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O Despertar Da Filosofia
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O Despertar Da Filosofia

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«Não há absurdo que algum filósofo não haja sustentado.» (Cícero) A história da Filosofia é a exposição crítica dos sistemas da Filosofia, isto é, a própria história do espírito humano buscando conhecer a verdade a respeito das grandes questões que nos interessam: o homem, Deus, o mundo, e suas relações. Alguns, como Descartes, desprezam a história da Filosofia, e não lhes importa saber se antes deles existiram outros homens. Outros aceitam a sua importância mais ou menos exclusiva. Estas duas opiniões são exageradas. Sem dúvida, a história da Filosofia não se deve confundir com a própria Filosofia. A sua utilidade, porém, não é menos incontestável. Completa essa história os nossos conhecimentos filosóficos, patenteando-nos a vida, os escritos e as doutrinas dos principais filósofos; dando-nos a conhecer os resultados obtidos por seus esforços, permite que nos entreguemos a novas investigações. Previne os erros, mostrando-nos como grandes gênios se transviaram por haverem seguido uma direção falsa. Inspira-nos, assim, uma justa desconfiança de nós mesmos e habitua-nos ao mesmo tempo a uma sensata independência.
LanguagePortuguês
Release dateAug 1, 2019
O Despertar Da Filosofia

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    O Despertar Da Filosofia - Adeilson Nogueira

    O DESPERTAR DA

    FILOSOFIA

    Nada absolutamente sei, nem sequer que nada sei.

    Adeilson Nogueira

    1

    Todos os direitos reservados.

    Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, de qualquer forma ou meio eletrônico, e mecânico, fotográfico e gravação ou qualquer outro, sem a permissão expressa do autor. Sob pena da lei.

    2

    ÍNDICE

    INTRODUÇÃO - ...................................................................................04

    CAPÍTULO I – MÉTODOS......................................................................05

    CAPÍTULO II – FILOSOFIA ANTIGA........................................................07

    CAPÍTULO III – FILOSOFIA SOCRÁTICA.................................................16

    CAPÍTULO IV – DEPOIS DE SÓCRATES..................................................20

    CAPÍTULO V – CRÍTICA A PLATÃO........................................................25

    CAPÍTULO VI – PERIPATÉTICA..............................................................27

    CAPÍTULO VII – CONCLUSÃO...............................................................31

    3

    INTRODUÇÃO

    «Não há absurdo que algum filósofo não haja sustentado.»

    (Cícero)

    A história da Filosofia é a exposição crítica dos sistemas da Filosofia, isto é, a própria história do espírito humano buscando conhecer a verdade a respeito das grandes questões que nos interessam: o homem, Deus, o mundo, e suas relações.

    Alguns, como Descartes, desprezam a história da Filosofia, e não lhes importa saber se antes deles existiram outros homens.

    Outros aceitam a sua importância mais ou menos exclusiva. Estas duas opiniões são exageradas. Sem dúvida, a história da Filosofia não se deve confundir com a própria Filosofia. A sua utilidade, porém, não é menos incontestável. Completa essa história os nossos conhecimentos filosóficos, patenteando-nos a vida, os escritos e as doutrinas dos principais filósofos; dando-nos a conhecer os resultados obtidos por seus esforços, permite que nos entreguemos a novas investigações. Previne os erros, mostrando-nos como grandes gênios se transviaram por haverem seguido uma direção falsa. Inspira-nos, assim, uma justa desconfiança de nós mesmos e habitua-nos ao mesmo tempo a uma sensata independência.

    4

    CAPÍTULO I - MÉTODOS

    Distinguem-se três métodos: o método cronológico, o método etnológico, o método sistemático.

    O método cronológico é o mais usado. São os sistemas e as doutrinas filosóficas na ordem dos tempos que os viram produzirem-se.

    O método etnológico estuda, na ordem em que se apresentaram, todas as doutrinas que têm estado sucessivamente em voga. Feito isto, prosegue-se na mesma pesquisa para com as outras nações.

    Este método é incompleto; porquanto, em consequência das relações que ligam os povos, as doutrinas filosóficas em voga não se limitam ordinariamente a uma só nação; transpõem as fronteiras

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