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Quando o prncipe se converte em um sapo Matheus Piai

Deixar ir tudo aquilo que temos medo de perder... ou ao menos tentar! E que feia que fica a coisa quando nos damos conta que j se esgotaram nossos recursos para poder salvar uma relao, que j no existe mais, que no h nada mais que possamos fazer para modificar as coisas. Pior ainda quando percebermos que essa pessoa que ns julgvamos ser perfeita tudo ao contrrio, e poderamos qualifica-lo(a) todos os piores adjetivos possveis, mas entretanto o que fazemos? Seguimos angustiados! Por essa pessoa que argumenta que no est com a gente porque nos quer, porque quer nos cuidar, porque somos demasiado boa pessoa pra ele(a) e no quer nos machucar. Agora eu lhes fao uma pergunta, quanto mais idiota precisamos nos sentir para darmos conta que essa pessoa no nos quer e que no lhe interessada nada mais do que ele mesmo? Por caso temos que arrebentar nossa cabea contra a parede para poder ter alguma reao? Porque tambm, claro, tem outro fator no meio da histria e aposto que voc que est lendo essa crnica vai concordar comigo: a gente gosta de andar com esse tipo de bicho! Porque claro, a pessoa boa, acessvel, disponvel, bom exemplo, a gente nunca quer. Agora j a pessoa enroscada, problemtica, casada, estragada, idiota por natureza, esse a gente ama! Igual, temos que saber que isso que te danifica tanto, que te faz tanto mal, um mal comum! Homens e mulheres que j passaram por essa vida, j sofreram por amor! E ai que voc tem que dominar esse sentimento. Aprenda algo: O amor como uma cebola, para no chorar tem que saber cortar! O pior de tudo quando esse ser de conto de fadas(que mais se parece um monstro da horra do horror do hopi hari) no sabe o que quer, ou melhor, ns no sabemos o que essa pessoa quer. Insegurana algo terrvel, e geralmente em uma relao sempre tem algum com medo de quebrar a cara. Ai a gente pensa que os neurticos somos ns, que est tudo bem, tudo normal, mas na verdade sentimos totalmente o contrrio disso. E ai entramos na seguinte discusso: A realidade nem sempre o que parece ser.

Acredito que todos ns deveramos pensar se essa patologia masoquista exclusivamente humana, ou se gostamos realmente de ser protagonistas de uma novela mexicana.

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