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baco A origem do instrumento Com a inveno da base, a contagem se ampliou para os grupos.

Alm das unidades, contam-se, agora, os grupos de unidades. A abstrao numrica se expandiu para a correspondncia entre a pedrinha e o grupo. O ncleo do pensamento da base, a abstrao que precisa sempre ser lembrada para quem est contando utilizando essa tcnica, o nmero que constitui o agrupamento. Ele nunca aparece em lugar nenhum. S na mente. Se um povo decidir que a sua base 5, todos devero ter esse nmero em mente quando forem fazer as contagens. Um pastor, na contagem de seu rebanho, amontoa as pedras.

E indica no baco.

Para um povo que combinar seis como base, a mesma quantidade anterior ter representao diferente no baco (reia, em rabe):

O povo que combinar base sete obter tambm outra representao para a mesma quantidade:

O mesmo nmero tem representaes diferentes. Isso acontece porque a base escolhida diferente. A posio O baco, a representao com pedrinhas na areia, tambm constitui uma abstrao numrica. Cada risco que feito esquerda indica que foram feitas contagens de base direita.

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Assim, a representao feita com a base quatro no baco.

indica que, direita, foram contados dois grupos de quatro.

E que, direita novamente, foram contados nove grupos de quatro. Ou seja, a contagem das bases partiu originalmente de 37 unidades.

A posio da pedrinha uma abstrao, uma conveno coletiva que precisa ser lembrada por todo aquele que vai operar no baco: uma pedrinha esquerda do risco significa que, direita, formou-se um grupo de base pedrinhas.

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