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Crnica Felcia era feliz, a nica nessa situao na pequena cidade do Desprazer.

Sua maior felicidade era saber que s ela era assim e ria-se da infelicidade alheia. Todos da cidade a tratava como a dona da alegria desejavam ser de igual maneira mais considerava uma ddiva somente de Felcia. Seu regozijo poderia ser repartido com os demais, ainda sobrar-lhe-ia de monto, todavia ser exclusiva dava-lhe prazer. Cimbras lhes sobrevinham de tanto rir. Ria at de no rir. Como toda moa que se preza a paixo a dominou, Sagaz era o moo de beleza inigualvel, morava em uma cidade distante. Tudo ela lhe confidenciava, menos o segredo da sua alegria. Ento Sagaz bolou um plano: - Vou dizer que tenho que partir daqui para resolver algo de urgncia, tendo que levar algo comigo que muito a estime de lembrana e assim s voltarei se isso for me concedido o pedido. Felcia por amor mostrou-lhe o segredo dentro de um saco e s o usava em pequenas pores pela manh, pois teria que dormir e rir tambm a noite causava-lhe dores terrveis. Ento cederia como lembrana um pouco ao amado O moo no contente com o acordado furtou o valioso p brilhante e cheiroso, ao fugir o saco agarrou-se a um galho rasgando, a alegria se espalhou por toda a cidade, quem sentiu o perfume era contaminado de imensa satisfao. Ao despertar pela manh a donzela ficou com a mais profunda tristeza. Alm de o seu grande amor ter se ido ainda a alegria foi tirada sem sentido. Ah! se eu soubesse o valor de dividir o bem sem medida que me fora dado.

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