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L vem ela, vagarosamente bela Vistosa, vem de longe...muito longe...

Mas nem por isso menos evidente Cheia de uma beleza que a todos encanta Uma pintura viva que de tanta beleza torna-se Inspirao e das mais belas. Passeia todo horizonte, conferindo toda existncia Do norte ao sul, do sul ao norte. E ao v-la, em recproca deferncia, toda vida, engrandecida de sua presena Viceja mais de sua alegria e de seu sentimento de pertena. Todos prestam-lhe dignas homenagens merecedora de cada uma dela. Os pssaros a cantam como ningum a poderia cantar O vento corre de um lado para o outro assoviando sua presena E as arvores desejosas de reverenci-la, se juntam ao vento Para dan-la em flexveis cumprimentos Ao achegar-se vai tingindo toda existncia O negrume ao v-la, de tanta perplexidade, fica rosado de tamanho acanhamento E empurrado pra longe dali, recua abrindo espao a toda exuberncia que traz consigo Os homens de pouco sono, to logo ela d o ar de sua graa, paralisam sua ateno Naquela rainha cujo o brilho de sua coroa se estende incansavelmente. Ningum se atreve a rejeitar sua presena. Tal seria a ofensa a sua majestade. Apesar disso, uma mescla de imponncia e simplicidade compe especialmente a maneira pela qual se esgueira por todo horizonte. Atenciosa e solenemente ela agua sua ateno queles que, sob sua luz, encenam suas felicidades ou mesmo suas tragdias, com a renovada esperana de quem, ao v-la, diz: BOM DIA! Ei-la! Rainha e serva de todos: Dona Manh!

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