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LOGÍSTICA

INTEGRADA
CADEIA DE VALOR
FORNECEDORES DA EMPRESA CLIENTES
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I- CONCEITUAÇÃO GERAL DA LOGÍSTICA EMPRESARIAL


II- COMPONENTES DA LOGÍSTICA


III – SUPPLY CHAIN E A LOGÍSTICA ATUAL


IV- TRANSPORTE

V- ARMAZENAGEM E LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES


VI – MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO DO PRODUTO


VII- GESTÃO DE ESTOQUES


VIII- DISTRIBUIÇÃO FÍSICA



UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES

OBJETIVO:
 - Razões para manter estoques.
 - Conhecer as principais funções da
gestão de estoques.
UNIDADE VII – GESTÃO DE ESTOQUES
Área responsável pelo controle das disponibilidades e
necessidades totais do processo produtivo e clientes.
Envolve almoxarifados de matérias-primas e auxiliares,
produtos intermediários e acabados.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
 Considerada por muitos a base para o gerenciamento
da cadeia de suprimentos, a gestão de estoques sob
uma perspectiva integrada com outras atividades do
processo logístico ainda é um tema pouco explorado;
 A definição de uma política de estoques depende de
definições claras para quatro questões:
4. Quanto pedir;
5. Quando pedir;
6. Quanto manter em estoque de segurança;
7. Onde localizar os estoques.
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES

CONSIDERAÇÕES GERAIS
 A resposta para cada uma dessas questões
passa por diversas análises, relativas ao valor
agregado do produto, a previsão de sua
demanda e as exigências dos consumidores
finais em relação aos prazos de entrega e
disponibilidade do produto;
 A redução contínua dos níveis de estoques é
um dos principais objetivos da gestão e
depende diretamente de algumas atividades
como:
- Transporte;
- Armazenagem;
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES
RAZÕES PARA MANTER ESTOQUES
 Melhorar o nível de serviço oferecido;
 Incentivam economias na produção;
 Permitem economias de escala nas compras e no
transporte;
 Agem como reguladores contra aumento de
preços;
 Protegem a empresa de incertezas na demanda
e no tempo de ressuprimento;
 Segurança contra contingências.
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES
MELHORAR O NÍVEL DE SERVIÇO OFERECIDO
 Estoque auxiliam a função de marketing a vender
os produtos da empresa, facilitam a disponibilidade
de entrega;
 Para a produção, o estoque de materiais agiliza a
manufatura de produtos;
 Cobrir épocas de sazonalidade.
INCENTIVAR ECONOMIAS NA PRODUÇÃO
 Estoque servem de amortecedores entre a oferta
e demanda, possibilitando uma produção mais
constante e minimização de custos para fabricação
dos lotes de produtos.
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES
PERMITIR ECONOMIAS DE ESCALA
 Lotes maiores de produção geram volumes
suficientes para obter descontos oferecidos aos
lotes maiores;
 Menores preços podem ser obtidos na compra de
mercadorias com o uso de lotes maiores que as
demandas imediatas.
PROTEÇÃO CONTRA ALTERAÇÕES NOS PREÇOS
 Bens comprados no mercado têm seus preços
ditados pelas curvas de oferta e demanda.
Aquisições de estoques podem ser antecipadas em
função de previsão de aumento de preços.
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ESTOQUES
PROTEÇÃO CONTRA OSCILAÇÕES DE DEMANDA
 Em operações de difícil previsão de demanda, os
estoques de segurança podem compensar erros de
previsões;
 Para garantir a disponibilidade do produto, deve-se
manter estoque adicional ao estoque de segurança.
PROTEÇÃO CONTRA CONTIGÊNCIAS
 Estoques podem prevenir greves, incêndios e
inundações, contingências que podem atingir uma
empresa;
 Manter estoques de reserva é uma maneira de
garantir o fornecimento normal nessas ocasiões;
OBS: Manter estoques oferece inúmeros benefícios,
porém seus custos são elevados e têm subido
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PRINCIPAIS FUNÇÕES DA GESTÃO DE ESTOQUES
•Controle dos níveis de estoques e produtos
(lógica e racionalização);
•Manter economicamente níveis satisfatórios de
estoques;
•Maximizar o uso dos recursos na área da
logística, com grande efeitos dentro dos estoques;
•Prover o material certo, no local de produção
certo, no momento certo e em condições
satisfatórias de custo, agradando aos acionistas e
clientes.
A Volume de Investimento em
N estoque estoque
Á
L
I Produção, demanda Disponibilidade de
S
E de clientes capital de giro
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES
POLÍTICAS DE ESTOQUES
Objetivos do planejamento e controle de
estoques
•Assegurar o suprimento adequado de matéria-
prima, material auxiliar, peças e insumos ao
processo de fabricação;
•Manter estoques baixos compatíveis com às
necessidades vendidas;
•Identificar itens obsoletos e defeituosos em estoque
(recebimento de matéria-prima);
•Conferir se os itens comprados atendem às
especificações técnicas exigidas;
•Não gerar estoques de excesso ou falta em relação
à demanda de vendas;
•Prevenir-se contra perdas, danos, extravios ou mau
uso;
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ESTOQUES
TIPOS DE ESTOQUES
Estoque de Matéria-prima: agregam-se ao
produto produzido (ferro, aço, resinas, madeira,
Alguns gêneros alimentícios, etc.);
Estoque de materiais auxiliares: participam do
processo produtivo (indispensáveis), porém, não se
agregam ao produto (ferramentas, lixas, óleos,
etc.);
Estoque de manutenção: disponibilidade de
peças de apoio a manutenção dos equipamentos e
estrutura física (rolamentos, parafusos, peças,
ferramentas e materiais de escritório, etc.);
Estoque intermediário: englobam produtos em
processo de fabricação, inacabados, os quais
necessitam de mais etapas para produção total.
(peças em processo);
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ESTOQUES
CUSTO DE ESTOQUE

Custos integrantes na formação dos estoques:

Custo do Pedido: diretamente relacionado ao

número de requisições de pedidos que compõe um

período.
•Custo para envio do pedido;
•Custo de pessoal envolvido;
•Tempo para recebimento;
•Custo de recebimento. (pessoal, estiva,
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ESTOQUES
Custo de manutenção de estoques:
•Estoques altos são sinônimos de maiores
investimentos de capital;
•Estoques altos exigem maiores espaços para
armazenagem, pessoal alocado para
movimentação, programas mais modernos para
controle;
•Deve ser considerado o fato de que alguns
estoques exigem condições especiais de
armazenagem (câmaras de congelamento,
resfriamento, locais livres de poeira, ventilação,
condições especiais como pallets e porta pallets,
ponte rolante, container flexíveis e materiais para
movimentação como empilhadeiras, esteiras de
transporte, pórticos);
•Deve ser considerado custos com impostos e
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ESTOQUES
Custo por falta de estoque:

•Multas por atrasos na entrega;


•Cancelamento de pedidos;
•Desgaste da imagem da empresa;
•Redução de clientes;
•Geralmente ocorrem por falhas no planejamento
e controle de estoque;
•A empresa deve lembrar que atrasos ou não
entregar produtos aos cliente irão gerar
transtornos desagradáveis aos clientes
(imagem, custos, confiabilidade, concorrência,
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ESTOQUES
Sistema de Planejamento de Estoques

Previsão de Uso
Manter
Estoque
Demanda Futura

Dificuldade de conhecer a demanda


Quanto devemos produzir?
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ESTOQUES
Sistema de Planejamento de Estoques

Deve-se avaliar os objetivos do estoque


(custo x nível de serviço).

Objetivo de nível de
Objetivo de Custo: serviço: este procedimento
minimização do custo visa atender às
total de estoque necessidades dos cliente em
através do somatório relação as datas e presteza
de entrega dos pedidos. É
(balanceamento do definido um percentual de
custos) de grau de atendimento da
armazenagem, de demanda (50%,80%,90%),
pedido e de falta. independente do custo de
manutenção dos estoques.
UNIDADE VII – GESTÃO DE
ESTOQUES

Quanto maior o grau de atendimento, maior


será o investimento em estoques.

OBS: existem vários métodos para planejar e


controlar estoques, porém, todos eles irão
depender da situação da empresa. Geralmente
as empresas que fundamentam seus recursos
através do sistema logístico integrado
apresentam melhores resultados.
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ESTOQUES
TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE PLANEJAMENTO DE
ESTOQUE DAS EMPRESAS
Retorno de Capital Investido

RC = LUCRO : CAPITAL EM ESTOQUE

RC = L : C

RC > 1 (QUANTO MAIOR FOR O COEFICIENTE, MELHOR SERÁ A


SITUAÇÃO DA EMPRESA
(em materiais o coeficiente ideal está entre 15 e 25.)
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ESTOQUES
TÉCNICAS PARA ANÁLISE DE PLANEJAMENTO DE
ESTOQUE DAS EMPRESAS
Giros de Estoque ou Rotatividade de
Estoque

R = CUSTOS DAS VENDAS ANUAIS :


ESTOQUE

R = CV : E

Capital Investido em Estoque

E = CV : R
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ESTOQUES
PREVISÃO DE ESTOQUES

•Geralmente é realizada através de informes


fornecidos pela área de vendas;
•Organizada com base em administração de
pedidos;
•Muitas vezes demandas que ainda não foram
definidas e que são de larga escala, tem que ser
informadas antecipadamente aos fornecedores
baseadas em previsões, a fim de se evitar
descontinuidade do processo produtivo.
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PREVISÃO DE ESTOQUES
Tipos de Demanda
•Demanda Certa
Em algumas operações a demanda é
razoavelmente certa, exige poucos ajustes no
controle a curto prazo. São planejadas a médio
e longo prazos.
Ex : escolas, faculdades reconhecidas no
mercado.
•Demanda Incerta
Em algumas operações a demanda é
imprevisível até em curto prazo, necessitam de
grandes ajustes no controle.
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PREVISÃO DE ESTOQUES
Tipos de Demanda

•Demanda dependente: demanda que é


ralativamente previsível, devido a sua
dependência a alguns fatores conhecidos
(estatísticas).
- ex: venda de computador e impressoras,
venda televisores e antenas.
•Demanda Independente: demanda que só se
pode fazer previsões, muitas vezes baseadas
na história, sem nenhuma certeza ou
parâmetros que se possa confiar, gera risco.
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PREVISÃO DE ESTOQUES

No processo de previsão são consideradas duas


categorias de informações: qualitativas e
quantitativas.

As informações quantitativas: são referentes


a volumes e decorrentes de condições que
podem afetar a demanda, como:
•Influência da propaganda;
•Evolução das vendas no tempo;
•Variações decorrentes de modismos;
•Variações decorrentes de situação econômica;
•Crescimento populacional.
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PREVISÃO DE ESTOQUES

Informações qualitativas: busca de


informações através de pessoas com
conhecimento do assunto, são informações que
podem ou não afetar a demanda.
•Opiniões de gerentes;
•Opinião de vendedores;
•Opinião de compradores;
•Pesquisa de mercado.
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PREVISÃO DE ESTOQUES

Evoluções de demanda de mercado

Evolução do Consumo Constante (ECC):


neste caso o consumo permanece constante, sem
grandes variações no decorrer do tempo. A
empresa mantém suas vendas estáveis.
Evoluções de Consumo Sazonal (ECS): o
consumo passa por oscilações regulares no
decorrer de certo período do ano, influenciado por
fatores culturais e ambientais.
(ex. sorvetes, cervejas, artigos de natal, artigos
escolares).
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PREVISÃO
DE
ESTOQUES

ÁREA DE VENDAS

INFORMAÇÕES
QUANTITATIVAS

INFORMAÇÕES QUALITATIVAS

EVOLUÇÃO DE CONSUMO
CONSTANTE

EVOLUÇÃO DE CONSUMO
SAZONAL

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