Incio, fim e meio.

Por no saber por que nem, por onde comearem, utilizaram o meio tradicional, e comearam pelo incio... Naquele sobrado azul, em meio a toda a festa e o frio dos meados de ano foi com alguma conversa e muitos beijos que se deu tal incio, mas foi a que a situao fugiu do tradicional e no teve meio, tornou-se apenas algo com incio e fim, pois ela partiu ao fim da festa... Ele pensava nela, ela gostou dele, algo deixava bem claro que nada aconteceria a mais, e at mesmo a chance de nunca mais verem-se era muito grande, mas nada de tradicional funcionava entre aqueles dois... Um incio e fim no tem graa nenhuma, no se tem nem memrias louvveis, quase tudo fica com o meio, estrias, lugares, pessoas, acontecimentos... O meio ento precisava ocorrer, era exigido por ambos mesmo sem saberem, e um acaso total de acontecimentos presenteou-os, o seu meio chegara, teriam algo completo agora, no tradicional, muito melhor, algo dinmico, flexvel, novo, e completo... Se o incio e o fim foram no frio do inverno banhados sobre a luz da lua, o meio merecia vir a tona em pleno vero, queimando aos raios do sol, no agradava muito ambos, mas estavam ali, e isso era muito mais importante do que qualquer climatologia... Incio e fim em algumas poucas horas, j o meio tomou-os todo o dia e a noite... Incio e fim com poucas palavras, pouco entendimento, j o meio foi conversado, sentido, recproco e muito claro... A nica confuso em minha mente agora pensar que se j houve um incio, um fim, e um meio... Pode haver outro fim? E mesmo se houver... Quantos fins so precisos, para afetar minha vontade por novos incios e meios?

Adryano Sergio Quegi