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A vontade de vencer!
Índice
Prefácio ........................................................................................ 3
Introdução .................................................................................... 5
Um Rei, um Povo! 2
A vontade de vencer!
Prefácio
Um Rei, um Povo! 4
A vontade de vencer!
Introdução
Mário Soares, bem sabia que Duarte Pio não tinha direitos
alguns, mas um telefonema de Maria Pia a insulta-lo por se
sentir traída seria o mote para o seu apoio tácito a Duarte
Pio, mais tarde implícito com a presença e disponibilização
de estruturas do estado para o casamento.
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A vontade de vencer!
Mário Soares à direita de SAR. D. Maria Pia
Um Rei, um Povo! 6
A vontade de vencer!
Enquadramento histórico
Após a estranha morte do Rei D. Manuel II, à revelia de qualquer preceito legal
duas centenas de monárquicos salazaristas reúnem-se numa almoçarada em
Santarém em 1932 e depois do petisco e bom vinho e certamente já bem
tocados pelos efeitos do álcool aclamam nesse almoço aquele a viriam a
chamar “D”. Duarte II este acto apesar de absolutamente ilegal e ilegítimo
do ponto de vista da legislação da sucessão e pelo facto de estarem em
vigor 2 leis a do banimento e proscrição e indigno e ridículo pois não se
aclamam reis em tabernas, marca o princípio da grande mentira que é a
usurpação por parte de Duarte Nuno e seu filho Duarte Pio do título de duque
de Bragança e da chefia da Casa Real Portuguesa!
Dos direitos que Duarte Pio diz ter, mas que afinal não tem:
LEI DE PROSCRIÇÃO
Decreto, de 15 de Outubro de 1910
O Governo da Republica Portuguesa faz saber que, em nome da Republica,
se decreta, para valer como lei, o seguinte:
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Só como se demonstra pelos documentos seguintes foi mesmo uma lei
parlamentar aprovada pelas duas câmaras e D. Pedro à data já estava
morto e enterrado há 3 meses!
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Na última página do livro está uma cronologia dos duques de
Bragança, onde aparece no final e a seguir a D. Luís Filipe;
D. Miguel de Bragança
“D”. Duarte Nuno Bragança
“D”. Duarte Pio de Bragança
Ora “D. Miguel de Bragança” nunca poderia ter sido duque de Bragança porque
não só estava banido como morreu em 1927 ou seja 5 anos antes de D.
Manuel II último Rei de Portugal que morreu em 1932 o que logicamente
impedia que o tivesse sido se para tanto legitimidade tivesse, como porque D.
Manuel II nunca lhe concedeu tal título.
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A vontade de vencer!
Mas acrescenta-se que à luz da constituição monárquica em vigor na
época nenhum estrangeiro podia suceder na coroa portuguesa:
Duarte Pio não tem quaisquer direitos e ele sabe-o bem porque pelo facto
de não ser sequer à face da lei parente do último rei D. Manuel II, a bem
dizer tinha 36 primos e seis tias à sua frente sem contar com a meia-irmã
de D. Manuel II, SAR. D. Maria Pia, teve de invocar que seria o parente
português mais próximo, o que nem corresponde à verdade, uma vez que
o seu pai era primo em 6º grau de D. Manuel II, sendo que o parentesco se
perde legalmente ao 4º grau, bem como pelo facto de seu pai ter falsificado
a nacionalidade.
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A vontade de vencer!
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A vontade de vencer!
Acrescente-se que historicamente existem fundadas dúvidas acerca da
filiação do ex. infante D. Miguel I bisavô de Duarte Pio de Bragança,
nomeadamente que fosse filho de D. João VI.
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D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA, desde o dia 14 de Março
de 1907 (dia seguinte ao do seu nascimento) e até à data da sua morte, por
Carta Régia de Sua Majestade o Rei D. CARLOS I DE PORTUGAL (seu pai),
possuiu legalmente o nome de “Maria Pia” – nome da sua avó paterna, a
Rainha D. MARIA PIA DE SABÓIA – e os apelidos reais “Saxe-Coburgo e
Bragança”.
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D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA nasceu na cidade de
Lisboa a 13 de Março de 1907, sendo, portanto, a par com o seu meio-irmão,
Sua Alteza Real o Príncipe D. MANUEL DE SAXE-COBURGO-GOTHA E
BRAGANÇA, – e futuro Rei D. Manuel II de Portugal – a única Senhora a
possuir títulos de realeza nacionais válidos no ano de 1910, e, como tal,
reconhecidos pela primeira República Portuguesa. Para melhor
compreensão deste facto, importa recordar que tal se deve, em primeiro lugar,
ao facto destes dois Infantes serem os únicos Infantes de Portugal a
possuírem, nessa época, a nacionalidade portuguesa originária e não
meramente a nacionalidade adquirida (como alegaram possuir, posteriormente,
os descendentes do ex-Infante D. Miguel e a qual consistia num dos
impedimentos para se poder suceder ao trono de Portugal), e, em segundo
lugar, ao facto desta circunstância fazê-los estar ambos abrangidos pelo
Decreto-Lei do Governo Provisório da República Portuguesa, datado de 15 de
Outubro de 1910, o qual determinou:
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A vontade de vencer!
faz saber que em nome da República fica o mesmo artigo substituído, para
valer como lei, pelo seguinte:
Tendo como base estes factos, apenas à senhora Princesa D. MARIA PIA
DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA e ao seu meio-irmão D. MANUEL II DE
PORTUGAL era indiscutivelmente reconhecida a validade para o uso dos
títulos de realeza que ambos receberam pela parte do seu pai, Sua
Majestade o Rei D. CARLOS I DE PORTUGAL.
Já o caso de Duarte Pio o qual sempre se tem arrogado ao longo da sua vida e
até ao presente como sendo “Sua Alteza Real”, “o Príncipe Real de Portugal” e
“o Duque de Bragança”, etc., e, entre os demais títulos, o de “Chefe da Casa
Real de Portugal” – ao contrário do que ele intentou contra a senhora Princesa
D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA –, é o próprio a quem não
se compreendem as referências de teor falso e usurpador aos referidos títulos,
e as quais constituem uma clara ofensa aos preceitos legais vigentes e à
sentença do Supremo Tribunal de Justiça de 18-12-1990, referencia n.º
SJ99112120809642 de 12-12-91, a qual determinou:
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A vontade de vencer!
DUARTE NUNO DE BRAGANÇA, também ele não poderia estar na posse dos
referidos títulos porque, apesar de ter até nascido em 1907, não só estava
banido e proscrito pelas leis vigentes como ainda era de nacionalidade
austríaca. Note-se também que tratando-se do título em questão – o de Duque
de Bragança – pertencente ao senhor Príncipe D. LUÍS FILIPE DE SAXE-
COBURGO-GOTHA E BRAGANÇA (assassinado com seu pai, Sua Majestade
El-Rei D. Carlos I de Portugal, a 1 de Fevereiro de 1908), logo após a morte do
monarca e do seu herdeiro mais directo, este mesmo título passou para a
Coroa portuguesa e ficou reservado para o filho do Infante elevado a Rei D.
MANUEL II DE PORTUGAL (não se prevendo, naturalmente, que o nosso
último Rei acabasse por morrer em estranhas circunstâncias, em 1932, e sem
deixar descendência). Foi nessa altura que o título de Duque de Bragança
passou para a Infanta que, em 1908, fora elevada a Princesa Real de Portugal:
a sua meia-irmã D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA.
Ao Sr Duarte Pio importa ser-lhe imputado que não estando de modo nenhum
no direito de posse da chefia da histórica Instituição nacional que é a
denominada Casa Real de Portugal, nem no direito ao uso de títulos da realeza
(nem tampouco nobres), encontra-se a cometer um crime grave e
atentatório das leis vigentes em Portugal.
Um Rei, um Povo! 24
A vontade de vencer!
identidade e ainda à demais documentação que existisse e se julgasse
necessária. Ora, não existindo a obrigatoriedade do registo civil e estando Sua
Alteza Real a senhora Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E
BRAGANÇA na posse do próprio certificado de baptismo original, então
apenas uma identidade judicial eclesiástica se poderia pronunciar sobre a
eventual invalidade, ou não, do mesmo certificado.
Primeiro momento: Em 1972 foi interposta uma acção contra Sua Alteza Real a
Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA e na qual
DUARTE NUNO DE BRAGANÇA reclamou: “…pretende-se que o autor tenha
a faculdade de pedir a supressão do acto de baptismo dos registos da paróquia
de Madrid (...) ou que seja cancelado o nome do rei D. Carlos I do assento de
baptismo como pai de Maria Pia Saxe-Coburgo de Bragança”. Depois, na data
de 6 de Dezembro desse mesmo ano, o Tribunal Eclesiástico da Sacra Rota
Romana entendeu não reconhecer a DUARTE NUNO DE BRAGANÇA a
legitimidade necessária para ser proponente de uma acção dessa natureza
(pelo facto deste não possuir nenhum grau de parentesco próximo ao último rei
de Portugal);
Um Rei, um Povo! 25
A vontade de vencer!
Alteza Real a Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA. A
última frase da sentença foi bastante clara ao afirmar:
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A vontade de vencer!
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A vontade de vencer!
Tendo sido dada a oportunidade a DUARTE PIO DE BRAGANÇA de defender
a sua posição e alegada legitimidade face a Sua Alteza Real a Princesa D.
MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA perante uma instância
Um Rei, um Povo! 28
A vontade de vencer!
judicial, porquê que o Sr. Duarte Pio não o fez? Porque motivo é que o Sr.
Duarte Pio não consegue, nem pode provar a sua alegada legitimidade, não só
como detentor de títulos, como também de nacionalidade portuguesa válida? A
resposta é muito simples e encontra-se na História de Portugal e,
particularmente, na da Casa de Bragança.
Senão vejamos: D. João IV tinha um filho primogénito, D. Teodósio III, que era
o príncipe herdeiro e também duque de Bragança. Acontece que, D. Teodósio
III morre em 1653 sem filhos, ainda antes do próprio Rei D. João IV (que morre
em 1656).
O duque de Bragança passa, então, a ser o filho secundogénito, D. Afonso VI,
que se torna também herdeiro presuntivo por morte do seu irmão. O reinado de
D. Afonso VI foi bastante conturbado, sendo-lhe mesmo retirada a regência
(que passou para o irmão D. Pedro), mas D. Afonso VI continuou a ser Rei de
Portugal e duque de Bragança até morrer. Quando morre, sucede-lhe o irmão
já regente, com o nome de D. Pedro II. Como D. Pedro II foi Rei sem ser duque
de Bragança, também não recebe esse título enquanto Rei. Quando as Cortes,
em 1698, reconhecem o filho de D. Pedro II como sucessor deste, D. João V
passou a ser o duque de Bragança.
A partir daqui, e até D. Pedro V, tudo foi andando sem sobressaltos excepto
quando morreu o Príncipe Real sem existir príncipe da Beira e o título passou
para um irmão. Foram os casos de D. Pedro que morreu com 2 anos; D. José
de Bragança, que morreu prematuramente com 29 anos e sem filhos; e de D.
Francisco António, que morreu com 6 anos. No reinado de D. Maria II, o
Príncipe Real era o seu filho primogénito, D. Pedro, que também era o duque
de Bragança. Quando D. Pedro foi aclamado Rei como D. Pedro V, ele
pretendeu manter o ducado até ter filhos. Entretanto, aconteceu que D. Pedro
Um Rei, um Povo! 29
A vontade de vencer!
V morreu sem filhos e sucedeu-lhe no trono o seu irmão D. Luís I. Ora este Rei
nunca tinha sido nem Príncipe Real, nem Príncipe da Beira e, também não foi,
duque de Bragança.
Quando nasceu o futuro Rei, D. CARLOS I DE PORTUGAL, passou ele mesmo
a ser o Príncipe Real e também o legítimo duque de Bragança. Depois quando
nasceu o seu filho primogénito, D. LUÍS FILIPE DE SAXE-COBURGO-GOTHA
E BRAGANÇA, a pessoa do Príncipe Real passou a ser também o duque de
Bragança.
No momento em que ambos foram assassinados, pai e filho, sucedeu-lhes
imediatamente D. MANUEL II DE PORTUGAL (que passou de Infante a Rei
sem ter sido Príncipe Real, nem Príncipe da Beira, nem mesmo duque de
Bragança, tal e qual como tinha acontecido com o seu avô, D. Luís I).
Entretanto, durante o seu curto e último reinado, Portugal não chegou a ter um
Príncipe Real homem e, como tal, não tinha nenhum duque de Bragança. O
último Príncipe Real foi D. LUÍS FILIPE DE SAXE-COBURGO-GOTHA E
BRAGANÇA, e foi também ele o último duque de Bragança (em tempo de
vigência da Monarquia). Após a morte do último Rei, D. MANUEL II DE
PORTUGAL, esse título passou automaticamente para a então Princesa Real,
D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA, meia-irmã de D. Manuel
II, a quem o Rei D. Carlos I concedeu todos os privilégios de infanta da Casa
de Bragança (e conforme o confirmou a sentença do tribunal da Sacra Rota
Romana em 1992).
Um Rei, um Povo! 30
A vontade de vencer!
A senhora Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA em
tempo algum abdicou do seu estatuto de membro soberano da realeza.
DO REI
Art.º 72
A Pessoa do Rei é inviolável e sagrada; ele não está sujeito a
Responsabilidade alguma. (Chamado principio de soberania
que adiante falaremos)
Art.º 75
10.° - Conceder Cartas de naturalização na forma de Lei.
11.° - Conceder Títulos, Honras, Ordens Militares, e
Distinções em recompensa de Serviços feitos ao Estado,
dependendo as mercês pecuniárias da aprovação da
Assembleia, quando não estiverem já designadas, e
taxadas por Lei.
12.° - Expedir os Decretos, Instruções e Regulamentos
adequados à boa execução das Leis.
Art.º 78
O Herdeiro presuntivo do Reino terá o Título de – Príncipe Real
– e o seu Primogénito o de – Príncipe da Beira. Todos os mais
terão o de – Infantes. O Tratamento de Herdeiro presuntivo
será o de – Alteza Real – e o mesmo será o do Príncipe da
Beira; os Infantes terão o tratamento de – Alteza (e a qual
demonstrava, de forma clara, quais os direitos e poderes da
pessoa do Rei).
“Eu, El-Rei, faço saber aos que a presente carta virem, atendendo as
circunstâncias e qualidades da muito nobre senhora Dona Maria
Amélia de Laredó, e querendo dar-lhe um testemunho autentico da
minha real consideração, reconheço por muito minha amada filha a
criança a quem dera a luz a mencionada Senhora na freguesia do
Sagrado Coração de Jesus em Lisboa a treze de Março de mil
Um Rei, um Povo! 31
A vontade de vencer!
novecentos e sete. Sendo bem-visto, considerado e examinado por
mim, tudo o que fica acima inserido e peço às autoridades
eclesiásticas ponham-lhe as águas baptismais e os nomes de Maria e
Pia, a fim de poder chamar-se com o meu nome, e gozar de ora
em diante deste nome com as honras, prerrogativas,
proeminências, obrigações e vantagens dos infantes da Casa de
Bragança de Portugal. Em testemunho e firmeza do sobredito fica a
presente carta por mim assinada. Com o selo grande das minhas
armas. Dada no Paço das Necessidades a catorze de Março de mil
novecentos e sete. Carlos primeiro, El-Rei.”
Um Rei, um Povo! 32
A vontade de vencer!
por se tratar do príncipe herdeiro tenha havido algum acordo com os avós
maternos de D. Maria Pia no sentido do Rei D. Carlos assumir a paternidade da
neta, para salvar a posição de príncipe herdeiro do filho e garantir os direitos de
D. Maria Pia. Um teste de ADN poderia esclarecer embora o facto histórico é
que para efeitos legais ela é filha de D. Carlos I.
Um Rei, um Povo! 33
A vontade de vencer!
Documento 2: Original da carta do Rei ALFONSO XIII DE ESPANHA de 1939
na qual este relembra à sua amiga que “…é uma tontice quereres esquecer-te
dos teus direitos de Infanta de Bragança”.
Quanto à carta original do Rei D. CARLOS I DE PORTUGAL, ela foi transcrita
para o livro dos registos de baptismo da paróquia de Madrid-Alcalá onde, aliás,
a Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA foi baptizada,
e, essa mesma carta, tratava-se do reconhecimento de paternidade de D.
Carlos I e da Sua mercê à filha como Infanta da Casa de Bragança.
Um Rei, um Povo! 34
A vontade de vencer!
Documento 3: O último parágrafo deste documento é muito importante por se
tratar do testemunho assinado pelo próprio A. Goicoechea, ministro do Rei D.
ALFONSO XIII DE ESPANHA e governador do Banco de Espanha, que assistiu
ao baptizado da pequena Infanta de Portugal.
Um Rei, um Povo! 35
A vontade de vencer!
Documento 4: Sua Alteza Real a Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO
E BRAGANÇA viveu os primeiros meses da sua vida entre Portugal e Espanha,
até que a circunstância do brutal assassinato do seu pai, o Rei D. Carlos I, e do
Príncipe Real, a colocou definitivamente sob protecção de Sua Majestade o Rei
D. ALFONSO XIII DE ESPANHA (como, aliás, ficou testemunhado pelo seu
próprio filho D. JAIME DE BOURBÓN, tio do actual Rei de Espanha).
Um Rei, um Povo! 36
A vontade de vencer!
A senhora Princesa D. MARIA PIA DE SAXE-COBURGO E BRAGANÇA se
encontrou inscrita e registada oficialmente em termos reais e civis na Espanha
como sendo Sua Alteza, a Infanta de Portugal e filha de Sua Majestade o Rei
D. CARLOS I DE PORTUGAL. Além disso, foi também na Espanha que a
Princesa D. Maria Pia de Bragança viveu sobre a protecção da Casa Real de
Espanha até contrair matrimónio. De acordo com a mercê concedida pelo seu
pai, a Infanta de Portugal tomou desde o seu nascimento o 3º lugar na linha de
sucessão ao trono de Portugal, precedida apenas pelos seus dois irmãos D.
LUÍS FILIPE e D. MANUEL DE SAXE-COBURGO-GOTHA BRAGANÇA.
LEI DE PROSCRIÇÃO
Decreto, de 15 de Outubro de 1910
Um Rei, um Povo! 37
A vontade de vencer!
esta conjuntura deveu-se ao facto da base de apoio monárquica do regime
ditatorial ser também quase toda ela composta por indivíduos que provinham
da família Miguelista (defensores da monarquia absolutista) e que facilmente se
integraram no espírito do Salazarismo e do Fascismo.
Um Rei, um Povo! 38
A vontade de vencer!
Da página 272 à página 274 dessa mesma obra do senhor ex-Presidente da
República, o Dr. MÁRIO SOARES, pode ainda ler-se:
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A vontade de vencer!
in “Portugal amordaçado – Depoimento sobre os anos do fascismo”, Mário
Soares.
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A vontade de vencer!
in “Portugal amordaçado – Depoimento sobre os anos do fascismo”, Mário
Soares.
Um Rei, um Povo! 41
A vontade de vencer!
No livro “ Salazar e a Rainha” Pág.169
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=99595
Um Rei, um Povo! 42
A vontade de vencer!
Portanto facilmente se percebe o alto grau de protecção que os
descendentes da Monarquia absolutista, banidos pelas Constituições
monárquicas e da república idealista, tiveram sob o regime fascista de
Salazar com quem facilmente se identificavam.
Pelo contrário a Infanta D. Maria Pia que era uma jovem quando Salazar subiu
ao poder com o apoio dos monárquicos absolutistas, foi perseguida pelo
regime e pelos monárquicos que o suportavam:
Um Rei, um Povo! 43
A vontade de vencer!
Mário Soares “ Portugal Amordaçado” pág. 276
Nº4 Seu primo Duarte; Que audácia! Mas em Portugal caído Salazar, ficará
considerado apenas como mais um fascista. E quanto à Maria Iva não
lhes ligará importância.
Um Rei, um Povo! 44
A vontade de vencer!
Só se compreende através desde alto grau de protecção sob o regime fascista
de Salazar com as sua proximidade com a PIDE/DGS que Duarte Nuno, pai de
Duarte Pio conseguiu branquear a sua nacionalidade e a do filho e manter
afastada a verdadeira e legitima herdeira do trono SAR. D. Maria Pia
denegando ao longo de décadas a verdade a que o povo português tem
direito.
Um Rei, um Povo! 45
A vontade de vencer!
Seriam longa e fastidiosas as provas sobre a filiação de SAR. D. Maria Pia.
Importa reter que SAR. D. Maria Pia, nasceu em 1907 e morreu em 1995 em
Itália Verona como filha de D. Carlos I
Um Rei, um Povo! 46
A vontade de vencer!
Que a sua filiação foi aceite e reconhecida pelos governos Espanhol (quando
ela estava em exílio por força da lei da proscrição) e Italiano desde o seu
nascimento à sua morte, hoje por via da integração na Comunidade europeia à
face da lei Portugal é obrigado a acatar essa filiação.
Ora D. Maria Pia era segundo o direito público internacional a ultima Infanta
viva da Casa de Bragança e por esse motivo era dotada de soberania
conforme o explica muito bem o Prof. Roberto de Mattei no seu livro “ A
Soberania Necessária” pela morte de D. Manuel passa à condição de
representante de chefe de casa dinástica em exílio cujos direitos ficam
abrangidos pelo direito nobiliárquico internacional, cujas prerrogativas o
Dr. Mário Méroe autor do artigo que se segue tão bem explicitou:
http://www.jbcultura.com.br/mmeroe/perpetua.htm
Preâmbulo
Um Rei, um Povo! 47
A vontade de vencer!
Neste estudo, procuraremos enfocar temas atinentes ao direito
dinástico, iniciando por informações doutrinárias gerais e adentrando aos
conceitos das chamadas dinastias memoriais, com uma breve digressão sobre
a sucessão indireta nas Ordens e instituições de origem dinástica. No Adendo,
como ilustração, o diploma de restauração da Suprema Real Sagrada Ordem
da Fênix, do património dinástico da Domus Regia Aethiopiae supra Aegyptum.
1) Da Família
Segue:
Um Rei, um Povo! 48
A vontade de vencer!
Por Famílias Reais, consideramos as unidades familiares constituídas pelos
descendentes ou remanescentes dos soberanos que reinaram sobre
determinado povo, em sua base territorial, em alguma época.
Um Rei, um Povo! 49
A vontade de vencer!
Em época ainda recente, as Cortes da Espanha, por indicação do
antigo Chefe de Estado, aprovaram a indicação do príncipe Don Juan Carlos
de Borbón y Borbón2[2] para sucedê-lo como rei, em desfavor de outro
representante da tradição real, príncipe Don Hugo Carlos de Borbón y Parma,
também detentor de atributos de pretensão ao trono de Espanha.
Um Rei, um Povo! 50
A vontade de vencer!
2) O ius gladii, significando o direito de impor obediência ao seu
comando (atualmente, esse “poder” está afeto ao comando
supremo das forças armadas, exercido pelos chefes de Estado);
7) Do Pretendente
Um Rei, um Povo! 51
A vontade de vencer!
território que pertencera, em outros tempos, à Coroa de sua Dinastia”. (Baroni
Santos, op.cit., pág. 198).
8) Subito la debellatio
Essa “nova ordem”, não raras vezes, intenta debelar de vez o antigo
regime, inviabilizando eventual reversão. Recorre, assim à eliminação física do
monarca e seus descendentes, como nos casos vergonhosos em que
ocorreram os assassinatos do Czar da Rússia e toda a sua família, e dos reis
de França e seu príncipe herdeiro, que contava à época, apenas 9 anos de
idade. São páginas lamentáveis da História, que não beneficiaram em nada
aqueles povos, nem renderam lições políticas aproveitáveis para seu futuro.
Um Rei, um Povo! 52
A vontade de vencer!
titoli nobiliari in Italia”, ed. C.D.Roma, 972, pág. 87, mencionado por Baroni
Santos, op. cit. pág. 198:
“De tudo acima, deduz-se que uma Família Soberana não será uma
Família Principesca particular. . . . mas uma verdadeira e própria Dinastia, que
perpetua a sua antiga autoridade através da conservação do direito do jus
maiestatis, isto é, o direito de ser honrado, respeitado e protegido segundo as
leis internacionais – e o “jus honorum”, isto é, o direito de premiar o
merecimento e a caridade com títulos nobiliárquicos e graus cavaleirescos
pertencentes à Família, mesmo fora do próprio Estado” (op.cit., pág. 206).
“Ora, o Rei Umberto II, de seu exílio em Cascais pode elevar ao grau
de nobreza a quem quer que seja, sem que isto possa ser acoimado de
ilegítimo ou ilegal. Isto reverte em suas prerrogativas soberanas, às quais ele
jamais renunciou, e portanto, permanece sempre titular do jus conferendi, como
Rei da Itália”.
Um Rei, um Povo! 53
A vontade de vencer!
registro, nos países onde seus membros firmarem residência. Essa
independência política e dinástica tem embasamento em sua própria
soberania, que norteia sua existência social e legal independentemente de
quaisquer reconhecimentos, no que se refere aos assuntos dinásticos e
privados.
Um Rei, um Povo! 54
A vontade de vencer!
conservam vivo o ideal de solidariedade e fraternidade humana que herdaram
de seus ancestrais. Sem poder político, eles representam, entretanto, a reserva
histórica e moral de seu povo, que poderá reclamar sua volta na época
oportuna, conforme exemplos recentes (Espanha, Cambodja, Afeganistão,
entre outros).
Um Rei, um Povo! 55
A vontade de vencer!
Uma dinastia há muito deposta, ressente-se dos efeitos erosivos do fator
cronológico. As gerações se sucedem, ininterruptamente, e as lembranças das
pessoas se apagam. Há os registros oficiais, nem sempre completos ou, em
alguns casos, deliberadamente omissos quanto a importantes aspectos da
história do país.
Um Rei, um Povo! 56
A vontade de vencer!
III) dinastias depostas há mais de um século, que nomearemos como
memoriais.
Um Rei, um Povo! 57
A vontade de vencer!
Diários Oficiais. Com a deposição, face ao direcionamento da nova ordem,
cessa o interesse estatal pelos actos da família ex-reinante, que passam a ser
considerados registros particulares.
Um Rei, um Povo! 58
A vontade de vencer!
responsabilidade directa a regularidade dos assentamentos da família, os
registros dos actos praticados pelo Chefe Dinástico, a secretaria, a
correspondência, a biblioteca, o armorial, e os arquivos gerais.
Um Rei, um Povo! 59
A vontade de vencer!
Pareceu-nos especialmente adequada a denominação "Organização
Institucional Teocrática da Coroa de Kash" instituída pela Domus Augusta8[8],
para o documento basilar de regulamentação das actividades da Domus Regia
Aethiopiae supra Aegyptum (Grande Núbia).
Nos termos do inciso VII do art. 127 da Lei nº 6.015/73 (Lei de Registros
Públicos), esses documentos podem ser registrados em Cartórios de Registros
de Títulos e Documentos, para sua conservação. Essa providência é
recomendável, para se perpetuar, em registro público e seguro, documentos de
valor histórico e hábeis a esclarecer eventuais controvérsias sobre os liames
sucessórios, e alterações na estrutura da entidade e em sua titulatura.
Um Rei, um Povo! 60
A vontade de vencer!
Ocorrendo a sucessão, mortis causa ou por renúncia do titular, basta
uma comunicação formal, e o novo dinasta será reconhecido e honrado, como
o fora seu antecessor.
12) Da cooptação
Um Rei, um Povo! 61
A vontade de vencer!
em algum arquivo familiar, à espera de eventual restauração.
Um Rei, um Povo! 62
A vontade de vencer!
º Referências Bibliográficas
Fontes Consultadas
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A vontade de vencer!
Se dúvidas houvesse ainda recentemente recebemos do Consejo de Estado
Espanhol cópia do despacho onde o caso da legitimidade dos netos de SAR.
D. Maria Pia de usarem os apelidos reais foi analisada tendo tido despacho
favorável, pela importância histórica da família no contexto da organização e
história da Europa.
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A vontade de vencer!
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A vontade de vencer!
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A vontade de vencer!
Também sua filha que tem nacionalidade Espanhola usa dos apelidos reais
conforme se pode verificar no documento do BOE Boletim oficial Espanhol a
respeito da fundação Berrocal, dedicada à memória do seu marido
recentemente falecido o escultor Miguel Ortiz Berrocal de Janeiro de 2008:
Um Rei, um Povo! 68
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 69
A vontade de vencer!
Serve a presente explicação para demonstrar que Duarte Pio de Bragança
ocultou factos ao povo português para dessa forma lograr atingir os seus
objectivos que são denegrir a imagem dos legítimos representantes da última
dinastia reinante e no fundo perpetuar a mentira que desde seu avô vem
ensombrando a memória histórica de Portugal. Querendo continuar a enganar
a nação portuguesa, fazendo-se passar por “duque de Bragança” titulo a que
não tem quaisquer direitos.
Porém, isto não se aplica à Lei do Banimento, porque não é pelo facto de
algum dos seus artigos (a exclusão da sucessão do trono) deixarem de ter
dignidade constitucional que a Lei passa a contrariar a Carta Constitucional;
ora não tendo sido revogada tacitamente com a reposição em vigor da Carta
(porque não a contrariava), a Lei do Banimento só cessava vigência com a sua
revogação expressa, o que não sucedeu durante a vigência da monarquia nem
nos primeiros 40 anos da república.
Um Rei, um Povo! 71
A vontade de vencer!
a) Constituição 1820 artº 23
artº 7
Artº 98
Artº3
1.º Ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude da lei.
Um Rei, um Povo! 72
A vontade de vencer!
2.º A lei é igual para todos, mas só obriga aquela que for promulgada
nos termos desta Constituição.
Artº 74
Um Rei, um Povo! 73
A vontade de vencer!
Real” pôde finalmente regressar a Portugal, o que acabou por fazer três
anos depois.
Um Rei, um Povo! 74
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 75
A vontade de vencer!
LEI DE PROSCRIÇÃO
Decreto, de 15 de Outubro de 1910
Como se torna obvio da leitura das leis citadas anteriormente de 1834 a 1910
durante a Monarquia Constitucional a supra citada Carta de Lei de 11 de
Dezembro de 1834 esteve sempre em vigor e também no advento do golpe
republicano houve a preocupação de manter em vigor essa mesma lei do
banimento
Um Rei, um Povo! 76
A vontade de vencer!
Pela perda de direitos políticos mesmo sem a referência expressa às
linhas de sucessão, perderam também os direitos dinásticos,
independentemente da Constituição que esteve em vigor de 1834 a 1950.
Como sabemos o Ex-infante D. Miguel foi banido por uma lei emanada do
parlamento da época lei essa que era ao mesmo tempo uma sentença,
sem margens interpretativas, D. Miguel é assim CONDENADO não por um
simples juiz, mas por toda a nação através dos seus representantes
máximos, o parlamento e a coroa, ele e toda a sua descendência (1834 a
1950) na qual se inclui Duarte Pio de Bragança, perderam assim a
nacionalidade Portuguesa.
Seu filho Miguel Maria Carlos Egídio Constantino Gabriel Rafael, aplicam-se os
mesmos princípios de aplicação da lei do banimento.
Um Rei, um Povo! 77
A vontade de vencer!
Tendo nascido na Alemanha no Castelo de Kleinheubach, na Baviera,
Alemanha, em 19 de Setembro de 1853, Miguel estudou no Colégio de São
Clemente, em Metz, e frequentou a Universidade de Innsbruck, em Tirol. Foi
nomeado alferes do décimo quarto Regimento de Dragões, tomando parte
na campanha de ocupação da Bósnia.
Um Rei, um Povo! 78
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 79
A vontade de vencer!
Veio a falecer em Seebenstern, na Áustria, em 11 de Outubro de 1927.
Um Rei, um Povo! 80
A vontade de vencer!
suposto jus solii, a sua nacionalidade portuguesa, que teria adquirido de forma
originária e imediata.
Tal corrente não pode, em todo o caso, prevalecer numa análise jurídica, uma
vez que só a Lei portuguesa pode regular as questões relativas à atribuição da
nacionalidade portuguesa, que não pode, portanto, ser adquirida por “ actos
generosos de soberanos estrangeiros”, como bem sustentam vários autores.
Um Rei, um Povo! 81
A vontade de vencer!
Ainda assim e por mero exercício de raciocínio supondo que os argumentos
invocados por Duarte Pio de Bragança a respeito da inconstitucionalidade da
lei do banimento tivessem algum valor
artº 7
Um Rei, um Povo! 82
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 83
A vontade de vencer!
D. Miguel II de Bragança fonte wikipédia e enciclopédia Luso Brasileira.
Ainda assim se face ao exposto resta-se qualquer dúvida teríamos a
prova dos nove que o próprio “D. Miguel II” nos dá no chamado pacto de
Dover do qual no livro “ Salazar e a Rainha”
Pacto de Dover (págs. 89 a 92) “Diz Caetano Beirão que sobre esse chamado
Pacto de Dover se discorreu muito, todavia de concreto ficando segundo ele,
apenas a nota que o pretendente legitimista (Miguel Bragança II)
escreveu…para ser entregue à imprensa.”
Um Rei, um Povo! 84
A vontade de vencer!
Ponto nº 3 “ São restituídos ao Senhor D. Miguel e à sua família os
direitos de Portugueses”
Um Rei, um Povo! 85
A vontade de vencer!
Ou seja em 1912 “ D, Miguel II” avô de Duarte Pio envia uma nota à imprensa
onde pede a devolução dos direitos de português para si e para a sua família a
D. Manuel II que já nada poderia fazer por ele em virtude de estar exilado. E de
estar em vigor as leis do banimento confirmadas pela lei da proscrição da
republica. Se pede a devolução bem sabia “ D. Miguel II” que não era
português, nem ele nem seu filho Duarte Nuno nascido em 1907 e pai de
Duarte Pio.
Um Rei, um Povo! 86
A vontade de vencer!
Motivo pelo qual são falsas as referencias a títulos nobiliárquicos nos
registos de nascimento de:
Duarte Nuno Afonso Maria Miguel Gabriel Rafael Francisco Xavier Raimundo
António
“D”. Duarte Nuno” (1907-1976), pai de. Duarte Pio de Bragança nasceu na
Áustria tendo falecido em Portugal.
Um Rei, um Povo! 87
A vontade de vencer!
Assim, e em condições bastante semelhantes às decorrentes da mencionada
Carta Constitucional de 1826, dispunha o art.º 18 n.º 3 do Código Civil de 1867
poderem adquirir a nacionalidade portuguesa:
Assim sendo, nos termos do disposto neste art.º 18 n.º 3, eram duas as
condições que deveriam ser preenchidas por um filho de português, nascido no
estrangeiro, para poder ser considerado português:
Não era filho de pai português, uma vez que seu pai tinha nascido e
morrido austríaco; não fixou a sua residência em Portugal até 1955, por
força do impedimento legal de entrada no nosso país, decorrente da Lei do
Banimento de 1834 e da Lei da Proscrição de 1910, impedimento esse que só
veio a ser revogado pela Lei 2040, de 27 de Maio de 1950.
Um Rei, um Povo! 88
A vontade de vencer!
Da nacionalidade de “D”. Duarte.
Um Rei, um Povo! 89
A vontade de vencer!
Nenhuma das referidas condições se encontrava preenchida à data do
nascimento de “D.” Duarte, nem o foram posteriormente, até 1955 quando
a família Bragança regressa a Portugal e aqui fixa a sua residência.
Um Rei, um Povo! 90
A vontade de vencer!
“ a transcrição foi ordenada pela Direcção dos Serviços de Registos e
Notariado em seu oficio de 12 de Outubro do ano findo.”
Um Rei, um Povo! 91
A vontade de vencer!
Salazar, no sentido de ser levantada a proibição da entrada no país por parte
daquela família.
Um Rei, um Povo! 92
A vontade de vencer!
2) Num sentido completamente oposto, fundado numa interpretação literal
da Lei 2040, esta apenas poderia produzir efeitos para o futuro. De
facto, do texto da lei apenas consta a revogação da anterior legislação,
nada se dizendo no que concerne aos efeitos da aplicação da mesma.
Ora, nada constando da Lei quanto aos seus efeitos, terá que se
proceder a uma interpretar de acordo com os demais dispositivos legais
aplicáveis à data, relativamente à sucessão de leis no tempo. A este
respeito o art.º 8 do Código Civil de 1867 diz expressamente o seguinte:
Essa tarefa pode ser realizada através da consulta das actas das Sessões da
Assembleia Nacional, nos anos de 1949 e 1950, em que os deputados
discutiram esta questão, uma vez que, neste caso concreto, não existe na Lei
um Preâmbulo, que nos permita, a partir de um texto incluindo no próprio
diploma, identificar os objectivos concretos do legislador.
Um Rei, um Povo! 93
A vontade de vencer!
Na primeira alternativa estaríamos a falar da aplicação da lei apenas para o
futuro, ou seja, de 1950 em diante, sendo válidos todos os actos praticados até
então.
Um Rei, um Povo! 94
A vontade de vencer!
exílio os seus adversários mais representativos. As leis internacionais de
hoje repudiam tais excessos de poder. Ponhamos as nossas de acordo
com elas, por que neste caso são humanas, justas e cristãs.
E assim amnistiaremos os autores de um crime cometido contra a
liberdade, contra a igualdade perante a lei, contra a fraternidade dos
portugueses, contra o espírito de tolerância dos verdadeiros democratas
e principalmente contra a dignidade nacional…”
Terão ficado, porventura, para além da tese da amnistia, mas ainda assim
aquém de uma efectiva Restituição Integral de Direitos.
Assim, não se vislumbra, quer no texto da lei revogatória, quer nas discussões
para a sua promulgação, quer mesmo na vida prática activa da Família
Bragança, após o seu regresso a Portugal, que a aplicação prática da lei tenha
sido no sentido da restituição integral aos Bragança de todos os seus direitos.
Associado aos efeitos práticos da aplicação desta lei, está todo o processo que
resultou na emissão de documentos por parte das entidades oficiais.
Um Rei, um Povo! 95
A vontade de vencer!
que se tivesse que proceder a um necessário processo formal dirigido ao
fim último de obtenção da nacionalidade.
Afigura-se assim arguir da falsidade da referida declaração e, com esse
fundamento, fundamentar obter a declaração de nulidade do registo de
nascimento de “D”. Duarte de Bragança.
Um Rei, um Povo! 96
A vontade de vencer!
Como é fácil concluir a figura de Duarte Pio como duque de Bragança foi uma
criação, uma mistificação criada pelos partidários do regime absolutista que
suportaram o ditador Oliveira Salazar. Duarte Pio não é nem nunca foi duque
de Bragança, não passa de um Usurpador sem pudor a enganar há
décadas o povo português!
Um Rei, um Povo! 97
A vontade de vencer!
O Pilha Kispos
Ao longo dos anos a imprensa tem passado para a opinião pública uma
imagem do Sr. Duarte Pio de uma pessoa pobre, modesta honesta, simpática e
simplória, mas será assim?
Pág. 64-65, os livros roubados por Duarte Pio na biblioteca da Força Aérea no
Monsanto…
Um Rei, um Povo! 98
A vontade de vencer!
Se dúvidas houvessem, Duarte Pio confessa outro roubo….
Um Rei, um Povo! 99
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 100
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 101
A vontade de vencer!
Um Rei, um Povo! 102
A vontade de vencer!
Mas a história não acaba aqui e no livro ao Volante do Poder o então motorista
de limusinas em Nova York, Pedro Faria deixa-nos o seu testemunho sobre o
desaparecimento de milhões de Dólares protagonizado pelo Sr. Duarte Pio
num golpe de Chico espertismo e uma falcatrua com o pagamento do serviço
de Táxi - de limusinas….
Duarte Pio é o presidente da Fundação D. Manuel II, nessa qualidade tem feito
inúmeras campanhas de angariação de fundos como foi o caso da campanha
de Timor, para algumas instituições de solidariedade social etc.
O que a grande maioria do público não conhece são os estatutos da referida
fundação D. Manuel II. No Jornal Sol de 28 de Junho de 2008 os jornalistas
denunciavam que os estatutos da fundação permitiam a Duarte Pio arrecadar
60% do dinheiro angariado, o mesmo muito incomodado pela noticia vem repor
a verdade passado uns dias afirmando que não são 60% mas tão só 40%.
Quer isto dizer que por cada 1000 euros que Duarte Pio consegue angariar
para a fundação 400 euros vão direitos ao bolso dele, mas não estamos a falar
de campanhas de 1000 euros mas de milhões, se este foi o destino do dinheiro
da estátua de D. Catarina de Bragança a avaliar pelas declarações do livro ao
Volante do Poder temos um valor de 3,5 milhões de dólares que nunca
saberemos quanto é que ele angariou na realidade, se passava todos os
recibos, etc. Mas partido desta base são 40% de 3.5 milhões ou seja 1,4
milhões de dólares direitinhos ao bolso deste “ bom” Samaritano amante das
justas causas e sempre pronto a ajudar o próximo a troco de somente 40%.....
Só nesta estátua nem quero imaginar quanto dinheiro rolou na campanha de
Timor…
Como já foi mais que demonstrado, Duarte Pio não passa dum impostor a
enganar o povo português há décadas fazendo-se passar por aquilo que não é
nem nunca poderia ser, duque de Bragança!
Estamos todos fartos dos políticos republicanos que tem assaltado o bolso dos
portugueses.
É aliás muito estranho a tratar-se de outra filha do Rei com o mesmo nome.
Ambas são de origem Brasileira, ambas se chamam Maria Pia, ambas
reconhecidas e ambas a morrer há poucos anos em Itália, tendo como
referencia a nota de Gustavo de Mello Breyner que é de 2002.
Uma ou duas Marias Pias, a verdade é que para os que em Portugal diziam
impossível, o rei haver reconhecido uma filha fora do casamento, fica este
testemunho de quem viveu lado a lado com o rei e com ele privou. O seu
médico pessoal!
Após o seu baptizado D. Maria Pia viveu entre Lisboa e Vila Viçosa onde se
encontrava no dia do regicídio, 1 de Fevereiro de 1908, quando ainda tinha
poucos meses.
Assim devido a esta medida legislativa SAR. D. Maria Pia fica impossibilitada
de entrar em Portugal legalmente até 1950, data da revogação da lei. Mas
depois disso tudo fizeram para manter o afastamento da princesa, uma vez que
a revogação da lei teve como objectivo permitir a entrada em Portugal do ramo
banido e sem quaisquer direitos, o ramo miguelista de que Duarte Pio é o
actual representante.
Mas a verdade não era essa. A verdade é que D. Carlos tinha deixado uma
filha viva, a quem providencialmente havia reconhecido e feito Infanta da
Casa de Bragança, no entanto esta filha era uma jovem quando Salazar subiu
ao poder com o apoio dos monárquicos absolutistas, seria impossível ter a
consciência da sua missão, até que a idade e a maturidade a despertaram
Curiosamente incomodado com esta situação Duarte Nuno, pai de Duarte Pio,
intenta um processo em 1972 no Tribunal da Rota Roma, com o objectivo que
fosse retirado do certificado de baptismo de SAR. D. Maria Pia o nome do Pai
SM. D. Carlos I.
Duarte Pio tem 10 anos para apresentar recurso da sentença, uma vez que se
substitui ao seu pai, morto em 1976 mas nada faz.
Se este processo foi desencadeado por Duarte Nuno tendo já o filho Duarte Pio
27 anos, acompanhado naturalmente toda a situação, se Duarte Nuno e
Duarte Pio reconheceram à Rota Roma legitimidade para julgar este caso,
então obviamente tem de reconhecer como legitimas as sentenças deste
mesmo Tribunal que declaram finalmente em 1992 a validade do
certificado de baptismo de D. Maria Pia com todo o seu conteúdo.
Esta validação coloca agora sem qualquer margem de dúvida SAR. D. Maria
Pia, na chefia da Casa Real de Bragança, como a legitima duquesa de
Bragança. A filha do rei que foi julgada e aprovada pela Igreja como sendo
verdade e válidos os dizeres do seu certificado de baptismo:
“Eu, El Rei, faço saber aos que a presente carta virem, atendendo as
circunstâncias e qualidades da muito nobre senhora Dona Maria Amélia de
Laredó, e querendo dar-lhe um testemunho autêntico da minha real
consideração, reconheço por muito minha amada filha a criança a quem dera a
luz a mencionada Senhora na freguesia do Sagrado Coração de Jesus em
Lisboa a treze de Março de mil novecentos e sete. Sendo bem-visto,
considerado e examinado por mim, tudo o que fica acima inserido e peço às
autoridades eclesiásticas ponham-lhe as águas baptismais e os nomes de
Maria e Pia, a fim de poder chamar-se com o meu nome, e gozar de ora
em diante deste nome com as honras, prerrogativas, proeminências,
obrigações e vantagens dos infantes da Casa de Bragança de Portugal.
Em testemunho e firmeza do sobredito fica a presente carta por mim assinada.
Com o selo grande das minhas armas. Dada no Paço das Necessidades a
catorze de Março de mil novecentos e sete. Carlos primeiro, El Rei.”
Triste é que D. Maria Pia tinha então 85 anos, sofridos para ver reconhecido
pelo mundo, aquilo que seu pai fez horas depois do seu nascimento, a sua
paternidade e filiação como princesa Real da Casa de Bragança. Os culpados
de toda esta situação são sem dúvida alguma os Usurpadores Duarte
Nuno e Duarte Pio, que quer através de acções directas, quer através dos
seus partidários enfronhados no regime fascista ao longo de décadas
habilmente diligenciaram como Mário Soares testemunha. Para manterem
escorraçada a verdadeira Duquesa de Bragança e dessa forma ocultarem
a verdade a que o povo português tem direito!
SAR. D. Maria Pia, sempre reclamou que neste memorando o seu irmão D.
Manuel lhe deixava um conjunto de bens. Dos vários testamentos que
pudemos ler publicados na “íntegra” em vários livros não consta o dito
memorando. Não podemos pois afirmar das razões invocadas por D. Maria Pia,
mas também achamos suspeita esta ausência do dito memorando que como o
Rei diz, faz parte integrante do testamento e por esse motivo deveria ser
público.
Mas na pág.11 dessa mesma carta Alfredo Pimenta lembra à Rainha que os
reis de Portugal têm uma descendência digna tentando desta forma captar o
apoio da rainha para a sua causa, uma vez que a outra descendência resultava
do fruto do adultério do Marido da rainha, o Rei D. Carlos I, coisa que mulher
alguma suporta de bom grado…
Pág. 133
O Governo faz silêncio sobre estes acontecimentos e não virá a referir-se a “D”.
Duarte Nuno como duque de Bragança, por entender que esse título, privativo
do herdeiro do Trono está vacante….D. Amélia se apressaria a informar
Salazar, especificando que não dera ao seu primo visitante o tratamento de
duque de Bragança…ela que em tudo foi grande, teve igualmente dificuldade
interior em ultrapassar a já centenária querela de família.
Pág.169
Pág. 212
Pág.261
Olhe: Diga ao Sr. Presidente do Conselho que pelo País, sim porque é
governado por ele, alguma coisa farei.
Pág.263
Pág. 272
Nota: é interessante verificar que não só a Rainha não sabe o nome do afilhado
que troca Duarte Pio por Pio Duarte, como a evidência de ter feito o frete de
alterar o testamento por consideração a Salazar.
Pag.275
Maria Pia tornou-se mais tarde grande apoiante do general Humberto Delgado
e a este prestou grande apoio e assistência nas amargas horas do exílio até ao
assassinato:
“ no dia seguinte ao das eleições recebi uma visita de Dona Maria Pia de Saxe
Coburgo, filha legítima de Carlos I, assassinado em 1908.Viera de Roma e
fizera imediatamente uma visita a minha mulher. Tratava-se de uma
encantadora mulher de princípios liberais, e eu disse-lhe que muito embora
fosse republicano e portanto contrário à Monarquia, podia mesmo assim
Ante a indevida apropriação da fortuna por parte de seu irmão, Dom Manuel II,
deposto em 1910 pelo Governo Republicano, decidiu reclamar os seus direitos
que soube terem sido transmitidos para “Dom” Duarte Nuno, descendente
estrangeiro, através de Dom Miguel do ramo Absolutista, banido do país há um
século. Considera-se a verdadeira Duquesa de Bragança e, num memorando
entregue aos delegados numa reunião em Genebra, em Maio de
1961,convocada por causa do problema do Laos, pediu que apoiasse a sua
causa”. (Humberto Delgado - Memorias pp. 233,234)
Coburgo e Bragança
Uma das questões que todos os leitores, todas as pessoas que tomam
conhecimento desta situação vergonhosa, da USURPAÇÃO de Duarte Pio e da
realidade histórico legal, isto são da legitimidade de SAR. D. Maria Pia Saxe
Coburgo e Bragança, filha de SM. O Rei D. Carlos I, colocam é de saber se D.
Rosário é filho, foi marido ou qual é a ligação que D. Rosário tem a D. Maria
Pia ou quais os fundamentos que lhe dão o direito de ser o verdadeiro e único
duque de Bragança.
Como já vimos nos referidos capítulos toda esta história começa por um
lado pelo reconhecimento de facto de D. Carlos I da sua filha com a
concessão de uma mercê real que a torna Infanta da Casa de Bragança e
por esse motivo a 3ª princesa na linha da sucessão.
D. Maria Pia tinha em 1932, 25 anos de idade quando o seu irmão D. Manuel II
morreu, quando começou a tomar consciência daquilo que representava,
imediatamente se criou uma barreira de resistências contra ela que tudo
fizeram para a escorraçar.
Da adopção nobiliária
12) Da cooptação
Repetimos:
Mais uma vez temos de recordar aos nossos leitores a situação de excepção
em toda esta história.
Nos termos do inciso VII do art. 127 da Lei nº 6.015/73 (Lei de Registros
Públicos), esses documentos podem ser registrados em Cartórios de
Registros de Títulos e Documentos, para sua conservação. Essa
providência é recomendável, para se perpetuar, em registro público e
seguro, documentos de valor histórico e hábeis a esclarecer eventuais
controvérsias sobre os liames sucessórios, e alterações na estrutura da
entidade e em sua titulatura.
Actualmente a soberania reside no povo como podemos ver mais uma vez no “
Direito Nobiliárquico Internacional”:
Essa será sem dúvida a maior recompensa que D. Maria Pia terá
postumamente, será pois a maior homenagem que o povo português pode
prestar à grande mulher que era D. Maria Pia.
Até 1995 ninguém ouvia falar de Duarte Pio, D. Rosário estava na crista da
onda, no entanto um conjunto infeliz de acontecimentos que começam com
uma zanga entre D. Maria Pia e o Dr. Mário Soares que fora seu advogado
muitos anos.
Um Rei, um Povo! 181
A vontade de vencer!
Mário Soares à direita de D. Maria Pia
Que levam a que Mário Soares comece a dar primeiro apoio tácito a Duarte Pio
e mais tarde implícito com o apoio de estruturas do Estado para o casamento.
É desta tragédia pessoal e familiar que se vai aproveitar Duarte Pio para
consolidar a sua posição e surgir aos olhos de Portugal sem oposição
que lhe impedisse de propagar os seus pseudo – direitos.
A primeira tomada de posição pública foi em 2005 na revista Qlife stile desde
ai, com a ajuda de uma equipa de apoiantes D. Rosário tem denunciado a
usurpação de Duarte Pio no ciberespaço, encontrando-se a decorrer algumas
acções judiciais em Itália contra o falso duque de Bragança Duarte Pio.
1) Humanitária:
2) Cultural
Religiosas:
Como pela via das ofensas e calúnias os apoiantes do Sr. Duarte Pio e dele
mesmo, contra SAR. D. Rosário não lograram atingir os seus objectivos
socorreram-se das suas estruturas de correligionários e amigos dentro do
aparelho de estado da República Portuguesa para dar um golpe que pensavam
mortal e definitivo na causa e na pessoa de D. Rosário.
Já desde 1990 que haviam sido desencadeados alguns ataques contra SAR.
D. Rosário a partir do MNE que é um conhecido feudo de apoiantes do Sr.
Duarte Pio (nomeadamente da Embaixada de Londres). Nessa data o então
Secretário pessoal do Sr. Duarte Pio, Dr. António Sampaio Mello era uma
destacada figura dentro do MNE….
Mais tarde em 1992 outra tentativa de ataque usando meios do estado a partir
do consulado de Milão.
Só assim se explica que como nos diz Mendo Castro Henriques na pág.
220 do referido livro ter sido (especificamente) o Prof. Diogo Freitas do
Amaral a solicitar em Maio de 2006 um parecer ao seu departamento
Jurídico onde pretendiam reconhecer em nome da República Portuguesa
Duarte Pio como pretendente a algo que não existe para a República ou
seja o trono.·
Estamos certos que o referido parecer serviria para dar cobertura legal aos
actos criminosos que estavam a ser praticados em Itália por via das denúncias
caluniosas do embaixador e do cônsul contra SAR. D. Rosário.
Todas estas movimentações tiveram por detrás O Mestre de Direito Luís
Serradas Tavares chefe do Departamento Jurídico do MNE
Este parecer que na verdade parece uma sentença jurídica, não só pelos
moldes em que é produzido, em clara usurpação de funções, como nos graves
danos que provocou na pessoa de D. Rosário o encerramento do seu escritório
durante 6 meses e a prisão politica durante igual tempo, é uma aberração
histórico legal que me faz perguntar se o Sr. Luís Serradas Tavares teria obtido
Mas então não seria obrigação deste mesmo mestre de direito saber que este
ramo da família Bragança, estava exilado e sobre eles pendiam leis que os
proibiam de entrar em Portugal e os excluía para sempre da sucessão do trono.
Como justifica este mestre de direito a “legitimidade” de este ramo da
família Bragança, reclamar direitos àquilo que a própria lei lhes negava….
Um parecer que obrigou o MNE a recuar e Duarte Pio ser colocado no seu
lugar em praça publica, em resposta ao requerimento (n.º 325/x-(2ª), do
deputado Nuno da Câmara Pereira onde, referindo o atrás citado parecer
jurídico, volta a questionar
.
A) - o Estado Português reconhece o Sr. Duarte Pio de Bragança como
o herdeiro legítimo ao trono de Portugal ?
É pois por a Casa Real ser diferente, ser honesta e competente que os
inimigos de Portugal e do povo português que se apoderaram do poder, nos
odeiam e tudo farão para nos manter afastados e o povo português na
ignorância da existência real de uma verdadeira alternativa politica.
O Prof. Cavaco Silva deve demitir-se porque ele próprio já há muito que se
demitiu das suas funções, permitindo o arrastar de situações e o conduzir do
país à desgraça em que se encontra, motivo pelo qual não se justifica estar a
receber um faustoso ordenado, apesar das queixas de não lhe dar para as
despesas, por tão fraca prestação de serviço a Portugal e aos portugueses, isto
para já não falar nas suas acções passadas enquanto responsável pelo
governo que destruiu a agricultura, as pescas e o tecido empresarial português,
motivos mais que suficientes se tivesse algum pudor para nem sequer se ter
candidatado ao alto cargo que ocupa.
Neste dia 25 de Abril apelo aos portugueses que não aceitem o roubo que lhes
está a ser feito por esta classe política em conjunto com o sector bancário.
Tomem como exemplo o caso da Islândia que depois do povo sair à rua, de
prender políticos e banqueiros e passar por uma situação de banca rota já está
em crescimento económico.
Quero com isto dizer que na sequência da queda do regime, que se adivinha,
estou disponível para tomar as medidas necessárias de responsabilização
pessoal, patrimonial e criminal das pessoas que levaram o país ao desgraçado
estado actual e trabalhar na qualidade de rei, isto é de chefe de estado em prol
dos portugueses sem nada receber até a situação económica e financeira estar
em franco crescimento.
Não se preocupem pelo mal que possam dizer de mim, também no passado
homens como Gandhi, Nelson Mandela, Xanana Gusmão só para citar alguns
exemplos /foram alvo das piores calunias e perseguições, mas a verdade
sempre acabou por imperar! Podem ter a certeza que ao contrário dos meus
detractores /serei íntegro e intransigente no governo da coisa pública!
Viva Portugal
Vivam os Portugueses!
S.A.R. D. SORAYA
Portugueses e portuguesas,
Como pode viver e que futuro se pode esperar para um povo que perdeu a sua
capacidade de se auto abastecer?
O desemprego aumenta!
O sector estatal da saúde é arrasado sem dó nem piedade, o que contam são
os números, mas não os números dos minutos que se perdem para deslocar as
pessoas para longe de onde ocorrem as situações que necessitam de socorro.
Mas os números que podem encher os bolsos das privadas a quem quiser ter
um pouco de saúde que passa a recorrer e o direito à saúde um luxo e não um
direito!
Portugueses e Portuguesas!
Tranquilidade, porque de nada nos serve entrar em pânico (nesta tão louca
correria onde depressa seríamos esmagados pelos inúmeros acontecimentos
que nos ultrapassam).
Neste tempo que vivemos e em que ninguém sabe o que está mal ou o que
está bem, em que tudo é incerto e derradeiro, é preciso voltar a sonhar com o
Império, não um império material, mas um Império Moral e da Língua onde,
através de novos exemplos e de uma nova forma de entender, no nosso
pequeno mundo, possam os portugueses irradiar a sua bondade e os princípios
de uma nova politica civilizacional para o Mundo em geral.
Viva Portugal!
Como está à vista de todos e já foi repetidamente alertado por nós, Portugal
caminha a passos largos para a bancarrota, o descalabro económico.
Melhor teria feito o governo em dar o dinheiro às famílias, para que elas
pudessem honrar os seus compromissos com a banca evitando a ruptura
económica das famílias e a perda dos seus bens.
As famílias estão agora a pagar duplamente à banca. Por um lado por via do
autêntico roubo que foi a confiscação de parte do salário e do subsídio de
férias para tapar os buracos dos bancos por outro por via do endividamento e
compromissos que as famílias já tinham com a banca e futuramente como já
anunciado com mais impostos para continuar a tapar esse e outros buracos.
Não acreditem nas garantias dos políticos por palavras porque, palavras leva-
as o vento…
Quero com isto dizer que estou disponível caso os portugueses assim o
desejem, caso os portugueses queiram uma mudança de regime, para
servir voluntariamente Portugal e os portugueses até à recuperação total
e inequívoca da situação económica.
Cabe-vos a vós decidir o que querem para o vosso futuro, cabe-vos decidir se
querem lutar por um futuro melhor ou preferem ficar de braços cruzados à
espera que os actuais políticos vos retirem a tanga e vos deixem na pobreza
completa e na mais degradante nudez moral e material.
Viva Portugal!
D. Rosário
Os meses que antecederam esta fatídica data em 1910, foram marcados por
uma enorme instabilidade política, fomentada por gente sem escrúpulos, por
gente ambiciosa, mas também por gente ignorante, a maioria filiados nas
organizações secretas que agiam a favor da Inglaterra, cujas ambições sobre o
enorme território ultramarino português, não tinham limites.
O regime republicano que lhe sucedeu na data que hoje se evoca constituiu
uma desgraça completa e um duro golpe no projecto de crescimento e bem
estar do povo português.
Portugal, é hoje um país sem rei nem roque, onde a falta de vergonha, a
incompetência, a prepotência, estão a levar o povo à ruína comprometendo
gerações futuras por via da destruição das estruturas de referencia e de um
endividamento sem limites.
O caminho a que estes cegos que vos dirigem vos levam é o caminho do
suicídio da destruição e ruína, não nos precisamos de alongar mais pois os
efeitos estão à vista e já os tínhamos antecipado nas anteriores comunicações.
Esta crise é uma crise muito mais profunda, ao contrário do que vos querem
fazer querer não é circunstancial nem passageira, veio para durar e pode
destruir o vosso futuro, dos vossos filhos e dos vossos netos se não abrirem os
olhos e continuarem a confiar o vosso destino nas mãos dos cegos que vos
empurram para o abismo certo.
Os políticos, nada mais são que executores mais ou menos bem pagos
servidores desses poderes a agir contra o interesse da população. Por isto é
fácil perceber que mesmo quando mudam governos e políticos as politicas são
as mesmas, esta é a razão da vossa ruína, este é o estado da República.
Só com uma Casa Real consciente dos seus deveres históricos e consciente
da verdadeira origem dos problemas poderemos recuperar a “rés pública” e
fazer de Portugal uma pátria exemplar para o mundo, onde as pessoas possam
viver felizes.
A Casa Real mais uma vez vem por este meio alertar consciências e
demonstrar a disponibilidade evocada em anteriores comunicações de
trabalhar graciosamente o tempo necessário até à recuperação económica de
Portugal.
Viva Portugal!
Este Orçamento de Estado que exige brutais sacrifícios aos portugueses, não
vai ter quaisquer efeitos benéficos, nem de recuperação, não vai corrigir erros
sobre erros que têm sido cometidos aos longo dos últimos anos.
Os efeitos negativos deste orçamento vão fazer-se sentir desde logo no bolso
dos portugueses que vão pagar mais impostos, receber menos ordenado,
perder regalias fiscais, vão fazer-se sentir nas pequenas e médias empresas
que não aguentando esta carga fiscal somada a uma natural quebra de
consumo por via da indisponibilidade financeira das famílias terão de fechar
portas lançando mais uns milhares de trabalhadores para o desemprego a
sobrecarregar os estado por via dos subsídios e a gerar uma enorme
instabilidade social.
Mas há um efeito que não foi contabilizado pelo poder politico quando
apresentou este orçamento, o efeito moral que ele está a ter sobre a população
e principalmente sobre quem produz e trabalha, as pessoas estão
simplesmente a desistir, a baixar os braços porque efectivamente não vale a
pena trabalhar ou investir em Portugal nestas condições!
Basta ir por essas repartições públicas e ouvir os funcionários dizer que estão
desmotivados e vão trabalhar o mínimo que puderem, outros que dizem que
vão meter baixa, enfim tudo o que as pessoas na sua legitima revolta vão
inventar para de alguma forma compensar moralmente o violento roubo a que
estão a ser sujeitas.
E o diagnóstico seria fastidioso e por esse motivo não nos alongaremos mais.
O segundo passo é fazer uma avaliação dos recursos naturais do país para se
saber efectivamente quanto temos disponíveis de alimentos energia e outros
bens. Depois dessa avaliação feita teremos de fazer uma gestão racional
desses recursos, implementar outros de forma a garantir o máximo de
produção alimentar e energética de forma a se poder dar um corte radical nas
importações desses bens, que são um escoadouro de fundos para fora de
Portugal.
Reduções dos salários dos gestores públicos, que não se justificam e são
insultuosos, param o chefe de estado.
Corte nas reformas dos políticos que não tenham atingido a idade de reforma e
perda dessas mesmas reformas em casos que comprovadamente estejam a
exercer actividades comerciais ou empresariais, etc. etc.
Viva Portugal
Portugueses e Portuguesas,
Esta destruição foi provocada quer com ataques directos como foi o caso da
Agricultura e das Pescas, quer por ataques indirectos como a permissão da
entrada dos produtos chineses e legislação demasiado exigente para os
empresários nacionais, acções persecutórias contra o tecido produtivo e
empresarial.
Esta crise evitável e de certa forma provocada por sectores da alta finança, tem
como objectivo o enfraquecimento moral e anímico dos povos, para que
Não importa que os povos tenham o direito de voto, direito esse aliás viciado
pelas regras do jogo, o que importa é quem controla o dinheiro e os alimentos,
esses serão os donos do Mundo.
Vemos agora que o dinheiro não chega para satisfazer a ambição destes
poucos que se consideram os donos do Mundo, eles querem o controlo da
alimentação, querem poder determinar quem terá ou não comida na mesa
quem terá ou não dinheiro no bolso.
A Casa Real tem pois a autoridade histórica e politica para impedir a aventura
suicida para a qual os governos rotativistas PS/ PSD estão a levar a nação.
Portugal está hoje debaixo de fogo dos inimigos externos que através da
guerra financeira querem subjugar o povo, mas esta ameaça não existiria se
Portugal não estivesse nas mãos de pessoas incapazes e sem consciência que
tem traído não só o povo português, como a memória histórica de uma nação,
que sendo pequena ainda é capaz de dar grandes lições ao mundo, tal é a
qualidade das suas gentes.
Eles são a causa do problema, eles são o problema, eles são o impedimento
da resolução dos problemas!
Por esse motivo no próximo acto eleitoral, cada português que votar nos
partidos com assento parlamentar, ou seja nos partidos responsáveis pela
Na questão económica está bem de ver que mais uma vez os políticos estão a
servir os interesses da banca e não do povo, ao canalizarem uma boa fatia dos
empréstimos para o sector bancário, exactamente o mesmo sector que nada
produz, não paga impostos como os outros e foi o responsável pela criação da
crise económica e financeira. Estes são compensados e defendidos e a conta
vai para as costas do massacrado povo português.
Em verdade vos digo que a bancarrota que se adiou uns tempos por via dos
empréstimos do FMI e da UE, está ali ao virar da esquina à vossa espera,
quando o país não tiver a capacidade de pagar sequer os juros. Nos entre
tantos mais alguns irão encher os bolsos e por isso aplaudem as “ ajudas”. O
papão da bancarrota não é mau para o povo, mas sim para os banqueiros e
políticos que se arriscam a perder tudo, por isso eles tanto agitam esse papão,
para que vós inocentemente continueis a alimentar a maquina que vos devora.
Compreendam que, não à volta a dar com esta classe politica, que são os
assassinos de Portugal!
Enquanto não delapidarem e raparem tudo o que houver, não largarão o tacho!
Por isso gritam desesperadamente pelos vossos votos e se digladiam na praça
Nas próximas eleições por uma questão estratégica de retirada de poder aos
que conduziram Portugal a este estado calamitoso e aos seus cúmplices a
Casa Real Portuguesa apela a todos os portugueses para não se absterem e
votarem nos pequenos partidos dando-lhes força e capacidade de intervenção.
Votarem nos pequenos partidos é neste momento a vossa maior segurança e
defesa contra quem nos últimos anos nada mais fez que destruir os sectores
produtivos da economia, entregar soberania por via de acordos sem a chancela
popular, enfim destruir e trair Portugal e os portugueses.
Outra iniciativa que podem e devem fazer avançar por via de uma petição
referendo, etc. é a substituição dos programas eleitorais dos partidos, por
contratos, isto é os partidos passarem a ser obrigados por lei a celebrar
contratos por escrito com o eleitorado e haver um conjunto de sanções duras,
caso não cumpram o contrato para o qual estão a ser mandatados pelo povo.
Antes de terminar quero porém deixar um alerta, para que não deixais sair as
reservas de ouro de Portugal, se acaso alguém tentar vender as vossas
reservas de ouro, que se levante o povo nas cidades e nas aldeias, que
toquem os sinos a rebate e saiam todos à rua e impeçam que isso aconteça,
pois o que resta das reservas de ouro é o vosso garante para a recuperação da
antiga moeda quando forem convidados a abandonar o Euro como irá
acontecer em breve com a Grécia é ainda o garante da recuperação da
independência de Portugal. Estejam atentos pois suspeitamos que o governo
secretamente possa ter acedido a vender o que resta das reservas de ouro
para obter os empréstimos.
Viva Portugal
É pois consciente do ataque que os trabalhadores estão a ser alvo que a Casa
Real Portuguesa, vem propor, neste dia, algumas medidas urgentes e
necessárias, para resgatar o poder de compra dos trabalhadores,
consequentemente das famílias e dessa forma contribuir para a recuperação
da economia.
3 - Mais o estado deve transformar o roubo forçado que está a ser feito aos
trabalhadores em crédito bancário e títulos do tesouro. Quero com isto dizer
que se por exemplo um militar, uma professora ou outro trabalhador do estado
a quem estão a fazer cortes do ordenado para dar ao sector bancário, os
valores desses cortes devem obrigatoriamente transformar-se em créditos para
esse trabalhador. Se o trabalhador em causa tiver dividas ao banco as mesmas
serão amortizadas na proporção do valor que está a ser roubado ao
trabalhador e no caso de se concretizar a amortização total, ou do trabalhador
não ter qualquer divida deverão ser emitidas acções do banco ou títulos do
tesouro a um preço especial e com uma taxa de juro decente e os mesmos
oferecidas como forma de compensação pelo roubo forçado às vitimas isto é
aos trabalhadores.
Estas ideias absurdas do ministro tem um objectivo claro que é meter mais
boys na estrutura do estado, via ensino, através do controlo de admissões ao
emprego de professor e por essa via subjugar toda uma classe profissional aos
interesses político partidários.
Um escândalo!
Neste dia que é um dia de luta apelo aos portugueses que se unam e apoiem a
Casa Real Portuguesa, pois eu vos garanto um outro rumo para Portugal, um
rumo que vos libertará das garras dos agiotas nacionais, internacionais e dos
políticos vendilhões da pátria.
Portugal foi uma grande nação enquanto foi uma monarquia, em 100 anos a
república, particularmente esta 3ª república destruiu Portugal, perdemos em
condições dramáticas o território Ultramarino, perdemos soberania, com a
adesão a União Europeia, perdemos soberania e capacidade decisória em
matérias económico financeiras com o Euro, o país está em risco de
desaparecer e de ser ocupado insultuosamente pela Alemanha, sendo verdade
que já o é pela TROIKA, que na realidade governa Portugal, sendo os políticos
simples fantoches nas mãos dos especuladores.
Viva Portugal
Vivam os Portugueses!
Portugueses e portuguesas
Já todos os portugueses perceberam que esta classe politica, que este regime
republicano, não apresenta qualquer solução de construção, de dignificação e
de melhoria de vida dos portugueses. A república viveu estes 101 anos da
delapidação do património, da riqueza e da cultura acumulado pelas dinastias
reais ao longo dos séculos.
Então tira-se 1000 euros em multa a uma velhota, o mesmo é dizer, a comida
da mesa e fecha-se os olhos a situações altamente duvidosas, só porque
envolvem familiares de altas figuras do estado? Então não deviam ser esses a
dar o bom exemplo?
Por acreditar que os portugueses merecem melhor, que mais uma vez a Casa
Real Portuguesa no seu secular espírito de comunhão com a nação se
apresenta aqui perante vós para vos dizer que aqui estamos, preparados para
fazer de Portugal uma grande nação!
A mudança é possível!
Um Dr. Paulo Morais na pasta da Justiça para acabar com os corruptos, um Dr.
José Gomes Ferreira ou Dr. Medina Carreira na pasta da economia e muitos
outros aos quais temos estado atentos ao seu percurso mas que não são tão
conhecidos do publico, mas igualmente dignos e eficientes, é preciso afastar e
responsabilizar criminalmente esta escumalha de gatunos que estão a destruir
Portugal!
Faço um forte apelo aos portugueses que lerem esta e as minhas anteriores
mensagens para que as divulguem através da Internet e correio electrónico aos
vossos amigos, pois da comunicação social controlada por pessoas
comprometidas e beneficiárias do regime não podemos esperar qualquer
abertura na divulgação das nossas propostas.
Os portugueses saberão que existe uma alternativa política e estarão dessa
forma mais capazes da mobilização que leve à destituição e responsabilização
destes personagens que tentaram destruir Portugal.
A ORIGEM DO PODER
Como seres imperfeitos que somos muito longe do estado de santidade resta-
nos a sabedoria para criar mecanismos de gestão de poder que possam dar
igualdade de oportunidades a todos os integrantes da sociedade.
Mas afinal poderemos nós pobres mortais fazer recuar o poder até às fronteiras
da decência? Podemos nós obrigar os políticos a respeitar a vontade da
nação?
Quando o poder nos concede o voto, mas nos condiciona na escolha dos
eleitos e logo que legitima a tomada dos órgãos de soberania pelo sufrágio
universal, passa a agir não a favor do povo, mas na lógica da manutenção do
poder.
Então quando chegamos a este ponto podemos dizer, sem pudor que o poder
já não serve a sociedade. É pois chegada a hora de despertar a sociedade,
para que se consciencialize dos seus males, para que se regenere e para que
imponha limites ao poder, que possam dar a liberdade e emancipação aos
cidadãos, tornando-os homens livres e de pleno direito.
Liberdade e Oportunidade
A partidocracia instalada é uma ditadura sem rosto e sem vergonha, que não
permite aos cidadãos viver livremente a sua vida, pelo contrário o condiciona,
psicológica, legal e fisicamente a uma vida não de acordo com a verdade, não
de acordo com a essência e natureza humana, mas condiciona a vida dos
cidadãos às modas impostas pelos servidores do poder, os “opinion makers”
quem não estiver na onda, já não é fixe é olhado de lado. Esta onda serve
apenas os senhores do consumismo que procuram criar no povo determinadas
necessidades consumistas para vender determinada ideia ou produto, claro
sempre a favor dos fortes em detrimento dos fracos.
Recorda-me uma experiência que tive em jovem a respeito do ser igual aos
outros. Entrei num aviário de galinhas e fiquei muito surpreendido pelo facto
das galinhas serem castanhas, pois sempre tinha a ideia que as galinhas de
aviário eram brancas, o proprietário informou-me que não era importante a cor
desde que fossem todas iguais, se ele colocasse meia dúzia de galinhas
brancas no meio daquelas 3000 castanhas, estas imediatamente matavam as
brancas por não estarem no tom.
Um Rei, um Povo! 271
A vontade de vencer!
Então o que devemos procurar e quais as correntes que devemos quebrar?
Não nos podemos contentar com a aparente liberdade de votar nos pré
seleccionados pelo poder, temos de ir mais longe, temos de entender os
mecanismos pelos quais as coisas se perpetuam ainda que com outra
aparência, faça-se uma análise histórica e ver-se-á que os apelidos dos que
atingem os lugares de poder, mesmo quando o regime aparentemente muda,
são os mesmos ao longo de centenas de anos. São os donos de Portugal que
temos de combater.
O poder físico tem haver com a força do indivíduo, a sua capacidade de criação
e transformação da matéria e do ambiente natural que o rodeia.
O poder emocional tem a ver com a forma como o indivíduo interage com os
seus semelhantes do ponto de vista das relações desde a célula familiar, ao
grupo em sentido restrito ou alargado como a egregora da nação.
Interacção Social
Poder Politico
Poder Económico
Poder Associativo
Poder Mediático
Poder Militar e policial
Poder Consciência Colectiva
Diz o povo na sua sabedoria popular “ quem não rouba nem herda, não tem
uma m….”, “Quem rouba um pão é um ladrão, quem rouba um milhão é um
Barão e quem não rouba nada um grande parvalhão”. Os tais barões dos
partidos que tem levado o país à ruína….
Podemos dizer, salvo raras excepções que na origem de uma grande fortuna
há sempre uma história desonesta, de furto, de venda ilícita, de fuga a
impostos, de burla, de usura, etc.
Estes mestres do poder que vivem nas sombras, têm sem duvida o objectivo
claro de submeter o mundo inteiro a uma ditadura subordinada ao deus cifrão,
e procuram a todo o custo a destruição das formas nacionais de cultura e a sua
substituição pelo fast food e a cultura de elogio da estupidez.
Pese embora o facto de nos dias de hoje nos países ocidentais a educação ser
um bem colocado há disposição dos cidadãos, o acesso a esta continua a ser
limitado pelas condições de riqueza da família onde a criança se encontra
inserida.
Uma criança nascida numa família rica poderá frequentar os melhores colégios
até particulares, ter explicações, ter uma alimentação mais adequada, praticar
actividades extra curriculares ter acesso à aquisição de cultura (livros, cinema,
viagens, etc.) e acima de tudo ter acesso a um meio social onde poderá
futuramente continuar o desenvolvimento da sua riqueza.
A frase anterior que era corrente no nosso tempo de criança ilustra com grande
verdade a forma egoísta que na generalidade dos casos todos temos perante
os bens matérias.
Podemos então dizer que não só a posse está de acordo com a natureza
humana, como é inseparável desta, basta colocarmos dois bebés com uns
brinquedos por perto para vermos as crianças a disputar o mesmo brinquedo,
mesmo que haja mais por perto.
Então, mas haverá solução? Poderemos nós encontrar uma solução intermédia
que a todos satisfaça?
A casa em ruínas valia uns 1000€ a dividir por 8 herdeiros com o que se pagou
de imposto deu cerca de 100€ a cada, em resumo não deu para as chatices.
Mas se estes 1000€ tivessem ido directamente para a Junta de Freguesia, o
processo poderia ter durado 2-3 meses e a junta teria onde investir aquele
valor com melhor proveito que os 100€ que cada um levou param casa.
Por outro lado dentro das empresas, existe sempre aquela velha dicotomia,
patrão/ empregado o patrão acha que paga muito porque os empregados se
esforçam pouco, os empregados trabalham pouco porque acham que são mal
pagos, etc.
A nossa proposta é pois muito simples o IRC acaba e o estado cria em sua
substituição um sistema opcional onde as empresas podem escolher pagar o
imposto a favor dos trabalhadores ou dar uma fatia de capital social aos
trabalhadores, em um ou outro caso o valor corresponderia a 25% sobre os
lucros/ capital. Também teriam de ser restringidas ou impostos limites
Esta proposta creio que será do agrado de todos, o estado passa a ver lucros
onde antes não os via e o dinheiro vai circular, pois os trabalhadores com mais
dinheiro, vão investir e gastar mais (logo o estado vai cobrar em IVA o que
deixou de cobrar em IRC). O trabalhador, passa a estar mais motivado, pois
sabe que quanto mais lucro der à empresa, mais leva para casa no fim do ano,
apara além dos ordenados, dentro da empresa haverá uma tendência natural
para a crítica aos inaptos e preguiçosos obrigando estes a uma melhor
prestação de trabalho.
O empresário fica mais feliz por passar a contribuir para a riqueza do seu
pessoal e não ter a sensação de dinheiro deitado ao lixo, que é o IRC.
Para além da propriedade privada existe ainda o domínio público, tais como os
rios, o mar os recursos geológicos, etc. estes são do estado mas podem ser
concedidos alvarás de exploração a entidades privadas por períodos a
determinar circunstancialmente de acordo com a natureza do bem.
Apesar disto a saúde das populações em geral está muito pior e degrada-se de
dia para dia. Um dos principais motivos deve-se ao facto de o estado ao longo
dos anos ter negligenciado um conjunto de medidas educativas e profiláticas
deixando-se ir na onda da indústria farmacêutica cujo único móbil é vender.
Uma nação não pode assistir indiferente por exemplo à questão da obesidade
infantil, são milhares de jovens que estão a ficar com a sua saúde e futuro
empenhados e estes vão ser também uma sobrecarga para o Sistema Nacional
de Saúde.
A fruta é mesmo uma desgraça não dura nada, e não cheira a nada, se
tivermos a oportunidade de sentir o cheiro da fruta biológica na natureza, nada
há de mais agradável que essa sensação. Ainda no ano passado tivemos uns
pêssegos que lhes sentia o cheiro a 200m e arrancados da árvore fiz uma
experiência com 2 pêssegos para ver quanto tempo duravam sem apodrecer,
para meu espanto secaram e mirraram e não apodreceram. Com as maçãs é o
mesmo. Alguém consegue ter fruta do supermercado 3 dias sem começar a
apodrecer?
A consciencialização desta realidade faz com que se perceba que não só não
precisamos de produzir as toneladas actuais de carne, como também com
racionalização não é preciso recorrer à importação de carne.
O segundo ponto onde é preciso atacar é o açúcar, está mais que estudado
que o açúcar branco retira minerais do organismo durante o processo de
digestão, o açúcar de cana integral não provoca estes malefícios. Por que é
mais caro um kg de açúcar de cana natural do que um de açúcar refinado? Não
se entende a não ser que por detrás disto esteja um interesse sombrio de que
as pessoas fiquem doentes, já se sabe desde há muito que o açúcar branco é
um dos principais responsáveis pelas depressões nervosas.
Para finalizar deve ser dirigido um ataque sobre a forma de imposto para toda a
comida artificial, desde os enlatados, refrigerantes ao fast food. Taxar estes
alimentos a ponto que se torne pouco apetecível o seu consumo.
Ainda no campo da saúde as crianças devem ser treinadas desde a mais tenra
idade a saber um conjunto de técnicas simples mas eficientes e deter
conhecimentos para auto tratamento e os pais devem também numa primeira
fase serem reeducados.
Por exemplo hoje em dia uma criança tem um bocadinho de febre e os pais
correm logo para o hospital, sem perceberem que a febre é antes de tudo um
mecanismo de auto cura onde o organismo através da elevação da
temperatura se procura libertar dos agentes infecciosos. Até 39º não há crise o
velho truque da avozinha de colocar a criança num banho tépido funciona,
porque encharcar a criança de antibiótico diminuindo as defesas imunitárias se
com uma banheira de água tépida se obtém o mesmo resultado?
Estas noções deveriam ser dadas e aprendidas na escola, para além disso eu
iria mais longe e penso que as crianças poderiam perfeitamente aprender
técnicas de massagem e até algumas técnicas de acupunctura mais simples
como a auricular, estes ensinamentos nas mãos da população permitem aliviar
Como já vimos na introdução, sem povo o poder não existe, porque o poder
reside no povo, na partidocracia actuais este poder passa habilidosamente do
povo, para um grupo de pseudo iluminados, os políticos, esta passagem de
poder é feita através de um sistema criado pelos próprios políticos que são
formados na classe dominante e que criaram um sistema onde o povo pensa
que é livre por ir votar. Mas será assim?
Os partidos têm medo de quem lhes não vende a alma, de quem lhes foge ao
controlo.
Num sentido figurativo podemos dizer que o poder económico é uma espécie
de raio luminoso que atravessa um prisma, os partidos e dá origem às diversas
cores políticas, só que infelizmente nem o raio é branco nem os partidos são
cristalinos, mas com a continuação deste trabalho, vamos demonstrar como
tornar o poder transparente.
Dizem os políticos que o voto é a arma do povo. No dia das eleições o povo
fica desarmado a favor da classe politica que é formada na maior parte dos
casos por indivíduos que por falta de outras qualidades profissionais resolvem
tentar a sorte da conquista de uma cadeira de dormir a sesta na Assembleia.
O povo desarmado fica subjugado aos políticos que a partir das eleições detém
todo o poder, como já vimos o legislativo o executivo e o judicial e ainda para
os ajudar caso o povo tenha ideias revolucionárias, as forças militares e
militarizadas que colocam o “Zé-Povinho” na ordem.
Vamos supor que por exemplo o círculo de Castelo Branco tem 5 lugares na
Assembleia legislativa, 30 candidatos conseguem reunir as assinaturas
mínimas. Serão seleccionados 15 de entre esses 30 os que tiverem mais
assinaturas, em caso de empate serão dados uns dias suplementares para que
se faça o desempate.
Serão esses 15 que vão a votos, logo que estejam escolhidos esses 15, o
estado disponibiliza uma verba igual, justa para despesas com campanha
eleitoral. Os 5 eleitos serão os deputados efectivos, os restantes ficam como
suplentes com prioridade pela ordem de percentagem de votos obtida nas
eleições.
O que ganhar formará governo para 4 anos. O programa aprovado por maioria
na Assembleia será o programa a executar pelo governo, a Assembleia fica
obrigada à aprovação dos pacotes e medidas legislativas que permitam a
viabilidade de tal programa.
“Habemos Papa”
No capítulo anterior podem ter ficado dúvidas aos leitores da forma como
surgiria o 1º ministro e o governo, uma vez que os deputados eleitos ainda não
teriam tempo de se conhecer uns aos outros após a eleição. Por esse motivo
passo a explicar a minha proposta:
Assim está a Justiça em Portugal! Os juízes têm poder a mais, meios a menos
a Justiça está a ser exercida tecnicamente e não humanamente, o que quer
dizer que está muito mal……
A Justiça deve ser exercida em nome do povo, uma vez que as próprias leis
emanam da Assembleia legislativa que deve reflectir a consciência e vontade
do Povo.
O Rei deve ser alguém que tenha qualidades acima da média dos cidadãos,
quando falo de qualidades falo de inteligência, força, coragem e acima de tudo
muita sabedoria e muita liberdade e independência. Não é admissível nem
cabe na cabeça de ninguém que um pateta qualquer, cujas características
anímicas e intelectuais não dão para nada, possa chegar a chefe de estado só
por um acaso ser fruto de um espermatozóide real e de ter nascido no tal berço
de ouro ou dourado…
Então como encontrar uma solução viável, justa e democrática que dê à nação
o melhor e mais bem preparado chefe de estado.
Numa primeira etapa seria Rei quem conseguir implantar a monarquia, aos 70
anos de idade como limite o Rei tem de passar o cargo a outro.
Para a escolha do novo Rei quando o velho Rei tiver 50 anos deve dar-se inicio
a uma selecção no seio da sociedade, abre-se uma espécie de concurso com a
participação de toda a sociedade, os candidatos deverão ter entre 20-25 anos,
são analisados os currículos e as actividades extra curriculares porque cada
um se interessa. Em duas ou três etapas são seleccionados 20 finalistas, que
tenham os melhores perfis para as futuras funções.
Devem fazer recruta nos 3 ramos das forças armadas, este curso terá uma
duração de cerca de 10-15 anos. Durante este tempo as actividades,
capacidade e voluntarismo de cada candidato serão acompanhadas de perto
pela sociedade através dos meios de comunicação social e dos próprios
contactos que estes candidatos irão tendo com a sociedade.
Aos 70 anos o Rei irá para a “reforma” ficando membro do conselho de estado.
Nesta altura o novo Rei estará com 40-45 anos e 20 de prática e formação
politica, com maturidade para assumir o cargo. Será Rei 25 a 30 anos
Se por algum acaso o Rei escolhido não servir poderá ser feita uma petição
nacional com 5% das assinaturas dos eleitores inscritos e ser destituído por
referendo do cargo sucedendo-lhe o príncipe com a melhor classificação
seguinte. Em caso de morte ou doença prolongada a substituição do Rei é
automática tendo apenas de ser confirmada pelas cortes.
Nos próximos capítulos irei apresentar sector a sector algumas das minhas
ideias que penso que podem contribuir para um Portugal melhor e mais feliz!
O Governo da Nação
1 - Arrumar a casa!
Está provado e demonstrado que os partidos são um cancro social, são a fonte
da corrupção quer por via das necessidades de financiamento eleitoral quer por
via das infiltrações empresariais de variados interesses que giram em torno dos
negócios do estado, desde as obras publicas, parcerias publico privadas,
escritórios de advogados, fundações enfim um sem numero de bocas que
sugam literalmente os recursos da nação. Os canditados dos partidos não são
como já se demonstrou anteriormente seleccionados pelos cidadãos, mas
pelas maquinas partidárias atendendo aos interesses das negociatas em jogo,
que nada tem haver com o interesse e bem estar do povo.
Mesmo que num quadro diferente onde tudo isto se altere como é desejável e
imperativo para a sobrevivencia do país não há necessidade de uma
permanencia a tempo inteiro com os gastos que isso acarrecta na manutenção
de uma classe politica inutil.
A chefia de Estado tem de ser assegurada sem dúvida por um rei, um rei
assegura ao longo do tempo uma estabilidade na persecução dos objectivos
estratégicos, uma independencia em relação aos diferentes sectores da
sociedade que lhe permitem uma excelente arbitragem e é um bastião moral e
simbólico da identidade cultural e histórica dum povo.
Quer isto dizer que por exemplo tem de se fazer a avaliação do consumo de
laranjas ao longo do ano e só permitir a existencia de pomares que cubram
essa necessidade com isto se evita aquela mania bem portuguesa de quando
algo começa a dar aparecerem logo 1000 pessoas a fazer o mesmo e a certa
altura as coisas não darem para ninguém.
Incluida nesta avaliação está claro a questão energética, sendo o nosso país
rico em Sol e vento e recursos hidricos devemos apostar na electricidade
inclusivamente para a questão automovel onde se podem substituir os motores
de combustão interna por motores electricos, sem necessidade de trocar de
carro. Existe um projecto na Escola Superior de Tecnologia de Viseu onde isso
se provou ser fácilmente realizavel mas esse projecto foi abafado pelo poder
central dominado por vendilhões da pátria.
Por fim o imposto sobre o investimento deve ser não só abolido como
criminalizado pois quem quer tomar riscos de investir não deve de forma
alguma ser penalizado com impostos, pelo contrário deve ser acarinhado e
incentivado.
IPP imposto poluidor pagador este imposto deve ser aplicado a tudo o que
gerar poluição, por exemplo através das taxas de CO2 produzir um kg de carne
gera x de CO2 logo ao valor da carne é agregado este imposto
IJAT Imposto sobre jogos, alcool e tabaco, todos os vicios tem der ser
altamente taxados por aumentarem os factores de doença, dessa forma
sobrecarregarem o estado na assistencia de saude a estas pessoas viciadas.
ISI imposto sobre importações este imposto visa protejer a produção nacional e
deve ser variável de acordo com a natureza dos bens importados.
Na questão da divida interna são os casos mais graves o roubo das ppps e as
dividas no sector da saúde e obras publicas.
Aqui o que se propõe é uma barreira através da moeda que indique claramente
o poder de aquisição da sociedade portuguesa, a sua economia, sobre o
exterior. Esse é o papel fundamental de uma moeda. E quanto menos estiver
ligada a produtos financeiros maiores é a capacidade que os elementos de
uma comunidade têm de controlar o valor da sua economia. Fica
imediatamente evidente que se consumirmos produtos Portugueses se está
directamente a salvaguardar a riqueza interna.
A dívida sobre não residentes pode ou não passar para escudos dependendo
de que lei nacional que gere o contrato e clausulas deste. A dívida adquirida ao
BCE e à CE mantém-se em Euros.
Há várias variáveis que intervêm no valor de uma moeda para além do seu
câmbio para outra moeda. As taxas de câmbio são por outro lado a tradução
não apenas do valor de uma economia sobre uma outra mas também traduzem
especulação, esta é maior quanto maior for o âmbito de utilização de uma
moeda, como é a exemplo o dollar cujo montante global no exterior fora do
controlo do Sistema de Reserva Federal americano é quase superior ao
controlado, ou mesmo o euro cuja utilização em instrumentos financeiros é
muito superior ao uso como moeda comercial, ou ainda o yen japonês cujo
utilização como moeda de entesouramento no sudoeste asiático quase
ultrapassa o em 1/3 valor da economia japonesa.
Há que ter em conta que o escudo a reaparecer deve apenas substituir o euro
como moeda comercial e não nos mercados financeiros onde o euro terá de
continuar a ser a moeda de referência. Aqui o que se propõe é uma barreira
que indique claramente o poder de aquisição da sociedade portuguesa, a sua
economia, sobre o exterior. Esse é o papel fundamental de uma moeda. E
quanto menos estiver ligada a produtos financeiros maiores é a capacidade
que os elementos de uma comunidade têm de controlar o valor da sua
economia. Fica imediatamente evidente que se consumirmos produtos
Portugueses se está directamente a salvaguardar a riqueza interna, e ao
mesmo tempo aumenta a capacidade de produção e exportação.
Um cão é um dissuasor pois o criminoso sabe que um cão corre mais e tem
mais resistencia que um homem logo as probabilidades de ser apanhado
aumentam. Os traficantes tem medo pois o cão detecta pelo faro o que escapa
ao homem.
Esta reconversão tem de ser elaborada através de um plano geral que vise o
restablecimento e recuperação dos solos e dos recursos hidricos.
Para tudo isto temos ideias muito concretas, caso a caso, mas a base de
trabalho será sempre a permacultura e os principios da agricultura biológica
existem pessoas mais especializadas para implementar as coisas na prática.
Deixo aqui apenas um pequeno exemplo, para que se entenda como se pode
dar outro tipo de aproveitamento e de rentabilidade às coisas.
Tem sido prática nos ultimos anos a “eucaliptização” de Portugal. Onde arde
uma área a seguir aparecem eucaliptos.
Por incrivél que pareça, existe uma árvore que cresce quase tão depressa
como o eucalipto, que se dá nos terrenos mais miseráveis, que pelo facto de
ser da família das leguminosas, fixa azoto no solo, logo torna os solos mais
ricos, invés de os empobrecer como o eucalipto, tem folhas caducas que
permite que os solos ganhem matéria orgânica/ humus retendo mais humidade,
diminuindo a propensão para fogos. Esta planta dá uma vagem comestível e
muito nutritiva para o gado, tipo alfarroba.
Quanto à madeira é muito bonita, clara como o freixo e com veios tipo azinho
mas mais pequeninos é muito densa e pode ser utilizada em substituição das
madeiras tropicais para carpintaria e mobiliário e ainda para tudo o que seja de
exterior, pois resistem à humidade e chuva seguramente 35 anos sem qualquer
tratamento quimico. Aliás já se vão encontrando nas casas que vendem
produtos para agricultura, estacas desta madeira importadas de Espanha.......
Esta planta dá ainda uma flor rica em polém e nectar aproveitavél pelas
Abelhas.
No entanto quero ainda dar uma pequena explicação para que se entenda
como se deve quebrar essa necessidade.
Se não cortar a erva os insectos ali vivem, se tiver uma galinhas, uns gansos,
estes se encarregam de comer uma parte da erva que se transforma em carne
e ovos e ao mesmo tempo eliminam os insectos, mantendo-os em numero
aceitável. Em zonas não poluidas, as joaninhas e as vespas fazem o seu
trabalho de ataque ao pulgão. Os frutos e horticulas deste agricultor serão
sinónimo de saúde e bem estar.
No Japão existe uma escola de agricultura natural, que já provou ser capaz de
produzir o mesmo e algumas vezes mais por hectar que a agricultura
industrializada e muito mecanizada.
Por exemplo no arroz, eles colhem o grão e deixam uma percentagem na terra,
não colhem a palha toda de forma a que parte da palha cubra o grão que fica
A nivél das capturas maritimas deve desenvolver-se uma boa protecção aos
recursos ( peixe, mariscos, bibalves, etc) não permitir ou restringir fortemente o
acesso a frotas estrangeiras nas nossas Águas, principamente a pesca por
arrastão.
Penso que esta medida será suficiente para aliviar a pressão sobre as áreas
verdes das grandes cidades.
No passado Lisboa e os seus arredores eram conhecidos e admirados pelas
hortas onde as pessoas que vinham da província mantinham os hábitos da
cultura de subsistência.
Aqui à uns anos o Arq. Ribeiro Telles teve o cuidado de fazer o primeiro
ordenamento do território que infelizmente tem sido sucessivamente
contornado, mas cuja uma das preocupações foi a preservação de solos
aráveis pois em caso de necessidade o povo podia agarrar na enxada e auto
abastecer-se.
Conheço um caso de um médico Português que está a viver nos EUA e que
tem feito descobertas na área da Saúde que foram patenteadas e vão render
milhões aos americanos.
Portugal em primeiro!
Ministério da Cultura:
Mas este capitulo é sobre o Ministério da Cultura, cabe então aqui perguntar,
tem os nossos agentes culturais tido o apoio que necessitam e merecem? Pois
quanto a mim a resposta é não, a unica coisa que o ministério fez de jeito nos
ultimos anos foi a lei do mecenato que permite aos agentes culturais obterem
patrocinios de empresas e assim sobreviverem.
O desinteresse dos politicos pela cultura é de tal ordem que nem sequer existe
ou existia pelo menos até à pouco tempo uma vertente de guitarra portuguesa
no Conservatório Nacional, outro exemplo bem caricato é o caso da pianista
Maria João Pires, que fez o famoso centro de Belgais, na região de Castelo
Branco um centro que é um polo de atracção para artistas do mundo inteiro, o
unico problema é que só de jeep é que se consegue chegar ao Centro de
Belgais, pois de inverno a estrada é completamente enlameada, tentei lá ir
duas vezes e desisti a meio do caminho.
Maria João Pires cansada de lutar com a Câmara por algo que era uma
evidencia aceitou um convite para viver no estrangeiro e foi-se embora.
Formigas?? Poderá bem definir a nossa pequenez, mas tal como as formigas
os soldados portugueses são tenases, capazes de realizar proezas que deixam
os militares de outros paises de boca aberta.
Força Aérea, aposta nos meios mais versateis como as brigadas heli-
transpostadas com Helictopteros bem artilhados. Aviões de transporte, para-
quedistas e aviões caça de escolta.
De uma forma geral o segredo das nossas forças armadas, deverá estar na
rapidez de mobilidade, capacidade e treinamento individual, capaz de grande
autonomia e poder destrutivo. Fluidez!
Ministério da Economia:
O dinheiro está para a economia, como o oxigénio está para o corpo, vamos
pegar nesta imagem de corpo de forma a percebermos como deve funcionar a
sociedade em moldes económicos.
Os bancos estão a dominar toda a sociedade, por exemplo: O Manuel pede mil
contos ao banco X para fazer umas obras em casa, depois de pagar ao
pedreiro, este vai depositar os mil contos no banco X , esses mesmo mil contos
são depois emprestados ao Francisco, que comprou um carro no stand. O
homem do stand vai depositar o dinheiro no banco. De grosso modo isto
significa que com “ as mesmas notas” um banco consegue ter milhares de
pessoas a render para ele, por esse motivo, enquanto o país definha, os
bancos veem os seus lucros subir escandalosamente!
Haverá aqui alguma malicia para justificar uma data de empregos, intutuições,
etc. ? Que seriam supostamente de apoio à criança, mas que perante os factos
observaveis nos levantam a legitima dúvida se essas instituições e quem as
compõe não viverá afinal do prolongamento e da eternização da desgraça e
das dificeis condições de nascimento dessas crianças?
Mas estas pessoas não entendem que podiam manter os seus empregos, quer
através da pré preparação e acompanhamento das familias, quer através do
acompanhamento à posteriori. O que tenderia a acabar seriam as instituições,
poupando dessa forma dinheiro aos contribuintes, sofrimento às crianças.
Ainda a respeito de economia, já que é disso que aqui tratamos, tem de haver
uma redistribuição de riqueza que provoca o fluxo de dinheiro na economia,
logo boa nutrição e oxigenação para o corpo/ sociedade. O estado nunca perde
porque havendo mais dinheiro a circular o IVA vai buscar os valores que perde
de outros lados, so que desta feita estamos todos a ganhar e mais felizes,
porque podemos ganhar em bem estar e conforto.
Não esquecer a musica que faz dançar a economia “ Money makes the
world......”
Ministério da Educação:
“Pese embora o facto de nos dias de hoje nos países ocidentais a educação
ser um bem colocado há disposição dos cidadãos, o acesso a esta continua a
ser limitado pelas condições de riqueza da família onde a criança se encontra
inserida.
Uma criança nascida numa família rica poderá frequentar os melhores colégios
até particulares, ter explicações, ter uma alimentação mais adequada, praticar
actividades extra curriculares ter acesso à aquisição de cultura (livros, cinema,
viagens, etc.) e acima de tudo ter acesso a um meio social onde poderá
futuramente continuar o desenvolvimento da sua riqueza.
Por esse motivo a educação deve ter objectivos fundamentais, dos quais não
se pode desviar:
O puto foi para casa e queixou-se ao irmão que era mais ou menos da idade do
professor. O irmão juntou um grupo e foi à escola para dar uma sova no
professor.
O professor estava com um guarda-chuva na mão e disse, podes bater, mas
enquanto o guarda-chuva aguentar, também as levas….O irmão não se
atreveu e a coisa ficou assim.
Por outro lado o professor deverá ser um exemplo de conduta para os alunos,
não podem fumar nas aulas, atender telemóveis, descarregar em cima dos
alunos as suas frustrações.
Somos a favor da avaliação dos alunos pelos alunos, dos alunos pelos
professores, dos professores pelos alunos, mas não numa perspectiva punitiva
ou que possa de alguma forma influenciar negativamente, pelo contrário estas
avaliações devem ser feitas numa perspectiva de entre ajuda e auto
conhecimento e aperfeiçoamento.
O professor caiu em si e fez a meã culpa dizendo aos alunos que já não
tomava banho à uma data de anos. No dia seguinte apareceu todo lavadinho e
os alunos sentaram-se nas filas da frente.
Nos Estados Unidos em alguns estados está a aplicar-se uma medida nova em
que as vitimas ficam frente a frente com os agressores e esta medida está a
dar excelentes resultados, isto é algo semelhante ao que os Sul-africanos
fizeram na reconciliação nacional, onde os criminosos do racismo e as famílias
das vitimas ficaram frente a frente, falaram sobre os acontecimentos, choraram,
expurgaram na maior parte das vezes o ódio.
Neste contexto de crise e não só seria uma óptima ideia acabar com os
manuais escolares comprados e os alunos desenvolverem ao longo do ano a
partir de pesquisa na net e bibliotecas o seu próprio manual com as matérias
Turismo:
O turismo é e deve continuar a ser uma das grandes apostas nacionais.
Para além do turismo de praia e do turismo rural devem ser implantadas outras
estratégias turisticas:
Habitação:
Esta vertente deste ministério trata da habitação social e muito bem, todos
devem ter direito a uma casa, mas não é admissivél que pessoas que tem bens
na terra e que depois vão viver para uma barraca nas periferias dos centros
urbanos, beneficiem destes programas de casa social. Ou a acontecer os tais
bens que tem na terra devem reverter a favor do estado no momento da
atribuição da casa social, tudo deve ser estudado de forma a que os outros
milhões de Portugueses, que pagam impostos e que tem de andar a pagar uma
casa 30-40 anos ao banco não se sintam defraudados e prejudicados.
Em cada caso deve ser bem avaliada toda a situação e envolvencia familiar e
se for o estado ou municipio a ceder a casa à familia carenciada, devem ser
aplicadas rendas justas de acordo com a situação especifica.
Deve acabar-se com os impostos directos para que o povo tenha mais dinheiro
no bolso, possa comprar mais conseguindo mais bem estar e fazendo o
dinheiro fluir, que como já disse é o oxigénio da economia
A minha proposta é pois muito simples o IRC acaba e o estado cria em sua
substituição um sistema opcional onde as empresas podem escolher distribuir
lucros a favor dos trabalhadores ou dar uma fatia de capital social aos
trabalhadores, em um ou outro caso o valor corresponderia a 25% mais ou
menos.
Esta proposta creio que será do agrado de todos, o estado passa a ver lucros
onde antes não os via e o dinheiro vai circular, pois os trabalhadores com mais
dinheiro, vão investir e gastar mais (logo o estado vai cobrar em IVA). O
trabalhador, passa a estar mais motivado, pois sabe que quanto mais lucro der
à empresa, mais leva para casa no fim do ano, apara além dos ordenados,
dentro da empresa haverá uma tendência natural para a crítica aos inaptos e
preguiçosos obrigando estes a uma melhor prestação de trabalho.
O empresário fica mais feliz por passar a contribuir para a riqueza do seu
pessoal.
Esta medida terá como consequência o abaixamento dos preços por parte dos
fornecedores, uma vez que os preços são muitas vezes inflacionados por força
do tempo de espera. Também para obrigar o estado a comportar-se como
pessoa de bem deve pagar juros de mora em caso de atraso de pagamentos a
fornecedores.
Mal estaremos se não se entender isto e se o estado tal como agora só servir
para confiscar o dinheiro dos cidadãos e os estrangular, é um estado
condenado à morte!
Por esse motivo aparece a tal figura “ persona non grata” quando um espião é
apanhado em aventuras para além do aceitavél.
No caso Português e por via deste ministério deveria haver um papel activo na
consolidação das nossas posições nas ex. Colónias quer a nível empresarial
quer de influencia geo-politica e geo-estratégica e o mesmo se deveria aplicar
ao fortalecimento dos laços com as comunidades de emigrantes.
Por exemplo nos EUA a comunidade portuguesa e luso descendente, tem peso
para influenciar decisões da administração/ governo e dessa forma a politica da
nossa embaixada deveria ser feita no sentido de colocar na liderença dessa
comunidade pessoas fieis a Portugal e que por via da sua situação possam
fazer lobbie de acordo com os nossos interesses.
Ministério da Saúde
Apesar dos milhões gastos anualmente a saúde das populações está de uma
forma geral bastante pior que há uns anos atrás. Isto parece um contra senso,
como é possivél que com melhor tecnologia os resultados sejam piores.
1) Prevenção.
2) Complementaridade.
Na prevenção devemos actuar nas escolas, dando formação aos alunos, não
só na questão da reeducação alimentar, como na formação destes em
disciplinas especificas que lhes permitam resolver alguns problemas de saúde
do dia a dia sem terem necessidade de andar sempre por qualquer espirro a
correr para o centro de saúde ou hospital.
Porquê operar uma coluna, com os riscos inerentes quando um osteopata, uma
ozonoterapia, uma acupunctura conseguem na maior parte das vezes resolver
o problema melhor com menos sofrimento e a melhor custo e mais
rapidamente!
Só com a aplicação deste sistema que enuncio o estado pode dar melhor
saúde às populações a baixo custo quer para o sistema quer para o doente,
podendo desta forma incrementar o aumento das pensões de reforma dando
por essa via também melhor qualidade de vida às populações.
Quem não entender isto vai continuar a deitar dinheiro para um saco sem fundo
a encher a barriga a parasitas, sem que o povo e a saúde beneficiem.
Portugueses e portuguesas
Estas linhas gerais que vos deixo traçadas neste trabalho e que devem ser
aperfeiçoadas e desenvolvidas, servem apenas como exemplo de que há muito
mais saidas para a crise e para a resolução dos problemas. Para isso é preciso
vontade politica e nós temo-la é preciso coragem para enfrentar todos os
intereeses mafiosos que sugam os recursos da nação e nós temo-la.
Não contem connosco, nem nos façam perder tempo para o chá das 5, somos
gente de trabalho para trabalhar, identificar e transformar problemas em
soluções, não ficamos com dor de cabeça frente aos desafios!
Creio que estas linhas são claras, cabe agora a cada um de vòs saber se
querem continuar atascados nas situações que os vendilhões da patria vos
colocaram por mais 2 ou 3 décadas ou se querem juntar-se à Casa Real e
juntos dar o grito libertador que fará de Portugal a nação digna que sem
falácias sirva de exemplo ao Mundo na construção de uma nova sociedade
onde a verdade e o espirito humanitário em comunhão com os valores de
respeito pela mãe natureza façam emergir um novo modelo social e de
desenvolvimento.