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Data: 07/06/14 INSTITUTO DA Fi. (3.Ad) CONSTRUCAO ‘ugoRatene bs aod 0x8 consraupoee-urc espace municinal tA tele tee Ex.° Senhor Eng.° Inacio Fiatho de Almeida GE teas tot Espaco Municipal walt wee Bie Renovagao Urbana e Gestao de Patriménio, E.M. Ay. D. Manuel Il, 2070 - 6.° aa nfo. MAIA Data: 2003.06.23 Ref.*: LFC-IC/PR295-(4) # pgs (incl.): #2 Assunto: PARECER SOBRE 0 ESTADO DE DEGRADACAO E ANALISE DO CUSTO DAS SOLUCOES DE REABILITAGAO DOS EDIFICIOS QUE CONSTITUEM 0 CONJUNTO HABITACIONAL DO ‘SOBREIRO, MAIA. RELATORIO - LFC/IC - 121.2003 Ex." Senhores, Na sequéncia da questiio muito concreta colocada por parte da Empresa ESPACO MUNICIPAL — Renovacao Urbana ¢ Gestdo do Patriménio, E. M. ao Instituto da Construcdo sobre se é tecnica- mente preferivel demolir ou reabilitar os edificios que constituem 0 CONJUNTO HABITACIONAL DO SOBREIRO — MAIA, gostariamos de esclarecer o seguint 1. Trata-se de uma questo técnico-econémica muito complexa cuja resposta deve ser pon- derada, tendo por base o RELATORIO - LFC/IC - 121.2003, elaborado pelo Instituto da Construcio; 2. De acordo com o estudo efectuado, 0 custo da reabititacéo do conjunto habitacional é da cordem de 10,000.000,00 euros (dez milhdes de euros), acrescido do IVA a taxa em vigor, ‘© que corresponde a um investimento por fogo da ordem dos 15.000,00 euros, acrescido do VA; 3. Este investimento representa uma elevadissima percentagem do valor actual dos fogos; 4. Consideramos que nao se deve investir em reabilitagao percentagens do valor dos fogos superiores a 35 %, excepto quando estamos em presenca de edificios com valor arquitec- ténico ou historic; 2 : IMS y |NSTITUTO DA CONSTRUGAO. Faculdade de Engonbara -Efco G- Run De Roberto Fras 200-465 orto + Tel. 225081856 + Fax72 506 1940 33 Data: 07/06/14 FL. (3.AK) INSTITUTO DA CONSTRUCAO ‘awotaTOnD Oe aca bxs consTRUCoES Ure 5. Qualquer que seja a intervencéo na envolvente € no interior dos fogos nunca seré Possivel atingir niveis de conforto e de qualidade construtiva, tendo em atengao as caracteristicas do Conjunto Habitacional; 6. Para implementar a reabilitacao dos edificios serd desejével desocupé-los de uma forma progressiva; 7. A manutencio destes edificios apés a reabilitacdo exigiré um esforgo financeiro anual superior & dos edificios novos; 8. Nestas circunstancias, pode afirmar-se que a dimenséo do Conjunto Habitacional ¢ os problemas inerentes & sua utilizacéo, bem como a qualidade arquitecténica e construtiva dos edificios pode nao conduzir a uma estratégia de reabilitagao, pelo que a hipétese de demolicao deve ser tida em consideracao. Com os methores cumprimentos, wd Prof. Vasco Peixoto de Freitas Director do Laboratério de Fisica das Construsdes INSTITUTO DA CONSTRUGKO Faculdade Ge Engenharia

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