Você está na página 1de 18

Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Trabalho de
Métodos Quantitativos
e
Técnicas de Introdução à Comunicação

Ano Lectivo de 2007/2008

Tema: Estatística
Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Elaborado por: Ana Cardoso


Ana Pereira
Ana Mota

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Índice

• Introdução
• Descrição da Amostra
• Idade
• Sexo
• Formação em Hotelaria
• Habilitações Literárias
• Formação em Higiene e Segurança Alimentar
• Estabelecimento de Trabalho
• Concelho
• Necessidade de Formação
• Tipos de Formação que Necessita
• Função

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Introdução

A escolha do tema para este trabalho tem como objectivo o conhecimento da realidade dos trabalhadores de
hotelaria, nos nossos dias. Este é o mundo em que vamos trabalhar e teremos de formar equipas de trabalho,
para que a unidade que gerimos, para que tudo funcione com a maior harmonia possível. Logo, procuramos
saber o que nos espera, no nosso país, em que é do conhecimento geral que a aposta na formação técnica e
profissional ainda está em crescimento e o analfabetismo e baixa escolaridade são uma realidade. Muitos dos
jovens que abandonam a escola cedo, têm poucas hipóteses de se integrar no mundo do trabalho e as escolhas
mais recorrentes são a construção civil, a produção fabril e o trabalhos em estabelecimentos de comidas e
bebidas, que é o que abrangemos na nossa pesquisa. A falta de formação especifica em hotelaria, pode não ser
sinónimo de um mau profissional. Mas nos dias que correm o cliente é cada vez mais exigente e devemos
apostar na formação escolar dos profissionais aliada à prática profissional. Para que se possa aliar a simpatia,
educação e qualidade do serviço à higiene e qualidade alimentar e aumento de produção e de rendimento. Toda
esta educação profissional é positiva para o patronato e trabalhadores e traduz-se na melhoria de condições
gerais, de trabalho e rentabilidade para ambos.

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Descrição da Amostra

A nossa amostra conta com um total de 59 indivíduos, de ambos os sexos que laboram em quatro concelhos da
zona metropolitana do Porto, são eles: Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Vila do Conde. As perguntas do
questionário distribuído podem ser agrupadas em: dados pessoais como a idade e o sexo, habilitações literárias
e profissionais, qual o tipo de estabelecimento e localização e por fim conhecer a necessidade de formação que
cada individuo sente para desempenhar a sua função.

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Idade
Quartil Desvio Coeficiente de
fi VC fi x vc Fi fi x vc2 Média Mediana Quartil 3 Mo fri Fri
1 Padrão Assimetria
4 18 54 4 1296 32,00 14,75 29,5 44,25 12,13 -11,87 176 7% 7%
6 22 132 10 2904 Moda 10% 17%
12 26 312 22 8112 >44 20% 37%
7 30 210 29 6300 12% 49%
10 34 340 39 11560 17% 66%
4 38 152 43 5776 7% 73%
2 42 84 45 3528 3% 76%
14 46 644 59 29624 24% 100%
59 1928 69100

Interpretação:

Média – após analisar o gráfico da frequência absoluta, concluímos que em média os inquiridos têm 32 anos de
idade.

Moda – a moda da distribuição é> 44 anos de idade.

Quartil 1 – podemos concluir que 25% dos inquiridos têm entre 16 e 28 anos de idade, e os restantes 75% têm
idades superiores a 28 anos.

Quartil 2 ou mediana – podemos concluir que 50% dos inquiridos têm idades compreendidas entre os 16 e 36
anos e os restantes 50% têm idades superiores a 36 anos.

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Quartil 3 – podemos concluir que 75% dos inquiridos têm idades compreendidas entre os 16 e os 44 e os
restantes 25% têm idades superiores a 44 anos.

Desvio Padrão

] – o[ ; ] + o[ = ]32 – 12,13[ ; ]32 + 12,13[ = ]19,87 ; 44,13[


Podemos verificar que o Desvio Padrão é significativo
pois existe uma diferença considerável em relação à Coeficiente de Assimetria e Representação Gráfica da Moda
Média.
16

14

12

10
Os inquiridos têm idades a partir dos 16 anos. A faixa
etária com maior número de indivíduos é a de idades 8
superiores a 44 anos, seguida da faixa dos 24-28 e 32-
36. 6

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 0 2007/2008


fi
16-20 20-24 24-28 28-32 32-36 36-40 40-44 >44
Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Sexo

Sexo fi Fi Fi
Feminino 27 27 27
Masculino 32 59 59

Sexo dos Inquiridos

De 59 inquirido temos uma maior percentagem de


indivíduos do sexo masculino, 54%, e 46% de indivíduos Feninimo; 27;
46%
do sexo feminino. O que mostra uma diferença pouco
Masculino; 32;
acentuada dos trabalhadores em hotelaria. 54%

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Formação em Hotelaria

Formação em Hotelaria fi fri


Sim 9 15%
Não 50 85%
Form ação em Hotelaria

Sim
15%
Quanto à formação em hotelaria de cada um dos
indivíduos, temos uma diferença bastante
acentuada. Em 59 inquiridos apenas 9, que
corresponde a 15% usufruiu de formação
profissional nesta área, contra os restantes 85%
que não possuem qualquer tipo de formação.

Não
85%

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Habilitações Literárias
Habilitações literárias fi fri Fri Fi Media Quartil 1 Mediana Quartil 3
1º Ciclo (1º ao 4º ano) 5 10% 10% 5 10 12,5 25 37,5
2º Ciclo (5º ao 6º ano) 14 28% 38% 19 Moda
3º Ciclo (7º ao 9º ano) 23 46% 84% 42 3º Ciclo
Ensino Secundário 7 14% 98% 49
Ensino Superior 1 2% 100% 50
50

Interpretação:

Média – após analisar a tabela podemos verificar que em média as habilitações literárias dos inquiridos é o 2º
Ciclo.

Moda – podemos verificar que o 3º Ciclo é a Moda das habilitações literárias dos inquiridos.

Quartil 1 – depois de calcular o primeiro quartil podemos verificar que 25% dos inquiridos têm habilitações
literárias ate ao 2º ciclo e que os restantes 75% dos inquiridos tem habilitações entre o 2º Ciclo e o Ensino
Superior.

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Quartil 2 – podemos concluir que 50% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 1º ao 3ºciclo e os
restantes 50% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 3º ciclo ao ensino superior.

Quartil 3 – podemos concluir que 75% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 3º ciclo até ao ensino
superior e os restantes 25% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 1º ao 3º ciclo.

Podemos concluir que o nível de escolaridade dos trabalhadores é baixo em 59 individuos 83% possui entre o
1º e 9º ano de escolaridade, sendo a percentagem de indivíduos com escolaridade superior a esta de 16%.

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Formação em Higiene e Segurança Alimentar

Formação em Higiene e
fi fri
Segurança alimentar

Sim 25 42%

Não 34 58%

Formaçao em Higiene e Segurança Alimentar

Quanto à formação em higiene e segurança alimentar


existe uma menor diferença de percentagens. Em 59
inquiridos, dos diferentes tipos de estabelecimento, Sim; 25
42% têm este tipo de formação e 58% não têm.
Mesmo com pouca diferença de valores, existem mais
indivíduos sem formação.
Não; 34

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Estabelecimento de hotelaria em que trabalha


Estabelecimentos de Hotelaria fi fri
Pastelaria/Confeitaria 14 24%
Padaria 8 14%
Restaurante 31 53%
Cafetaria/Salão de Chá 3 5%
Discoteca/Bar 3 5%
Hotel 0

Establecimentos de hotelaria em que trabalham os


inquiridos

A maior parte dos inquiridos trabalha em


restaurante, 52%.
52%

5%

5%
0%

24%
14%

Pastelaria/Confeitaria Padaria Restaurante Cafetaria/Salão de Chá Discoteca/Bar Hotel


Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008
Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Concelho
Concelho fi fri
Porto 12 20%
V. N. de Gaia 27 46%
V. do Conde 14 24%
Matosinhos 6 10%

Concelho em que trabalham os inquiridos

46% dos inquiridos trabalham em


estabelecimentos situados no concelho de Vila
Nova de Gaia, seguido de 24% que trabalham 46%
em Vila do Conde, 20% no Porto e 10% em 24%
Matosinhos.

10%
20%

Porto V. N. de Gaia V. do Conde Matosinhos

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Necessidade de Formação

Necessidade de
Formação fi fri
Sim 32 54%
Não 27 46%

Necessidade de Formaçao dos inquiridos

54% dos inquiridos sente falta de formação para


desempenhar a sua função e 46% não sente essa mesma
necessidade.

Não
46%
Sim
54%

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Tipo de formação que necessita


Tipo de formação que
fi fri
necessita
Línguas 18 43%
Serviços 8 19%
Produção 8 19%
Informática 7 17%
Outros 1 2%
Total 42 100%
Tipo de Formaçao que necessitam os inquiridos

O tipo de formação do qual os inquiridos sentem mais Outros


Informática
necessidade é em Línguas, 43%. A necessidade de 17%
2%

formação em produção e serviços é a mesma, 19%, Línguas


seguida da necessidade de formação em informática, 43%

17%.
Produção
19%

Serviços
19%

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Função dos inquiridos

Função fi fri
Empregado/a de Mesa 13 22%
Padeiro 5 8%
Pasteleiro 2 3%
Empregado/a de Balcão 17 29%
Cozinheiro 4 7%
Ajudante de Cozinha 3 5%
Barman 1 2%
Limpeza 2 3%
Ajudante de Pastelaria 1 2%
Ajudante de Bar 1 2%
Gerente 5 8%
Copeira 5 8%

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

Funçao dos inquiridos


Do grande leque de funções dos
inquiridos, a mais comum é a de
empregado de balcão, seguida
da de empregado de mesa. 2% 8%
8% 22%
2%
3%
2%

8%
5%
7% 3%

30%

Empregado/a de Mesa Padeiro Pasteleiro


Empregado/a de Balcão Cozinheiro Ajudante de Cozinha
Barmen Limpeza Ajudante de Pastelaria
Ajudante de Bar Gerente Copeira

Conclusão

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008


Formação dos Trabalhadores em Hotelaria

A realização do inquérito foi bem aceite pela maior parte dos indivíduos inquiridos e a resposta positiva. Cremos
que essa mesma resposta foi honesta o que nos dá uma amostra credível. Alem do reduzido número de
inquiridos, num universo de milhares de trabalhadores, neste espaço geográfico. Os resultados são o espelho
dos serviços de que usufruímos diariamente. Serviços esses que nos fornecem alimentos e estão directamente
ligados com o nosso bem-estar e saúde e nos quais gostávamos de ter mais confiança.
Podemos constatar pela escolaridade e pelas questões relativas à formação, de que esta é mínima. Mesmo em
relação à formação em higiene e segurança alimentar, que é obrigatória e essencial em todos os
estabelecimentos, temos a ausência de formação em mais de 50% dos inquiridos.
Em relação à idade, esperávamos encontrar mais indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e 20 anos.
Mas na realidade encontramos uma percentagem maior de indivíduos com mais de 44 anos.
Mesmo com valores de formação baixos, pouco mais de 50% dos inquiridos sentem necessidade de formação.
Dos que responderam sim, a maior parte sente necessidade da aprendizagem de idiomas estrangeiros. o nosso
país é forte no turismo e verificamos que a falta de conhecimento de outras línguas, pode ser um entrave no
acolhimento de turistas e na sua satisfação. Depois temos a necessidade de melhor conhecimento nos serviços
e produção, seguida da falta de conhecimentos em informática.
Pensamos que esta pequena amostra é representativa da realidade, e apenas uma forte aposta na formação
dos trabalhadores pode mudar estes dados. Para garantir a satisfação de todos os intervenientes desde os
trabalhadores aos clientes.

Ana Cardoso, Ana Pereira Ana Mota 2007/2008

Você também pode gostar