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Sexta-feira Santa

O amor no desiste perante o impossvel, no desarma perante a dificuldade.

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvrio.

A cruz erguida sobre o mundo segue de p como sinal de salvao e de esperana. A Me estava ali, junto Cruz.

E agora est ali como me e discpula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradio como

Ele, totalmente ao seu lado.

Maternidade do corao, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade at os confins infinitos de todos os homens. Me dos discpulos, dos irmos de seu Filho.

A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redeno de Jesus. Maria comtempla e vive o mistrio com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Me.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do corao, no se deu conta que cumpria uma profecia realizava um ltimo, estupendo gesto litrgico. Do corao de Cristo brota sangue e gua. O sangue da redeno, a gua da salvao.

O sangue sinal daquele maior amor, a vida entregue por ns, a gua sinal do Esprito, a prpria vida de Jesus que agora, como em uma nova criao derrama sobre ns.

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