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Vivamos, vivamos para facilitar os teus dias, os meus e os dos outros. Subordinados incapacidade de se estar s, caminhamos desmaiados.

. Estrangeiros de ns mesmos e donos de uma mente estranhamente arruinada. H muito que no escrevia assim, com uma luz alucinante reflectida nos meus olhos abertos e incrivelmente apagados, tanto contam e to pouco mentem. Sento-me numa mesa de granizo que de to gelada ser, recuso pousar meus braos despidos...procuro uma vestimenta e deixo-a em meu corpo... fao um caf e descontraio enquanto ele escorre sobre a chvena. Esta uma leveza que sentida por quem contempla sem cansao algum. E descontraio novamente quando acompanho as mos que delicadamente esboam alguns traos, o olhar cravado numa folha de papel e os lbios que sedutoramente se silenciam. Esta sensibilidade baralha-me por a querer tanto. Baixo a cabea, olho para a chvena de caf, antecipo o seu gosto amargo e quanto muito desengraado. Na falta de melhor, deixo-me estar, bebendo calmamente como quem gosta de morrer aos poucos. Fosse este o antdoto... como acreditar que o desacerto do relgio fosse alterar o enredo...fosse assim e a minha serenidade estaria garantida. O relgio ressoa o reles cntico de um tempo que nunca fora meu.

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