Dia Frio

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Dia frio, chuva escura, e o vento que sopra a folha da figueira e eleva a poeira da velha estrada.

No d r mi do tempo giram gastos moinhos que se enferrujam como o velho farol daquele porto inseguro que um dia lhe abrigou. Nas noites que principiam o dia, buscando os brilhos com a dana do olhar veja o tapete da sala, o casaco e o chapu do velho Nicolau e sinta o trago profundo do conforto do lar. E assim, se o dia chegar e na porta lhe bater a saudade latente daquele caf, pense meu amigo a chuva vai libertar. Ao caminhar novamente na estrada, desculpe perturbar, uma esmola ao descrente que nada vai mudar. E de gro em gro, a estrada, a poderia, a chuva e a escurido so apenas personagens que compem essa cano. E ao fim, o sonho no mais um sonho sombra da morta realidade que corrompeu seu corao.

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