Você está na página 1de 1

Art. 27.

As confidncias feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte. Pargrafo nico. Presumem-se confidenciais as comunicaes epistolares entre advogado e cliente, as quais no podem ser reveladas a terceiros.

O art. 27 do Cdigo de tica e Disciplina da OAB permite ao advogado revelar o segredo profissional quando for para defender o prprio cliente, mas nesse caso ele tem que consentir. O sigilo constitui uma prerrogativa profissional, atribuindo ao advogado a faculdade de se recusar a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou v atuar, ou sobre fatos apreendidos em relao profissional, ainda que autorizado ou mesmo solicitado pelo cliente. Confidncias entre advogado e cliente podem ser usadas nos limites da necessidade, desde que autorizado pelo cliente; comunicaes epistolares entre advogado e clientes se presumem confidenciais. vedada a divulgao de lista de clientes ou de assuntos tcnicos ou jurdicos sigilosos. O sigilo afeta inclusive as comunicaes espistolares entre advogado e cliente, as quais presume-se confidenciais, no podendo ser reveladas a terceiros. Temos que as comunicaes epistolares, cartas, e-mails, entre outros, trocados entre advogado e cliente, presumem-se confidenciais, perdendo esse carter nos casos onde o cliente autorize sua utilizao e o advogado entenda por sua pertinncia. A questo do sigilo uma das mais controvertidas na jurisprudncia. H quem sustente que o sigilo profissional deve ser resguardado eternamente, de modo que, se for necessria a utilizao de qualquer dado sigiloso para a defesa dos interesses do novo constituinte contra o antigo cliente, ou se desse fato resultar qualquer vantagem ilegtima, a advocacia, neste caso, proibida, independentemente do lapso temporal decorrido.

Você também pode gostar