Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
DUZENTAO 325
Setor de conleslacáo:
ÉTICA SEXUAL E VIDA MODERNA 337
Mudou a fó?
CRER NO PURGATORIO HOJE ? 359
• * •
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Assinatura anual Cr$ 60,00
Número avulso de qualquer mes Cr$ 6,00
Volume encadernado de 1975 Cr$ 85,00
EDITORA LAUDES S. A.
REDAgAO DE PR ADMINISTRA^AO
Caixa Postal 2.666 Rúa Sao Rafael, 38, ZC-09
ZC00 20.000 Rio de Janeiro (RJ)
20.000 Rio de Janeiro (RJ) Tels.: 268-0981 e 268-2796
DUZENTAO P7?
— 325 —
próprio Cristo. A teología nao se pode reduzir a filosofía (cien
cia cuja instancia suprema sao os criterios da razáo), nem é
algo que se improvise ou que se possa construir na base do
«Eu acho» ou do «Para mim,... para tal teólogo,... para tal
outro teólogo...». A teología procura aprofundar a Palavra
de Deus ou a verdade da fé; por conseguinte, ela procede com
reverencia a tais valores, cíente de que nao é lícito manipular
a Palavra de Deus.
E. B.
— 326 —
PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XVII — N< 200 — AgosJo de 197Ó
— 327 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS? 200/1976
1. Carta e comentarios
— 328 —
SURTO RELIGIOSO NA U.R.S.S.
Continua Scharmanowa:
_ 329 —
6 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 200/1976
— 330 —
SURTO RELIGIOSO NA U.R.S.S.
— 331 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS». 200/1976
2.1. O vazio
— 332 —
SURTO RELIGIOSO NA U.R.S.S.
— 333 —
^0 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 334 —
SURTO RELIGIOSO NA U.R.S.S. 11
— 335 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS». 200/1976
Concluí o articulista:
_ 336 —
Setor de contestado:
— 337 —
14 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS? 200/1976
— 338 —
ÉTICA CRISTA E REVOLUCAO SEXUAL 15
— 339 —
16 tPERGUNTE E RESPOrfl>EREMOS» 200/1976
— 340 —
ÉTICA CRISTA E REVOLUCAO SEXUAL 17
2. Inoportuna. ..
— Em resposta, dir-se-á:
— 342 —
fcTICA CRISTA E REVOLUCAO SEXUAL 19
— 343 —
20 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
3.1. Testemunho
— 344 —
&TICA CRISTA E REVOLUCAO SEXUAL 21
— 345 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 346 —
ÉTICA CRISTA E REVOLUCAO SEXUAL 23
— 347 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 348
Dentro da sociedade de consumo:
— 349 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 350 —
ABORTO : FATOS SIGNIFICATIVOS 27
— 351 —
28 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 352 —
ABORTO : FATOS SIGNIFICATIVOS 29
— 353 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
2. Observares complementares
— 354 —
ABORTO : FATOS SIGNIFICATIVOS 31
— 355 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
3 tinham 11 anos
291 tinham 14 anos
15.250 tinham entre 15 e 19 anos
19.838 tinham entre 20 e 24 anos
b) Em 1971, sofreram intervencáo abortiva
96 jovens entre 11 e 13 anos,
2.618 jovens entre 13 e 16 anos.
c) Em 1972, abortaram 3.099 jovens em idade inferior
a 16 anos.
— 356 —
ABORTO : FATOS SIGNIFICATIVOS 33
3. O relatório Lañe
— 357 —
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 358 —
Mudou a fá?
9 *
— 359 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 360 —
O PURGATORIO 37
— 361 —
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
t Roger Etchegaray"
— 362 —
O PURGATORIO 39
— 363 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 364 —
O PURGATORIO 41
"Se purlfler pour voir Dieu", em "La Vie Spirltuelle", t. LVIII n"? 491
(1963); número inteiro dedicado ao purgatorio.
— 365 —
a XI semana bíblica nacional
A Liga de Estudos Bíblicos (LEB) do Brasil promoveu, de 5 a 10
de julho pp., a sua XI Semana Nacional. Teve lugar no antlgo e venerável
Seminarlo de Ollnda (PE) e contou com a presenca de 24 professores de
S. Escritura esparsos pelo Brasil desde o Rio Grande do Sul até o
Ceará; além destes mestres, compareceram as sessdes de estudos Reli
giosas e lelgos Interessados no assunto, perfazendo um total de sessenta
participantes aproximadamente. Abrllhantaram outrossim o certame os Srs.
Arcebispos D. Helder Cámara, de Ollnda-Recife, e D. JoSo Batista da
Motta e Albuquerque, de Vitoria (ES), além de D. José Alberto de Castro
Pinto, blspo de Guaxupé (MG), Presidente da LEB.
— 366 —
A XI SEMANA BÍBLICA NACIONAL 43
mals atéia que seja, aparece chela de "utopias"; ela sonha, como as
crencas religiosas, com amor perfeito, reconciliacáo universal, abolicSo
de todo mal, vida sem fim...
— 367 —
44 cPERGUN-m E RESPONDEREMOS» 200/1976
— 368 —
livros em estante
O .encontró, por Jo§o Mohana. — Ed. Agir, Rio de Janeiro,
140x210 mm, 303 pp.
O conhecido sacerdote e médico JoSo Mohana acaba de entregar
ao público mais urna de suas obras, sendo esta dedicada dlretamente á
figura de Jesús Cristo, a fim de comemorar dignamente os 25 anos de
atividade literaria do autor.
Nesse seu novo llvro, JoSo Mohana focaliza encontros notávels que
Jesús teve durante a sua vida pública, com homens e mulheres dos mals
diversos tipos. Quem olha o fndice Inicial, tem a ¡mpressSo de que lera
o comentario de oito encontros apenas, correspondentes aos oito nomes
al registrados (JoSo, Zaqueu, Nicodemos...); todavia, ao explanar cada
encontró, o autor se estende a numerosos outros, de modo que oferece
ao público a ocasiao de uma releitura do Evangelho. Mohana procura ler
ñas entre-linhas, delxando-se ás vezes guiar pela imaginacSo... — A
medida que narra os episodios, reflete sobre os mesmos e deles deduz
Iic5es de vida espiritual. Dado o estilo do escritor, o Mvro se torna fácil
e agradável, prestando-se á meditado e oragSo.
Ao mesmo tempo que nos congratulamos com o autor por mais esta
producáo literaria, desejamos propor-lhe algumas observares em vista
de nova edicáo :
As pp. 32-36 a historia da origem dos samaritanos traz algumas
imprecisSes: é preciso situá-la em 721, quando Sargao II da Assiria
tomou o reino e a cidade da Samaría; o invasor estrangelro envlou entáo
colonos á Samaría, que se mesclaram com os habitantes israelitas da
térra, originando assim o povo semi-israelita dos samaritanos. Nabucodo-
nosor (605-562) da Babilonia tomou Jerusalém em 586, quando já existia
o povo dos samaritanos. £ claro que após o exilio, nos séculos Vl/V,
a inimizade entre samaritanos e judeus teve ocasiao de se patentear
plenamente.
A p. 35 nao se pode dizer que Isaías (ou o déutero-lsafas) obteve
de Ciro, para os judeus, a licenca de voltarem á Térra Santa. Nem se
creía que Zorobabel e Neemias receberam a incumbencia de chefiar a
prímeira caravana dos que regressaram a Jerusalém, pois Neemias é
cronológicamente posterior a Zorobabel.
A p. 103 o autor salienta a identificagao da pecadora de Le com
María, irmá de Marta e Lázaro, e com a Madalena. A posicSo é legitima,
mas nSo é a mais aceita hoje errr dia.
Estes dados nao prejudicam o proveito espiritual que o leitor
poderá tirar do Mvro de Joáo Mohana.
Vívenlas do povo de Deus, por Jocy Rodrigues. — Ed. Vozes, Petró-
polis 1976, 135x210 mm, 47 pp.
O Pe. Jocy Rodrigues tem-se aplicado á traducSo popular de livros
da Biblia ; assim, por exemplo, já nos deu os livros dos Salmos e dos
Proverbios em linguagem simples nordestina. Desta vez, propñe-nos o
Eclesiastes no mesmo estilo. O autor nao somente usou de vocabulario
e sintaxe populares, mas também dividiu os doze capítulos do Eclesiastes
em t-inta e tres secSes, que seriam as trinta e tres ilusdes desta vida
conforme o autor biblico: HusSo do prazer, da embriagues, do poder, do
ideal, do futuro, do tempo, da seguranea...
A lntengáo do Pe. Jocy é altamente louvável. As obras que ele
assim produz, sao de fácil leitura e aptas a larga divulgacáo. Todavia
resta-nos sempre a pergunta após o exame das mesmas: trata-se de
traducSes propriamente ditas ou, antes, de interpretacSes, ñas quais há
elementos subjetivos mals copiosos do aue o inevitável ? — Esta última
hipótese é multo ponderosa e nos leva a dizer: as obras do Pe. Jocy
tém o grande mérito de despertar no vasto público o gosto e o amor
pela leitura da Biblia Sagrada; estimulam os que nao a conhecem, a
um contato Interessado; todavía sao cañáis ou pontes para que posterior
mente o leitor procure uma traducáo rigorosamente científica dos livros
sagrados, munida dos comentarios que costumam dar os matizas ou as
nuancas que o texto sagrado sugere ao bom entendedor.
A oracSo e a droga, por J.-C. Barreau. TraducSo de María Cecilia
de M. Duprat. Colegio "Oracáo e ag§o", 3? serle, n9 16. — Ed. Paulinas,
SSo Paulo 1976, 110x190 mm, 121 pp.
As Edlcdes Paulinas tem publicado livros estupendos na cofecSo
em foco, os quais servem de valioso Instrumento para o aprofundamento
da vida espiritual. Como um dos pontos altos da serie, aparece cortamente
o livro ácima referido, apesar do seu titulo desafiador ou ambiguo. Preci
samente, o autor quer mostrar que no mundo moderno, agitado e "louco"
como é, so há duas alternativas para o homem : ou a droga, que o faz
"viajar" e o aliena á dura realidade, ou a oragáo, que Ihe proporciona
o contato com o Infinito de Deus e a paz feliz dal decorrente. N8o há
dúvida de que somente esta é a auténtica solucáo.
"É minha convíccáo que hoje o homem nao tem outra opcSo
a nao ser a oragáo e a droga. Ou nos nos intoxicamos cada vez mais
com as drogas da sociedade pós-industrial e nos tornamos os escravos
dessa sociedade, que se transformará numa opaca prisao, ou manteremos,
contra tudo e contra todos, o mundo 'aberto' mediante a oragáo. E entao
tudo se torna possível, inclusive o batismo das torcas mais demoniacas
da ciencia, do conhecimento, da violencia, do sexo e da droga" (p. 121).
Possam as Edicóes Paulinas continuar a multiplicar os benfazejos
volumes desta serie 1
O caráler feminlno, por Suzanne Simón. TradugSo de Ligia Suva.
— Ed. Loyola, Sao Paulo 1976, 140x210 mm, 182 pp.
Suzanne Simón, após ter-se formado em filosofía e letras, tornou-se
prolessora; mas teve que renunciar ao magisterio para educar uma familia
numerosa. — Resolveu dedicar grande parte de seu lempo disponíveI ao
estudo da caraceterologia e, como fruto de seus estudos, publicou em
francés a obra aquí mencionada, que é tida como trabalho pioneiro no
seu género.
Em slntese, a autora quer mostrar que o homem e a mulher com-
partltham básicamente a mesma natureza humana; em vez de serem colo
cados "em oposlcáo" um ao outro, devem ser reconhecidos como porta
dores de tragos comuns á natureza humana, de tal modo que "todo trago
isolado atribuido ao 'homem' convém a determinado número de mulheres,
e vice-versa, coisa que torna bastante ilusoria toda psicología excesslva-
mente geral" (p. 10).
Seria injusto reduzir o livro a esta proposlgáo. A autora é rica em
dados, estudos e pesquisas, que val expondo ao leitor, a fim de que
este possa penetrar na complexidade do assunto. O livro nSo pretende
levar a julgamentos definitivos, mas, sim, ajudar o leitor a evitar caracte-
rizag'oes e sentengas demasiado categóricas em se tratando de descrever
o tipo humano masculino ou o feminino.
E. B.