que aconteceu para que o homem ficasse daquela maneira. Nesse momento de meditação se lembra de quando estava na academia militar: quando não sabemos o que fazer ou para onde ir; primeiro devemos respirar, depois olhar ao redor e então tomar uma atitude de acordo com o que está ao nosso redor.

    —Agora faz sentido! Fala o comandante.

    — O que faz sentido? — Retruca rapidamente o outro.

    — Tudo isso! Tudo faz sentido. Não reparou que há marcas de impacto de algum tipo de arma de fogo nas paredes? Ah! Sabia que eu devia ter saído da estação, depois me entendo com a falta de profissionalismo. Está na cara que está espaçonave ou o que for isso, foi atacado!

    — Do que está falando chefe? Eu Estava do lado de fora quando esta coisa apareceu! Mal pude consertar os aparelhos de comunicação. E tirando o susto que tive, né? Entrei, pois sabia que tinha algo errado. Sabia que tinha que entrar aqui! Era como alguma coisa me chamando até aqui, e ainda estou assustado com minha atitude. E agora vejo este homem aí, parado sem fazer nada... Isso é assustador! Sabe que você não pode...

    — Sim! Sei, mas não conseguia falar com você! A única maneira era saindo e tentando um contato direto com você. Eu sabia que devia ter ido atrás de você! Ou iria me meter em uma enrascada. Olhe para as paredes! Olhe essas marcas! Está óbvio que houve um ataque aqui.

    — Mas se houve um ataque, porque ainda não fomos atacados? A nossa estação está lá ainda, ou não... Ou não éramos nos alvos! Lembra que os chineses estão a alguns quilômetros à acima? Vou tentar contato com eles. Só preciso lembrar qual canal está funcionando o rádio deles.

    — Lomanto, eu acho que não será necessário. É capaz deles já terem nos detectados!

    O console em frente do comandante indicava a presença de três pontos, e mostrava no pequeno mapa, umas linhas dando a entender como corredores. Mais na frente vinham mais pontos, para ser exato, mais quatro pontos que piscavam em sintonia com o leve bipe de falta de força.

    — Pense! O que fazer! Não faça nada estúpido e trabalhe com prudência. — Assim pensa o comandante — vamos nos esconder! Vamos voltar para o hangar de entrada e procurar esconderijo.

    Enquanto corriam, deixaram para trás o homem paralisado. Ainda dava para ver o desespero do homem ali inerte. Os pontos vistos no console se aproximavam cada vez mais perto, e antes de chegarem a antiga localização dos dois astronautas, pararam. Cada ponto parte para uma extremidade do corredor, dois de cada lado. E vêm agora se aproximando com cautela. Suas armas estão em posição de ataque sendo pressionadas contra o ombro. Mais um pouco e pegavam os intrusos na espaçonave, que agora já estavam em outra parte da embarcação.

    —Comandante? Acho que estou vendo algumas sombras surgindo dos corredores... Eles devem ter se assustado com o

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