Joelmerson

1. Nietzsche diz o que pensa sobre o nascimento da tragdia, que o desenvolvimento da arte est ligado unio dos deuses Apolo e Dionsio. No mundo grego existe uma grande contradio, quanto a origens e objetivos, entre a arte plstica de Apolo e a arte musical de Dionsio.Ambas originaram a tragdia tica. Existem dois mundos artsticos, ou seja, o universo do sonho de Apolo que se ope a embriaguez de Dionsio. no mundo de Apolo que possvel ver os deuses e ter inspiraes. Nesse mundo produzida metade da poesia. No mundo dos sonhos, tudo compreendido, tudo tem utilidade. no sonho que o poeta interpreta a vida. O prazer do sonho leva o ser humano a querer vivenciar o mesmo sonho mais de uma vez. O reino de Apolo est na fantasia. O princpio de individuao um estado psicolgico em que o homem sabe viver num mundo cheio de tormentos e sofrimentos. O Dionisaco une as pessoas, e estas so unidas natureza. 2. O Apolneo e o Dionisaco so poderes artsticos que, sem ao do artista humano, vem da natureza. No mundo de sonho, a perfeio no depende da ligao com a inteligncia ou o dom, e no mundo Dionisaco, a realidade no leva em conta o indivduo, procura destrulo e libert-lo atravs de um sentimento de unidade. O artista o imitador da natureza, seja no Apolneo ou no Dionisaco. No se tem certeza acerca do sonho grego. Os olhos dos gregos eram dotados de capacidade plstica, tinham paixo pela cor. Um enorme abismo separa os gregos Dionisacos dos brbaros Dionisacos. A msica Dionisaca causava espantos e pavores. O servidor Ditirmbico s entendido por seus iguais. 3. Entre os deuses olmpicos est Apolo, como mais uma divindade. Sileno, o companheiro de Dionsio, foi capturado e lhe perguntaram qual era a melhor coisa para o homem. A harmonia contemplada pelos homens modernos, a unidade do ser humano com a natureza, no um estado simples, que encontramos em qualquer cultura. 4. O sonhador tem o maior prazer de sonhar, mas tem que esquecer do mundo real. Em sua transfigurao, Rafael mostra a reverberao da eterna dor primordial. O indivduo, com todos os seus limites e medidas, afundava no esquecimento do estado Dionisaco e esquece os preceitos

Apolneos. 5.Homero, o encarnecido sonhador imerso em si mesmo, artista naif, apolneo, fita estupefatoa cabea apaixonada de Arquloco, servidor das Musas que selvagemente tangido pela existncia: a esttica moderna soube apenas acrescentar, ao artista objetivo, que se comtrape oa subjetivo