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Trabalho de
Métodos Quantitativos
e
Técnicas de Introdução à Comunicação
Tema: Estatística
Formação dos Trabalhadores em Hotelaria
Índice
• Introdução
• Descrição da Amostra
• Idade
• Sexo
• Formação em Hotelaria
• Habilitações Literárias
• Formação em Higiene e Segurança Alimentar
• Estabelecimento de Trabalho
• Concelho
• Necessidade de Formação
• Tipos de Formação que Necessita
• Função
Introdução
A escolha do tema para este trabalho tem como objectivo o conhecimento da realidade dos trabalhadores de
hotelaria, nos nossos dias. Este é o mundo em que vamos trabalhar e teremos de formar equipas de trabalho,
para que a unidade que gerimos, para que tudo funcione com a maior harmonia possível. Logo, procuramos
saber o que nos espera, no nosso país, em que é do conhecimento geral que a aposta na formação técnica e
profissional ainda está em crescimento e o analfabetismo e baixa escolaridade são uma realidade. Muitos dos
jovens que abandonam a escola cedo, têm poucas hipóteses de se integrar no mundo do trabalho e as escolhas
mais recorrentes são a construção civil, a produção fabril e o trabalhos em estabelecimentos de comidas e
bebidas, que é o que abrangemos na nossa pesquisa. A falta de formação especifica em hotelaria, pode não ser
sinónimo de um mau profissional. Mas nos dias que correm o cliente é cada vez mais exigente e devemos
apostar na formação escolar dos profissionais aliada à prática profissional. Para que se possa aliar a simpatia,
educação e qualidade do serviço à higiene e qualidade alimentar e aumento de produção e de rendimento. Toda
esta educação profissional é positiva para o patronato e trabalhadores e traduz-se na melhoria de condições
gerais, de trabalho e rentabilidade para ambos.
Descrição da Amostra
A nossa amostra conta com um total de 59 indivíduos, de ambos os sexos que laboram em quatro concelhos da
zona metropolitana do Porto, são eles: Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Vila do Conde. As perguntas do
questionário distribuído podem ser agrupadas em: dados pessoais como a idade e o sexo, habilitações literárias
e profissionais, qual o tipo de estabelecimento e localização e por fim conhecer a necessidade de formação que
cada individuo sente para desempenhar a sua função.
Idade
Quartil Desvio Coeficiente de
fi VC fi x vc Fi fi x vc2 Média Mediana Quartil 3 Mo fri Fri
1 Padrão Assimetria
4 18 54 4 1296 32,00 14,75 29,5 44,25 12,13 -11,87 176 7% 7%
6 22 132 10 2904 Moda 10% 17%
12 26 312 22 8112 >44 20% 37%
7 30 210 29 6300 12% 49%
10 34 340 39 11560 17% 66%
4 38 152 43 5776 7% 73%
2 42 84 45 3528 3% 76%
14 46 644 59 29624 24% 100%
59 1928 69100
Interpretação:
Média – após analisar o gráfico da frequência absoluta, concluímos que em média os inquiridos têm 32 anos de
idade.
Quartil 1 – podemos concluir que 25% dos inquiridos têm entre 16 e 28 anos de idade, e os restantes 75% têm
idades superiores a 28 anos.
Quartil 2 ou mediana – podemos concluir que 50% dos inquiridos têm idades compreendidas entre os 16 e 36
anos e os restantes 50% têm idades superiores a 36 anos.
Quartil 3 – podemos concluir que 75% dos inquiridos têm idades compreendidas entre os 16 e os 44 e os
restantes 25% têm idades superiores a 44 anos.
Desvio Padrão
14
12
10
Os inquiridos têm idades a partir dos 16 anos. A faixa
etária com maior número de indivíduos é a de idades 8
superiores a 44 anos, seguida da faixa dos 24-28 e 32-
36. 6
Sexo
Sexo fi Fi Fi
Feminino 27 27 27
Masculino 32 59 59
Formação em Hotelaria
Sim
15%
Quanto à formação em hotelaria de cada um dos
indivíduos, temos uma diferença bastante
acentuada. Em 59 inquiridos apenas 9, que
corresponde a 15% usufruiu de formação
profissional nesta área, contra os restantes 85%
que não possuem qualquer tipo de formação.
Não
85%
Habilitações Literárias
Habilitações literárias fi fri Fri Fi Media Quartil 1 Mediana Quartil 3
1º Ciclo (1º ao 4º ano) 5 10% 10% 5 10 12,5 25 37,5
2º Ciclo (5º ao 6º ano) 14 28% 38% 19 Moda
3º Ciclo (7º ao 9º ano) 23 46% 84% 42 3º Ciclo
Ensino Secundário 7 14% 98% 49
Ensino Superior 1 2% 100% 50
50
Interpretação:
Média – após analisar a tabela podemos verificar que em média as habilitações literárias dos inquiridos é o 2º
Ciclo.
Moda – podemos verificar que o 3º Ciclo é a Moda das habilitações literárias dos inquiridos.
Quartil 1 – depois de calcular o primeiro quartil podemos verificar que 25% dos inquiridos têm habilitações
literárias ate ao 2º ciclo e que os restantes 75% dos inquiridos tem habilitações entre o 2º Ciclo e o Ensino
Superior.
Quartil 2 – podemos concluir que 50% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 1º ao 3ºciclo e os
restantes 50% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 3º ciclo ao ensino superior.
Quartil 3 – podemos concluir que 75% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 3º ciclo até ao ensino
superior e os restantes 25% dos inquiridos têm como habilitações literárias do 1º ao 3º ciclo.
Podemos concluir que o nível de escolaridade dos trabalhadores é baixo em 59 individuos 83% possui entre o
1º e 9º ano de escolaridade, sendo a percentagem de indivíduos com escolaridade superior a esta de 16%.
Formação em Higiene e
fi fri
Segurança alimentar
Sim 25 42%
Não 34 58%
5%
5%
0%
24%
14%
Concelho
Concelho fi fri
Porto 12 20%
V. N. de Gaia 27 46%
V. do Conde 14 24%
Matosinhos 6 10%
10%
20%
Necessidade de Formação
Necessidade de
Formação fi fri
Sim 32 54%
Não 27 46%
Não
46%
Sim
54%
17%.
Produção
19%
Serviços
19%
Função fi fri
Empregado/a de Mesa 13 22%
Padeiro 5 8%
Pasteleiro 2 3%
Empregado/a de Balcão 17 29%
Cozinheiro 4 7%
Ajudante de Cozinha 3 5%
Barman 1 2%
Limpeza 2 3%
Ajudante de Pastelaria 1 2%
Ajudante de Bar 1 2%
Gerente 5 8%
Copeira 5 8%
8%
5%
7% 3%
30%
Conclusão
A realização do inquérito foi bem aceite pela maior parte dos indivíduos inquiridos e a resposta positiva. Cremos
que essa mesma resposta foi honesta o que nos dá uma amostra credível. Alem do reduzido número de
inquiridos, num universo de milhares de trabalhadores, neste espaço geográfico. Os resultados são o espelho
dos serviços de que usufruímos diariamente. Serviços esses que nos fornecem alimentos e estão directamente
ligados com o nosso bem-estar e saúde e nos quais gostávamos de ter mais confiança.
Podemos constatar pela escolaridade e pelas questões relativas à formação, de que esta é mínima. Mesmo em
relação à formação em higiene e segurança alimentar, que é obrigatória e essencial em todos os
estabelecimentos, temos a ausência de formação em mais de 50% dos inquiridos.
Em relação à idade, esperávamos encontrar mais indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e 20 anos.
Mas na realidade encontramos uma percentagem maior de indivíduos com mais de 44 anos.
Mesmo com valores de formação baixos, pouco mais de 50% dos inquiridos sentem necessidade de formação.
Dos que responderam sim, a maior parte sente necessidade da aprendizagem de idiomas estrangeiros. o nosso
país é forte no turismo e verificamos que a falta de conhecimento de outras línguas, pode ser um entrave no
acolhimento de turistas e na sua satisfação. Depois temos a necessidade de melhor conhecimento nos serviços
e produção, seguida da falta de conhecimentos em informática.
Pensamos que esta pequena amostra é representativa da realidade, e apenas uma forte aposta na formação
dos trabalhadores pode mudar estes dados. Para garantir a satisfação de todos os intervenientes desde os
trabalhadores aos clientes.