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CADERNO DE APOIO AO EXAME ExprEssEs, 12. ANO

A estrutura interna dOs Lusadas


Proposio
O poeta apresenta o assunto da sua epopeia, enunciando o que se prope cantar.

Cantando espalharei por toda a parte (Canto I, est. 2, v. 7)

EXP12CAE Porto Editora

As armas e os bares assinalados


(Canto I, est. 1, v. 1)

P O R
[] as memrias gloriosas / Daqueles Reis []
(Canto I, est. 2, vv. 1-2)

[] da Ocidental praia Lusitana, Por mares nunca dantes navegados, Passaram ainda alm da Taprobana, Em perigos e guerras esforados Mais do que prometia a fora humana, E entre gente remota edificaram Novo reino, que tanto sublimaram; [] foram dilatando A F, o Imprio, e as terras viciosas De frica e de sia andam devastando [] por obras valerosas Se vo da lei da morte libertando

Q U E

E aqueles que por obras valerosas Se vo da lei da morte libertando


(Canto I, est. 2, vv. 5-6)

Invocao

O poeta dirige-se s Tgides, pedindo-lhes inspirao para cumprir, em estilo adequado, grandioso e solene, a tarefa que anunciou.
(Canto I, est. 4-5)

E vs, Tgides minhas [] Dai-me agora um som alto e sublimado, Um estilo grandloco e corrente, [] Dai-me ua fria grande e sonorosa [] de tuba canora e belicosa Que o peito acende e a cor ao gesto muda
(Canto I, est. 4-5)

Dedicatria

O poeta oferece a sua obra a D. Sebastio. (Canto I, est. 6 a 18)

Narrao

O poeta relata os acontecimentos que constituem a matria da epopeia, associando diferentes planos (da viagem, da Histria de Portugal e da mitologia). (Incio na estncia 19 do Canto I)

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