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Quando era apenas um garoto, no dia do meu aniversrio uma grande rocha eu ganhei e me disseram: - Ela ser sua

amiga. Ento eu a carregava comigo, onde quer que eu fosse e ela pesava muito. Era muito cansativo lev-la comigo, mas era o nico presente de aniversrio que eu havia ganhado na vida. Eu no estava feliz de ter esse peso em minhas mos todo o tempo e depois de vrios anos j comeava a pensar numa maneira de aliviar esse sofrimento.Ento tive uma idia, iria com um martelo, quebr-la em pedaos muito pequenos e divid-los em dois sacos de pano e os levaria comigo no meu bolso. Uma pedra no deixa de ser uma pedra apenas por estar dividida em milhes de pequeninos pedaos. O trabalho tambm no era fcil mas a minha fora de vontade era to grande que rapidamente ia diminuindo o tamanho da pedra. Estava eu agora prestes a dar a ltima martelada, exausto eu levantei o martelo e bati, o que revelou daquele ltimo pedacinho de rocha algo muito brilhante.Com os dedos peguei esse ponto brilhante e aproximei junto aos olhos. Parecia ser um diamante. Guardei no bolso. Guardei tambm todos os pedacinhos nos dois sacos de pano, como havia pensado e agora no sentia aquele incmodo por levar a pedra.Ser que mesmo um diamante aquele pedacinho brilhante que se soltou da rocha, pensei. No restava opo seno ir a uma casa especializada nesse tipo de anlise. Concluso. Recebi novecentos mil por aquele pedacinho minsculo de brilhante cujo nome nem me lembro mais. Carreguei por tanto tempo aquela rocha pesada e jamais imaginei que um pequeno ponto dela poderia valer tanto. Guardei no banco, numa conta poupana, todo o dinheiro. Pensaria o que fazer com ele depois. Guardei os dois saquinhos no banco tambm, porque apesar de me render tanto dinheiro a pedra no era mais minha amiga, no mais que o martelo.

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