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Série Matrix do Amor: Jornada de resgate do amor próprio
Série Matrix do Amor: Jornada de resgate do amor próprio
Série Matrix do Amor: Jornada de resgate do amor próprio
Ebook114 pages1 hour

Série Matrix do Amor: Jornada de resgate do amor próprio

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About this ebook

Nosso amor próprio se desenvolve a medida que nos sentimos amados pelas outras pessoas e por nós mesmos. É um reflexo do amor que sentimos ter, ou não, desde os nossos vínculos primários; principalmente dos nossos pais.
Como nossos pais são nossas primeiras referências de amor e afeto; a falta desses sentimentos por parte deles nos mutila e invalida.
Ao longo da vida continuamos caminhando buscando sempre a validação do lado de fora.  O problema é que nosso amor próprio é conquistado olhando para dentro e vivemos numa sociedade rasa e superficial que nos ensina a cultuar o externo e efêmero.
 Sempre digo que a jornada do Amor Próprio é uma jornada para pessoas fortes, humildes e corajosas. Uma jornada de resignação e de construção de uma nova identidade: A nossa verdadeira identidade. Por fim, é uma jornada de autoconhecimento, amadurecimento e aceitação.
Quando digo aceitação me refiro a aprendermos a amar não só nossas luzes, aquilo do que nos orgulhamos em nós. Mas também aprender a amar nossas sombras; aquilo que nos envergonha e invalida.
Na maioria das vezes temos uma imagem completamente distorcida de nós mesmos; mas não nascemos assim. Nascemos inteiros, porém nos perdemos pelo caminho através das nossas vivências, experiências e principalmente através das comparações. Porém nossa verdadeira beleza reside na nossa essência; naquilo que nos torna únicos e especiais. Por isso a nossa jornada do Amor próprio tem como objetivo investigar onde nos perdemos e redescobrir a nossa verdadeira essência e valor.
Não há como negar, para conquistar seu mundo, você vai perder outros pequenos mundos. Às vezes terá que abrir mão de amizades e até de amores. 
LanguagePortuguês
PublisherViseu
Release dateMay 1, 2023
ISBN9786525451411
Série Matrix do Amor: Jornada de resgate do amor próprio

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    Book preview

    Série Matrix do Amor - Viviane Jardim

    Introdução

    Se você chegou a esse livro posso afirmar-lhe: Você está no deserto. Você, mesmo que inconscientemente, reconheceu o deserto na sua vida.

    Nosso deserto existencial é aquele lugar insólito onde ninguém quer estar. Lugar de sequidão absoluta onde nada parece germinar.

    Se você reconheceu seu deserto, significa que se cansou de tentar matar sua sede com gotas minguadas de água retirada de cactos; uma das poucas vegetações que resiste a aridez absurda desse lugar.

    Se você está aqui é porque tem sede de mais. Você clama por água, não só para matar sua sede. Você deseja água para lavar-se por inteiro, não só seu corpo, mas também sua alma e seu espírito.

    Parabéns, por se perceber no deserto!

    Você não está sozinho; muitos de nós moramos há tempos nesse lugar; só ainda não tivemos coragem de reconhecer isso. O fato de você reconhecer estar no deserto já te coloca como primeiro da fila. Grande parte de nós foge do deserto; mal sabendo que já vivemos nele.

    Geralmente, fugimos do reconhecimento do nosso deserto através de comportamentos compulsivos. Compulsão por comida, bebida, exercício físico, compras, enfim qualquer caminho que nos prometa alívio imediato. Assim, nos escondemos atrás de máscaras pensando que assim conseguiremos camuflar a nudez da nossa alma.

    Um dia nos pegamos sem, ao menos, aquelas gotículas de água. E que bom que esse dia chega. Bom porque, ao reconhecermos que estamos nesse lugar, podemos buscar rotas de saída.

    Para sair de um lugar é preciso saber aonde ir. Em se tratando de deserto saber é pouco, é preciso se colocar a caminho. Mas não adianta sair andando a ermo; isso não vai levá-lo a lugar algum

    Se você não sabe aonde ir, qualquer caminho te serve!

    Lewis Carroll

    Você precisará de um guia. Os verdadeiros guias são pessoas que conhecem o caminho por já terem percorrido cada milha dele. Alguém que conhece todas as estações do deserto, não por ouvir falar, mas por senti-lo na pele.

    Alguém que no inverno sentiu o frio de roer os ossos e no verão o calor escaldante do deserto. Alguém que no outono viu cair todas as suas folhas e se sentiu despido de si mesmo; mas foi capaz de permanecer no deserto o tempo suficiente para usufruir da beleza da primavera.

    Esse é meu conselho: Não fuja do deserto, não se esconda dele!

    Permaneça o tempo suficiente para que ocorra o resgate de quem você já foi um dia. Permaneça até reconhecer seu valor e tomar de volta o controle da vida que, por medo, você entregou a alguém.

    Ao longo deste livro irei provar-lhe: O deserto não é de todo ruim; existe beleza nesse lugar. No deserto você recobrará as forças criativas da sua alma para prosseguir. Nesse lugar você encontrará as suas respostas e a sua consequente cura.

    Posso garantir-lhe: Seu amor-próprio reside no deserto. Talvez soterrado, esperando sua coragem para escavar a terra até suas maiores profundezas.

    Se você chegou aqui, é porque ouviu os gritos de socorro do seu amor próprio que está ávido para ter um encontro contigo.

    Ninguém é digno do oásis se não aprender a atravessar seus desertos.

    Augusto Cury

    Vitória no deserto

    Ofereço-me como guia nessa jornada!

    Por meio deste livro, ofereço a você o mapa, feito pelas minhas próprias mãos. Assim como João Batista, morei no deserto quase a vida inteira e mesmo depois de experimentar a primavera e a cura proporcionada pela minha experiência, permaneci. Permaneci para levar a cura a outras pessoas e quando finalmente me despedi desse lugar não saí só; nem muito menos de mãos vazias. Trouxe comigo muitos outros; agora curados e conhecedores de sua missão e propósito na terra.

    Nosso amor-próprio é forjado no deserto assim como um caráter inabalável. Essa construção ou reconstrução não é barulhenta; como a de casas e edifícios. Ao contrário, exige silêncio e, por fim, solitude. Não é um trabalho que se pode fazer em lugares movimentados e com espectadores.

    É uma jornada solitária e verdadeira!

    A partir daqui quero contar-lhe algumas histórias. Não apenas fazer citações, mas levá-lo a mergulhar em histórias de pessoas que resistiram ao deserto e saíram vitoriosas dele.

    A primeira delas eu citei logo acima, mas vale a pena descrever em detalhes a história desse homem extraordinário narrada na bíblia: João Batista.

    João Batista morava no deserto. Era um mensageiro das boas novas da vinda de Jesus e provavelmente escolheu esse lugar por saber que quem chega ao deserto não tem mais nada a perder; mas está disposto a tudo para ter uma nova vida.

    João Batista fez do deserto sua morada e ali pregava mensagens de arrependimento e transformação. Esse homem carregava no seu interior dores e frustrações como todos nós. A maior delas, sem dúvida, a de não poder ser pai; já que sua mulher era estéril.

    Batizava pessoas como um símbolo de despedida de uma vida medíocre e um marco rumo a uma vida abundante e cheia de propósito.

    A maior vitória da carreira de João Batista foi ver sua mensagem se manifestar. Foi ver Jesus, o próprio Deus encarnado, ali na sua frente, se submetendo ao batismo das águas como uma pessoa comum.

    Posso imaginar a emoção daquele dia: Anunciar algo pela fé e de repente ver aquilo se manifestar diante dos seus olhos.

    O que podemos aprender com João Batista?

    João Batista era um homem comum; sujeito às mesmas mazelas e paixões de cada um de nós. Conviveu com a frustração de não ter uma descendência, porém, ressignificou sua dor se tornando pai espiritual de muitos. Não deixou que sua dor o paralisasse, ao contrário, transformou- a em sua maior força.

    Reconheceu seu propósito, viveu para ele e cumpriu sua missão!

    Agora quero contar-lhe a experiência de Jesus no deserto: Jesus conhecia seu propósito antes mesmo da sua concepção; afinal ele era o próprio Deus. Sabia os desafios que toda missão traz em seu bojo e aprendeu a se submeter ao processo.

    Preparou-se para cumprir seu chamado por longos trinta e três anos e quando, enfim, chegou a hora de iniciar seu ministério; passou pela prova final: A Bíblia fala que ele foi levado ao deserto e ali foi tentado. Sentiu fome, sede e frio.

    Como homem, foi testado em todas as suas limitações físicas e emocionais, porém, permaneceu e ao final venceu o deserto. Foi tentado a escolher o caminho mais fácil; mas escolheu sua missão e nos deixou vários aprendizados:

    O primeiro deles foi o de que precisamos nos sujeitar às estações da vida e seus processos! Ensinou-nos que para vivermos nosso propósito é necessário preparo e que para isso é preciso permanecer no deserto pelo tempo suficiente para que seu propósito se cumpra em nós. Acima de tudo nos deixou uma grande lição: Precisamos aprender com nossa experiência no deserto! Ao resistir às tentações, Jesus aprendeu a lidar com as suas fragilidades da carne e ao final saiu forte, preparado e pronto.

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