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O Polegarzinho

Era uma vez uma família


de lenhadores muito pobres
que tinha sete filhos.
Um deles era tão
pequeno que lhe chamavam
Polegarzinho.
Um dia, ao entardecer, o
lenhador mandou os sete
filhos para a floresta porque já
não tinha nada para lhes dar
de comer!
Os sete rapazes
andaram muito e estavam
com medo; estava muito
escuro.
– Olhem ali! Uma casa! -
disse o Polegarzinho.
– Vamos até lá.
Batem à porta. Uma
criada assustada vem
abrir e diz:
– Oh, pobrezinhos.
Vão-se embora! Mora aqui
o ogre e se vos vê come-
-vos a todos!
Tarde demais. Ouvem-se os
passos do ogre, e os meninos
mal têm tempo de se esconder.
– Mulher! Que se passa?
Cheira-me aqui a crianças!
O ogre acaba por
descobri-los, e diz:
– Apanhei-vos! Mas hoje
já é tarde… Durmam nesta
cama que amanhã vou
comer-vos ao
pequeno-almoço!
Quando os meninos
ouvem o ogre a ressonar,
fogem pé ante pé.
– Não façam barulho - diz
o Polegarzinho.
Na manhã seguinte, o
ogre descobre a cama
vazia. Muito zangado e com
fome, corre em perseguição
dos meninos gritando:
– Vou apanhar-vos,
escusam de fugir!
Mas o ogre era grande
e pesado, depressa teve
de parar para descansar,
e adormeceu.
– Vamos tirar-lhe as
botas de sete léguas! -
disse o Polegarzinho.
Com as botas calçadas,
o Polegarzinho voltou para
casa com os irmão e
depois foi ao castelo do rei
contar-lhe tudo.
– Como foste um valente -
disse o rei, - passas a ser o
mensageiro oficial deste reino.
A partir desse dia, o
Polegarzinho passou a
distribuir o correio de todo o
reino. Com as botas de sete
léguas era fácil, e agora em
sua casa já ninguém passa
fome.
O Polegarzinho

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