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N: 11 Ano/Turma: 8B

Disciplina: Portugus Professora:

A Roupa do Rei
Era uma vez um to vaidoso de sua pessoa que s faltava pisar por cima do povo. Certa vez procuram-no uns homens que eram teceles maravilhosos e que fariam uma roupa encantada, a mais bonita e rara do mundo, mas que s podia ser enxergada por quem fosse filho legtimo. Xxx xO rei achou muita graa na proposta e encomendou o traje, dando muito dinheiro para sua feitura. Os homens trabalharam dia e noite num tear mgico, cozendo com linha invisvel, um pano que ningum via. xxxxO rei mandava sempre ministros visitarem a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando a roupa e a percia dos alfaiates. Finalmente, depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal roupa e marcou uma festa pblica para ter o gosto de mostr-la ao povo. xxxxOs alfaiates compareceram ao palcio, vestindo o rei de ceroulas, e cobriram-no com as peas do tal traje encantado, ricamente bordado mas invisvel aos filhos bastardos. O povo esperou l fora pela presena do rei e quando este apareceu todos aplaudiram com muito entusiasmo. Os alfaiates, aproveitando a festa, desapareceram no meio do mundo. xxxxO rei seguiu com o cortejo, mas, atravessando uma das ruas pobres da cidade, um menino gritou: xxxx - O Rei est de ceroulas! xxxx Todo mundo ali presente reparou e viu que realmente o rei estava apenas de ceroulas. Uma grande e entrondosa vaia foi o que se ouviu. O rei correu para o palcio morto de vergonha. Desse dia em diante corrigiu-se seu orgulho. E enquanto durou seu reino foi um rei justo e simples para o seu povo. xxxx

Nota: Conto da idade mdia compilado pela primeira vez na Espanha por Dom Juan Manuel, sculo XV, em um livro intitulado "Libro de Patronio ou do Conde Lucanor". Anderson o contista, mais tarde o modifcou e criou sua prpria verso da histria.

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