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Porto Alegre
2008/2
Ana Silva
Anelise Adam
Camila Rocha
Débora Borges
Josiane Santos
Maicon Guimarães
Natássia Padilha
Pedro Silveira
Novembro de 2008
Sumário
1 - INTRODUÇÃO
Nos Estados Unidos, o uso da pasta de coca foi descrito pela primeira vez
em 1974, numa comunidade restrita da Califórnia (Wallace, 1991) e atingiu
alguma popularidade no final da década (Siegel, 1987, Wallace, 1991; Morgan
et al, 1997). A pasta básica de coca (sulfato de cocaína) é obtida por meio da
maceração ou pulverização das folhas de coca com solvente (álcool, benzina,
parafina ou querosene), ácido sulfúrico e carbonato de sódio (Maass et al,
1990; Escohotado, 1996). Desde os primeiros relatos, chamava a atenção dos
pesquisadores a intensidade e a curta duração dos sintomas de euforia, seu
preço muito inferior ao da cocaína refinada, as impurezas do amálgama e o
'microtráfico' feito pelo usuário para a manutenção do próprio consumo (Maass
et al, 1990). A pasta básica era chamada nos países andinos de ‘basuco’,
evocando a natureza da mistura (alcalina) e a potência de seus efeitos
psicotrópicos (bazuca) (Negrete, 1985). Essa experiência, inicialmente restrita
à América Andina, foi considerada por alguns autores como a precursora do
surgimento do crack nos Estados Unidos (Hamid, 1991a; Ellenhorn et al, 1997;
Reinarman, 1997).
O crack surgiu, entre 1984 e 1985, nos bairros pobres de Los Angeles, Nova
York e Miami, habitadas principalmente por negros ou hispânicos e acometidos
por altos índices de desemprego (Del Roio, 1997, Reinarman, 1997). Era obtido
de um modo simples e passível de fabricação caseira (Ellenhorn et al, 1997) e
utilizados em grupo, dentro de casas com graus variados de abandono e
precariedade (crack houses) (Geter, 1994). Os cristais eram fumados em
cachimbos e estralavam (cracking) quando expostos ao fogo, característica que
lhes conferiu o nome (Ellenhorn et al, 1997).
3 - TRÁFICO INTERNACIONAL
Até a década de 1910, o Brasil não tinha qualquer controle estatal sobre as
drogas que eram toleradas e muito usadas em prostíbulos freqüentados por
jovens da classe média e alta. No início da década de 1920, depois de ter se
comprometido na reunião de Haia (1911) a fortalecer o controle sobre o uso de
ópio e cocaína, o Brasil começa efetivamente um controle, o que nunca havia
feito antes. Isso aconteceu porque o vício até então limitado aos “rapazes finos”
dentro dos prostíbulos, passou a se espalhar nas ruas entre as classes sociais
“perigosas”, ou seja, entre os pardos, negros, imigrantes e pobres (a plebe), o
que começou a incomodar o governo.
4 - O CRACK NO BRASIL
5 - CONSUMO DE DROGAS
6 - CRACK1
( usuária de Crack )
7 - DEPENDÊNCIA
Tratar a dependência química é algo complexo, não existe uma única forma
de enfrentar cada tipo de dependência (cocaína, crack, alcoolismo,
tabagismo...), e cada individuo /usuário apresenta um quadro clínico e
psicológico diferente, que varia de gênero, classe, idade, e que atinge as
pessoas de várias maneiras não só individualmente mas socialmente, sendo
que a seguir será feita uma exposição sobre algumas formas de tratamento
que atualmente vem sendo desenvolvidas no Rio Grande do Sul, Brasil e no
estrangeiro. Também o intuito desta pesquisa será mostrar as dificuldades e as
possibilidades (contradição), no campo das políticas públicas frente a
efetivação e o enfrentamento desta epidemia que a cada dia mais se alastra
em nossa sociedade.
8.1 - O TRATAMENTO
Roteiro Terapêutico:
8.8 – COMEN
8. 9 - EXEMPLOS DE INTERVENÇÃO
TERAPÊUTICA
Objetivos:
Estratégias:
- Descentralização: a execução dos serviços seria comandada e realizada
pelos Municípios e pelos Estados, minimizando o papel da União;
O SUS, em nível estadual, passou a ser composto pela fusão dos escritórios
regionais de saúde (antigas superintendências) às secretarias estaduais de
saúde, passando suas ações a estarem subordinadas ao comando das
secretarias.
Em pesquisa realizada pelo grupo no material que à Zero Hora divulgou por
uma semana, chamado de epidemia do crack, tem o relato do diretor-técnico
do Hospital espírita de Porto Alegre, ele dúvida da implementação do projeto,
devido ter tido que fechar os 80 leitos que hospital oferecia pelo SUS, fala que
o Estado não conseguiu dar conta destes, então como podemos acreditar que
vão criar 500?
10 - PRECONCEITO
É possível combater esse mal social que traz conseqüências tão graves
com informação, não partindo do pricípio de que o preconceito é mau, muitas
vezes ele é um instrumento necessário de defesa e sobrevivência.
11 - CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Disponível em:
<http://fama.sapo.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=538&Itemid
=68> Acessado em 07 de novembro de 2008.
Áreas de Risco
Disponível em:
<http://www.cesumar.br/pesquisa/periodicos/index.php/iccesumar/article/viewFil
e/556/471> Acessado em 17 de setembro de 2008.
LEITE, Marcos da Costa; ANDRADE, Arthur Guerra de. Cocaína e Crack: Dos
Fundamentos Ao Tratamento. Porto Alegre: Artmed, 1999.
Sem leito, viciado é atendido na fila. Jornal Zero Hora, 09/07/2008, p. 36.