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E Palas: Deu-te o Cu preclaro bero, s da casta Penlope nascido. Mas, dize, que festim, que turba esta?

? Para que a tens? so npcias? banquete? Por escote o no fazem. Que insolncia! Qualquer homem de siso h de irritar-se De os ver assim. Telmaco prudente: Hspede, honesta e rica era esta casa, Quando aquele varo conosco estava; Mas obscuro ocult-lo aprouve aos deuses. Menos dor fora se acabasse em lion, Ou no meio de amigos triunfante: Erigindo-lhe a Grcia um monumento, Ao filho seu legara imensa glria. As Harpias cruis mo arrebataram; Sem brilho algum morreu, s lutos, herdo. Outros prantos o fado nos suscita: Os chefes de Dulquio ambiciosos, De taca rude e Samos e Zacinto Pretendem minha me, que os no repulsa, Bem que fiel tais himeneus deteste; Famlicos o haver me dilapidam, E malvados a morte me aparelham. (Canto I, v. 180-202) [...] A nobre Icria Penlope a divina cantilena Do alto percebe, e desce pela escada. No s, com duas servas; ante os procos, porta, o vu de pejo ao rosto abaixa, Entre as servas lgrima, ao vale fala: Fmio, outros carmes e trabalhos sabes De homens e deuses, da poesia assunto; Escolhe um que a beber te escutem ledos: Suspende esse cantar, que amargo sempre O corao me rala e mo entristece, lembrana do heri, cuja alta glria Por toda Hlade e Arglida ressoa. (Canto I, v. 258-270) Recolheu-se com pasmo, na prudncia Do filho meditando, pela escada, Mais as fmulas duas, vai carpindo O amado ausente esposo, at que em sono Boa Minerva as plpebras lhe fecha. (Canto I, v. 283-7)

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