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AS MAMOGRAFIAS CAUSAM DANOS

PARA DEZ MULHERES PARA CADA UMA QUE


POSSA SER AJUDADA!
(NaturalNews) Um novo estudo realizado por pesquisadores do
Centro Nordic Cochrane da Dinamarca conclui que as
mamografias podem prejudicar dez vezes mais mulheres para
cada uma que possa ser auxiliada.

por Jessica Fraser,


jornalista cidadã

Os pesquisadores examinaram os benefícios e efeitos negativos de


sete programas de “screenings” ao câncer de mama em 500.000
mulheres nos Estados Unidos, Canadá, Escócia e na Suécia. Os
autores verificaram que para a cada 2.000 mulheres que realizaram
mamografias por um período de 10 anos, somente uma teria sua
vida prolongada, mas dez teriam que suportar tratamentos
desnecessários e potencialmente prejudiciais.

Os pesquisadores verificaram que embora o programa global de


mamografias possa reduzir a mortalidade em aproximadamente 15
por cento, também aumentou o número de mastectomias em 20 por
cento e impulsionou a perspectiva de tratamento por radioterapia
(possivelmente desnecessárias).

Porém, o programa de mamografia do Serviço de Saúde Nacional


de Reino Unido (NHS) - que fornece gratuitamente esses exames
para mulheres acima da idade de 50 anos, a cada três anos – citam
estatísticas diferentes para defender seu programa. Uma
declaração do NHS disse que o comitê consultivo do Departamento
da Saúde conduziu sua própria avaliação do programa, e verificou
que as mamografias prolongam a vidas de cinco mulheres para
cada 2.000, em um período de 10 anos.

Julietta Patnick, diretora dos programas de mamografias do NHS,


disse em um relato que tal exame realmente tem levado a um
número reduzido de mastectomias, e que 1.400 vidas eram
economizadas todo ano pelo programa. Patnick também disse que
os benefícios das mamografias "de longe sobrepujam os seus
riscos."
Porém, os oponentes do procedimento – que pode produzir
resultados falso positivos e induzirem as mulheres a
desnecessários e nefastos tratamentos – alertam para a questão
de que as mulheres não estão sendo informadas dos possíveis
efeitos negativos dessas freqüentes radiografias.

Dr. Peter Gotzsche, diretor do Nordic Center de Cochrane, disse


que um estudo realizado por pesquisadores no centro examinou
cartas e folhetos -- inclusive alguns do NHS, que seduzia mulheres
para realizar as mamografias – mostrando que eram parciais na
direção aos possíveis benefícios do exame, ao não fazerem
nenhuma menção dos perigos do procedimento.

Gotzsche disse que a declaração de Patnick de que os exames


reduziam o número de mastectomias era "enganoso," e disse que
ele ficava "pasmo" com os quão emocionais as pessoas ficavam
quando eram informadas dos possíveis efeitos negativos das
radiografias de mama.
"Algumas pessoas parecem ofendidas se você começar a
questionar sobre o equilíbrio entre benefícios e danos," ele relata.
"Eles só não querem que isso se discutido. Isto é uma posição
embaraçosa. É errado não informar as mulheres sobre os riscos."

Um antigo crítico das mamografias, o professor Michael Baum disse


que os políticos deveriam questionar a segurança das mamografias
tanto quanto a segurança das drogas utilizadas para o tratamento
do câncer de mama. Baum também disse que a indústria do
tratamento do câncer de mama iria "pagar os pecados se [o
governo] começasse a questionar o valor das mamografias."

O advogado do consumidor Mike Adams denomina as mamografias


"uma ferramenta de recrutamento para obter novas fontes de renda
a partir da geração de novos pacientes," e critica o marketing
"baseado no medo" utilizado para atrair mulheres para os tais
exames.
"A evidência é agora bastante clara de que a triagem do câncer de
mama está prejudicando 10 vezes mais mulheres para cada uma
que possa ser auxiliada," afirma Adams. "É hora de começar a
questionar a corporatização da indústria do câncer de mama, e
trocar nossas prioridades para uma real prevenção ao câncer de
mama, ao invés de investir em tratamentos com substâncias
químicas prejudiciais."
Tradução: José C B Peixoto

OBVIAMENTE DESCOBRIR QUE SE ESTÁ COM CÂNCER - POR


MAIS PRECOCE QUE SEJA ESSA DESCOBERTA - JAMAIS
PODERÁ SER CHAMADO DE PREVENÇÃO AO CÂNCER!!!

Texto original: http://www.naturalnews.com/z020829.html

vale a pena ver o artigo de um repórter do Washigton Post que


relata o desafio proposto por um colegiado de médicos às diretrizes
atuais aos exames de rotina para avaliar o câncer de mama. Nesse
artigo a recomendação final é de que as mulheres NÃO devem
fazer mamografias de rotina!

Veja o texto completo clicando aqui. (em inglês)

Veja também a tradução do primeiro capítulo do livro do dr John Lee


sobre o câncer de mama: O que o seu médico não vai lhe dizer a
respeito do câncer de mama. (What your doctor may not tell you
about breast cancer) - clicando aqui. (em português) ou abaixo,
como “Sugestão de Leitura Complementar”.

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Fonte:
http://www.umaoutravisao.com.br/mamografias01.htm

Visite o Site Uma Outra Visão:


Dr. José Carlos Brasil Peixoto
Médico homeopata

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Sugestão de Leitura Complementar:


Câncer da Mama

Por John R. Lee, MD, Virginia Hopkins e David Zava, PhD


___________
Primeiro capítulo do novo livro do Dr John Lee:
"What your doctor may not tell you about breast cancer".
___________
Tradução autorizada a título de comentário, conforme nota no site
de origem. Ver original no
site do autor, Dr John R. Lee, em
http://www.johnleemd.net/books/breast_cancer_chp1.html

Capítulo I

História e Política da Indústria do Câncer da Mama

Por que parece que não conseguimos prevenir ou

curar o câncer da mama

Tradução: NovaTRH <www.novatrh.net>

Por que a medicina moderna não chega a lugar algum nas suas
tentativas de tratar o câncer da mama? Nossa pesquisa concluiu
que a resposta a essa pergunta reside principalmente na política da
medicina, na indústria do câncer e nas indústrias que criam os
poluentes que contribuem para o câncer da mama. Acreditamos que
a única forma de realmente prevenir o câncer da mama é
abandonar a atual forma de se fazer as coisas na medicina e
interromper a poluição indiscriminada do nosso planeta com
produtos petroquímicos. Porém, as forças que desejam manter as
coisas do jeito que estão são muito poderosas e estão
entrincheiradas. É por isso que, exatamente como elas já fizeram
com relação à Terapia de Reposição Hormonal (TRH), as mulheres
precisam aprender sobre poluentes, câncer da mama e sobre
tratamentos alternativos. Elas precisam se rebelar contra
tratamentos ineficazes e perigosos, bem como fazer o possível para
ensinar seus médicos.

Durante as últimas décadas, a medicina tradicional tem contribuído


muito pouco para fazer qualquer diferença significativa no que vai
lhe acontecer, se você contrair câncer. E virtualmente nada que a
medicina tem feito reduziu a incidência da doença. A dura realidade
é que, se você contrair câncer da mama, você terá mais
tratamentos disponíveis do que há 50 anos, você e o seu plano de
saúde vão gastar muito mais dinheiro e, se o câncer for fatal, você
poderá ganhar mais alguns meses de vida (geralmente de muito má
qualidade), mas as estatísticas nos mostram claramente que os
medicamentos convencionais para tratar o câncer da mama (como
o tamoxifeno, a radioterapia e a quimioterapia) simplesmente não
estão funcionado a longo prazo. A maneira com que o câncer da
mama é atualmente tratado é uma forma de fazer alguma coisa,
diante do fato de não sabermos o que mais fazer. Se você tiver um
câncer de mama invasivo ou não local, suas chances de morrer
desse câncer ainda são cerca de uma em três, que têm sido as
mesmas chances há décadas.

A incidência de câncer da mama (quantas mulheres o estão tendo)


cresce de forma constante, e os números são assustadores: de
acordo com o Instituto Nacional do Câncer dos EUA (National
Cancer Institute), as taxas de incidência desse câncer aumentaram
mais de 40% entre 1973 e 1998. No ano 2000, cerca de 182.800
mulheres foram diagnosticadas com câncer da mama nos EUA.
Desde 1950, a incidência desse câncer cresceu 60 por cento.
Haverá quem argumente que isso se deve a uma melhor e mais
precoce detecção da doença. Mas mesmo em mulheres com mais
de 80 anos, onde essa questão da detecção precoce é duvidosa, a
incidência de câncer da mama aumentou nos últimos 30 anos,
passando de 1 caso em cada 30 mulheres para 1 caso em cada 8
mulheres. A American Cancer Society previu que no ano 2000 cerca
de 552.200 pessoas iriam morrer de câncer nos Estados Unidos, e
que 40.800 pessoas (um pouco mais de 7 por cento) desse total
seriam mulheres, que morreriam de câncer da mama. Isso significa
que cerca de 15 por cento das mulheres que morrem de câncer
estão morrendo de câncer da mama. Esses são dados anuais
estatísticos do EUA, porém é ainda mais preocupante constatar-se
que, em todo o mundo, cerca de 1.670.000 mulheres têm câncer da
mama.

A taxa de mortalidade do câncer de mama também é chocante. Se


combinarmos as taxas de mortalidade dos EUA com as do Canadá
(que apresente as mais altas taxas desse câncer no mundo), na
América do Norte uma mulher morre de câncer da mama a cada
doze minutos.
Radioterapia, tamoxifeno, mamografia, quimioterapia - ajudam
ou fazem mal?

Como nos atrevemos a afirmar que os tratamentos da medicina


tradicional para o câncer da mama não funcionam? Porque isso
está muito bem documentado. Parece que toda vez que abrimos
uma publicação médica ultimamente encontramos um artigo
demonstrando que os tratamentos convencionais contra o câncer
da mama são ineficazes, prejudiciais, ou as duas coisas. Apenas
nos últimos anos, importantes estudos divulgados em publicações
de prestígio e com prévia avaliação de médicos especialistas,
atendendo a todos os critérios médicos convencionais da chamada
"medicina baseada em provas", têm demonstrado que:

• Mamografias na verdade não salvam vidas (G. Sjonell e


outros, Lakartidningen 96 [1999]): 904-913.
• A radioterapia na verdade não salva vidas (Lancet, 22 de maio
de 2002).
• O tamoxifeno na verdade não salva vidas (Mitchell e outros,
Journal of the National Cancer Institute, novembro de 1999).
• A quimioterapia na verdade não salva vidas (o que não é
novidade - já sabemos disso há muito tempo).

Então, o que sobra para o médico convencional tratar pacientes


com câncer da mama? Nada, além da remoção cirúrgica do câncer,
o que já se faz há 50 anos. E cada vez mais os médicos norte-
americanos têm de enfrentar o duro e triste fato de que as atuais
terapias simplesmente não estão funcionando, e abrir seus olhos
para alternativas de prevenção e tratamento desse câncer.

Vamos dar um olhada geral nos tratamentos atuais:

Radioterapia

A radioterapia é o tratamento mais comum para o câncer da mama,


após uma cirurgia. No entanto, um artigo recente na respeitada
publicação médica Lancet mostrou que esse tratamento não está
funcionando. Na verdade, embora o uso de radiação local para
tratar o câncer da mama reduza o número de mortes decorrentes
dessa doença em 13,2 por cento, ela aumenta o número de mortes
por outras causas (sobretudo doenças cardíacas) em 21,2 por
cento. Conclusão óbvia desse estudo: "O tratamento foi um
sucesso, mas o paciente morreu."
Em outras palavras, a radioterapia suprime o tumor do câncer da
mama numa pequena percentagem de mulheres, mas o tratamento
faz com que muitas dessas mulheres morra de outras doenças. Os
defensores de procedimentos mais novos e mais localizados de
radioterapia alegam que ela não causa os danos causados pelas
técnicas radioterápicas mais antigas. Porém, no momento, isso é
apenas uma alegação e não tem a sustentação do
acompanhamento de longo prazo. Isso significa que não há
benefício de longo prazo pelo uso da radioterapia para tratar o
câncer da mama, pois embora possa não haver recorrência de
câncer no local da radiação, as chances globais de sobrevivência
continuam as mesmas, ou um pouco piores. Entretanto, apesar do
fato da radioterapia ajudar tão poucas mulheres - e até de, no final,
matar muitas dessas mulheres a quem ajudou no curto prazo - ela
continua sendo o tratamento padrão na medicina para mulheres
com câncer de mama. Como pode acontecer isso? Isso acontece
porque a medicina tradicional tem muito pouco mais a oferecer no
sentido de reduzir as mortes, mesmo aos 13,2 por cento. Se você
estiver morrendo de fome e alguém lhe alcançar uma tigela com
arroz velho e azedo, você vai comê-lo muito agradecido, pois ele é
melhor que nada.

Apesar desse estudo, publicado numa das revistas médicas mais


conceituadas do mundo, se você tiver câncer de mama seu médico
vai provavelmente insistir que você faça radioterapia, em vez de
explorar alternativas possivelmente mais seguras mas ainda não
popularizadas entre os médicos tradicionais.

O tratamento de mulheres com radioterapia, que posteriormente


morrem de doenças cardíacas causadas por danos da radiação,
também afeta a estatística do câncer da mama. Significa que a
causa da morte diagnosticada mudou, de câncer de mama para
doença cardiovascular. À medida que mais pacientes forem
submetidas à radioterapia, menos serão classificadas como morte
por câncer de mama, porém maior será o número das classificadas
como morte por doença cardíaca induzida por radiação. Essas
mortes não são computadas nas estatísticas de morte por câncer
de mama, mas deveriam ser computadas, se quisermos ter um
quadro real do que está acontecendo com as mulheres que
contraem essa doença.

Tamoxifeno
Na mesma edição do Lancet do estudo acima sobre radioterapia,
havia uma curiosa carta do professor Sir Richard Peto, da
Universidade de Oxford, com um gráfico mostrando que as mortes
por câncer da mama aumentaram cerca de 20 por cento de 1960 a
1985. De 1985 a 1997, foi dito que as mortes por câncer de mama
diminuíram cerca de 20 por cento. Sem especular sobre a causa do
aumento na mortalidade por câncer da mama de 1985, ou citar as
fontes da sua informação, Sir Peto abordou apenas a questão do
recente declínio.

Nota: A provável causa do aumento nas mortes por câncer de


mama foi a prescrição de estrogênio não combinado com
progesterona a mulheres menopausadas, uma prática comum
desde o início da década de 1950 até meados de 1970. Embora a
comunidade médica tenha reconhecido que essa prática causava
câncer uterino (endométrico), ela nunca admitiu que isso também
causava câncer da mama. A partir de meados de 1970, os médicos
foram instruídos a prescrever progestinas sintéticas junto com o
estrogênio, para prevenir o câncer endométrico. Foi aí também que
a incidência de histerectomia disparou - as mulheres sentiam-se tão
mal com as progestinas que se recusavam a tomá-las. Então os
médicos lhes ofereciam a histerectomia, para que elas não mais
precisassem tomar progestinas, podendo usar apenas estrogênio.
Para complicar as coisas, era prática comum (e ainda é, em alguns
lugares) remover os ovários junto com o útero, como medida
preventiva contra o câncer ovariano. Essa prática mal orientada
causa muitos outros problemas de saúde, inclusive osteoporose,
doenças cardíacas, fadiga e um declínio na qualidade de vida,
devido a uma queda na libido, ondas de calor e outros sintomas do
tipo "menopausa rápida."

Voltando ao suposto declínio nas mortes por câncer de mama - por


causa dessa "subitaneidade" do declínio, Sir Richard achou que
isso não era devido a um número menor de câncer de mama,
porém mais provavelmente a "alterações na forma com que o
câncer de mama é diagnosticado e tratado." Ele especulou que isso
ocorria "não devido a uma descoberta única de pesquisa", mas sim
"pela adoção de várias intervenções", seja lá o que for que isso
signifique. Posteriormente ele foi citado em outros artigos da mídia
como se tivesse creditado a queda nas mortes por câncer de mama
à droga antiestrogênica tamoxifeno.
Esperamos que aqueles que promovem o tamoxifeno lembrem de
mencionar quantas mulheres que o utilizam sofrem de coágulos
sangüíneos, deterioração da visão e queda na qualidade de suas
vidas (ondas de calor, suores noturnos). Também, quantas têm sido
forçadas a fazer histerectomia devido a uma forma particularmente
agressiva de câncer uterino, causado pelo tamoxifeno? Raramente
é mencionado que as mulheres realmente morrem do câncer
uterino induzido pelo tamoxifeno. Quando essas mulheres morrem
de câncer uterino, em vez de câncer da mama, isso melhora a
estatística do câncer. E isso faz o tamoxifeno parecer bom, mas
isso não é um ponto importante para as mulheres em questão.

Se os efeitos colaterais do tamoxifeno são tão maus, por que afinal


ele está sendo usado, e por que é trombeteado de forma tão
alardeante como uma panacéia, a tal ponto que a Food and Drug
Administration - FDA [órgão governamental dos EUA que regula e
fiscaliza alimentos e medicamentos] até aprovou o seu uso como
preventivo? Trata-se novamente do problema do arroz azedo. É o
menor dos muitos males, é melhor que nada. Pouquíssimos outros
medicamentos aprovados pela FDA têm sido disponibilizados aos
oncologistas para tratar o câncer da mama. Teoricamente (no papel,
em tubos de ensaio e em animais de laboratório, usados como
modelo para câncer humano de mama), o tamoxifeno parece
promissor. E as razões para seu uso estão baseadas em sólidos
fundamentos científicos - o estrogênio aumenta a taxa de
proliferação das células no câncer de mama, e o tamoxifeno reduz
essa taxa de proliferação, por agir como um antiestrogênio.

Infelizmente, células de câncer da mama num tubo de ensaio e num


animal de laboratório não podem na verdade nos explicar o que
elas sentem, e não vivem o tempo suficiente para nos fornecer uma
apreciação legítima sobre riscos elevados a longo prazo. A pesquisa
que investiga os efeitos do tamoxifeno sobre um câncer dependente
de hormônio parece boa a curto prazo. No entanto, na realidade o
tamoxifeno não é natural ao organismo humano, e esses efeitos
colaterais são sinais de alerta do corpo de que alguma coisa está
terrivelmente errada.

O tamoxifeno está disponível há 25 anos e o seu efeito sobre a


prevenção do câncer da mama ainda está sendo debatido. Isso, por
si só, já deveria nos dizer algo. Dois estudos, um de 1992 com
cinco anos de duração e com controle por placebo, na Inglaterra, e
outro de 1998 na Itália, com nove anos de duração e também
controlado por placebo, mostraram não haver diferença na
incidência de câncer entre mulheres tratadas com tamoxifeno e
aquelas dos grupos de controle. O único estudo de porte nos EUA
foi encerrado antes do prazo, supostamente porque a incidência de
câncer diminuiu tanto no grupo que usava tamoxifeno que os
responsáveis não tinham como justificar a recusa desse tratamento
ao grupo do placebo. Deve-se notar, porém, que o estudo foi
interrompido aproximadamente na mesma época em que o câncer
de mama começou a ressurgir, apesar do uso do tamoxifeno, nos
dois estudos europeus...

As lições que aprendemos desses estudos são que, em algumas


mulheres o tamoxifeno pode pôr o câncer de mama a dormir por
alguns anos, e que em mulheres com câncer ele pode reduzir a
velocidade de recorrência por alguns anos. Mas a longo prazo, ele
tende a causar mais malefícios que benefícios. Novamente, a única
razão pela qual esse tratamento é tão popular no momento é que
aos oncologistas parece melhor isso que não fazer nada, o que
muitos deles acreditam ser a única outra opção viável. No entanto,
como você verá, essa definitivamente não é a única opção
disponível.

De um modo geral, é apenas nos EUA que os médicos ainda


acreditam que o tamoxifeno previne ou reverte significativamente o
câncer da mama. Na verdade, agora até mesmo o National Cancer
Institute divulgou uma declaração dizendo que, exceto para um
restrito grupo de mulheres abaixo de 60 anos, o tamoxifeno pode
causar mais prejuízo que benefício para todas as demais, em
termos de prevenção do câncer. Apesar disso, a FDA acaba de
aprovar o uso do tamoxifeno para tratar uma forma de câncer
conhecida como carcinoma ductal in situ (sigla DCIS, em inglês).
Você verá mais adiante neste livro porque acreditamos ser essa
uma medida ultrajante.

Mamografia

Assim como o tamoxifeno, a radioterapia e a quimioterapia, a


mamografia é um grande negócio atualmente. A mamografia é
também a única resposta concreta da medicina tradicional à
prevenção do câncer de mama, embora ela não previna câncer
algum - apenas o detecta.

Inúmeros comerciais e inúmeros médicos dizem que a mulher deve


fazer mamografia. Mas o valor desse procedimento está longe de
ser claro. Todos nós conhecemos alguma mulher diagnosticada
com câncer de mama que não foi detectado na mamografia. E
todos nós sabemos que a mamografia representa um risco real de
resultados tipo falso-negativo e falso-positivo. O procedimento do
exame é muito desagradável e a radiação é potencialmente
prejudicial. Tanto os danos causados aos tecidos do seio quanto a
radiação são fatores de risco conhecidos para câncer da mama,
portanto pode até ser lógico admitir-se que a mamografia pode
contribuir para causar o câncer de mama.

Um estudo do verão de 2000 publicado na revista Spine e que


analisou dados coletados durante 40 anos, demonstrou que
mulheres com escoliose e que se submeteram a muitos raios X, na
infância e na adolescência, apresentam um risco 70 por cento maior
de câncer de mama que mulheres da população em geral. Quanto
maior a quantidade de raios X a que uma mulher se expôs, maior o
risco de câncer da mama. Embora a dose de radiação de um raio X
típico seja hoje muito menor do que era quando essas mulheres
fizeram as radiografias, o argumento ainda é válido -- a radiação é
um potente fator de risco para o câncer de mama, seu efeito é
cumulativo e a mamografia inclui um esmagamento violento do seio,
para então passar radiação através dele.

Tem sido alegado que a mamografia diminui o risco de se morrer


por câncer da mama. Seus defensores argumentam que a
mamografia pode detectar tumores da mama até mais ou menos
um ano mais cedo que uma simples apalpação, como no auto-
exame. Essa detecção precoce, conforme esse argumento, conduz
a um tratamento antecipado e a um menor risco de mortalidade. As
estatísticas, alegam eles, têm validado esse argumento.

Muitos estatísticos, porém, discordam. As estatísticas não estão


imunes a distorções, que incluem fatores mecânicos (uso de
diferentes medidas em diferentes indivíduos), metodologia de
pesquisa, julgamentos conscientes ou inconscientes, idade dos
indivíduos, fatores socioeconômicos, randomização imperfeita dos
indivíduos e dos controles, duração e observação, além de outros
fatores que geram confusão.

Mais de 15 anos atrás, o Dr. John C. Bailar III observou que a


contagem do tempo de sobrevivência após o tratamento cria uma
distorção na maioria dos estudos sobre mamografia, porque a
mamografia detecta tumores na mama um ano mais cedo do que
por apalpação. Ele chamou atenção para o fato de que as
pesquisadas que tinham tumores na mama descobertos por
apalpação tinham vivido pelo menos um ano antes da data em que
esses tumores tivessem sido detectados por mamografia. Quando
esse ano é acrescentado ao tempo de sobrevivência das mulheres
do grupo de controle (aquelas que não utilizaram mamografia), os
resultados de sobrevivência se igualam àqueles das mulheres
pesquisadas e cujos tumores foram descobertos por mamografia.

Isso significa que a aparente diferença na sobrevivência após


tratamento era devida não ao tratamento precoce, como resultado
da mamografia, mas meramente ao fato de se iniciar a contagem do
período de sobrevivência um ano antes entre as mulheres que
fizeram mamografia. Quando esse fator é incluído na análise
estatística, o chamado benefício da mamografia e do tratamento
precoce desaparece. O Dr. Bailar, professor de epidemiologia e
bioestatística na McGill University e cientista sênior no
Departamento de Prevenção de Doenças do Ministério da Saúde
dos Estados Unidos, chama isso de distorção do fator tempo.

Isso não chega a surpreender. Para que uma célula cancerosa se


torne grande o suficiente para ser detectada por apalpação, o
câncer geralmente já vem crescendo por cerca de 10 anos. Se
descoberto um ano mais cedo através da mamografia, o câncer já
vinha crescendo por uns 9 anos, o que é tempo suficiente para
causar metástase, se o câncer for propenso a fazer isso. A
diferença de um ano entre a detecção por mamografia ou por
apalpação é, no final das contas, de pouca importância.

A mamografia realmente salva vidas? Se você ler os numerosos


comerciais que dizem isso, você pode pensar que se trata de um
caso encerrado - é claro que salva. Mas se você ler os próprios
estudos, a resposta não é tão clara. Por exemplo, em 1999 um
estudo epidemiológico não constatou redução na mortalidade por
câncer da mama na Suécia, onde o exame preventivo de
mamografia tem sido recomendado desde 1985.

Como resultado, dois cientistas suecos revisaram todos os estudos


publicados sobre a mamografia, para avaliar a qualidade das suas
metodologias. Seu propósito era apurar se a mamografia na
verdade salva vidas ou não. O que eles descobriram merece ser
examinado mais de perto.

Em sua análise de oito diferentes estudos clínicos da mamografia,


os autores viram que seis deles continham sérias imperfeições por
desequilíbrio nas bases de dados e/ou inconsistências de
randomização. O erros eram suficientes para anular a alegação dos
estudos sobre benefícios da mamografia. Os dois estudos que
foram adequadamente randomizados não encontraram nenhum
efeito dos exames de mamografia sobre a mortalidade do câncer de
mama. (N. do T. Essa controvérsia sobre a mamografia já aparece
na edição 2002 da enciclopédia Encarta em inglês - procurar pelos
termos mammogram ou mammography).

A conclusão dessa meta-análise é clara. Como não existe nenhuma


prova confiável de que o exame preventivo de mamografia reduza a
mortalidade do câncer da mama, esses exames não se justificam.
Isso significa que os médicos não devem pedir exames rotineiros de
mamografia.

No entanto, a mamografia tornou-se um substituto para o auto-


exame da mama. Se você parar de fazer mamografias, torna-se
essencial que você examine seus seios minuciosamente pelo
menos uma vez por mês. Se estiver no climatério, você deve
examiná-los logos após o fim da menstruação, quando os níveis
hormonais estão baixos, a fim de que nódulos típicos do climatério
não sejam confundidos com um nódulo canceroso. Você deve
também examinar seus seios no espelho e procurar qualquer
anormalidade incomum na pele ou ondulações. Após alguns meses,
você se tornará bem familiarizada com seus seios, tendo condições
de detectar anormalidades bem pequenas.

Quimioterapia

É difícil generalizar sobre a quimioterapia nos dias de hoje, pois


existem muitos tipos diferentes, sendo que a maioria deles teve
estudos extremamente pobres. As mulheres que concordam em
experimentar novas quimioterapias são cobaias de um tipo de
tratamento com registros de acompanhamento notoriamente
pobres. Assim como a maioria dos outros aspectos da indústria do
câncer da mama, há pouco consenso sobre o que constitui
quimioterapia. Vamos generalizar dizendo que quimioterapia é uma
tentativa de envenenar o organismo até bem próximo da morte, na
esperança de eliminar o câncer, antes que todo o corpo seja morto.
Na maioria das vezes, não funciona. Existem novas quimioterapias
que visam a partes específicas do processo canceroso, mas
nenhuma delas comprovou ser verdadeiramente eficaz para
estancar o processo na sua totalidade.
Algumas quimioterapias prolongam mesmo a vida por alguns
meses, porém geralmente ao alto custo de efeitos colaterais
devastadores. E se acontecer de uma mulher ter a sorte de
sobreviver a esse surto de câncer, seu corpo ficará estragado de
forma permanente; e as taxas de recorrência são elevadas. A
utilização da quimioterapia é meramente um jogo, e não achamos
que valha a pena adotá-la. Às vezes funciona, às vezes não
funciona, e às vezes torna as coisas piores. Muito pouco se sabe
sobre como ela funciona ou não funciona, parecendo muito mais
inteligente buscar-se uma terapia alternativa, com um bom histórico,
que ajude o seu organismo a combater o câncer e que ao mesmo
tempo promova a sua saúde.

Existem algumas abordagens similares à quimioterapia para


combater o câncer metastático, que incluem a indução de febre alta
por alguns dias e a terapia de potencialização da insulina (ver a
seção Recursos, no final do livro) que trazem muita esperança e
com menores prejuízos potenciais ao organismo. Elas são muito
mais amplamente utilizadas na Europa do que nos EUA. Elas talvez
nunca sejam largamente disponíveis nos Estados Unidos, porque
não têm medicamentos patenteados para vender. A Europa está
décadas à nossa frente em seus métodos para tratar o câncer.

Os números do câncer de mama

É importante que a mulher entenda o quanto os números relativos


ao câncer da mama são usados e abusados, fraudados,
manipulados e ajustados, dependendo de quem quer que você
acredite no quê. Portanto, vamos manter as coisas simples:

O câncer da mama é a causa mais comum de morte por câncer em


mulheres com idades entre 18 e 54 anos, sendo a maior causa de
morte por período entre mulheres de 45 a 50 anos.

Mulheres com menos de 45 anos apresentam um risco 26 por cento


maior de recorrência do câncer de mama, comparado com
mulheres mais idosas. Os tipos de câncer dos quais essas
mulheres de meia-idade morrem não são os mais benignos,
"cânceres" tipo DCIS "99% curáveis", que vêm sendo detectados
desde o início da década de 1980 via mamografia (aumentando
assim a taxa de detecção). Eles são cânceres metastáticos mortais,
que matam rapidamente, depois que começam a espalhar-se.
De acordo com os Centros de Controle de Doenças, o câncer está
acima das doenças cardíacas, em termos de taxas ajustadas de
morte, entre pessoas com menos de 65 anos nos EUA. Enquanto
as doenças cardíacas diminuíram, o câncer não.

O câncer da mama é a segunda forma mais comum de câncer na


mulher, depois do câncer de pulmão (que é quase sempre devido
ao cigarro).

O jogo das estatísticas

A indústria do câncer da mama tem manipulado a estatística dessa


doença ao incluir o carcinoma ductal in situ nos diagnósticos do
câncer de mama, quando na verdade ele raramente é fatal, com ou
sem tratamento. Muitos oncologistas adoram dizer que o DCIS é
"99% curável". (Como o DCIS não havia sido detectado - e portanto
não diagnosticado ou tratado - antes do advento da mamografia,
nem mesmo sabemos realmente a verdadeira natureza ou o curso
de um DCIS não tratado, pois ele tem sido sempre tratado, se
diagnosticado). Veremos isso com maiores detalhes mais adiante
no livro, mas por enquanto queremos ressaltar o fato de que cerca
de 30 por cento dos cânceres de mama são DCIS.

Considerando que o DCIS raramente é fatal, vamos fazer algumas


generalizações aproximadas, para ilustrar um argumento. Se
simplesmente eliminarmos o DCIS das estatísticas do câncer de
mama e, assim, subtrairmos 30% dos que sobreviveram a esse
câncer das estatísticas, então não teremos uma queda recente de
20 por cento (como alegado por alguns), mas sim um aumento de
10 por cento nas taxas de mortalidade do câncer de mama. Esta é
uma forma grosseira de se fazer valer um ponto de vista, mas é
importante considerar isso quando um médico usar esse tipo de
estatística para justificar um tratamento. Por exemplo, digamos que
um médico lhe justifique a prescrição de tamoxifeno, para prevenir
um câncer de mama, com base no atualmente muito citado "fato" de
que as mortes por câncer de mama diminuíram 20 por cento graças
ao tamoxifeno (veja mais detalhes no capítulo 12). Se quando for ao
consultório do médico você souber que essa estatística é altamente
questionável, você estará mais capacitada a tomar a decisão que
seja melhor para você. Na verdade, suspeitamos que, se mulheres
com DCIS de fraca intensidade não forem submetidas ao
tamoxifeno, quimioterapia e radioterapia, suas taxas de
sobrevivência permaneceriam as mesmas - porém elas não seriam
estragadas para o resto de suas vidas pelos tratamentos.
Uma palavra sobre prevenção

É claro que o caminho para reduzir a incidência do câncer de mama


é a prevenção. Mas prevenção é um palavrão para a indústria do
câncer da mama, a menos que você esteja se referindo a
tamoxifeno ou mamografia, nenhum dos quais na verdade
remotamente parecido com prevenção. O médico escritor e astro de
TV Bob Arnot escreveu um livro chamado Dieta para prevenção do
câncer de mama que, de um modo geral, continha bons,
consistentes e práticos conselhos relacionados à redução dos
fatores de risco conhecidos para o câncer de mama.
Lamentavelmente, ele foi terrivelmente arrasado pela mídia norte-
americana por usar a palavra prevenção, como se estivesse
sugerindo que a dieta é uma panacéia (ele não sugeriu isso) e
como se estivesse de alguma forma prejudicando as mulheres por
sugerir que uma dieta saudável poderia proteger contra o câncer da
mama (só pode fazer bem). O Dr Arnot foi uma infeliz vítima do
poderoso establishment político da indústria do câncer da mama, o
qual ataca selvagemente aqueles que se desviam para fora das
fronteiras da medicina tradicional e se atrevem a sugerir que
alguma coisa, além da cirurgia, da quimioterapia, da radioterapia e
do tamoxifeno, pode ser útil.

Talvez você fique chocado ao saber que, embora o câncer da mama


seja a principal causa de morte entre mulheres de meia-idade, nos
EUA apenas 5 por cento do orçamento do Instituto Nacional do
Câncer são destinados à pesquisa da prevenção do câncer. E caso
você tenha pensado que algum outro órgão do governo americano
iria arregaçar as mangas e dar início a alguma pesquisa orientada
para a prevenção, não tendenciosa, sem medicamentos, saiba que
o altamente dispendioso Women's Breast Initiative, financiado com
dinheiro dos contribuintes, vai pesquisar apenas drogas
farmacêuticas (Premarin e vários outros estrógenos e progestinas
sintéticas), no que se refere ao câncer de mama. Acreditamos que
isso é como subsidiar os fabricantes de remédios - que já ganham
bilhões de dólares em lucros, depois de gastarem bilhões em
publicidade, relações públicas e lobby para influenciar as decisões
do Congresso. O teste dos medicamentos deveria ser
responsabilidade dos fabricantes, e não dos contribuintes. Para
somar insulto à injúria, essa é uma pesquisa que deveria ter sido
realizada pelos fabricantes dos medicamentos há décadas, antes
que esses remédios fossem aprovados.
O quadro da prevenção também é igualmente sombrio em outras
grandes organizações do câncer. Quando você abre o site da
American Cancer Society na Internet e acessa a área sobre
prevenção do câncer, aparece "No momento, não há como prevenir
o câncer de mama." Isso só é verdade quanto ao fato de não se
poder apontar uma causa como culpada. A realidade é que
sabemos tanto sobre o câncer da mama que é claro que sabemos o
que fazer para ajudar a preveni-lo, da mesma forma que sabemos
como ajudar a prevenir doenças cardíacas e diabetes.

Por exemplo, não há dúvida de que você pode reduzir


significativamente o risco dessas doenças ao ingerir alimentos
integrais, fazer exercícios moderados e regulares, manter um peso
saudável e gerenciar o estresse de forma eficaz. Essa mesma
abordagem também ajuda a reduzir o risco de câncer da mama por
criar uma melhor saúde geral. Os fatores que determinam quais
mulheres terão câncer de mama e quais não terão incluem todas as
soluções práticas e de bom senso acima citadas. Sim, todos nós
conhecemos uma maluca por alimentos saudáveis que contraiu
câncer da mama, mas nem mesmo todo o tofu e legumes do mundo
talvez possa compensar o devastador insulto causado aos tecidos
da mama, como os anos de predominância estrogênica e a intensa
exposição aos pesticidas ou solventes. Por outro lado, elas podem
fazer diferença, dependendo da sua genética e de uma dúzia de
outros fatores. Não existe uma única fórmula certa para prevenir o
câncer de mama em todas as mulheres. O caminho para a
prevenção do câncer da mama é estar consciente de todos os
vários fatores que causam a doença e evitá-las o máximo possível,
estando ao mesmo tempo consciente do que desencoraja o
crescimento do câncer nos tecidos do seio, e promover esse estilo
de vida.

A medicina preventiva é uma abordagem multidimensional, que leva


em consideração o ser humano como um todo - aspectos físicos,
emocionais, mentais e espirituais - e otimiza a saúde de um
determinado indivíduo. A medicina tradicional, que se concentra
restritamente no diagnóstico de doenças e posterior prescrição de
remédios para eliminá-las, é um fracasso quando tem que tratar
câncer e doenças crônicas, como diabetes e artrite, porque ignora a
maior parte do humano que ela está pretendendo curar. E também
é por isso que, no ano 2000, as consultas de pacientes com
profissionais alternativos de saúde foram mais numerosas que as
consultas com médicos tradicionais - apesar de os planos de saúde
não cobrirem a maioria dos tratamentos alternativos. Veja o caso de
uma mulher de meia-idade com câncer de mama, terrivelmente
deprimida e emocionalmente davastada por um grande trauma ou
perda em sua vida - nem mesmo todos os remédios do mundo vão
ajudá-la, a menos que as suas necessidades emocionais e
espirituais sejam também tratadas.

Prevenção também é palavrão durante o ricamente financiado,


muito badalado e propagandeado "Mês de Conscientização do
Câncer da Mama", que ocorre todo mês de outubro [nos EUA],
porque ele é, na sua maior parte, patrocinado e financiado pela
indústria farmacêutica que fabrica o tamoxifeno. Ironicamente, essa
empresa também fabrica alguns dos produtos tóxicos que ajudam a
causar o câncer da mama. O Mês de Conscientização do Câncer da
Mama trata da conscientização sobre os tratamentos oferecidos
pelo establishment do câncer. Nele há pouca coisa sobre prevenção
do câncer da mama ou sobre levantamento de fundos para
pesquisas independentes. Na verdade, esse evento deveria
chamar-se Mês de Inconscientização do Câncer da Mama.

A política da indústria do câncer da mama

Para chegar à essência das razões pelas quais não se faz


progresso na prevenção ou no tratamento do câncer de mama, é
importante considerar a indústria do câncer de mama e os motivos
do seu comportamento. A detecção e tratamento do câncer de
mama é altamente lucrativo nos EUA, gerando bilhões de dólares a
cada ano. Toda essa quantidade de mamografias, biópsias,
excisões de nódulos e mastectomias, e todas essas quimioterapias,
radioterapias e uso de tamoxifeno, tudo isso cria uma fonte de
renda substancial para hospitais, médicos, suas equipes de apoio,
aqueles que fabricam os equipamentos, e especialmente aqueles
que fazem os remédios. Isso sem levar em conta toda a pesquisa
sendo feita e que é financiada por centenas de milhões de dólares,
doados a organizações sem fins lucrativos. Onde está o incentivo
financeiro para sair dessa estrutura?

Se apenas uma fração dessa verba de pesquisa, atualmente


destinada à perpetuação dos grupos acima, fosse honestamente
posta à disposição da prevenção e tratamento eficaz, a taxa de
mortalidade do câncer de mama muito provavelmente cairia de
forma drástica dentro de poucos anos. Mas os médicos continuam
espremendo e irradiando os seios das mulheres com mamografias,
e possivelmente aumentando suas chances de contrair câncer
nesse procedimento, talvez porque seja lucrativo e seja o padrão de
tratamento. (Graças a novas tecnologias que utilizam - esperamos -
técnicas mais seguras de termografia e ultrassom, as mamografias
estão se tornando obsoletas de qualquer forma, mas provavelmente
vai levar décadas para que todas essas máquinas tão caras saiam
gradualmente de serviço). Os médicos continuam fazendo biópsias
desnecessárias, porque eles poderiam ser processados se não
fizessem. E continuam removendo os seios das mulheres e lhes
dando drogas tóxicas porque não sabem o que mais fazer, e
sentem que precisam fazer alguma coisa.

No seu zelo em encontrar uma droga mágica que pare o câncer da


mama, a indústria esqueceu-se de curá-lo. Ela não tem tempo. Ela
tem que passar os pacientes depressa pela máquina das
instituições de saúde, tirá-los do hospital mais rápido ainda, cortar
custos, evitar ações judiciais, manter empregos e financiamentos, e
fazer feliz as empresas de medicamentos através da promoção e
prescrição de seus produtos, para que elas continuem a financiar as
universidades e os hospitais.

Nisso tudo, como fica a mulher com câncer de mama? Ela fica
confusa e com um medo terrível, mas também esmagada pelas
engrenagens da máquina médica. Tudo bem, é a mulher que
mantém essa máquina funcionando, mas com certeza ela não é o
centro das atenções. Ela é uma atriz coadjuvante, num drama bem
maior. Ela vai ser jogada numa mesa de cirurgia ou levada para
uma clínica de radioterapia, não por ser isso necessariamente o
melhor para ela, como pessoa, e não porque isso é o que vai
realmente ajudá-la ou curá-la, mas sim porque ela se enquadra
nesse esquema. É assim que a indústria do câncer da mama
funciona e não há outra escolha. O que a medicina tradicional
apresenta a essa mulher é que ela vai morrer se não fizer isso.
Porém, se ela escolher as estatísticas corretamente, ela vai dar-se
conta de que, se tiver um câncer não local (não DCIS), mesmo que
faça tudo que seus médicos mandem, ainda assim haverá uma
chance em três de que ela vá morrer - por causa do câncer ou por
causa do seu tratamento. Essas não são boas perspectivas, e o
caminho para uma possível recuperação está pavimentado com
tratamentos que podem causar danos permanentes.

Nota: Em contraste com isso, o Dr. Zava esteve recentemente em


contato com uma mulher a quem tinha sido dado um período de 3 a
6 meses de vida em 1993, por ela ter um tumor de câncer de mama
nódulo-positivo muito grande. Ela optou contra a terapia
convencional de radioquimioterapia e, como alternativa, começou
uma terapia com sucos e progesterona. Ela ligou para o Dr. Zava
(em 2001) para atualizá-lo sobre o seu progresso e para pedir um
teste de saliva! Tudo bem, esse é apenas um relato, mas nós os
ouvimos de forma regular.

Para tornar as coisas ainda mais confusas para a mulher comum


com câncer de mama e que deseja pesquisar a respeito de
qualquer tipo de tratamento que seu médico esteja propondo, uma
grande quantidade de pesquisa médica precisa ser interpretada à
luz do contexto em que ela foi concebida e/ou executada.
Infelizmente, uma boa parte dessa pesquisa é financiada pelas
indústrias farmacêuticas. Portanto, não chega a surpreender o fato
de que milhares de pequenos estudos aparecem a cada ano,
defendendo algum ponto que as empresas queiram pagar um
cientista para apoiar. Pode-se arranjar qualquer tipo de teoria
médica e apoiá-la, usando referências perfeitamente respeitáveis de
publicações que contam com avaliação de especialistas,
encontráveis no Medline, o gigantesco banco de dados para
pesquisa da Biblioteca Nacional de Medicina.

Política da pesquisa médica e informações da mídia sobre


câncer de mama

A política das atitudes dos médicos que não apóiam a cura, a


pesquisa médica e as informações da mídia a respeito do câncer de
mama, é desalentadora, pois eles são basicamente controlados
pelos grandes fabricantes de remédios, e têm apenas um objetivo:
Vender mais medicamentos.

Na raiz das atitudes e crenças dos médicos acerca do tratamento


do câncer da mama está o fato de que hoje a indústria farmacêutica
influencia tanto a formação médica quanto a pesquisa. Uma recente
edição do Journal of the American Medical Association (JAMA)
informou que 31% do financiamento das escolas de medicina
provêm do governo e de doações da indústria farmacêutica (e nós
achamos que esse percentual ainda foi grosseiramente estimado
por baixo). Além disso, o dinheiro das empresas farmacêuticas é a
força propulsora por trás das pesquisas médicas, com uma
profunda influência sobre a pesquisa escolhida. Por exemplo, se a
pesquisa for de uma droga que tenha potencial de ser patenteada e
esteja competindo com outra droga que não possa ser patenteada,
por ser encontrada na Natureza, nem se discute -- vencerá a droga
patenteável, mesmo que o remédio encontrado na Natureza possa
vir a ser a maior descoberta desde a penicilina.

Não se ouve falar muito sobre o que há de positivo a respeito de


tratamentos alternativos de saúde sem medicamentos, na mídia
nacional. No entanto, milhões de pessoas percorrem a Internet
diariamente, à procura de informação sobre tratamentos
alternativos. Será que essas pessoas estariam correndo para a
Internet em tamanho número se estivessem recebendo o que
precisam de seus médicos, ou da imprensa televisada e escrita?
Nós achamos que não. O dinheiro das companhias farmacêuticas é
a principal fonte de renda por publicidade da mídia, principalmente
TV e revistas. Portanto, se você não for um Bill Moyers,
provavelmente não vai expor as empresas farmacêuticas e a
política médica, ou ainda falar sobre tratamentos alternativos em
termos positivos, sem perder o seu emprego.

E quanto à FDA, ela não protege o consumidor? Ao contrário, a


aprovação de um remédio ou de um tratamento pela FDA não deve
necessariamente dar-lhe garantia de que se trata de um tratamento
eficaz e seguro. De acordo com os conceituados Journal of the
American Medical Association e New England Journal of Medicine,
as mortes por efeitos colaterais de medicamentos adequadamente
receitados são a quarta ou quinta principal causa de morte nos
EUA. E isso nem inclui as mortes por causa de remédios mal
prescritos, mortes por imperícia em hospitais, nem mortes por
remédio não informadas. Se essas mortes também fossem
incluídas nas estatísticas, os tratamentos com medicamentos em
geral estariam facilmente entre as três principais causas de morte
da nação. Todos os remédios que estão matando tanta gente foram
aprovados pela FDA e são considerados parte integral do
tratamento médico padrão.

Um recente e duro editorial do Lancet abordou a FDA e questionou


a propriedade do seu estreito relacionamento com as indústrias
farmacêuticas. O título do artigo era: "Lotronex e a FDA - Uma Fatal
Erosão de Integridade", e descrevia o processo pelo qual a droga
Lotronex, desenvolvido para síndrome do intestino irritável (IBS, em
inglês), fora aprovada pela FDA após testes inadequados, matou
cinco pessoas, foi retirado do mercado e novamente posto sobre a
mesa da FDA para reintegração. O editorial do Lancet concluiu que
"...comunicações particulares parecem ter subvertido os
procedimentos oficiais, enquanto o debate científico suprimido
suplantou um amplo e aberto processo de revisão... O episódio
Lotronex pode representar, em microcosmo, uma séria erosão de
integridade dentro da FDA, e em particular no CDER (Centro de
Avaliação e Pesquisa de Medicamentos), cujo orçamento
operacional atualmente depende de verbas da indústria."
Consumidores, abram os olhos!

A intenção original da FDA era proteger os consumidores de


produtos perigosos, mas parece que esse órgão perdeu o seu rumo
e parece ser intensamente influenciado em suas decisões pela
indústria de remédios. Uma pesquisa recente, realizada pelo jornal
USA Today, constatou que, em 54 por cento dos casos, os
especialistas contratados para aconselhar a FDA sobre quais
medicamentos deveriam ser aprovados para venda têm um
interesse financeiro direto na droga ou tópico que eles foram
chamados a avaliar. Por outro lado, é muito comum ver empregados
da FDA aposentarem-se e ocuparem cargos bem pagos nos
conselhos consultivos de grandes companhias farmacêuticas.

Então, no que deve a mulher acreditar? Você deve procurar


autoridades médicas, em cujas opiniões você confie - pessoas que
tenham sido bem-sucedidas em suas práticas médicas e que
tenham provado estar certas em seus pontos de vista repetidas
vezes, por décadas. Pessoas cujas opiniões não estejam baseadas
no tamanho da doação que elas recebem da indústria farmacêutica,
ou da indústria da soja, ou indústria de laticínios, ou ainda de uma
empresa de vitaminas, mas pessoas que olhem os fatos de forma
objetiva e inteligente, que interpretem, experimentem e avaliem
estudos. Invista a sua confiança num médico que tenha tempo para
falar com você - afinal de contas, trata-se de uma questão de vida
ou morte.

E quanto aos médicos que gostariam de tentar tratamentos para o


câncer que estejam fora da medicina tradicional? Eles não podem.
Eles são forçados a usar medicamentos (mesmo que eles saibam
que não funcionam bem), por não haver estudos de grande escala
que provem a eficácia dos alternativos e, portanto, a FDA não os
aprova. (As evidências provando a eficácia dos tratamentos
médicos convencionais são escassas, mas isso já é política). Se um
tratamento alternativo não tiver aprovação da FDA, um médico pode
ser multado, repreendido, ou mesmo perder seu registro de médico,
por usá-lo. Se você achar um raro e corajoso médico disposto a
guiá-la e apoiá-la através de um tratamento alternativo, dê graças a
Deus!

As implicações de ser honesto

As implicações políticas e financeiras de admitir que a terapia


tradicional de reposição hormonal, os plásticos, os pesticidas e
outras toxinas do meio ambiente interrompem a capacidade do
organismo de produzir níveis hormonais normais e,
conseqüentemente, contribuem para causar câncer de mama, são
enormes. (Vamos explicar como e por que essas coisas podem
causar câncer de mama mais adiante neste livro). Pense só no que
poderia acontecer aos gigantes da indústria farmacêutica se eles
fossem forçados a admitir que seus produtos têm contribuído para a
morte de dezenas de milhares de mulheres! As empresas de tabaco
teriam que dar seus lugares nos tribunais. Entretanto, somente as
maiores indústrias farmacêuticas (sem falar nas empresas de
pesticidas e de plásticos) gastaram 74,4 milhões entre 1997 e 1998
para influenciar o pensamento dos parlamentares, através de seus
esforços lobistas. Isso é o que se chama de influência poderosa! A
única influência potencialmente mais poderosa é o voto do eleitor.

Graças a um inegável e abrupto aumento na incidência do câncer


de próstata e de testículos, o Congresso norte-americano tomou
algumas medidas para aprender mais a respeito de como produtos
químicos que mimetizam os hormônios afetam os seres humanos.
Uma ordem do Congresso de 1996 incumbiu a Agência de Proteção
Ambiental (EPA, em inglês) de examinar os efeitos hormonais dos
100 produtos químicos mais vendidos nos EUA. À medida que os
primeiros estudos vão surgindo, a prova é clara - estamos
submersos num mar de produtos químicos, muitos deles
estrogênicos por natureza, que afetam profundamente todos os
aspectos da nossa saúde. Porque os estrógenos se opõem ou
negam as ações da testosterona, nossos meninos - e até homens
adultos - são tão profundamente afetados quanto as mulheres.

À medida que fica claro aos nossos representantes políticos que


esses produtos químicos estão afetando suas próprias famílias,
talvez eles se inspirem a tomar providências para proteger seus
eleitores. Também é o dever de cada pessoa manter um estilo de
vida que seja protetor - isso, por si só, mudaria dramaticamente a
economia, pois milhões de pessoas parariam de pulverizar suas
casas, jardins e gramados com pesticidas. Passe a adquirir
produtos orgânicos e pare de comer carne repleta de hormônios.
(Você sabia que a carne de gado dos EUA é proibida na Europa,
devidos aos hormônios que ela contém?).

Conclusão

A conclusão é que para a mulher com câncer de mama são dadas


poucas opções viáveis por parte da comunidade médica. Ela não
pode confiar completamente nas pesquisas ou nas recomendações
sobre tratamentos médicos, e ela vive numa cultura onde se desvia
o olhar das verdadeiras causas da sua doença. Assim, é preciso
enorme coragem e firmeza para ir à luta e assumir a sua própria
saúde, questionar seu médico e pedir respostas claras, bem como
examinar cuidadosamente as alternativas. Esperamos que através
deste livro possamos inspirar você a fazer exatamente isso.

Talvez este trecho de uma carta endereçada ao Dr. Lee sirva de


inspiração:

"Minha mais profunda gratidão ao senhor por ter tido a coragem de


me dar a sua opinião a respeito do tamoxifeno.

O senhor me aconselhou contra o seu uso, dando-me coragem


suficiente para resistir ao meu insistente oncologista, que queria
que eu tomasse esse remédio. Tenho vivido bem sem o tamoxifeno.
Tenho feito várias mamografias de acompanhamento e fui
informada que o meu outro seio está perfeitamente normal. E o seio
em que fiz a excisão de nódulo apresenta-se normal e benigno.

Tenho 56 anos, estou na menopausa e uso creme com


progesterona. O senhor me assegurou que o creme seria seguro,
mesmo para mulheres como eu, com elevado número de receptores
para estrogênio e para progesterona, explicando-me que isso
significa que a progesterona pode assumir e fazer seu trabalho de
interromper o câncer, quando os receptores estiverem presentes.

Quando ouvi o boato sobre os "perigos da progesterona", eu já


sabia, mesmo antes de conferir, que se tratava provavelmente de
uma reportagem mal feita e que na verdade se referia a progestinas
sintéticas.

Graças ao senhor a minha vida tem sido bastante serena, apesar


do meu diagnóstico de câncer. Acho que a progesterona também
eleva o estado de humor. Eu o tenho abençoado silenciosamente
muitas vezes, desde o dia em que o senhor respondeu minha carta,
onde eu perguntava sobre o tamoxifeno.

Minhas bênçãos para o senhor e seu trabalho. MH."

http://www.novatrh.net/breast.html

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