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A unio faz a fora

Em certa ocasio aconteceu uma assemblia de ferramentas numa carpintaria para resolver certos problemas da classe. O martelo se elegeu presidente e convocou as ferramentas batendo forte na mesa do carpinteiro. Mas sua presidncia durou pouco. Foi acusado de fazer muito barulho e ficar dando golpes o tempo todo. O martelo reconheceu sua culpa e foi substitudo pelo parafuso, que tambm no durou muito, acusado de ficar dando muitas voltas para conseguir alguma coisa. O parafuso concordou e a lixa assumiu seu lugar por pouco tempo. Era muito spera no tratamento com os demais e criava muitos atritos. Acatou tambm as reclamaes pela sua maneira de agir e foi substituda pelo metro. O metro, no princpio, se deu bem, mas logo comearam a acus-lo de achar que s ele estava certo, s ele era exato, e media a todos segundo suas prprias medidas, como se fosse o nico perfeito. O serrote ia substitu-lo quando o marceneiro entrou. Todas as ferramentas ficaram quietas. O marceneiro, separou umas tbuas e comeou a trabalhar nelas. As ferramentas foram passando por suas mos: o martelo, o serrote, o parafuso, a lixa, o metro, etc... No final de seu trabalho, aquelas tbuas se tinham convertido num belo armrio, elegante e fino. Quando o marceneiro saiu, as ferramentas decidiram continuar a assemblia. O serrote tomou a palavra e disse: - Senhoras e senhores! Ficou demonstrado que temos defeitos e por isso no nos aceitamos uns aos outros. Mas o marceneiro trabalhou com nossas qualidades, com o que temos de valor. Esse armrio est em p, reto, bem equilibrado, preciso e exato, graas ao metro. As tbuas foram encaixadas umas nas outras graas fora do martelo. O parafuso uniu e juntou muito bem as diversas partes do armrio. A lixa tirou as asperezas da madeira e deu lisura e brilho ao armrio. As ferramentas sentiram-se animadas ao ver que poderiam produzir mveis de qualidade, se trabalhassem juntas e em harmonia. (Autor desconhecido) ==========================

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