Você está na página 1de 1

Todas as relaes sociais entre indivduos so essencialmente relaes mentais, porque, apesar de a Igreja o dizer, o homem de facto um animal

l racional. Ora a vida social ou outra essencialmente aco, e o pensamento em aco a palavra, falada ou escrita (e a palavra escrita a palavra falada para quem nos no pode ouvir, quer porque esteja longe, quer porque no tenha 1 ainda nascido). (Pessoa, 1979:19).

O paradigma cartesiano que legitima o ser, pela aptido de pensar, remete-nos para a observao do processo inerente ao pensamento, sua estrutura e forma de se manifestar no relacionamento social. do senso comum, que o pensamento no individuo se desenvolve no idioma com o qual se identifica, quer por fora de hbitos lingusticos herdados, quer pela envolvncia sociocultural. Ora esta identidade lingustica, em que cada individuo sustenta as suas capacidades cognitivas, fruto de um legado histrico para o qual contriburam vrios movimentos, quer para o seu enobrecimento, com feitos heroicos e enaltecedores, quer com condicionalismos de variada ordem que atenuaram a sua glria. A base da sociabilidade, e portanto da relao permanente entre os indivduos, a lngua, e 1 a lngua com tudo quanto traz em si e consigo que define e forma a Nao. (Pessoa, 1979:19), no
entanto, neste conceito aglutinador, haver obrigatoriamente lugar para o individualismo sob pena de se formar uma nao totalitria, culturalmente subordinada ao imobilismo.

http://multipessoa.net/labirinto/portugal/12

Uma palavra que no representa uma ideia uma coisa morta, da mesma forma que uma ideia no incorporada em palavras no passa de uma sombra. (Vygotsky, 1896-1934).

http://www.hottopos.com/notand_lib_12/malu.pdf identidade http://www.mackenzie.br/fileadmin/Pos_Graduacao/Doutorado/Letras/Publicacoes/Artigo_MariaHel enaMouraNeves_AlinguaPortuguesaemQuestao.pdf identidade linguistica

Você também pode gostar