4 INFOMAIL
Piscinas Municipais Jovens da Régua, que futuro?
A maioria PSD não ouve a opinião dos reguenses, e não atende ao parecer de especialistas
em ordenamento urbano, que reprovam a construção das piscinas municipais ao lado do Palá-
cio da Justiça. Este espaço merece ser embelezado e requalificado, como um espaço público Quanto mais tempo passa, mais se
desafogado, uma praça pública, enquadrada entre uma área residencial, o Palácio da Justiça, esfuma o cumprimento das obrigações
as Escolas e o Hospital. Noutras cidades, as piscinas foram construídas nos locais mais acon- para com os Jovens. Continua-se a viver
selhados como em áreas desportivas, em novos arruamentos, ou novas centralidades perto do no “show off” enquanto medidas para a
miolo urbano. Mas para a maioria PSD esses exemplos não contam. O terreno é público, não é
juventude vivem escondidas, tão escon-
preciso comprá-lo, toca a mostrar obra. É caso para dizer:
didas que não se vêem.
Quão ocas e vazias são as palavras tão repetidamente pronunciadas pelo sr. Presidente, como
Em 2005 foram prometidos pela can-
“Ordenamento” e “Planeamento”.
didatura “Régua com futuro”, do PSD,
encabeçada pelo Eng. Nuno Gonçalves
mundos e fundos. Chamaram-lhes “Os
Nossos compromissos”. No tópico des-
tinado à Juventude prometeram, entre
outras coisas, “a Instalação do Conselho
Municipal da Juventude, a criação do
cartão Jovem, a organização de um festi-
val de Rock de projecção nacional…
Enquanto Jovem pergunto:
Onde e quando?
Volvidos três anos de governação
Saúde autárquica PSD, verificamos que nada
Em 2007, o Sr. Presidente da Câmara recusou discutir outro modelo para o atendi- foi cumprido. Além de não cumprirem o
mento urgente que não fosse o SUB ( urgência básica ). Ou o seu modelo, ou nada.
A proposta do Ministério, que em reunião de Câmara foi con¬siderada globalmente
positiva, não teve consequências. A via do diálogo foi substituída pela via da con-
prometido, assistimos ao fim de um dos
maiores festivais de música electrónica,
frontação. E o impasse foi instalado com um objectivo claro. Criar mal estar, descon-
tentamento, e usar a propaganda para capitalizar votos. Por alguma razão recusou este real e de verdadeira projecção nacio-
o apoio do Deputado logo na primeira reunião com o Ministério, por alguma razão nal.
recusou continuar as negociações.
Não vale a pena justificarem-se atrás de
Recentemente, os jornais noticiaram mais uma manobra de propaganda. Pelos vis- críticas sobre quem os antecedeu, pois
tos o Sr.. Presidente agora já pede reuniões ao Ministério. E divulga logo as suas
intenções como um facto consumado. A entrega do Hospital a uma parceria com foi o actual executivo que prometeu e não
um grupo privado. O Estado a pagar, e o privado a embolsar. Então como é ? An- cumpriu.
tes, para o Sr.. Presidente, só in¬teressava a urgência básica. Serviço Público com
especialidades no internamento, consultas externas, tudo isso era secundário. Ou De todo o manifesto eleitoral, elabo-
urgência básica ou nada. Agora, é a poeira eleitoral. Fica tudo resolvido com a en- rado para o mandato 2005-2009, não
trada de um privado.
O Sr. Presidente sabe ou tem a obrigação de saber que essa proposta não tem foram cumpridas nem sequer metade das
qualquer hipótese. Demagogia pura. Mas interessa-lhe iludir mais uma vez as pes- promessas eleitorais.
soas. O PS alerta desde já a opinião pública para a 2ª fase da propaganda que virá
a seguir. Os culpados da não concretização do dito projecto serão mais uma vez o
Governo e naturalmente, o Deputado. Chega de sonhos e ilusões.
Mas gradualmente, as melhorias irão aparecer. As obras em curso vão permitir o O Futuro é Hoje!
alargamento do internamento com uma Unidade de Convalescença, e ainda a in- Vitror Carvalho
stalação de um Serviço de Oftalmologia de excelência, com consultas e cirurgia of-
talmológica, executadas por uma equipa permanente altamente qualificada. Serviço
Público para todos.
Edição nº1 -- Fevereiro 2009 -- Distribuição Gratuita 1
Boletim informativo da Secção do Partido Socialista do Peso da Régua
RÉGUA SOCIALISTA
Servir a Régua
Neste primeiro número saudamos todos os reguenses que no dia a dia labutam para conseguir uma
Apesar de tudo... vida melhor para si e para os seus.
O Partido Socialista, partido responsável, alternativa ao poder autárquico actual, assume mais uma
Apesar de tudo, a secção do Partido
vez perante os cidadãos o seu compromisso de sempre. Servir a Régua.
Socialista do Peso da Régua cá está a
O Partido Socialista tem apresentado nos locais apropriados, na Vereação e na Assembleia
dizer presente.
Municipal, as suas ideias, as suas propostas para as diversas matérias da gestão autárquica. O
Além do site www.psregua.com,
Partido Socialista tem procurado sensibilizar a maioria, tem promovido a reflexão com os cidadãos
outra iniciativa surge para apoiar uma
acerca de algumas decisões que consideramos gravosas para o futuro da cidade. As diversas propos-
melhor ligação aos militantes e aos
tas que os socialistas têm protagonizado nos órgãos autárquicos, nem sempre passam para a opinião
Reguenses em geral.
pública, nem sempre são conhecidas, e algumas vezes são mesmo deturpadas por alguns agentes
servidores do actual poder.
Que a criação destas estruturas con-
O Partido Socialista assume, como sempre, o papel que os cidadãos lhe confiaram. Servimos
tribua para fazer chegar mais longe
a Régua no poder, e servimos agora a nossa Terra na oposição. Faremos deste órgão informativo um
a nossa mensagem e que se traduza
local de divulgação das nossas posições, das nossas ideias, das nossas propostas, mas sobretudo
numa esperança para uma Régua
um espaço de afirmação de um projecto sério, consistente, promotor do crescimento e desenvolvi-
melhor.
mento sustentado da cidade e do concelho.
Jorge Almeida
Um PS mais forte, uma Régua mais
forte e unida.
Os Reguenses viram
O Partido Socialista também entende que é chegada a hora • PORQUÊ A ALAMEDA ?
da cidade ser dotada de um auditório. É um equipamento • PORQUÊ MEXER NUMA ZONA CONSOLIDADA ?
exigível para a nossa cidade. Resolvidas que foram outras • ORDENAMENTO E PLANEAMENTO NÃO PODEM
prioridades, onde Câmaras anteriores apostaram, faz todo SER SÓ PALAVRAS
o sentido avançar agora para a construção deste equipa- • NÃO DESTRUA O QUE OUTROS CONSTRUIRAM !
mento. Mas não desta maneira.
O Partido Socialista alertou a maioria PSD para o modelo
de construção escolhido. Uma pseudo parceria público-pri-
vada, que de facto nos parece uma trapalhada jurídica, e
que vai trazer enormes encargos. Não se sabe quanto vai
custar e quanto se vai pagar durante os 25 anos. O PSD
raciocina na lógica de “ quem vier depois que feche a por-
ta”.
Mas o pior é o local. Será que não há um terreno disponível
na cidade para o auditório ? Será preciso destruir a Alame-
da ? Porquê usar uma espaço bonito, que tanto dinheiro
nos custou, que tantas memórias traz aos reguenses ?
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Piscinas,Solidariedade e Coesão Social
Nos princípios de 2004, a Câmara Municipal do Peso da Régua, no âmbito do III Quadro Comu-
nitário de Apoio (QCA), fez o balanço da participação nesse QCA e a sua respectiva execução. A nossa
quota financeira directa creditava ainda alguns milhões de euros. Várias possibilidades foram colocadas
para a sua utilização dentro dos parâmetros da União Europeia e de acordo com os programas, planos
e estratégias do Município.
Duas opções saltaram para primeiro plano:
1º Fazer as piscinas Municipais na Cidade;
2º Completar (ou quase) as redes de abastecimento de água, saneamento e águas pluviais do
concelho.
Opiniões houveram, na verdade não muitas e quase todas ligadas ao PSD, que defendiam a
execução da primeira opção. Entre outros argumentos diziam que as piscinas eram um equipamento
importante para a cidade e para os reguenses, promessa eleitoral de longos anos e que localidades viz-
inhas já possuíam. Mas a gestão municipal maioritariamente socialista e a matriz fundamental do PS—
Solideriedade—”impuseram-se” democraticamente e decidiu-se que por mais importante que fosse (e é)
a construção de umas Piscinas Municipais Cobertas na Cidade muito mais seria dar o básico de qualidade
de vida aos concidadãos das freguesias, ditas rurais.
Não seria defender a Coesão Social construir piscinas na cidade quando havia muitos munícipes/
contribuintes a não poderem tomar “a chuveirada” em casa e possivelmente “fazerem as necessidades”
no balde. Assim, optou-se e bem por criar condições e remeter os milhões de Euros atrás referidos para
a execução das seguintes redes:
• Água e Saneamento de Galafura;
• Água e Saneamento de Vilarinho dos Freires;
• Água do Rodo aos Quatro Caminhos;
• Saneamento de Sedielos;
• Saneamento de Vinhós;
• Saneamento de Mouramorta;
• Águas pluviais em algumas freguesias.
Entre um equipamento importante, piscinas, e dar idênticas condições básicas de qualidade de
vida a todos os Reguenses, optou-se pela segunda, OPTOU-SE PELA SOLIDARIEDADE E COESÃO
SOCIAL. Esta opção pode ter custado ao PS, nas eleições autárquicas de 2005 centenas de votos e
até a Presidência da Câmara Municipal. PODE. Mas, eu como o primeiro responsável dessa opção hoje
durmo tranquilo e estou em paz com a minha consciência de Homem, cidadão e autarca responsável.
Vitor Almeida
Tinha conhecimento que:
Os representantes do PS na Assembleia Municipal, manifestaram a sua total dis-
cordância com o modo como foi implantado o LIDL, entendendo que a frente do mesmo
deveria ter sido alinhada com a Escola Secundária João de Araújo Correia e o Edifício
Bela Vista. Com esta decisão a maioria PSD impede por muitos e bons anos o alarga-
mento da Avenida Sacadura Cabral. Será isto progresso para a nossa terra ??? Para
onde foram as palavras de “ordenamento”, “planeamento”, Sr. Presidente ?
A abertura da nova sede do Partido Socialista na Régua está para breve. Continuaremos
no Cruzeiro para cumprir a tradição.
Continua em bom ritmo o trabalho de preparação da eleições autárquicas de 2009.
Em devido tempo haverá novidades...
A Bancada municipal têm a palavra
Maioria PSD na Autarquia recusa redução dos impostos a pagar pelos Reguenses
Proposta do PSD :
IRS - 5%
IMI - 0,7% para prédios com avaliação antiga
0,4% para prédios com nova avaliação
Graças à nova lei das Finanças Locais, o Município Reguense passou a receber mais dinheiro do
Estado. Foi a Autarquia do Distrito que mais beneficiou com a política deste governo. Teve um au-
mento de 2,1% em 2007 e 5% em 2008. Em dois anos a Câmara Municipal recebeu mais 7,1%.
Por outro lado, devido às novas avaliações, as receitas provenientes do IMI (Imposto Mu-
nicipal sobre Imóveis), têm vindo a aumentar. Também aqui se verificou um incremento de recei-
tas para o Município. Relativamente ao IRS, a Lei das Finanças Locais, concede às Autarquias,
pela primeira vez, a possibilidade de estas reduzirem o imposto dos seus munícipes. Assim, entre
o 0% e os 5%, a Câmara decidirá sobre a cedência de parte ou da totalidade deste valor aos
contribuintes do seu concelho. O executivo PSD decidiu, além de manter o IMI nos 0,7% e 0,4%
respectivamente, não ceder nenhum ponto percentual do imposto do IRS, penalizando assim os
reguenses.
Porquê que é importante reduzir o IMI e o IRS para 2009 ?
• O nosso Concelho perde população e emprego;
• O Comércio e demais actividades económicas enfrentam muitas dificuldades;
• As famílias atravessam um momento muito difícil, dados os problemas financeiros do sistema
bancário e os grandes encargos que os agregados familiares têm que suportar.
Faria por isso sentido, numa altura em que aumentaram significativamente as receitas da Câmara,
fazer uma política social em favor dos munícipes. Faria por isso sentido, numa altura em que os
cofres da Câmara recebem mais verbas do Estado, aliviar os impostos sobre os cidadãos e as
famílias. Faria por isso sentido, uma política de impostos municipais mais amiga dos cidadãos de
molde a fazer da Régua uma cidade mais competitiva, atraindo novos residentes e investidores,
que infelizmente continuam a rumar às cidades vizinhas.
Por tudo isto o PS votou contra e viu inviabilizada a sua tentativa de redução do IRS e IMI.
Álvaro Lima
Os reguenses têm a palavra.
IMI - 7%
IRS - 5%