Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
A palavra do Papa
SOBRE O ADULTERIO DO CORAQÁO E A CONCUPISCENCIA 47
Propasta revolucionaria :
"AM1ZADE E SEXUALIDADE" 51
Outro desafio :
"SEXUALIDADE E C0NSAGR*CÁO" 58
No setor da pedagcgia:
O MÉTODO PAULO FREIRÉ EM DEBATE 65
NO PRÓXIMO NÚMERO:
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Para números avulsos dirigir-se á Administragáo.
NOVA ADMINISTRAgAO
Edlcóes «Lumen Chrlsti» BEDACAO DE PR
Búa Dom Gerardo, 40-5' aiwL Caixa postal 2668
Calxa postal 2666
20000 Bio de Janeiro (RJ) 2«»«° Rl« de Janeiro (RJ)
Tel. : (021) 291-7122
"OS TEMPOS SAO MAUS!"
Quem vive os tempos atuais, c propenso a exclamar que
sao maus. E com certa razáo,... ao menos á primeira vista.
Com efeito, a onda de violencia que se desenoadeou sobre o
mundo e, especialmente, sobre o Rio de Janeiro, é algo que
veio caracterizar de maneira concreta a ingratidáo dos dias
que correm, deixando as populagóes em clima de pavor.
— 45.—
" 'Os tempos sao maus! Os tempos sio ingratos!', eis o que dizem
os homens. Vivamos bem, e os tempos seráo bons. Nos somos os tempos;
quais formos nos, tais seráo os tempos" (sentí. 80. 8).
— 46 —
«PERGUMTE E RESPONDEREMOS»
Ano XXII — KP 254 — Fevereiro de 1981
A palavra do Papa
1. O adulterio do coragao
Joáo Paulo n tomou por base de suas aloeucSes nos días
mencionados os dizeres de Jesús em Mt 5,27s :
"Ouvistes que foi dito: 'Nio cometerás adulterio'. Eu, porém, vos
digo: Todo aquele que olha para urna muiher com desejo libidinoso, já co-
meteu adulterio com ela em seu coracüo".
47
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS-» 254/1931
2. A tríplice concupiscencia
O S. Padre falou também da tríplice concupiscencia...
Concupiscencia, no caso, vem a ser o desejo desregrado
ou também o instinto cegó e passional que agita o homem e
pode levar a conduta pecaminosa.
O Apostólo Sao Joáo aponta tres tipos de concupiscencia:
"'O que há no mundo — a concupiscencia da carne, a concupiscencia
dos olhos e o orgulho das riquezas — nao vem do Pal, mas do mundo"
(1Jo 2,16).
— 48 —
ADULTERIO DO CORACAO E CONCUPISCENCIA 5
— 49 —
6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 50 —
Proposta revolucionaría:
"amizade e sexualidade"
1. O conteúdo do artigo
O autor refere a opiniáo de moralistas e pensadores cris-
táos que se mostraram restritivos em rolacjáo á sexualidade
— 51 —
8 PKRGUNTC E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 52 —
«AMIZADE E SEXUALIDADES
coisa» (p. 585). Poderá haver, portante, amor entre dois ho-
mens ou duas mulheres pertencentes á mesma comunidade
com expressóes libidinosas e eróticas de carinho, sem que
cheguem a relacóes genitais homossexuais.
Concluí o articulista : será preciso, pois, libertar a sexua-
lidade da opressáo que a sociedade Ihe impóe e que a Igreja, do
seu modo, confirma: «Os Religiosos deveriam estar convictos
de que constituem dentro da Igreja a vanguarda no campo
sexual» (p. 587).
2. Refletindo. ..
— 53 —
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS? 254/1981
— 54 —
«AMIZADE E SEXUALIDADE» 11
— 55 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1931
— 56 —
<AMIZADE E SEXUALIDADES 13
Bibliografía:
— 57 —
Outro desafio:
"sexualidade e consagrado"
1. A tese do autor
O Pe. J. Marcos Bach parte do conceito de «consagracáo»,
que, segundo ele, nao é inteligível ao homem de hoje. Apregoa,
em lugar de consagracáo inspiradora de «retiro do mundo»,
a secularizagáo da Vida Religiosa, que levaría os Religiosos a
«sair dos conventos, trocar de roupagem, e mergulhar neste
mundo maravilhoso onde o oonhecimento científico se duplica
a cada dez anos na media... Devem sair dos conventos para
ser arautos da Boa-Nova do Evangelho, sem trair em nada o
que forma a esséncia da Vida Religiosa. Isto é, sem a menor
quebra de fidelidade» (p. 649).
— 58 —
«SEXUALIDADE E CONSAGKACAO» 15
— 59 —
16 -PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
2. Comentando...
2.1. Fé e Religiáo
"A grande questSo é saber até que ponto esse tipo de vivencia reli
giosa corre com as exigencias da Fé. O campo da Fé é sabidamente multo
mais ampio e abrangente do que o religioso. Ao mesmo tempo é muito
mais radical e exigente. A Fé engaja, a religiáo é que aliena. Ao menos
se presta muitp mais fácilmente a tal tipo de desvio. A idéia de chamar de
'religioso' os que se consagraran! a Deus nao poderla partir de urna
suposlcáo suspeita? Que valor se pode atribuir a tudo aquilo que constitui
o ¡menso e complexo dominio da Vida Religiosa? Se tomarmos por base
criterios religiosos, é bem possfvel que muito mosteiro budista se encontré
muitos pontos ácima do nivel medio de nossos conventos e casas religiosas.
Se qulsermos empregar criterios pisticos (Fé), entáo será por ai que se
deve avallar a sua condicio de agencia mediadora da Salvacáo" (p. 648).
— 60 —
«SEXUALIDADE E CONSAGRACAO> 17
"Caso o teu olho direito te leve a pecar, arranca-o e langa-o para longe
de ti, pois é preferlvel que se perca um dos teus membros do que todo
o teu corpo seja langado na geena. Caso a tua máo direita te leve a pecar,
corta-a e langa-a para longe de ti, pois é preferlvel que se perca um dos
teus membros do que todo o teu corpo vá para a geena" (Mt 5, 29s).
"Se alguém quer vlr após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz
e slga-me. Pois aquele que quiser salvar a sua vida, perdé-la-á, mas o que
perder a sua vida por causa de mim, a encontrará" (Mt 16, 24s).
"é erra grosseiro crer que as exlg&jclas sao diversas para quem vive
no mundo e para o monge... As Escrituras rtfio sugerem essa dlferenca...
Todos devem elevar-se á mesma altura. Fol erro funesto crer que somenle o
— 61 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 62 —
«SEXUALIDADE E CONSAGRACAO» _19
— 63 —
20 <:PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
2.2.2. Sexualidade
Para consulta:
— 64 —
No setor da pedagogía:
—65 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 66 —
MÉTODO PAULO FREIRÉ 23
É isto que leva a dizer que Paulo Freiré nao tem apenas
preocupagóes pedagógicas, mas é também movido por inten-
c.5es políticas. Alias, um repórter do Jornal da República de
Recife, aos 31/08/79, interrogou Paulo Freiré, de passagem
pelo Brasil, a respeito de eventual filiagáo a partido político;
ao que respondeu o mestre: «Fago política através da pe-
dagogia».
"A educagSo libertadora nSo pode ser a que busca libertar os educan
dos de quadros negros para oferecer-lhes projetores. Pelo contrario, é a
que se propoe, como prática social, a contribuir para a libertacáo das
classes dominadas. Por Isto mesmo ó urna educagáo política, táo política
quanto a que, servindo ás classes dominantes, se proclama contudo neutra"
(ib. p. 110).
— 67 —
24 ;.PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
1.2.1. Educador-educando
— 68 —
MÉTODO PAULO FREIRÉ 25
— 69 —
2G «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 70 —
MÉTODO PAULO FREIRÉ 27
1.2.6. Revolufáo
— 71 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 72 —
MÉTODO PAULO FREIRÉ 29
Perguntamo-nos agora:
2. Quedizer?
"A mera captaefio dos objetos como das coisas é um puro dar-se
conta deles e nao aínda conhecé-los" (Exlensáo ou Co/nunlcacáo, p. 28).
"O homem nSo pode ser compreendldo fora de suas retacees com o
mundo... O homem é um ser da praxis... Nao há possibilídade de dlco-
tomlzar o homem do mundo, pois que n3o existe um sem o outro" (ib.).
— 73 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 74 —
MÉTODO PAULO FREIRÉ 31
— 75 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS:* 254/1981
— 76 —
MÉTODO PAULO FREIRÉ 33
Mas nao é menos certo que a Igreja perdería sua identidade mals
profunda — e, com a sua identidade, a sua eficacia verdadeira em todos
os campos — se sua legitima atengao ás questóes sociais a distraisse
daquela missao essencialmente religiosa que nao é primordialmente a cons-
trucáo de um mundo material perfeito, mas a edificado do Reino que
corneja aquí para manifestar-se plenamente na Parusia... A Igreja come
terla urna traicSo ao homem se, com as melhores Intencoes, Ihe oferecesse
bem-estar social, mas Ihe sonegasse ou Ihe desse escassamenle aquilo a
que mais aspira (por vezes até sem o perceber), aquilo a que tem direlto,
que espera da Igreja e que só ela Ihe pode dar" (extraído do JORNAL DO
BRASIL. 7/01/81, 1<? cad., p. 4).
— 77 —
Após seis anos de estudos:
— 78 —
BISPOS ALEMAES E MACONARIA 35
I. A DECLARACÁO
1. PONTO DE PARTIDA
1.1 Os coloquios
1.2. O encargo
— 79 —
3G «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
2.2. A beneficencia
— 80 —
BISPOS ALEMÁES E MACONARIA 37
— 81 —
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
3. A RÉPLICA DA IGREJA
— 82 —
BISPOS ALEMAES E MACONARIA 39
4. RAZÓES DA INCOMPATIBILIDADE
— 83 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS? 254/1981
— 84 —
BISPOS ALEMAES E MAgONARIA 41
>A palavra deísta vem de deísmo, sistema ou atitude dos que, reci
tando toda especie de revelagSo divina, aceltam todavía a existencia de
Deus. Este é concebido como o prímelro Ser ou o primeiro Movente, tal
como a razio humana O pode reconhecer.
Ao deísmo opOe-se o teísmo, que professa a Revelacfio de Deus aos
homens, de modo que nác so a razáo, mas também a próprla Palavra de
Deus Introduz o homem no misterio de Deus e no conhecimento dos sabios
designios do Criador.
O Cristianismo é teísmo, e nao deísmo. (Nota do Tradutor).
— 85 —
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
— 86 —
HISPOS ALEMAES E MACONARIA 43
— 87 —
44 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS;» 254/1981
— 88 —
BISPOS ALEMAES K MACONAUIA 45
5. DECLARACAO CONCLUSIVA
II. REITERA£ÁO
— 89 —
40 ^PERGUNTE C RESPONDEREiMOS;. 254/1931
III. COMENTARIOS
— 90 —
BISPOS ALEMAES E MACONARIA 47
1. O fundo de cena
2. A situagáo na Alemanha
3. As razóes da recusa
3.1. Relativismo
1 Isto se explica pelo fato de que outrora em tais patees o rei era
simultáneamente chefe da Magonaria e responsável pela Igreja Luterana.
— 92 —
EISPOS ALEMAES E MACÓN ARIA 49
3.3. Tolerancia
— 93 —
50 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
3.4. Os Rituais
5. Conclusáo
— 95 —
52 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 254/1981
A propósito:
— 96 —
livros em estante
A televisáo "pifou"!, por Taciana Freitas Coutinho. — Ed. Loyola,
Sao Paulo 1980, 135 x 210 mm, 476 pp.
Este livro aborda o tema "Rosario" dentro de temas mais ampios como
sao "Vida de Oracáo" e "Devogáo a Maria". Após o Concilio do Vaticano II,
certos mal-entendidos se difundirán*! a respeito de um e outro, como se
nao fossem importantes a oragao particular e o culto a Maria SS. Ultima-
mente, porém, a consciéncia católica tem-se reafirmado .na procura de pro
funda vida de oracáo pessoal e de sadia devogáo a Maria SS. É neste con
texto que se coloca a recitagao do Rosario, forma popular e fácil de oragao,
que ha de ser renovada segundo os ditames de uma esplrltualidade teoló
gicamente bem nutrida.
E. B.
AOS NOSSOS LEITORES
NOVA ADMINISTRAgÁO
A REDACÁO DE PR