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sinto-te no peito Que o meu prprio suspiro te levanta. Tu, contra quem me esbato liquefeito Rocha branca! brancura que me espanta Brancos seios azuis, nvea garganta Branco pssaro fiel com que me deito. Mulher intil, quando nas noturnas Celebraes, nufrago em teus delrios Tenho-te toda, branca, envolta em brumas. So teus seios to tristes como urnas So teus braos to finos como lrios teu corpo to leve como plumas. Vincius de Moraes fonte: http://pensador.uol.com.br/poemas_vinicius_de_moraes