Você está na página 1de 148

Imaginologia do sistema

urinário
Apresentação do professor
e do método de ensino
Maria Lúcia Lima Soares (Malú)
• Radiologista Geral (CBR)
• Neuroradiologista (AMB/SBNRDT)
• Formação
– FMJ – SP (1979)
– IAMSPE – SP (1980-81)
– Fond.Opht. Adolphe Rotschild (1989-90)
- França
Postos Atuais
• Professora assistente do Curso de
Radiologia e diagnósticos por
Imagem – FAMED/UFAL
• Professora substituta curso
Tecnológico de Radiologia UNCISAL
– Supervisão de estágios
– Tomografia Computadorizada
• Médica Clinica Unidade Municipal de
Saúde Hamilton Falcão
Experiência Profissional
• Hospital São Joaquim RBSPB – SP
(1982-2006)
– Radiologia Geral
– Tomografia Computadorizada
– Ressonância Magnética
– Ressonância Magnética Funcional
Trajetória Profissional

• 1979
• 1982
• 1984
• 1989/90
• 1993
• 2003
• 2006
Complexo
Hospitalar RBSPB

• 1920 leitos
• 64 salas
cirurgicas
• 2007
– 28000 cirurgias
– 36900 RM
– 28400 TC
• 60% SUS
Atividade clinica: 70%
Ensino e pesquisa: 30%
CBR / SPR
Med-Imagem
USP / UNIFESP (EPM)
Grupo de Neuroimagem Funcional
Comunicação

• glmourao@terra.com.br
• malumaceio07@gmail.com
• malumcz.blogspot.com
Profa.Ana Rita Firmino
Pedagoga
UFAL / UNCISAL
Conte-me e eu vou esquecer
Mostre-me e eu vou lembrar
Envolva-me e eu vou entender......

Confucio
“O valor de uma formação
universitária não reside no
aprendizado de muitos fatos,mas no
aperfeiçoamento da mente para
conceber coisas novas. Pois a
educação é aquilo que sobra quando
se esqueceu todo o resto”
A.Einstein
Metodologias ativas
• Estimulam a auto-aprendizagem e
despertam a curiosidade,
estimulando a interação
• O professor atua como facilitador ou
orientador para que o estudante
pesquise, reflita e decida por si
mesmo
Definidas pelo MEC nas novas Diretrizes
Curriculares Nacionais para todos os Cursos de
Graduação
ERRO é fator extremamente importante → desencadeador
da reflexão, da revisão das hipóteses e das ações já exercidas
→ da busca de novas formas de agir, de novas informações, de
novos caminhos; → estímulo a exploração e a experimentação.

ERRO

Algo positivo que


favorece o processo
de abstração e
supera a idéia de
fracasso

Dá lugar ao espírito exploratório, eliminar o medo,


exercitar a criatividade e o prazer emProfa.Ana Rita Firmino
aprender
UFAL / UNCISAL
Transformar o aluno em um SER PENSANTE

Aluno  ESTUDANTE

Professor como “facilitador”
Minimizar aulas expositivas
Incentivar a participação e o envolvimento do estudante
Estudar e aprender na sala de aula e ter vontade de 
continuar depois
Imaginologia do Sistema
Urinário
Exposição do tema
Sistema Urinário

Anatomia
Rim

Ureter

Bexiga

Próstata

Uretra
Quais as principais diferenças
entre os sistemas urinários
feminino e masculino?
Que modalidades de
imagem vocês conhecem
para observar o sistema
urinário?
Imaginologia do sistema
urinário
Radiografia Convencional
• Urografia Excretora
• Uretrocistografia miccional e retrógrada Métodos que 
• Pielografia anterograda e retrógrada utilizam  
• Angiografia contraste ou 
Radiologia Digital radiofármacos
Tomografia Computadorizada
Ressonância magnética
Medicina Nuclear
PET

Ultra-sonografia Método não 
invasivo
Por que utilizamos contraste
endovenoso para estudar o
sistema urinário?
Contrastes endovenosos
Aumentam a especificidade das
imagens obtidas
Contraste

Veia
Contraste iodado

Oleoso Hidrossolúvel Não hidrossolúvel

Monomero Dimero

Ionico Não Ionico Iônico Não Iônico


Uro/angio Uro/angio

Colec.Oral Uro/angio Colang. EV

CIAO CIBO

Em torno de 80 milhões de procedimentos com contraste iodado são realizados 
anualmente no mundo 
(Persson PB. Contrast medium­induced nephropathy [editorial]. Nephrol Dial Transplant. 2005;20 Suppl 1:i1. )
• Reações adversas aos meios de contraste são 
inevitáveis

• A severidade varia

• Podem ocorrer após única administração ou 
múltiplas

• A verdadeira incidência é desconhecida
A maioria das reações são leves ou moderadas e de curta 
duração, e se resolvem espontaneamente sem tratamento 
médico

A maioria das raras reações graves apresenta sinais 
imediatamente após a injeção, o que permite o diagnóstico 
precoce e o início imediato de medidas terapêuticas eficientes.
Angioedema
Urticária
Reações Alérgicas Reações Alérgicas
Moderadas Severas

• Vômitos • Inconsciência
• Laringoespasmo
• Dor torácica e abdominal
• Arritmias com
• Edema facial repercussão clínica
• Urticária intensa • Convulsão
• Hipertensão arterial • Parada
• Dispnéia cardiorespiratória
• Broncoespasmo • Edema agudo de pulmão
• Hipotensão arterial • Colapso vascular severo
• Cefaléia intensa
• Alteração da freqüência
cardíaca  
UROGRAFIA EXCRETORA
Preparo
Jejum de 10 -12 horas
Laxativo na véspera do exame
Técnica
• RX simples do abdome
– Padronizar a técnica
– Avaliar o preparo intestinal
– Detectar cálculos radiopacos
– Achados incidentais
• Corpo estranho
• Calcificações vias biliares
• Coleções gasosas
• Alterações ósseas
Contraste endovenoso
• Adultos:
– Contraste a 60-70% de iodo
– 1 ml/kg de pêso
– Até 2 ml/kg na IR
• Crianças:
– < 5.5 kg : 4ml/kg
– Entre 5.5 e 11.5 kg: 25 ml
– Entre 11.5 e 23 kg: 2 ml/kg
– Entre 23-45 kg: 50 ml
Imagens
• Planigrafia Simples e 20-60´´ pós-
contraste

Simples
5 minutos
• Parênquima e sistema coletor
opacificados
10 minutos
• Visibiliza
r
drenage
m
ureteral
• Morfolog
ia
vesical
Localizada com compressão
• Para melhor enchimento do sistema
coletor
Papila
Colunas
Calice  Menor

Calice  Menor

Pélvis renal
Pirâmides
uretér

Cortical

1 = Rim Direito
2 = Rim Esquerdo
3 = Cálice menor (6 – 14) 
4 = Cálice maior (2 – 3 )
5= Pélvis renal 
6 = Ureter
Pós-miccional
VOLUME (ml) INTERPRETAÇÃO
< 30 desprezível
30-80 pequeno
80-150 moderado
150-30 acentuado
> 300 muito acentuado

Medido com US
Lítiase
Obstrução
Hematúria
Infeccções urinárias de repetição
Anomalias congênitas

INDICAÇÕES
Lítiase

• Sistema coletor
• Parenquima
• Ureteres
• Bexiga
Cálculo Coraliforme

Tem esse nome por se


assemelhar a um “coral”.
Preenche o sistema coletor.
Está associado a infecção por
Proteus. A radiografia sem
contraste mostra o aspecto
Litíase Ureteral com
hidronefrose
Estenose da junção vesico
ureteral
Estenose junção uretero-
piélica
• Funcional
(aperistalse)ou
anatômica
(congênita)
CISTOURETROGRAFIA
MICCIONAL E
RETRÓGRADA EM
CRIANÇAS
• Pesquisa de anomalias congênitas do
Trato Urinário em crianças com:
– ITU de repetição
– Enurese
– Anomalias dos genitais externos
– Hematúria
Técnica
• Sonda ureteral
• Injeção de contraste iodado diluído
em SF (30%)
• Radiografias:
– Anteroposterior (mais importante nas
meninas)
– Oblíquas durante a micção
– Pós-miccional
– Radiografias panorâmicas se houver
refluxo
• Aspecto
normal da
bexiga e
uretra, sem
evidencia de
refluxo
  Veromontanum

Uretra peniana

Uretra membranosa

Uretra bulbar

• Válvula de uretra
posterior
Refluxo vésico ureteral

• Causas
– Imaturidade da junção vésico-ureteral
– Túnel mucoso curto do ureter distal

• Complicações:
– Infecções do trato urinário de repetição
– Insuficiência renal
Refluxo vesico-ureteral

I – Refluxo para ureter pelvico


II - Refluxo sem dilatação
III – Refluxo com dilatação
IV – Dilatação uretero-pielo-calicinal com baqueteamenyo de cálices
V – Dilatação ureteo-pielo-calicinal com deformidade das papilas
Refluxo Vesico ureteral
URETROCISTOGRAFIA
RETRÓGRADA EM
ADULTOS
• Homens:
– Sonda de Foley
– Uretrocistógrafo
– Avaliar a perviedade uretral

• Mulheres
– Sonda de Trattner com 2 balões (bexiga
e períneo)
– Exame raramente realizado (divertículo
uretral)
  Veromontanum
Uretra peniana

Uretra membranosa

Uretra bulbar
PIELOGRAFIA
RETRÓGRADA
• Invasiva
• Risco de perfuração, edema e
infecção
• Cateterização cistoscópica dos
orifícios ureterais vesicais
• Principais indicações:
– colocação de stents
– Drenagem externa
Aortografia
Angiografia renal
Cavografia
Flebografia renal

ARTERIOGRAFIA
• Realizada por radiologista com habilidade
para arteriografia
• Necessita punção arterial ou venosa
• Atualmente realizada em aparelhos digitais
com sistema de fluoroscopia
• Vem sendo substituída como método
diagnóstico (não terapêutico) pela Angio-TC
e Angio-RM
• O vaso cateterizado serve para introdução
do catéter que vai permitir injetar o
contraste iodado
• Existe risco para o sistema vascular – dano
mural, deslocamento de trombos
Indicações
• Hipertensão renovascular
• Avaliação de doador renal
• Insuficiencia renal de causa
desconhecida
• Suspeita de oclusão da artéria renal
• Mapeamento arterial pré-operatório

Cada vez mais utilizada para


procedimentos intervencionistas
Gradualmente substituida pela Angio-TC
e Angio-RM
Hipertensão renovascular:
•Estenose da artéria renal direita 
diagnosticada por Angio­TC
•Realizado dilatação 
endovascular,sem necessidade 
de cirurgia 
Angio­TC
Demonstrando a aorta e seus principais ramos
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA E
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
Tomografia
Computadorizada
• Excelente detalhe anatômico
• Caracterização dos tecidos
• Indicações:
– Nódulos, cistos e massas renais
– Litíase
– Avaliação do traumatismo
– Estadiamento tumoral
– TC espiral: avaliação vascular
TC sem contraste
A imagem da esquerda demonstra multiplos cálculos no sistema 
coletor
TC com contraste
Fase córtico-medular

Fase nefrográfica

Fase excretora
TC na hematúria
•“Falha de enchimento” na 
porção distal do uretér 
esquerdo na UGE.

•A TC mostra cálculo distal e 
confirma a “falha de 
enchimento”  no sistema 
coletor

•Não podemos descartar 
definitivamente eventual 
tumor associado
Ressonância magnética
• Complementação diagnóstica em
pacientes alérgicos a iodo ou com
comprometimento da função renal
• Avaliação da extensão intravascular
de tumores
• Angio-ressonância
• Avaliação da função renal (distinção
entre as causas de disfunção renal
ou tubular )
• UGE por RM
Neoplasia renal direita. A RM permite visibilizar o 
tumor. Aparentemente os vasos estão pérvios.
Neste exemplo de RM pós contraste EV (gadolinium),podemos 
identificar o tumor no rim direito. A seta aponta para 
adenomegalia entre a veia e a artéria renais,com invasão da artéria
Angio­RM em paciente doador renal mostrando duas 
artérias renais a direita
ULTRASONOGRAFIA
Principais indicações:

• ITU adultos e crianças (mal­formações);

• Hematúrias: litíase, neoplasia, ITU e traumas;

• Cólica nefrética (litíase com obstrução);

• IRA/IRC (oligúria e anúria);

• Doenças metabólicas com injúria vascular ( DM e HAS 

p.ex.);

• Controle de cistos e de lesões sólidas benignas.
Método não invasivo
Fluidos = reforço acústico
posterior
PADRÕES DE LESÃO

Modificado 
Dr Luiz Antonio Nunes de Oliveira HC/FMUSP 
Cistos Benignos ou não complicados 
comportam­se como “liquido”:
•UGE: deformidade / “falha de enchimento”. 
Bordos regulares
•US: lesão anecóica com reforço acústico 
posterior
•TC: lesão de bordos lisos e regulares, 
hipodensa, sem captação de contraste
Imagem ponderada em T1

A Ressonância Magnética dos 
cistos benignos mostra:

Lesão hipointensa nas imagens 
ponderadas em T1 

Lesão  hiperintensa nas imagens 
ponderadas em T2

Imagens ponderadas em T2
Doença Policistica
Múltiplos cistos nos rins e figado 
Ressonância Magnética em rins policisticos
 

Imagem ponderada em T2  Imagem ponderada em T1 
Hidronefrose a direita pela presença de cálculo na junção uretero­
piélica. A UGE mostra retardo de excreção do contraste a direita. 
O uretér não é visibilizado.
A Ultrasonografia demonstra o cálculo ureteral como àrea 
nodular hiperecóica (seta), bem como o sistema coletor 
dilatado
TC mostrando hidronefrose a esquerda devido a cálculo 
ureteral – seta. Diagnóstico minimamente invasivo – irradia o 
paciente porém não há necessidade de injetar contraste 
endovenoso
Formação cística insinuando­se na pélvis renal esquerda. Causa “falha de 
enchimento”, com bordos regulares na UGE. A ultrasonografia mostra aspecto 
típico de cisto – lesão anecóica com reforço acústico posterior
Aqui vemos uma lesão algo irregular à TC na cortical  ventral do 
1/3 médio do rim esquerdo.  À Ultrasonografia é uma lesão algo 
heterogenea, mas hiperecóica – estes achados em conjunto 
sugerem a possibilidade diagnóstica de angiomiolipoma. 
Aqui já é um aspecto diferente. À UGE vemos uma massa causando 
compressão e destruição do sistema pielo­calicinal direito. A TC mostra 
lesão irregular insinuando­se na pélvis renal com captação de contraste. Os 
achado em conjunto sugerem neoplasia (Ca de células transicionais).
Exemplos de TC: neoplasia sólida extensa comprometendo o rim esquerdo – 
aspecto heterogêneo, não se delimita a anatomia,apenas uma grande massa de 
contornos irregulares, captação heterogênea de contraste, deslocando as 
estruturas adjacentes (carcinoma de células renais).
Este exemplo do Dr. Luiz Antonio é muito interessante – 
apenas com o quadro clínico e as radiografias convencionais 
podemos suspeitar de patologia produtora de gás: pielonefrite 
enfisematosa
RESUMO DAS INDICAÇÕES
Radiologia Convencional
Urografia Excretora
Principais indicações:

• Litíase (urgência)

• Obstrução urinária

• Hematúria

• Infecção urinária de

repetição

• An. congênitas
Ultra-sonografia
Principais indicações:

• ITU adultos e crianças (mal-formações);

• Hematúrias: litíase, neoplasia, ITU e traumas;

• Cólica nefrética (litíase com obstrução);

• IRA/IRC (oligúria e anúria);

• Doenças metabólicas com injúria vascular ( DM e HAS

p.ex.);

• Controle de cistos e de lesões sólidas benignas.


Ultra-sonografia
Principais indicações:

• ITU adultos e crianças (mal-formações);

• Hematúrias: litíase, neoplasia, ITU e traumas;

• Cólica nefrética (litíase com obstrução);

• IRA/IRC (oligúria e anúria);

• Doenças metabólicas com injúria vascular ( DM e HAS

p.ex.);

• Controle de cistos e de lesões sólidas benignas.


Tomografia Computadorizada
Principais indicações:

• Avaliação anatômica e funcional do sistema urinário.

• Seguimento de lesões: cisto, pseudotumor,

calcificação e MAV;

• Avaliação de lesões indeterminadas na urografia

excretora e/ou ultra-sonografia.

• Neoplasias: detecção , planejamento cirúrgico,

pesquisa de metástases e follow-up.


Ressonância Magnética
Principais indicações:

• Mesmas indicações da tomografia, exceto calcificações.

• Contra-indicação ao contraste iodado.

• Melhor avaliação do território vascular (angio-RM).

• Melhor para diferenciar lesões císticas/gordurosas.


The outline of the right and left kidneys is often visible on a plain 
A­P film of the abdomen. In the supine position, the hilum of both 
kidneys lies about 5 cm from the midline. The hilum on the right is 
just below the costal margin while on the left it lies just above the 
costal margin. This is due to the presence of the liver in the right 
upper abdomen. 
The faint outline of the left kidney is often visible on radiographs 
with the lower pole more clearly identified. Examine the displayed 
films and see if you can see either or both the kidneys. 
Additionally, it may be possible to identify the hilum.
Plain abdominal images are too faint for reliable investigation of 
the urinary tract. Better detail of the kidney and ureter is revealed 
either by the technique of intravenous pyelography (IVP) 
(sometimes also called an excretion urogram) or by use of CT or 
MRI.
The technique of intravenous pyelography requires the patient to 
be injected with a suitable contrast medium which is then excreted 
by the kidneys into the ureter and bladder. A series of radiographs 
are then obtained at timed intervals to permit examination of the 
anatomy of the whole renal tract as well as the functioning of the 
kidneys.

www.liv.ac.uk 
The cortex and outline of the kidney is usually seen to best 
advantage early in the sequence of films taken in an IVP 
investigation called the nephrogenic phase. Later, detail of 
the papilla and calyx are visualised during the 
pyelographric phase.
This examples demonstrated will allow you to study of the 
kidneys with the detail of the calyces or pelvis being visible.
On this image, the approximate outline of the kidney has 
been indicated by the white markers. 
The outline of the kidney should be convex on its outer 
margin and concave in its hilus. It will appear lobulated in 
the infant but this becomes smoother as the child grows up. 
Small dips in the outline may represent the persistence of the 
lobulation into the adult.
The upper pole cortex occupies the area indicated by A. B 
represents the central cortex and the lower pole cortex is 
indicated by C.
The interpapillary line is indicated by a second dotted line 
on the left kidney (D). This represents the innermost border 
of the renal cortex.
Any change in the otherwise smooth outline of the kidney 
must be treated with suspicion.
Each expanded renal pelvis narrows into the ureter (1). 
Composed of a fibromuscular tube, the ureter is 
approximately 25cm in length.
It runs inferiorly over the surface of the psoas muscle 
opposite the tips of the lumbar transverse processes 
(2) to reach the brim of the pelvis.
As it enters the pelvis it lies anterior to the bifurcation 
of the common iliac artery and the sacroiliac joint 
(3). It then runs downwards to enter the trigone of the 
bladder (4).
There are three physiologically narrow portions of 
the ureter where renal calculi or stones can impact. 
These are at the pelviureteric junction within the 
kidney (1), at the level of the crossing of the 
bifurcation of the common iliac artery (3) and at the 
point of entry into the bladder (4).
The relationship of the ureter to the tips of the 
transverse processes is also important as the presence 
of a radio­opaque shadow here on a plain film 
commonly represents the presence of a calculus.
The ureter is the most posterior structure on the 
posterior abdominal wall and lies behind all visceral 
vessels. This position is important if a surgical 
intervention is considered.
The ureter transports urine from the kidney to the 
bladder by peristalsis.
The outline of the bladder may be 
studied using suitable contrast 
medium. This may follow an 
intravenous pyelogram.
Alternatively, a retrograde 
cystogram can be undertaken. In 
this instance, the dye is introduced 
into the bladder using a sterile 
catheter which is passed up the 
urethra into the bladder.
Normally, the neck of the bladder 
lies just below the upper border of 
the symphysis pubis. With 
distension, the fundus will rise a 
variable distance above the 
symphysis.
Distended, the bladder is ellipsoid in 
shape and should display a smooth 
outline (5).
Fase córtico-medular

Fase nefrográfica

Fase excretora
Qual modalidade utilizar?
• maging of the kidneys and urinary tract are done with different techniques depending
mainly upon clinical symptoms and signs.
• Ultrasound is fast, and a very useful screening-tool in experienced hands. It has a
high sensitivity to detect focal pathological changes mainly in the kidneys and
bladder.
• Urography is frequently used to detect calculi in the collecting system and may
provide some information about functional impairment of the kidney.
• CT is able to characterise mass lesions in the renal parenchyma and to detect tiny
calcified stones not detected otherwise. MRI shows promise in detecting
abnormalities in the pelvis, especially in the prostate.
• NM is used for kidney function studies and to evaluate the significance of urinary
outflow tract stenosis.
Cálculos
• Stones in renal parenchyma or collecting system
Stones (calculi) contain varying amounts of calcium. The higher the
calcium content, the better they can be seen on X-ray. Stones can be
detected with plain X-ray, but it is not possible to determine the precise
location of the stone with this technique, or if it is obstructing part of the
renal pelvis or urinary tract further downstream (ureter).
• Urography, which is a X-ray examination with injection of an iv contrast
medium, is still the most widely used examination. Urography gives a
detailed visualisation of the renal calyces, pelvis, ureter and urinary
bladder, because the injected contrast medium is excreted by the kidneys
into the collecting system after just a few minutes. A calculi (or any other
space-occupying lesion for that matter), will show up as a kind of a filling
defect. Urography can rule out obstruction or assess degree of obstruction,
which is a very important issue to recognise when treating the patient.
• CT without contrast media is increasingly used to detect smaller stones
with less calcium not visualised otherwise.
• Ultrasound can detect stones above about 3-4 mm in the kidneys or pelvis,
but is, for practical purposes, insensitive regarding to stones more
downstream. On the other hand, ultrasound can, in most cases, rule out
any significant obstruction resulting in distension of the collecting system.
Persistent obstruction will in time damage the kidney function on the side
in question. This can be monitored by NM split function studies.
Tumours and masses in the
renal parenchyma and

collecting system
Renal cysts (benign and very common lesions) are readily detected and
often also classified by ultrasound. Assuming good visualisation of the
kidney, ultrasound is a sensitive tool to detect tumours of renal origin.
Normal ultrasound findings in a well visualised kidney rule out presence of
tumours. Real life is, however, a little more complex. Because there are
some pit-falls in the interpretation (e.g. anatomic variants), additional CT
examinations will be performed if there is any doubt.
• If a true tumour or suspicious lesion is detected, CT will always be
performed, as this modality gives an overview and can characterise
tumours regarding their precise location, involvement of capsule or
collecting system and invasiveness into neighbouring structures and
vessels.
• Small tumours in the renal pelvis are, as a rule, well detected by urography
. So if presence of tumours is strongly suspected in spite of normal findings
with ultrasound and CT, urography will be performed. On the other hand,
small tumours in the parenchyma are not detected with urography.
Tumours in urinary
bladder

Small tumours and polyps are often detected by ultrasound (only larger
ones with urography)
If suspicious symptoms persist and diagnostic imaging is normal,
cystoscopy is performed. This is an examination with a fibre-optic device
done by a urologist which allows a direct visualisation of the mucous
membrane
Prostate tumours

Ordinary trans-abdominal ultrasound, CT, or urography can not rule out
tumours.
In practice there are two imaging options: a special ultrasound procedure
with a probe inside rectum, or with MRI. The former is widely used by
urologists and some radiologists, and has quite a high sensitivity to detect
small lesions. In addition the technique is very suitable for guidance of fine-
needle biopsies. MRI is somewhat more experimental
Infections

Different imaging modalities can rule out predisposing causes for urinary
tract infections, but (except in rare conditions) the infection per se can not
be visualised. Some predisposing factors are: congenital abnormalities of
the collecting system like obstruction and duplications, stone disease with
or without obstruction, contemporary tumours.
Especially in recurrent upper urinary tract infections it is important to do
diagnostic imaging to rule out occult predisposing disease.
UGE
• Preparo:
– Limpeza intestinal
– Jejum – evitar vomitos
– Diabéticos: suspender Metformina por
48 hs
– “moderada” desidratação – aumentar
conc. do contraste
– Eventual preparo anti-alérgico
– Dosagem de creatinina –evitar precipitar
insuf. renal
hematúria
Tu urotélio

Cálculo 
ureteral
Duplicação pielica
Retrocaval ureter is a rare congenital entity that 
ultimately results in a developmental 
abnormality of the vena cava inferior, located 
postero­laterally to the ureter.
Though it is a congenital pathology, symptoms 
usually arise during the 3rd or 4th decade of life 
and result from the compressive effect exerted 
by the vena cava on the ureter with consequent 
proximal uretero­hydronephrosis. Diagnosis can 
be suggested through excretory urography and 
confirmed through helical computerized 
tomography.
The treatment is surgical and is always 
suggested in symptomatic cases and/or when 
signs of renal obstruction are verified. 
Currently, laparoscopic surgery has been 
employed as the minimally invasive therapeutic 
option. Our objective was to present a new 
technical approach that uses laparoscopic 
surgery with extraperitoneal suture as a strategy 
for reducing surgical time.
 
• Paciente em decúbito dorsal, realiza-se uma radiografia simples do abdome,
para verificação de técnica, posicionamento e preparo intestinal adequado.
• Após radiografia simples, é administrado por via endovenosa meio de contraste
iodado (hidrossolúvel) o qual irá contrastar o sistema urinário. Realiza-se a
seguinte seqüência de  radiografias:
1- Imediatamente após a administração do meio de contraste realiza-se uma radiografia localizada dos
rins;
2- Realizar radiografia das lojas renais após 5 minutos a administração do contraste
3- Após a exposição de 5 minutos, deve-se colocar a faixa de compressão no abdome do paciente.
4- Realizar radiografia das lojas renais após 10 minutos a administração do contraste
5- Aos 15 minutos, deve-se tirar a faixa de compressão, e imediatamente realizar uma radiografia
panorâmica, compreendendo das lojas renais até a bexiga;
6- Radiografia panorâmica, após 25 minutos a administração do contraste.
5- Radiografias localizadas da bexiga cheia e pós-miccional.
• R.C. - perpendicular entrando no centro da região de interesse
• - Chassis: 24cm x 30cm transversal para as radiografias de 5 m e 10 m, 30 cm x 40 cm ou 35 m x 43 cm
longitudinal para as radiografias simples, 15 m e 25 m e 18 cm x 24 cm transversal para as radiografias
localizadas da bexiga.
• Observação: A faixa de compressão é contra indicada quando o paciente apresentar massa abdominal,
cálculos renais e ureterais, transplante e pós-operatório.
• Em casos de pacientes hipertensos (pressão alta), deve-se realizar seqüências rápidas de exposição logo
após a administração do meio de contraste; com 1 m, 2 m, e 3 m. O exame não termina enquanto o
contraste não chegar até a bexiga.

 
• O objetivo de uma Uretrocistografia Retrógrada e Miccional é estudar a
uretra, avaliar a bexiga e a micção do paciente e observar possíveis
refluxos ureterais. É o único método de demonstração da uretra prostática.
A fase miccional do exame é mais bem realizada utilizando controle
fluoroscópico.
•  
• Indicações clínicas:
• - traumatismo
• - perda involuntária de urina
• - estenose de uretra
• - refluxo ureteral
•  
• Metodologia:
• Paciente em decúbito dorsal, PMS sobre a L.C.M., deve-se realizar uma
radiografia simples da bexiga em AP, para verificação da técnica
empregada, posicionamento e variações anatômicas.
• Após a radiografia simples, deve-se instalar aparelho próprio na glande do
paciente com cateterização da porção distal da uretra (paciente do sexo
masculino), ou introduzir uma sonda vesical na bexiga através da uretra
(paciente do sexo feminino) para realização do exame.
• Fase retrógrada:
• O aparelho próprio ou a sonda, ligados a uma seringa contendo contraste
iodado, deve ser instalado no terço distai da uretra. Após instalação, o
paciente ficará disposto nas posições oblíqua esquerda e direita.
Realizar radiografia em OD no momento da injeção
2- Realizar radiografia em OE no momento da injeção
 
- R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 4 cm acima da sínfise púbica
- Chassis 24 x 30 panorâmico transversal
 
Cistografia
1­ Radiografar a bexiga com 
pequeno enchimento, 100 ml em 
AP
2­ Radiografar a bexiga com 
médio enchimento, 200 ml em 
AP
3­ Radiografar a bexiga com 
grande enchimento, 400 a 500 ml 
em AP
4­ Radiografar a bexiga cheia nas 
posições OD e OE.
 
• R.C. - perpendicular ao abdome, entrando 4 cm
acima da sínfise púbica
• - Chassis: 18 x 24 panorâmico transversal
(pequeno enchimento, médio enchimento, e pós
miccional da bexiga)
• - Chassis 24 x 30 panorâmico transversal (OD e
OE localizada da bexiga)
• Observação: A Cistografia é normalmente
realizada associada à Uretrocistografia, porém,
eventualmente é realizada individualmente
quando o objetivo é observar somente a bexiga
Uretrocistografia
• 1- Realizar radiografias em OD e
OE, com o paciente urinando.
• 2- Realizar radiografia pós-
miccional
•  
• - Chassis 30 cm x 40 cm
panorâmico longitudinal (OD e
OE miccional)
• - Chassis 18 cm x 24 cm
panorâmico (pós miccional)

NOTA: O chassis 30 x 40 é
utilizado nas exposições com
paciente urinando para que, se
houver refluxo ureteral,
conseguiremos visualizar todo o
refluxo e verificar até que ponto
chegou.
• Os rins são órgãos reguladores que mantém o volume e a composição dos
fluidos corpóreos através da filtração do sangue e reabsorção seletiva de
solutos

• São órgãos retroperitoneais e estão situados na altura da 12ª costela. O


Rim esquerdo fica um pouco mais alto que o direito
Suprimento sanguíneo
• Suprimento Arterial – diretamente da aorta via artérias renais
• Drenagem venosa – diretamente para a Veia Cava Inferior através das
veias renais
• On sectioning, the kidney has a pale outer region- the cortex- and a
darker inner region- the medulla.The medulla is divided into 8-18 conical
regions, called the renal pyramids; the base of each pyramid starts at the
corticomedullary border, and the apex ends in the renal papilla which
merges to form the renal pelvis and then on to form the ureter. In
humans, the renal pelvis is divided into two or three spaces -the major
calyces- which in turn divide into further minor calyces. The walls of the
calyces, pelvis and ureters are lined with smooth muscle that can contract
to force urine towards the bladder by peristalisis.
• The cortex and the medulla are made up of nephrons; these are the
functional units of the kidney, and each kidney contains about 1.3 million
of them.
Nefron
(Unidade produtora de urina através de filtração)

• Cada néfron é constituido de um


conglomerado de capilares (glomérulos)
associados aos túbulos
• O sangue entra no rim pelas artérias
renais e passa pelos néfrons
• O fluido contendo excretas desce pelos
tubulos e forma a urina que é excretada
pelos cálices em direção a pelve, ureteres
fibromusculares e bexiga
Bexiga
• O músculo detrusor pode distende-se de
forma queentre 700 e 1000 ml de urina
podem se acumular na bexiga sem dano
ao sistema
• Quando a urina atravessa o esfincter
ureteral a base da bexiga relaxa, o
detrusor contrai e a urina é expelida pela
uretra
Nefropatia induzida por
contraste
• >/=25% na creatinina sérica em
relação ao valor basal
• Distúrbios hemodinâmicos e efeito
direto nos túbulos renais (?)
• 1 a 6% da população geral
• Risco : DM / IR prévia
• Volume / osmolaridade
Parfrey,P. The clinical epidemiology of contrast­induced nephropathy. 
Cardiovasc Intervent Radiol. 2005;28 Suppl 2:S3­11
Achados radiologicos da IR por
toxicidade do contraste
 Nefrograma torna-se denso imediatamente após
administração do contraste e persiste por até
24hs (75%) ou mais
 Nefrograma torna-se denso progressivamente
durante o exame, lembrando obstruções
ureterais (25%)
 Aumento tamanho dos rins com tênue
opacificação do sistema coletor

– Preferir TC a raio-X simples para detecção e


monitorização do nefrograma denso
– USG = ecogenicidade normal ou diminuida
na região medular ou aumentada n
Nefrograma denso
persistente
No dia do exame 2 dias depois
Nefrograma persistente

imediato 3 dias após

8 dias após 17 dias após


Desidratação
– A desidratação predispõe à nefrotoxicidade
especialmente em indivíduos com uremia
(uréia > 50)
Falência renal (necrose tubular aguda)
Agrava IR prévia
– Paraproteinemia = hidratar durante o exame
para diminuir o risco de IR
– Cuidados
Jejum prolongado
Preparo intestinal
Pacientes pediátricos, oligúricos e com desequilíbrio
hidroeletrolítico devem ser observados para que
não desidratem durante preparo para exame
Evitar/moderar  exames  contrastados  de 
repetição (aumentar o intervalo)

Manter  hidratação

Usar agentes de baixa osmolalidade

Menor  volume de contraste possível
Qual dos rins fica situado mais cranialmente?

Porque?
Como o sistema urinário
excreta as escórias do
organismo?
Ultrafiltração sangüínea, reabsorção e excreção:
(Néfron, Glomérulos , Tubulos convolutos proximais )
Concentração e diluição:
Alça de Henle
Absorção de àgua:
Tubulos convolutos distais
Tubo convoluto 
secundário
Corpúsculos de Malpighi

Glomérulos

Caps.Bowmann

Tubo convoluto proximal
Cortex

Medula

Duto Coletor
Rede capilar

Em direção a pélvis renal
+/­ 125 ml/min  ­ 99% da àgua é 
reabsorvida
Alça de Henle

Você também pode gostar